SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
Pela seca, castigado,              Desolação, fome, mágoa.                            NATAL-
                                                                                       NATAL-RN, JULHO DE 2011 / Nº 73
 o nordestino sofrido               Apenas, o sol a pino,                            ADEMAR MACEDO / RUA IGUATAMA, 2908 – NEÓPOLES
                                                                                                 NATAL/RN CEP:59.088-160
 já está acostumado                 restaram dois pingos d’água                           TELs:(84) 3217-7617 / 8817-0937 / 9614 - 0717
                                                                                             e-mail: poetaademar@yahoo.com.br
 a viver desassistido.              nos olhos do nordestino.
 (Chico Mota/RN)                    (Orlando Brito/MA)

 A chuva que cai serena             Dói fundo no coração,                O sol que vai se deitando,              Nas miragens de um deserto
 quando a seca surge agreste,       mas o cenário me inspira.            neste ocaso que me alcança,             em que vivo, hoje, os meus dias,
 faz a ponte de safena              E, a seca vira canção                é uma fornalha queimando                sei que os sonhos que acoberto
 no coração do nordeste.            nas cordas da minha lira!            os meus sonhos de esperança.            são dunas de fantasias...
 (Hildemar de Araújo/BA)            (Clarindo Batista/RN)                –Marina Bruna/SP–                       –Thereza Costa Val/MG–

                                                                         Seria oposto e fatal                    Aquela duna imponente,
                                                                         porém tão bom se assim fosse:           que na paisagem se alteia,
Não pode nunca morrer               EU E O GALO DE CAMPINA.              teu amor... um mar de sal               tem na origem, certamente,
nesse nordeste da gente,                                                 e o meu... um riacho doce!              minúsculos grãos de areia.
nem o coco de zambê                   – Vinícios Gregório/PE –           –Clenir Neves Ribeiro/RJ–               –Vanda Fagundes Queiroz/PR–
nem cantador de repente;        Triste sina de um Galo-de-Campina
e da cultura popular                                                     Paciência e lentidão                    O teu adeus é um castigo
                                Que era alegre bem antes da prisão,
não vou deixar se apagar                                                 constroem coisas perfeitas.             Mas, me acalma esta verdade:
                                Mas foi preso nas grades do alçapão
o fogo da lamparina,                                                     Reparem: de grão em grão                A esperança é o meu abrigo
                                 E hoje chora no canto a triste sina.    aquelas dunas são feitas!               na fornalha da saudade!...
do fogão nem da fogueira,
pra iluminar a bandeira           Eu também tive a sina repentina,       –Célia Guimarães Santana/MG–            –Marilúcia Rezende/SP–
da cultura nordestina.            Pois um dia fui livre e hoje não.
– Ademar Macedo/RN –             Na tristeza, esse Galo é meu irmão:     Quando a paixão é marcada               Às vezes, grandes fortunas
                                  Minha sina da dele é copia fina.       por possessão, se resume                têm uma vida fugaz:
Do sertão sou oriundo...                                                 numa rosa incinerada                    são semelhantes as dunas,
Aprendiz de agricultor,            Hoje a casa do Galo é a gaiola.       na fornalha do ciúme...                 que o vento faz... e desfaz!...
no meu “roçado” eu cultivo,     Notas tristes no canto é que ele sola.   –Renata Paccola/SP–                     –Maria Madalena Ferreira/RJ–
a semente, o fruto, a flor.       A saudade do Galo - a vastidão.        Na festa plena de encanto               Na igreja, em rito divino,
Colhendo em cada leirão,                                                 um brinde, um beijo, um anel...         nossa jura faz supor
dentro do meu coração,          O meu canto é um canto de lamento.       E em vez de sal, no meu pranto          que as badaladas do sino
os doces frutos do amor!            A gaiola é o meu apartamento.        impera o gosto do mel!                  são de aplauso ao nosso amor!
– Francisco Macedo/RN –         E a saudade que eu sinto é do sertão.    –Elen de Novais Felix/RJ–               –Wanda de Paula Mourthé/MG–
Vem das águas cristalinas       Tua carícia não falha               Deserto, paisagens tortas,      Por um contraste cruel,
      e vem da espuma do mar,         e ao fogo de amor me induz,         fornalha de inferno e frágua,   de razões mal explicadas,
      o sal das brancas salinas       pois tua mão é fornalha             as dunas são ondas mortas,      dos teus olhos cor de mel
      do meu rincão potiguar!         que me esquenta à meia luz.          neste mar que não tem água.    descem lágrimas salgadas!
      –Prof.Garcia/RN–                –AnaliceFeitoza deLima/SP–           –Campos Sales/SP–              –Arlindo Tadeu Hagen/MG–
                                                                          Na carne de sol, o sal          Uma fornalha é meu leito
      Já na planície, alquebrada,     Puseste-me na clausura!             dá-lhe sabor e suporte;         e, ao amar-te sem pudor,
      transcendo tempo e distância:   E hoje, em sonhos sem sentido,
                                                                          tem o gosto especial            embora ele seja estreito,
      procuro a duna encantada        eu me alimento da jura
                                                                          do Rio Grande do Norte.         estreita mais nosso amor!...
      dos sonhos da minha infância!    que murmuras noutro ouvido.
                                      –Manoel Cavalcante/RN–              –Francisco Macedo/RN–           –Marisa Fontalva/SP–
      –José Valdez C. Moura/SP–
                                                                           Se for teste, meu Senhor,      Paixões – eu digo e sustento −
      Numa paixão imortal,            A vida é um “fogo de palha”                                         pela inconstância da forma
                                                                           o viver nesta fornalha,
      minhas tristezas eu venço,      e o tempo se mostra algoz,                                          são dunas de sentimento
                                                                           tu verás que a fé e o amor
      beijando o sabor de sal         mais parece uma fornalha             de um nordestino não falha!    que o tempo varre e transforma!
      que deixaste no meu lenço!      onde a palha... “somos nós”!...                                     –Maria Helena Costa/PR–
                                                                          –J.B. Xavier/SP–
      –Hermoclydes S. Franco/RJ–      –Roberto Tchepelentyky/SP–

                                                                          Numa lágrima salgada            Na fornalha, em que me abraso,
      Eu vi queimar os encantos       Nesta noite nordestina,             eis a vida resumida,            – você finge que não vê –
      dos sonhos deste menino         quando o luar me arrebata,          nas emoções da chegada          seu desprezo não faz caso
      e transformá-los em prantos     é lindo ver a salina                e nas dores da partida!         do meu amor... por você!
      na fornalha do destino.         toda banhada de prata.              –Adilson Maia/RJ–               –Therezinha Brisolla/SP–
      –José Gilberto Gaspar/SP–       –Hegel Pontes/MG–
                                                                          O rancor é um sal barato        O bom sal que o mar cultiva
      Por minha culpa partiste;       O sol parece fornalha               que ao longo do tempo oxida     pinta de branco a salina;
      e o sal do pranto, sem dó,      queimando tudo o que existe.        todas as faces do prato         faz mais rica e produtiva
      agora, torna mais triste        O chão, seco, a fome espalha.       no qual provamos a vida!        a região nordestina!
      o triste viver de um só...      mas, nordestino, resiste!           –Antonio de Oliveira/SP–        –Ademar Macedo/RN–
      –José Tavares de Lima/MG–       –Héron Patrício/SP–
                                                                        APOIO:GRÁFICA     PADRE JOÃO MARIA - Tel: 3207-5862
APOIO:GRÁFICA PADRE JOÃO MARIA - Tel: 3207-5862

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Diário de Bênçãos (psicografia Chico Xavier - espírito Cristiane)
Diário de Bênçãos (psicografia Chico Xavier - espírito Cristiane)Diário de Bênçãos (psicografia Chico Xavier - espírito Cristiane)
Diário de Bênçãos (psicografia Chico Xavier - espírito Cristiane)Ari Carrasco
 
Folhetim Literário Desiderata n 3 - Despedida
Folhetim Literário Desiderata n 3 -  DespedidaFolhetim Literário Desiderata n 3 -  Despedida
Folhetim Literário Desiderata n 3 - DespedidaJosé Feldman
 
Amor fora de série - Paulino Gil
Amor fora de série - Paulino GilAmor fora de série - Paulino Gil
Amor fora de série - Paulino GilRogerio de Paula
 
Análise da obra cinco minutos
Análise da obra cinco minutosAnálise da obra cinco minutos
Análise da obra cinco minutosmariliagaspar09
 
Análise da obra cinco minutos
Análise da obra cinco minutosAnálise da obra cinco minutos
Análise da obra cinco minutosmariliagaspar09
 
Boletim bib 3 2011-2012
Boletim bib 3  2011-2012Boletim bib 3  2011-2012
Boletim bib 3 2011-2012gracabib
 
Livreto 1 - São Paulo Trovadoresco
Livreto 1   - São Paulo TrovadorescoLivreto 1   - São Paulo Trovadoresco
Livreto 1 - São Paulo TrovadorescoConfraria Paranaense
 
Letristas em Cena 2ª Edição
Letristas em Cena 2ª EdiçãoLetristas em Cena 2ª Edição
Letristas em Cena 2ª EdiçãoProfª Pettine
 

Mais procurados (18)

Livreto 2 Paraná Trovadoresco
Livreto 2   Paraná TrovadorescoLivreto 2   Paraná Trovadoresco
Livreto 2 Paraná Trovadoresco
 
Diário de Bênçãos (psicografia Chico Xavier - espírito Cristiane)
Diário de Bênçãos (psicografia Chico Xavier - espírito Cristiane)Diário de Bênçãos (psicografia Chico Xavier - espírito Cristiane)
Diário de Bênçãos (psicografia Chico Xavier - espírito Cristiane)
 
Folhetim Literário Desiderata n 3 - Despedida
Folhetim Literário Desiderata n 3 -  DespedidaFolhetim Literário Desiderata n 3 -  Despedida
Folhetim Literário Desiderata n 3 - Despedida
 
Amor fora de série - Paulino Gil
Amor fora de série - Paulino GilAmor fora de série - Paulino Gil
Amor fora de série - Paulino Gil
 
Cancioneiro notas
Cancioneiro notasCancioneiro notas
Cancioneiro notas
 
La Femme 7
La Femme 7La Femme 7
La Femme 7
 
Análise da obra cinco minutos
Análise da obra cinco minutosAnálise da obra cinco minutos
Análise da obra cinco minutos
 
Análise da obra cinco minutos
Análise da obra cinco minutosAnálise da obra cinco minutos
Análise da obra cinco minutos
 
As bodas dos Bibi
As bodas dos BibiAs bodas dos Bibi
As bodas dos Bibi
 
Boletim bib 3 2011-2012
Boletim bib 3  2011-2012Boletim bib 3  2011-2012
Boletim bib 3 2011-2012
 
Jorm - Jornal Missionário n° 64
Jorm  - Jornal Missionário n° 64Jorm  - Jornal Missionário n° 64
Jorm - Jornal Missionário n° 64
 
403 an 30_outubro_2012.ok
403 an 30_outubro_2012.ok403 an 30_outubro_2012.ok
403 an 30_outubro_2012.ok
 
01 tuiuti
01 tuiuti01 tuiuti
01 tuiuti
 
Poema da semana
Poema da semanaPoema da semana
Poema da semana
 
Livreto 1 - São Paulo Trovadoresco
Livreto 1   - São Paulo TrovadorescoLivreto 1   - São Paulo Trovadoresco
Livreto 1 - São Paulo Trovadoresco
 
Letristas em Cena 2ª Edição
Letristas em Cena 2ª EdiçãoLetristas em Cena 2ª Edição
Letristas em Cena 2ª Edição
 
Letras musicas coral
Letras musicas coralLetras musicas coral
Letras musicas coral
 
Roteiro 8 novembro
Roteiro 8   novembroRoteiro 8   novembro
Roteiro 8 novembro
 

Destaque

Seca no nordeste
Seca no nordesteSeca no nordeste
Seca no nordesteharlanhqn
 
Exposição da Perla - "A Seca"
Exposição da Perla - "A Seca"Exposição da Perla - "A Seca"
Exposição da Perla - "A Seca"apsu09
 
Advérbio e Colocação Pronominal
 Advérbio e Colocação Pronominal Advérbio e Colocação Pronominal
Advérbio e Colocação Pronominalprofjoaomendonca
 
Alternativas Para A Seca No Nordeste
Alternativas Para A Seca No NordesteAlternativas Para A Seca No Nordeste
Alternativas Para A Seca No Nordestethiagofelipem
 
Colocação pronominal parte 1 próclise
Colocação pronominal parte 1 prócliseColocação pronominal parte 1 próclise
Colocação pronominal parte 1 prócliseNaiara Cristina
 
Aula de Redação nº 16 e 17
Aula de Redação nº 16 e 17Aula de Redação nº 16 e 17
Aula de Redação nº 16 e 17João Mendonça
 
O trabalho escravo no brasil de hoje
O trabalho escravo no brasil de hojeO trabalho escravo no brasil de hoje
O trabalho escravo no brasil de hojeJoão Mendonça
 
Valorização da cultura nacional na formação da identidade
Valorização da cultura nacional na formação da identidade Valorização da cultura nacional na formação da identidade
Valorização da cultura nacional na formação da identidade João Mendonça
 
Gramática da língua portuguesa pasquale cipro neto
Gramática da língua portuguesa   pasquale cipro netoGramática da língua portuguesa   pasquale cipro neto
Gramática da língua portuguesa pasquale cipro netoprof.aldemir2010
 

Destaque (10)

Seca no nordeste
Seca no nordesteSeca no nordeste
Seca no nordeste
 
Exposição da Perla - "A Seca"
Exposição da Perla - "A Seca"Exposição da Perla - "A Seca"
Exposição da Perla - "A Seca"
 
Advérbio e Colocação Pronominal
 Advérbio e Colocação Pronominal Advérbio e Colocação Pronominal
Advérbio e Colocação Pronominal
 
Alternativas Para A Seca No Nordeste
Alternativas Para A Seca No NordesteAlternativas Para A Seca No Nordeste
Alternativas Para A Seca No Nordeste
 
Colocação pronominal parte 1 próclise
Colocação pronominal parte 1 prócliseColocação pronominal parte 1 próclise
Colocação pronominal parte 1 próclise
 
Aula de Redação nº 16 e 17
Aula de Redação nº 16 e 17Aula de Redação nº 16 e 17
Aula de Redação nº 16 e 17
 
O trabalho escravo no brasil de hoje
O trabalho escravo no brasil de hojeO trabalho escravo no brasil de hoje
O trabalho escravo no brasil de hoje
 
Valorização da cultura nacional na formação da identidade
Valorização da cultura nacional na formação da identidade Valorização da cultura nacional na formação da identidade
Valorização da cultura nacional na formação da identidade
 
Emprego de conectores
Emprego de conectoresEmprego de conectores
Emprego de conectores
 
Gramática da língua portuguesa pasquale cipro neto
Gramática da língua portuguesa   pasquale cipro netoGramática da língua portuguesa   pasquale cipro neto
Gramática da língua portuguesa pasquale cipro neto
 

Semelhante a O trovadoresco nº 73 julho 2011

Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJLetras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJANTONIO CABRAL FILHO
 
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)ANTONIO CABRAL FILHO
 
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011Marcos Gimenes Salun
 
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - RjLetras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - RjANTONIO CABRAL FILHO
 
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - RjLetras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - RjANTONIO CABRAL FILHO
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoConfraria Paranaense
 
Eugenio andrade 1
Eugenio andrade 1Eugenio andrade 1
Eugenio andrade 1carlos2627
 
O POETA SETUBALENSE GRAVATINHA
O POETA SETUBALENSE GRAVATINHAO POETA SETUBALENSE GRAVATINHA
O POETA SETUBALENSE GRAVATINHAASPASIA57
 
Semana da Poesia em Miranda do Corvo
Semana da Poesia  em Miranda do CorvoSemana da Poesia  em Miranda do Corvo
Semana da Poesia em Miranda do Corvocriscouceiro
 
E-book de Almeida Garrett, Camões
E-book de Almeida Garrett, CamõesE-book de Almeida Garrett, Camões
E-book de Almeida Garrett, CamõesCarla Crespo
 
Alguns Poemas Escritos no Recanto das Letras
Alguns Poemas Escritos no Recanto das LetrasAlguns Poemas Escritos no Recanto das Letras
Alguns Poemas Escritos no Recanto das Letrasterreza lima
 
Ao meu namorado virgínia branco à minha namorada humberto poeta
Ao meu namorado virgínia branco à minha namorada humberto poetaAo meu namorado virgínia branco à minha namorada humberto poeta
Ao meu namorado virgínia branco à minha namorada humberto poetaLuzia Gabriele
 

Semelhante a O trovadoresco nº 73 julho 2011 (20)

Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJLetras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
 
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
 
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011
 
Em algum lugar de mim
Em algum lugar de mimEm algum lugar de mim
Em algum lugar de mim
 
Em algum lugar de mim
Em algum lugar de mimEm algum lugar de mim
Em algum lugar de mim
 
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - RjLetras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
 
Paraná Trovadoresco - Livreto 1
Paraná Trovadoresco - Livreto 1Paraná Trovadoresco - Livreto 1
Paraná Trovadoresco - Livreto 1
 
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - RjLetras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
 
Eugenio andrade (1)
Eugenio andrade (1)Eugenio andrade (1)
Eugenio andrade (1)
 
Eugenio andrade 1
Eugenio andrade 1Eugenio andrade 1
Eugenio andrade 1
 
O POETA SETUBALENSE GRAVATINHA
O POETA SETUBALENSE GRAVATINHAO POETA SETUBALENSE GRAVATINHA
O POETA SETUBALENSE GRAVATINHA
 
Semana da Poesia em Miranda do Corvo
Semana da Poesia  em Miranda do CorvoSemana da Poesia  em Miranda do Corvo
Semana da Poesia em Miranda do Corvo
 
Contemp setembro__10
Contemp  setembro__10Contemp  setembro__10
Contemp setembro__10
 
E-book de Almeida Garrett, Camões
E-book de Almeida Garrett, CamõesE-book de Almeida Garrett, Camões
E-book de Almeida Garrett, Camões
 
Alguns Poemas Escritos no Recanto das Letras
Alguns Poemas Escritos no Recanto das LetrasAlguns Poemas Escritos no Recanto das Letras
Alguns Poemas Escritos no Recanto das Letras
 
Contemp novembro__19
Contemp  novembro__19Contemp  novembro__19
Contemp novembro__19
 
Ao meu namorado virgínia branco à minha namorada humberto poeta
Ao meu namorado virgínia branco à minha namorada humberto poetaAo meu namorado virgínia branco à minha namorada humberto poeta
Ao meu namorado virgínia branco à minha namorada humberto poeta
 
Contemp julho__25
Contemp  julho__25Contemp  julho__25
Contemp julho__25
 
Contemp julho__25
Contemp  julho__25Contemp  julho__25
Contemp julho__25
 

Mais de Confraria Paranaense

Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012Confraria Paranaense
 
Livreto 1 Rio Grande do Norte Trovadoresco
Livreto 1  Rio Grande do Norte TrovadorescoLivreto 1  Rio Grande do Norte Trovadoresco
Livreto 1 Rio Grande do Norte TrovadorescoConfraria Paranaense
 
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Confraria Paranaense
 
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011Confraria Paranaense
 
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasHermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasConfraria Paranaense
 
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasHermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasConfraria Paranaense
 
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011Confraria Paranaense
 
Concurso Literário Cidade de Maringa
Concurso Literário Cidade de MaringaConcurso Literário Cidade de Maringa
Concurso Literário Cidade de MaringaConfraria Paranaense
 
Santuario de trovas vol 2 jose feldman
Santuario de trovas vol 2   jose feldmanSantuario de trovas vol 2   jose feldman
Santuario de trovas vol 2 jose feldmanConfraria Paranaense
 
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011Confraria Paranaense
 
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 20104 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010Confraria Paranaense
 
3 revista literária voo da gralha azul numero 3 marco abril 2010 final
3 revista literária voo da gralha azul numero 3  marco abril 2010 final3 revista literária voo da gralha azul numero 3  marco abril 2010 final
3 revista literária voo da gralha azul numero 3 marco abril 2010 finalConfraria Paranaense
 
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 20102 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010Confraria Paranaense
 
1 revista literária voo da gralha azul numero 1 janeiro 2010
1 revista literária voo da gralha azul numero 1  janeiro 20101 revista literária voo da gralha azul numero 1  janeiro 2010
1 revista literária voo da gralha azul numero 1 janeiro 2010Confraria Paranaense
 
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 20105 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010Confraria Paranaense
 
6 revista o voo da gralha azul numero 6 janeiro maio 2011
6 revista o voo da gralha azul numero 6 janeiro maio 20116 revista o voo da gralha azul numero 6 janeiro maio 2011
6 revista o voo da gralha azul numero 6 janeiro maio 2011Confraria Paranaense
 

Mais de Confraria Paranaense (20)

Minas Gerais Trovadoresco
Minas Gerais TrovadorescoMinas Gerais Trovadoresco
Minas Gerais Trovadoresco
 
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
 
Livreto 1 Rio Grande do Norte Trovadoresco
Livreto 1  Rio Grande do Norte TrovadorescoLivreto 1  Rio Grande do Norte Trovadoresco
Livreto 1 Rio Grande do Norte Trovadoresco
 
Calendario ecologico 2012
Calendario ecologico 2012Calendario ecologico 2012
Calendario ecologico 2012
 
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
 
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
 
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasHermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
 
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasHermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
 
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
 
Concurso Literário Cidade de Maringa
Concurso Literário Cidade de MaringaConcurso Literário Cidade de Maringa
Concurso Literário Cidade de Maringa
 
Santuario de Trovas vol 1
Santuario de Trovas vol 1Santuario de Trovas vol 1
Santuario de Trovas vol 1
 
Calêndula 397 julho 2011
Calêndula 397   julho 2011Calêndula 397   julho 2011
Calêndula 397 julho 2011
 
Santuario de trovas vol 2 jose feldman
Santuario de trovas vol 2   jose feldmanSantuario de trovas vol 2   jose feldman
Santuario de trovas vol 2 jose feldman
 
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
 
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 20104 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
 
3 revista literária voo da gralha azul numero 3 marco abril 2010 final
3 revista literária voo da gralha azul numero 3  marco abril 2010 final3 revista literária voo da gralha azul numero 3  marco abril 2010 final
3 revista literária voo da gralha azul numero 3 marco abril 2010 final
 
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 20102 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
 
1 revista literária voo da gralha azul numero 1 janeiro 2010
1 revista literária voo da gralha azul numero 1  janeiro 20101 revista literária voo da gralha azul numero 1  janeiro 2010
1 revista literária voo da gralha azul numero 1 janeiro 2010
 
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 20105 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
 
6 revista o voo da gralha azul numero 6 janeiro maio 2011
6 revista o voo da gralha azul numero 6 janeiro maio 20116 revista o voo da gralha azul numero 6 janeiro maio 2011
6 revista o voo da gralha azul numero 6 janeiro maio 2011
 

Último

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 

O trovadoresco nº 73 julho 2011

  • 1. Pela seca, castigado, Desolação, fome, mágoa. NATAL- NATAL-RN, JULHO DE 2011 / Nº 73 o nordestino sofrido Apenas, o sol a pino, ADEMAR MACEDO / RUA IGUATAMA, 2908 – NEÓPOLES NATAL/RN CEP:59.088-160 já está acostumado restaram dois pingos d’água TELs:(84) 3217-7617 / 8817-0937 / 9614 - 0717 e-mail: poetaademar@yahoo.com.br a viver desassistido. nos olhos do nordestino. (Chico Mota/RN) (Orlando Brito/MA) A chuva que cai serena Dói fundo no coração, O sol que vai se deitando, Nas miragens de um deserto quando a seca surge agreste, mas o cenário me inspira. neste ocaso que me alcança, em que vivo, hoje, os meus dias, faz a ponte de safena E, a seca vira canção é uma fornalha queimando sei que os sonhos que acoberto no coração do nordeste. nas cordas da minha lira! os meus sonhos de esperança. são dunas de fantasias... (Hildemar de Araújo/BA) (Clarindo Batista/RN) –Marina Bruna/SP– –Thereza Costa Val/MG– Seria oposto e fatal Aquela duna imponente, porém tão bom se assim fosse: que na paisagem se alteia, Não pode nunca morrer EU E O GALO DE CAMPINA. teu amor... um mar de sal tem na origem, certamente, nesse nordeste da gente, e o meu... um riacho doce! minúsculos grãos de areia. nem o coco de zambê – Vinícios Gregório/PE – –Clenir Neves Ribeiro/RJ– –Vanda Fagundes Queiroz/PR– nem cantador de repente; Triste sina de um Galo-de-Campina e da cultura popular Paciência e lentidão O teu adeus é um castigo Que era alegre bem antes da prisão, não vou deixar se apagar constroem coisas perfeitas. Mas, me acalma esta verdade: Mas foi preso nas grades do alçapão o fogo da lamparina, Reparem: de grão em grão A esperança é o meu abrigo E hoje chora no canto a triste sina. aquelas dunas são feitas! na fornalha da saudade!... do fogão nem da fogueira, pra iluminar a bandeira Eu também tive a sina repentina, –Célia Guimarães Santana/MG– –Marilúcia Rezende/SP– da cultura nordestina. Pois um dia fui livre e hoje não. – Ademar Macedo/RN – Na tristeza, esse Galo é meu irmão: Quando a paixão é marcada Às vezes, grandes fortunas Minha sina da dele é copia fina. por possessão, se resume têm uma vida fugaz: Do sertão sou oriundo... numa rosa incinerada são semelhantes as dunas, Aprendiz de agricultor, Hoje a casa do Galo é a gaiola. na fornalha do ciúme... que o vento faz... e desfaz!... no meu “roçado” eu cultivo, Notas tristes no canto é que ele sola. –Renata Paccola/SP– –Maria Madalena Ferreira/RJ– a semente, o fruto, a flor. A saudade do Galo - a vastidão. Na festa plena de encanto Na igreja, em rito divino, Colhendo em cada leirão, um brinde, um beijo, um anel... nossa jura faz supor dentro do meu coração, O meu canto é um canto de lamento. E em vez de sal, no meu pranto que as badaladas do sino os doces frutos do amor! A gaiola é o meu apartamento. impera o gosto do mel! são de aplauso ao nosso amor! – Francisco Macedo/RN – E a saudade que eu sinto é do sertão. –Elen de Novais Felix/RJ– –Wanda de Paula Mourthé/MG–
  • 2. Vem das águas cristalinas Tua carícia não falha Deserto, paisagens tortas, Por um contraste cruel, e vem da espuma do mar, e ao fogo de amor me induz, fornalha de inferno e frágua, de razões mal explicadas, o sal das brancas salinas pois tua mão é fornalha as dunas são ondas mortas, dos teus olhos cor de mel do meu rincão potiguar! que me esquenta à meia luz. neste mar que não tem água. descem lágrimas salgadas! –Prof.Garcia/RN– –AnaliceFeitoza deLima/SP– –Campos Sales/SP– –Arlindo Tadeu Hagen/MG– Na carne de sol, o sal Uma fornalha é meu leito Já na planície, alquebrada, Puseste-me na clausura! dá-lhe sabor e suporte; e, ao amar-te sem pudor, transcendo tempo e distância: E hoje, em sonhos sem sentido, tem o gosto especial embora ele seja estreito, procuro a duna encantada eu me alimento da jura do Rio Grande do Norte. estreita mais nosso amor!... dos sonhos da minha infância! que murmuras noutro ouvido. –Manoel Cavalcante/RN– –Francisco Macedo/RN– –Marisa Fontalva/SP– –José Valdez C. Moura/SP– Se for teste, meu Senhor, Paixões – eu digo e sustento − Numa paixão imortal, A vida é um “fogo de palha” pela inconstância da forma o viver nesta fornalha, minhas tristezas eu venço, e o tempo se mostra algoz, são dunas de sentimento tu verás que a fé e o amor beijando o sabor de sal mais parece uma fornalha de um nordestino não falha! que o tempo varre e transforma! que deixaste no meu lenço! onde a palha... “somos nós”!... –Maria Helena Costa/PR– –J.B. Xavier/SP– –Hermoclydes S. Franco/RJ– –Roberto Tchepelentyky/SP– Numa lágrima salgada Na fornalha, em que me abraso, Eu vi queimar os encantos Nesta noite nordestina, eis a vida resumida, – você finge que não vê – dos sonhos deste menino quando o luar me arrebata, nas emoções da chegada seu desprezo não faz caso e transformá-los em prantos é lindo ver a salina e nas dores da partida! do meu amor... por você! na fornalha do destino. toda banhada de prata. –Adilson Maia/RJ– –Therezinha Brisolla/SP– –José Gilberto Gaspar/SP– –Hegel Pontes/MG– O rancor é um sal barato O bom sal que o mar cultiva Por minha culpa partiste; O sol parece fornalha que ao longo do tempo oxida pinta de branco a salina; e o sal do pranto, sem dó, queimando tudo o que existe. todas as faces do prato faz mais rica e produtiva agora, torna mais triste O chão, seco, a fome espalha. no qual provamos a vida! a região nordestina! o triste viver de um só... mas, nordestino, resiste! –Antonio de Oliveira/SP– –Ademar Macedo/RN– –José Tavares de Lima/MG– –Héron Patrício/SP– APOIO:GRÁFICA PADRE JOÃO MARIA - Tel: 3207-5862 APOIO:GRÁFICA PADRE JOÃO MARIA - Tel: 3207-5862