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Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código ético do estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código ético do estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
Semiótica Clínica 2006/2007 Introdução ao curso Objectivos: I - Vivência hospitalar II - Relação com os doentes III - Colheita e interpretação de  Semiologia Clínica Actividades de aprendizagem: Sessões plenárias / seminários, sessões de pequenos  grupos, observação de videos e sessões práticas com  doentes. Observação de videos. Realização de exame físico  em doentes .
Semiótica Clínica 2006/2007 Introdução ao curso Corpo Docente: Professores: Paulo Bettencourt (regente); António Ferreira; Torres da Costa. Assistentes Convidados: José Paulo Araujo; Fernando Friões; Joana Pimenta; Margarida Alvelos; Elisabete Martins; Mário Miranda  Assistentes Voluntários: Jorge Almeida; Gonçalo Rocha, Susana Ferreira; Susana Lourenço Ferreira, Vitor Brás; Carla Andrade; Patrícia Lourenço; Sandra Amorim; Linda Cruz; Carmen, Filipe Conceição; Luis Moura; Marta Patacho, Natacha Mascarenhas, Joana Mascarenhas, Sergio Silva, Alexandra Gonçalves, Ricardo Lopes.
Semiótica Clínica 2006/2007 Introdução ao curso Avaliação  Avaliação de desempenho (60%): Avaliação durante ano lectivo (30%) + Prova avaliação desempenho (30%). Avaliação de conhecimentos (40% ) Teste de escrito utilizando os seguintes métodos: Perguntas de escolha múltipla Questões abertas
Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código  ético do  estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o  doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história  médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
Semiótica Clinica - 2006/2007 Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Rede de cuidados primários - centros de saúde Rede hospitalar - diferentes níveis hospitalares Hospital S. João Áreas médicas  - Medicina Interna, Cardiologia, Imunoalergologia, Pneumologia, Dermatologia, Nefrologia, Hematologia Clínica, Doenças Infeciosas, Neurologia, Gastroentorologia, Endocrinologia e Reumatologia.    Áreas cirurgicas Mulher e criança Saúde mental Urgência e cuidados intensivos
Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código  ético do  estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o  doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história  médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
Semiótica Clinica - 2006/2007 Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código  ético do  estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o  doente. Regras básicas Apresentação Simpatia / Adequação Cumprir normas
O João e a Maria são estudantes de Medicina. Frequentam o 3º ano do curso. Como parte das suas tarefas na disciplina de Semiótica Clínica é-lhes atribuído um doente que eles têm de visitar para obterem a história clínica e realizarem o exame físico. Á hora combinada, deslocam-se à enfermaria onde o doente se encontra internado. Vão em conversa ácerca de uns apontamentos que um colega tinha ficado de lhes trazer e não trouxe. Vão vestidos com uma bata. Terminam a conversa antes de entrar na enfermaria e lavam as mãos. Dirigem-se ao doente que lhes tinha sido “atribuído” e saúdam: - Bom dia. Bom dia, responde o doente. - Sr. Joaquim Moreira? Sou sim. - Olhe, Sr. Moreira! Nós somos estudantes de Medicina, eu chamo-me Maria Fernanda Santos e o meu colega João Castro. Foi-nos pedido para falar consigo para fazer a sua história e examiná-lo. Não se importa? - Não senhora. Faz favor. Até gosto. É uma maneira de passar o tempo. Os alunos conversam com o doente. Reparam que o doente da cama ao lado se aproxima e fica a ouvir a conversa. Preocupados, chamam o assistente e explicam-lhe a situação. O docente conversa com o doente que lhes tinha sido atribuído e convida-o a deslocar-se para um gabinete de exame clínico. Aí continuam a sua tarefa. Entretanto, chega ao serviço o colega que tinha ficado de lhes trazer os apontamentos. Procura-os e é informado do local onde se encontram. Não traz vestida a bata e está a “mascar” uma pastilha elástica. Abre a porta e entra no gabinete: - Estão aqui os apontamentos – diz de rompante, colocando-os em cima da marquesa. Demorei mais do que esperava porque estive no salão de alunos a acabar de os passar a limpo. E, ainda por cima, aquele “neca” do Jorge não trouxe os dele, para os compararmos. A Maria agradece e, arrastando-o para o exterior do gabinete, repreende-o pela forma como se comportou. Volta para o gabinete e desculpa-se perante o doente pela interrupção. Terminada a entrevista, os dois acompanham o doente até à sua cama. Aí, deparam com um amigo do Sr. Joaquim Moreira, que o tinha vindo visitar. Deixam o doente na enfermaria. Quando se preparam para saír do serviço, ouvem um chamamento: - Senhores doutores. Desculpem interromper, mas eu sou muito amigo do Joaquim. Somos como irmãos. E estou muito preocupado com o estado dele. Gostava que me dissessem alguma coisa sobre a doença dele. Os dois estudantes ficam em pânico. Receiam prestar informações mas a delicadeza do interlocutor e a sinceridade genuina que se lhe apercebia no rosto serenou-os: - Não esteja preocupado. Não é nada de mais. Estivemos a ver o processo e verificámos que o Sr. Moreira teve uma infecção nos rins. Como é diabético teve que ser internado. Mas já está a melhorar. Vai ficar tudo bem. Não se preocupe. - Ai ele tem diabetes? Não sabia. Mas vai ficar tudo bem, não vai? Ainda bem. Muito obrigado e desculpem. Aliviados, a Maria e o João abandonam o serviço e dirigem-se ao bar para almoçar.
Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código  ético do  estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o  doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história  médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
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Conduzir a entrevista O ínicio - apresentação; ameneidades A narrativa   A terminação
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  • 1.
  • 2. Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código ético do estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
  • 3. Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código ético do estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
  • 4. Semiótica Clínica 2006/2007 Introdução ao curso Objectivos: I - Vivência hospitalar II - Relação com os doentes III - Colheita e interpretação de Semiologia Clínica Actividades de aprendizagem: Sessões plenárias / seminários, sessões de pequenos grupos, observação de videos e sessões práticas com doentes. Observação de videos. Realização de exame físico em doentes .
  • 5. Semiótica Clínica 2006/2007 Introdução ao curso Corpo Docente: Professores: Paulo Bettencourt (regente); António Ferreira; Torres da Costa. Assistentes Convidados: José Paulo Araujo; Fernando Friões; Joana Pimenta; Margarida Alvelos; Elisabete Martins; Mário Miranda Assistentes Voluntários: Jorge Almeida; Gonçalo Rocha, Susana Ferreira; Susana Lourenço Ferreira, Vitor Brás; Carla Andrade; Patrícia Lourenço; Sandra Amorim; Linda Cruz; Carmen, Filipe Conceição; Luis Moura; Marta Patacho, Natacha Mascarenhas, Joana Mascarenhas, Sergio Silva, Alexandra Gonçalves, Ricardo Lopes.
  • 6. Semiótica Clínica 2006/2007 Introdução ao curso Avaliação Avaliação de desempenho (60%): Avaliação durante ano lectivo (30%) + Prova avaliação desempenho (30%). Avaliação de conhecimentos (40% ) Teste de escrito utilizando os seguintes métodos: Perguntas de escolha múltipla Questões abertas
  • 7. Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código ético do estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
  • 8. Semiótica Clinica - 2006/2007 Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Rede de cuidados primários - centros de saúde Rede hospitalar - diferentes níveis hospitalares Hospital S. João Áreas médicas - Medicina Interna, Cardiologia, Imunoalergologia, Pneumologia, Dermatologia, Nefrologia, Hematologia Clínica, Doenças Infeciosas, Neurologia, Gastroentorologia, Endocrinologia e Reumatologia. Áreas cirurgicas Mulher e criança Saúde mental Urgência e cuidados intensivos
  • 9. Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código ético do estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
  • 10. Semiótica Clinica - 2006/2007 Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código ético do estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o doente. Regras básicas Apresentação Simpatia / Adequação Cumprir normas
  • 11. O João e a Maria são estudantes de Medicina. Frequentam o 3º ano do curso. Como parte das suas tarefas na disciplina de Semiótica Clínica é-lhes atribuído um doente que eles têm de visitar para obterem a história clínica e realizarem o exame físico. Á hora combinada, deslocam-se à enfermaria onde o doente se encontra internado. Vão em conversa ácerca de uns apontamentos que um colega tinha ficado de lhes trazer e não trouxe. Vão vestidos com uma bata. Terminam a conversa antes de entrar na enfermaria e lavam as mãos. Dirigem-se ao doente que lhes tinha sido “atribuído” e saúdam: - Bom dia. Bom dia, responde o doente. - Sr. Joaquim Moreira? Sou sim. - Olhe, Sr. Moreira! Nós somos estudantes de Medicina, eu chamo-me Maria Fernanda Santos e o meu colega João Castro. Foi-nos pedido para falar consigo para fazer a sua história e examiná-lo. Não se importa? - Não senhora. Faz favor. Até gosto. É uma maneira de passar o tempo. Os alunos conversam com o doente. Reparam que o doente da cama ao lado se aproxima e fica a ouvir a conversa. Preocupados, chamam o assistente e explicam-lhe a situação. O docente conversa com o doente que lhes tinha sido atribuído e convida-o a deslocar-se para um gabinete de exame clínico. Aí continuam a sua tarefa. Entretanto, chega ao serviço o colega que tinha ficado de lhes trazer os apontamentos. Procura-os e é informado do local onde se encontram. Não traz vestida a bata e está a “mascar” uma pastilha elástica. Abre a porta e entra no gabinete: - Estão aqui os apontamentos – diz de rompante, colocando-os em cima da marquesa. Demorei mais do que esperava porque estive no salão de alunos a acabar de os passar a limpo. E, ainda por cima, aquele “neca” do Jorge não trouxe os dele, para os compararmos. A Maria agradece e, arrastando-o para o exterior do gabinete, repreende-o pela forma como se comportou. Volta para o gabinete e desculpa-se perante o doente pela interrupção. Terminada a entrevista, os dois acompanham o doente até à sua cama. Aí, deparam com um amigo do Sr. Joaquim Moreira, que o tinha vindo visitar. Deixam o doente na enfermaria. Quando se preparam para saír do serviço, ouvem um chamamento: - Senhores doutores. Desculpem interromper, mas eu sou muito amigo do Joaquim. Somos como irmãos. E estou muito preocupado com o estado dele. Gostava que me dissessem alguma coisa sobre a doença dele. Os dois estudantes ficam em pânico. Receiam prestar informações mas a delicadeza do interlocutor e a sinceridade genuina que se lhe apercebia no rosto serenou-os: - Não esteja preocupado. Não é nada de mais. Estivemos a ver o processo e verificámos que o Sr. Moreira teve uma infecção nos rins. Como é diabético teve que ser internado. Mas já está a melhorar. Vai ficar tudo bem. Não se preocupe. - Ai ele tem diabetes? Não sabia. Mas vai ficar tudo bem, não vai? Ainda bem. Muito obrigado e desculpem. Aliviados, a Maria e o João abandonam o serviço e dirigem-se ao bar para almoçar.
  • 12. Semiótica Clinica - 2006/2007 Introdução ao curso. Instituições de saúde no âmbito do sistema nacional de saúde. Relações inter-pessoais na instituição. Normas de comportamento e código ético do estudante de Medicina. Relação do estudante de Medicina com o doente. Comunicação com o doente e seus familiares Obtenção e construção da história clínica: história da doença actual, história médica prévia, história familiar, revisão por sistemas
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  • 14. Conduzir a entrevista O ínicio - apresentação; ameneidades A narrativa A terminação
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