SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline
Paraná - Ano 0 – No. I – novembro/dezembro 2010
         Pesquisa, Organização, Layout e Publicação: José Feldman
       Contatos para sugestão e colaboração: voodagralhaazul@gmail.com

                             Índice deste Número
- Paraná em Trovas                            Pinhais – São Mateus – Tomazina –
Almirante Tamandaré         – Apucarana –     Ubiratã – União da Vitória
Arapongas – Campo Largo – Campo               - Cidades do Paraná: Bandeirantes
Mourão – Castro – Contenda – Curitiba –       - Hino de Bandeirantes
Ibiporã – Irati – Ivatuba – Joaquim Távora–   - Trovadores de Bandeirantes
Lapa – Londrina – Maringá – Morretes –        - Trovador do Bimestre: Harley Clóvis
Palmeira – Paranaguá – Paranavaí –            Stocchero
Pinhais – Pinhalão – Piraí do Sul –           - Luis Renato Pedroso: Soberana Ordem
Piraquara – Ponta Grossa – Quatro Barras      do Sapo
– Rio Branco do Sul – São Jerônimo da         - Luiz Otávio: Decálogo de Metrificação
Serra – São Jorge do Ivaí – São José dos
Paraná em
                                      Trovas

Almirante Tamandaré                  Campo Mourão
 Meu amor sempre me espera
 à tarde com um lanchinho,
   mas eu fico na quimera
  de tomarmos nosso vinho.
   HARLEY STOCCHERO


      Apucarana
   Cada um tem seu destino!
     A pedra faz o castelo,
 o bronze, a máquina e o sino,
     o ferro faz o martelo.        Busca-se ainda o Caminho,
        FAHED DAHER                    vive-se a doce ilusão
                                   de um mundo feito carinho,
      Arapongas                   que ao fraco não negue o pão!
                                  SINCLAIR POZZA CASEMIRO
   Cidade dos passarinhos,
     Arapongas, Paraná.                    Castro
  Aqui se constroem ninhos,
   que a todos acolhem cá!           Saibamos as leis de cor,
     MARIA GRANZOTO                 Façamos do lar um templo,
                                     mas nada educa melhor
    Campo Largo                    do que o nosso bom exemplo.
                                         HILDA KOLLER
    Eu curto todo momento
  e não perco um só segundo.             Contenda
 Num minuto em pensamento
 posso estar em outro mundo!         Ao professor muito devo,
        ÁUREO BAIKA                  devo ao médico também.
                                     Mas o livro é meu enlevo,
 Campo Largo tem história ! …         tudo que sei dele vem.
  Em caminhos de tropeiros,      HILDEMAR CARDOSO MOREIRA
 caminhos que abriram glória
   e foram os verdadeiros !!              Curitiba
  MIGUEL ANGEL ALMADA
                                    Se caem do céu as águas
                                   com tanta beleza e encanto,
1
 por que desencanto e mágoas          As nuvens choraram tanto,
 há nas águas do meu pranto?        que o sol compensa o escarcéu,
Mª DA CONCEIÇÃO FAGUNDES              tecendo com doce encanto
                                        mais sete cores no céu!
                                   WANDIRA FAGUNDES QUEIROZ




   Minha sogra, por pirraça,
   como fosse um megafone,
     no coreto lá da praça
   bota a boca no trombone.
         NEI GARCEZ                          Ibiporã
  É na ausência que a saudade
                                        Semblante santificado
    nos invade e fere a gente,
                                       cabeleira cinza escuro,
 porque a ausência, na verdade,
                                      mamãe viveu seu passado
   na saudade está presente.
                                       planejando meu futuro.
   ORLANDO WOCZIKOSKY
                                  MAURICIO FERNANDES LEONARDO
      Na vida vivo tentando
   tornar meu mundo risonho,
    pois a tristeza vem quando
                                                Irati
  existe ausência de um sonho.
    VANDA ALVES DA SILVA             Toda semente que eu planto
                                       nos sulcos da minha dor,
    Se ausência é cena vazia,         germina regada em pranto,
    guarda, invisível, latente,       mas, desabrocha em amor!
  a marca de algo que, um dia,       MAFALDA DE SOTTI LOPES
      ali já esteve presente
 VANDA FAGUNDES QUEIROZ
                                             Ivatuba
     Descontraia sua testa,
   sorrir é grande investida!        Volta, amor! – é o teu retorno
Quem transforma a vida em festa           felicidade e prazer.
    vence tensão reprimida!         Teu corpo é um caminho morno
VÂNIA MARIA DE SOUZA ENNES              que eu adoro percorrer!
                                         ELIDIR D’ OLIVEIRA
   A tua ausência é o refrão
   de uma tristeza sem fim,
  onde o tempo ao dizer não,          Joaquim Távora
   permite à dor dizer sim.
 WALNEIDE FAGUNDES DE S.             Pôr-do-sol, campos desertos,
           GUEDES                     e o pinheiro então parece
2
     estar de braços abertos           que só vivem da matéria,
     a sussurrar uma prece.            ausentando – se de Deus.
      ADILSON DE PAULA                      JOSÉ BIDÓIA

                                         É dinheiro abençoado,
             Lapa                         merecedor de elogio,
                                        todo aquele que é usado
  Nas águas mansas do lago,               ao despoluir um rio!
    nas verdes ondas do mar,            MARIA ELIANA PALMA
    nas delícias de um afago,
   vejo a mão de Deus pairar.          Diante do encanto desfeito
 JOSÉ WESTPHALEN CORRÊA              por promessas não cumpridas,
                                     eu sempre encontro outro jeito
         Londrina                      de entrelaçar nossas vidas.
                                            OLGA AGULHON
   “Não há bem que sempre dure,
  nem mal que nunca se acabe…”
- Por mais que um ser nos perfure,
    que nossa alma não desabe!
        CIDINHA FRIGERI


          Maringá




                                     Quem tem sonhos hoje em dia,
                                       nunca perca a esperança.
                                         Diz velha sabedoria:
                                     “Quem espera sempre alcança!”
                                           JOSÉ FELDMAN


                                            Morretes
      Carinho neste rincão
     de incomparável beleza!             A primavera cantemos
       É a Cidade Canção                anos juvenis, risonhos…
      Bendita por natureza!             Além nós todos sabemos,
         ALBERTO PACO                  restarão só nossos sonhos!
                                      LÚCIO DA COSTA BORGES
     Neste planeta sofrido,
    com tanto lixo fedendo,
    há muito louco varrido,                 Palmeira
   pouca vassoura varrendo.
 ANTONIO AUGUSTO DE ASSIS              Confesso é no teu perfume
                                         e no sabor do teu beijo,
   Ausência é uma coisa séria,          que para mim se resume
     sobretudo a dos ateus,                a volúpia do desejo.
3
HEITOR STOCKLER DE FRANÇA
                                     Contra mágoas, dissabores,
                                       um santo remédio há.
        Paranaguá                     Receita: Rua das Flores –
                                         Curitiba – Paraná.
   Se o beijo guarda o perfume            VERA VARGAS
    de estranha, esquisita flor
     é porque o beijo resume
    a vida e a glória do amor.            Piraquara
       LEÔNCIO CORREIA
                                       A saudade rasga o véu
                                     do tempo e traz do passado
        Paranavaí                     minha mãe, que lá do céu
                                     sempre tem me abençoado.
    A trova quando é sentida          HORÁCIO F. PORTELLA
     viaja em nossa emoção
    Nos faz fiéis toda a vida,
    une os povos, faz irmãos           Ponta Grossa
         DINAIR LEITE

      A Terra no seu início,
    foi palácio verde em flor!
      Agora é um precipício
    de enchentes e dissabor.
   OTAVIO LEITE GOETTEN

  Eu comprei uma ampulheta
  pra entender o tempo assim.
    Vi que era uma silhueta
   de um vai e volta sem fim.
  RENATO LEITE GOETTEN
                                     A esperança em nossa vida,
          Pinhais                     pelo valor que ela ostenta,
                                       pode até ser resumida,
    Meu girassol pobrezinho         como o pão que nos sustenta.
     saudoso, não resistiu.                 AMÁLIA MAX
   Morreu olhando o caminho
   por onde meu bem partiu…         Registrando alguma ausência,
LIGIA CHRISTINA DE MENEZES              contabilidade ingrata,
                                     nosso amor pediu falência,
                                       desistiu da concordata!
         Pinhalão                   FERNANDO VASCONCELOS

    Todo filho vem dos pais,         Um erro, mesmo pequeno,
   vem o mel da flor silvestre;        ganha maior dimensão
   não há dor sem dor nos ais           pela força do veneno
   nem discípulo sem mestre.       que há na ausência do perdão…
LAIRTON TROVÃO DE ANDRADE         MARIA HELENA OLIVEIRA COSTA

                                       Entre todos os recantos
       Piraí do Sul                   é aqui que me sinto bem:
4
    - o meu lar tem tais encantos          - Tem a ternura de um ninho
     que outros lugares não têm!           e a paz de um materno afago!
  SONIA MARIA DITZEL MARTELO                 HULDA RAMOS GABRIEL


                                        São José dos Pinhais
                                            Esta estação é tão linda…
       Quatro Barras                      Cobrindo os campos de flores.
                                           Que seja sempre benvinda!
      Nas noites da minha vida,            Com alegria e muitas cores.
       vida errada, vida certa,        PATRÍCIA CRISTIANE DE SIQUEIRA
       cada estrela me convida
       a uma nova descoberta.
          AIRO ZAMONER                          São Mateus
                                              A frase dura que escapa
    Rio Branco do Sul                         da boca de muitos pais
                                             é tão cruel como um tapa
      A vida é um mar de rosas              e, às vezes, machuca mais!
        legando beleza e olor,               GERSON CESAR SOUZA
       às criaturas bondosas,
     que sabem semear o amor.
          SARA FURQUIM                            Tomazina
                                              Curitiba tem seus bares
São Jerônimo da Serra                          com requinte de Paris,
                                             Aos boêmios, seus altares,
       Belo e vetusto pinheiro!                e aos poetas, lar feliz.
   Tão alto… é grande a distância…               CECIM CALIXTO
      foi meu leal companheiro
     nos doces anos da infância…
         DÉSPITA PERUSSO                    União da Vitória
                                            Quero rever os meus pagos,
    São Jorge do Ivaí                       ouvir toda a velha história.
                                             Quero sentir os afagos…
     Tão suave é o teu carinho:             da minha União da Vitória!
    Há nele a calma de um lago…              HELY MARÉS DE SOUZA

                                           Cidades do
                                            Paraná:
                                          Bandeirantes
    Em julho de 1930, a Empresa        aqui encontrados, surgindo então um
Ferroviária São Paulo - Paraná         povoado nas proximidades da estação.
inaugurou uma estação ferroviária a      Em 27 de setembro de 1931, deu-se
três quilômetros do patrimônio de      início um trabalho de coligação em
Invernada, que passou a denominar-se   favor do progresso da estação. Um ano
Bandeirantes, devido aos pioneiros
5
depois, no final de 1932, os dois            Anglicana (fundada na cidade desde o
povoados foram unificados.                   ano      de     2007),     Espiritismo,
  Bandeirantes possui um conceituado         Testemunhas de Jeová, entre outros.
Laboratório       Agrícola    que     está     Possui uma área é de 446,301 km².
localizado dentro da Faculdade de            Localiza-se a uma latitude 23°06'36"
Agronomia de Bandeirantes.                   sul e a uma longitude 50°27'28" oeste,
  Criado através da Lei Estadual n°          estando a uma altitude de 420.
2.396, de 14 de novembro de 1934, foi          Sua população segundo o Censo de
instalado oficialmente em 25 de janeiro      2010 é de 32.142 habitantes.
de 1935, sendo desmembrado de                  Possui A Faculdade Superior de
Jacarezinho. Em 24 de fevereiro de           Agronomia iniciada em 1971, em 1973
2008, é criada e elevada a título de         a FEB, passou a ser chamada
Paróquia, por Dom Fernando José              Fundação Faculdade de Agronomia
Penteado, bispo da Diocese de                "Luiz Meneghel" (FFALM). Incorpora em
Jacarezinho a qual este município            2000 o curso de medicina veterinária e
pertence a Capela São Geraldo Majela,        ciências biológicas e muda o nome
que     é   localizada,    no   Conjunto     para Fundação Faculdades "Luis
Humberto Teixeira.                           Meneghel".
  A Paróquia São Geraldo Majela, tem            Em 2001 inicia os cursos de
como seu primeiro pároco, Padre              enfermagem e sistemas de informação,
Roberto Moraes de Medeiros, e                em janeiro de 2003 a fundação foi
primeiro vigário paroquial, Padre            incorporada pelo governo do estado, na
Marcos      Ribeiro    de   Almeida,     e   época    Universidade   Estadual     do
coordenadora administrativa paroquial,       Paraná.
a senhora Margarete Negrão da Silva. A          Em 27 de setembro de 2006, pela lei
nova matriz, conta com uma devoção           estadual nº 15.300/2006 foi criada a
popular a São Miguel Arcanjo, em uma         Universidade Estadual do Norte do
Missa de teor carismático presidida          Paraná (UENP), em que foi incluída a
pelo Pároco atual, onde a igreja fica        FFALM.
repleta de fiéis.                               A UENP congrega (segundo dados de
  A Celebração de título em honra e          outubro de 2006): 6.375 alunos de
louvor a São Miguel Arcanjo, acontece        graduação, 1.070 de pós-graduação,
todas as quintas-feiras nesta paróquia,      314 docentes e 133 servidores.
às 20 horas, e sendo transmitida por
uma rádio da cidade (Rádio Cabiúna                   Hino de Bandeirantes
AM) e outras emissoras em cadeia.
Bandeirantes,       conta     atualmente       Letra – Wanda Rossi de Carvalho
também, com o Santuário de Santa             Música - Diogo Agostinho Pinto e José
Terezinha do Menino Jesus e da                         Leopoldo Garcia
Sagrada Face, onde era localizada a
antiga    Igreja    Matriz,    mas    que                   (Refrão:)
popularmente ainda é conhecida                     Salve, Salve, Bandeirantes
assim, por ser a primeira no município.              com sua pujança viril
  O primeiro Reitor deste Santuário foi             Terra roxa da esperança
o Padre Claudinei Antônio da Silva, e o              enriquecendo o Brasil
Coordenador Administrativo Eustáquio
Magalhães Trindade.                               Com suas vestes verdejantes
  Bandeirantes, ainda conta com                     e um traçado tão gentil
diversas disseminações de culturas                de antepassados brilhantes
religiosas, como: Igreja Católica, Igrejas         e o mais belo céu de anil
Evangélicas, Igreja / Comunidade
6
    Bandeirantes é a herança          como se fossem mil pais
     de um povo trabalhador           dando o pão de cada dia
    que conquistou a bonança
      com sacrifício e amor          Bandeirantes pequenina
                                     que possui encantos mil
    No horizonte os canaviais       nas dobras de cada esquina
    num bailado de harmonia            um pedaço do Brasil




                                  Trovadores de
                                  Bandeirantes


     No meu jardim encantado,
                                       Todos devemos cuidar
        belas flores cultivei:
                                     da água que nós bebemos
  filhos meus que, com cuidado.
                                       para quando precisar
       fé e amor, eu lapidei!
                                    saber que sempre a teremos
     ALICE BONFIM METRING
                                  LUCAS PAULO ALVES DE SOUZA
    No alto daquele gramado,      Bem maior que a dor da ausência,
     que linda flor amarela!        o que mais traz desconforto:
   Mas, que destino malvado…        - conhecer a inconsequência
    Hoje, enfeita uma lapela!!!    do ausente … depois de morto!
DÂMILA FERNANDA FIGUEIREDO            LUCÍLIA A. T. DECARLI
     Meu medo não é morrer
   por quem amo tanto assim.         Neste amor desencontrado,
     Meu dilema é não saber           busquei sempre ser feliz.
 se esse alguém morre por mim.        Eu quis ficar ao seu lado,
        ÉLSON SOUTO +                  mas o destino não quis.
                                    MARIA ANGÉLICA MATHIAS
  Velhos sonhos, na lembrança,
  vou mantendo em meu viver…
    Não abandono a esperança
      de que irão acontecer!
ISTELA MARINA GOTELIPE LIMA
     Sem amor e sem encanto
      não choro a desilusão,
    que a vida feita de pranto,
    não passa de vida em vão.
  JANETE AZEVEDO GUERRA
     Comecei seguir viagem,
  e em meu destino, pensando,
    eu voltei… faltou coragem       Relembrando bons momentos
  de deixar “alguém” chorando!           de paz e felicidade,
  JÉSSICA FERNANDA COSTA
7
    viajam meus pensamentos
    nos momentos de saudade!
 MARIA APARECIDA ROXO SANTOS
    Tua ausência é uma corrente,
      que me prende à solidão,
    pois sem ti, eu, simplesmente,
       estou só… na multidão!
     MARIA HELENA CRISTOVO

   Em tua ausência, a esperança,
    põe seus véus na realidade,
   mas quem vive de lembrança…
  morre aos poucos … de saudade!
 MARIA LÚCIA DALOCE CASTANHO                       Velha casa de madeira
                                             presente em minha lembrança…
          O dilúvio sem igual                    - Oh, saudade verdadeira
         que dizimou os ateus                  dos meus tempos de criança!
        não era chuva, afinal…             NEILA MARTELLI TOLEDO CAMPOS
        eram lágrimas de Deus!
           NATHAN OSIPE                       Com água a vida é mais doce,
                                                 e com tanta luz divina,
         Perdido na escuridão,                   a vida é como se fosse
      sem saber se é noite ou dia,               uma fonte cristalina!!!
         pede o cego na oração:            SAULO PATRICK PEREIRA MAIA DE
     - Senhor, protege o meu guia!                       ÁVILA
      NEIDE ROCHA PORTUGAL
                                                 Quantas vezes uma vida,
                                               que tão mansa nos parece,
                                                tem no mistério escondida
                                               a dor que nunca se aquece.
                                              WANDA ROSSI DE CARVALHO


                                           Trovador do Bimestre:
                                              Harley Clóvis
                                               Stocchero
  Harley Clóvis Stocchero nasceu em        estado e FIDES (PROMOPAR), em
Tamandaré/PR, em 1926, filho de            Curitiba.
Bortolo Ferreira Stocchero e Hercília de     Delegado da UBT de Almirante
Oliveira Stocchero.                        Tamandaré, sócio da seção UBT-
  Estudou na PUC-PR. Foi professor e       Curitiba, da Academia de Cultura de
advogado.     Funcionário    fazendário    Curitiba, do Instituto Histórico e
estadual,                                  Geográfico do Paraná, da Soberana
  Exerceu cargos diretivos da Escola       Ordem do Sapo e sócio efetivo da
Normal Dr. Cícero Silva, no interior do    Academia de Letras José de Alencar
                                           ocupando a cadeira n.5, na qual foi
8
vice-presidente. Foi presidente do        Possui medalhas e diplomas de
Centro de Letras do Paraná. Cadeira     concursos de trovas. Possui dois livros
n.6 da Academia Paranaense de Letras,   publicados: Ermida Pobre (poesia); e
cadeira n.12 da Academia Paranaense     Os Dois Mundos (poesia, mensagens e
de Poesia e cadeira 17 da Academia      cronicas).
Sul-Brasileira de Letras.                 Faleceu em 23 de março de 2005.
   Recebeu o título de Vulto Emérito,
pela Câmara Municipal de Almirante
Tamandaré em 1994.

     O mundo de hoje nos deixa                entre sonhos de demente,
       na terrível contingência               eu fico sempre a esperar…
      de ver aumentar a queixa
     da escalada das violência…               Trovador que a dor reprova
                                               e trovando a dor suplanta
      Como é belo, nesta terra,              é um beija-flor que comprova
       semeado o vale de flor;               ter sempre mel na garganta.
     amor numa flor se encerra,
      pois flor é rima de amor…                Para manter este sonho
                                               de trovar com perfeição
     Quem passando nesta vida               nas mãos de Deus eu deponho
     seu próximo nunca amou,                    o poder da inspiração.
      pode assim ser definida:
     Que não viveu, vegetou!…                 Sonho que sempre acalento
                                                 e mantenho todo o dia:
       A Pátria não é somente             – ser bom, mesmo em pensamento,
        o céu, o rio e o chão;                  semeando paz e alegria!
      é mais: É a alma da gente
        que vibra no coração!                 Manter moeda equilibrada:
                                                – dólar valendo real…
     A mulher que a gente ama,                   é tentativa frustrada
   Para nós sempre é a mais bela,              da fantasia nacional!…
      Pois o coração conclama
     Não ver os defeitos dela!…                O homem que se compraz
                                              com artimanhas de guerra,
       Felicidade é o momento                  jamais vai encontrar paz
      que a alegria nos traduz;               para os seus aqui na terra!
        e feliz no sentimento
     que me une ao meu Jesus!                Mundo cruel, mundo triste,
                                             mundo ingrato, mundo cão,
      Esperando ardentemente                   onde o pobre subsiste
       a felicidade encontrar,                catando lixo no chão!…
9




                                            Luis Renato
                                             Pedroso:
                                          Soberana Ordem
                                              do Sapo
Inspirado por um grupo de intelectuais   jamais intentou viver nas alturas
que, nos idos de 6 de março de 1898,     montanhosas para brilhar à luz do sol
criara um periódico sob a intrigante     e ser notado, admirado e aplaudido,
denominação O Sapo, Vasco Taborda        bastando-lhe ser alvo da simpatia dos
Ribas fundou uma confraria, em 15 de     seres humanos e, principalmente, dos
agosto de 1977, a que chamou de          bravos ecologistas”.
Soberana Ordem do Sapo, cujos               Tais considerações, por si só,
integrantes, em número expressivo,       explicam plenamente a opção de
recebem o título de “barão” e            Leôncio Corrêa, Leite Júnior, Gabriel
“baronesa”.                              Ribeiro e Thales Saldanha pelo título O
   Mas, certamente, os que lêem estas    Sapo para o hebdomadário lançando e,
linhas perguntarão: por que tão          depois, Vasco Taborda Ribas para a
esdrúxula denominação?                   confraria, agora ressurgida por Apolo
   Responde, com raro descortino, o      Taborda França.
acadêmico e, pois, imortal Apollo           Muitos “barões” e “baronesas” já
Taborda França, que a fez ressurgir,     passaram pela Soberana Ordem do
poucos dias passados:                    Sapo, outros tantos a integram,
   “o sapo é uma criatura universal:     constituindo um pugilo valoroso de
está em todas as partes, em todos os     amantes da cultura.
países. Trata-se de um ser enigmático,      Saudando-os, a exemplo do ocorrido
místico e mítico, a um só tempo. Não     na reunião-almoço do dia 5 de março
chega a ser venerado, mas é admirado     de 2005, quando da reinstalação da
e decantado, de modo mal ou              confraria, lembro o poema do inspirado
benquerente, em contos, fábulas e        e sensível vate Harley Clóvis Stocchero,
lendas”, lembrando, ainda, que “o sapo   Barão de Tamandaré:
é romântico com seu cantar após as
chuvas, tempestades, em especial para          1. Quando o dia amanhece
noites de luar. A despeito da                   e o sol para o alto arriba,
malquerência com que sofre, é                  para o céu se evola a prece
considerado o símbolo do amor, da                  do povo de Curitiba;
ventura e da alacridade. Chega a ser
considerado     lindo   conforme     o         2. enquanto o dia floresce
entendimento e o olhar de quem                com o azul brilhando guapo,
intimamente não o subestima”.                     toda lagoa estremece
   Por sua vez, Ivo Arzua Pereira               com a cantiga do Sapo.
recorda que, “além de tudo, o sapo,
cujo habitat são os charcos, os                 3. Os barões assinalados,
terrenos alagadiços e os banhados, é             dessa Ordem Soberana,
bem o símbolo da humildade, pois
10
       todos juntos, irmanados,                reunidos em nossas mesas
       saudam a luz que emana                   para a Ordem prestigiar.

      4. da hóstia de intensa luz;            12. Num momento de alegria
          e Curitiba conclama                  desta encantada Reunião,
         a seguir o Bom Jesus                     brindemos a Saparia
       que todo cristão irmana.                no abraço de cada irmão;

     5. nessa ordem de Grandeza               13. também é grata a ocasião,
      do Sapo, Rei da Sapiência,                  que esta data recorda,
       que, com toda a realeza,                  vamos fazer a saudação
       simboliza a boa vivência                 ao Mestre Vasco Taborda

    6. que o Sapo, na humildade,                14. que, se estivesse vivo,
          dádiva do Criador                      aqui festaria contente,
      para toda a Humanidade,                    comemorando o motivo
         é atributo de Amor.                    de relembrá-lo contente.

    7. Rendamos ao humilde Sapo                 15. Mas, embora falecido,
         seu verdadeiro valor,                 tem a alma ainda presente,
    pois ele, que é nobre e guapo,                o que nos dá o motivo
        simboliza Paz e Amor!                    de relembrá-lo contente.

     8. Por Deus feito inteligente           16. Festejemos, meus confrades,
        e das searas protetor,                     esta nossa Confraria,
        deve merecer da gente                    que hoje uma nova idade
         veneração com ardor                         feliz aniversaria!

      9. para lhe dar proteção,                17. Agradecendo a presença
     pois ele é nossa esperança                  de todos que, neste dia,
        ao limpar a plantação                   nos trazem a recompensa
    da praga, que sempre avança!                   da ilustre simpatia.

     10. Rendamos nosso tributo                 18. Sejam todos abençoados
         ao Reino da Saparia,                    com as preces que conduz
     ao Sapo, esse amigo astuto,                    esse olhar iluminado
       que nos inspira Poesia!                    de Nossa Virgem da Luz!
                                                             —–
    11. Assim, Barões, Baronesas,         Luís Renato Pedroso, presidente do
       vamos os Sapos saudar,             Centro de Letras do Paraná, vice-
                                          presidente do Movimento Pró Paraná e
                                          Barão de Santa Terezinha.

                                                 Luiz Otávio
                                              Decálogo de
                                              Metrificação
(É o resumo de um ensaio e de um          colaboração de 53 trovadores de
relatório, ambos sobre metrificação, de   diversas seções da UBT (União
autoria de LUIZ OTÁVIO com a
11
Brasileira dos Trovadores) e também de         §- Deve ser usada com cuidado a
Portugal)                                   junção de mais três vogais, embora
                                            haja casos corretos de quatro e até de
DECÁLOGO DE METRIFICAÇÃO                    cinco vogais.

   1) - As sílabas são contadas até a         7) - Os ditongos aceitam as pré-
última tônica do verso.                     junções com vogais fracas: "E eu".

  2) - As pontuações não impedem as           As post-junções são aceitas somente
junções de sílabas.                         nos ditongos crescentes (encontros
                                            instáveis): "a distância infinita", e são
  3) - Não se deve fazer o aumento de       repelidas nos ditongos decrescentes:
uma sílaba métrica nos encontros            "Eu sou/a que no mundo …
consonantais disjuntos, (ou seja: não
usar "suarabacti").                            § Único - Há casos de uso facultativo
                                            de pré-junção de vogais fortes aos
  Exemplo: “ig-no-ro” e não “i-gue-no-      ditongos, quando essas vogais são as
ro”                                         mesmas dos iniciais dos ditongos e não
  4) - Uma vogal fraca faz junção com       forem as tônicas das palavras.
a vogal fraca ou forte inicial da palavra     Aceita-se: "será auspiciosa",         e   é
seguinte.                                   inaceitável: "terá/auto".
§ único - Aceitam-se exceções a esta
regra no sentido de evitar a formação          8) - Nos encontros vocálicos
de sons duros e desagradáveis.              ascendentes (formados por vogais ou
                                            semivogais tônicas), a sinérese é de uso
  Exemplo:      Ventura      única     –    facultativo.
venturúnica.
                                              Exemplo: "ci/ú/me" ou "ciú/me";
   5) - Uma vogal forte, pode ou não,       “po/e/ta” ou “poe/ta”.
fazer junção com vogal fraca da palavra
seguinte, no entanto jamais deve fazê-         § Único - Há neste grupo,
la com vogal forte.                         excepcionalmente, encontros vocálicos
                                            que    não    aceitam    a    sinérese.
   § único - Nos casos em que se            Geralmente, são formados pela vogal
prefira a junção "forte + fraca", deve-se   "a" seguida das vogais "a", "e" ou "o".
ter sempre o cuidado de evitar sons         Exemplo: Sa/ara, a/éreo, a/orta, ou,
desagradáveis: "mais que tu/ardo" ou        em alguns casos, da mesma vogal "a"
formar novas palavras: vi/a moça            seguida das semi-vogais "i" ou "u"
  6) - Pode haver a junção de três          tônicas, como em: "para/íso, "ba/ú".
vogais numa sílaba métrica.                    9) - Nos encontros vocálicos
   §- Não deve haver mais de uma vogal      descendentes (formados por vogais ou
forte.                                      semivogais tônicas) seguidas de vogais
   §- No caso em que a vogal forte não      ou semi-vogais átonas) não se aceita a
esteja colocada entre as vogais fracas e    sinérese ("tua", "lua", "frio", "rio" etc., e
                                            sim, "tu/a", "su/a","fri/o", "ri/o", etc.)
sim em 1* e 3* lugar, para que seja
correta a junção, as duas vogais fracas       § Único - Em algumas regiões do
devem juntar-se por crase ou por            Brasil é usada a sinérese nestes
elisão, e não por sinalefa (ditongação).    encontros vocálicos, com base na
Assim, estará certo:                        fonética local. No entanto, não será
   "é a ambição que nos prende”, e não      aceita na Metrificação, em benefício da
                                            uniformidade, uma vez que na maioria
se pode unir as três vogais de "e a /
intima palavra".                            dos Estados é feita a separação dessas
                                            vogais.
12
   10) - 0 uso da aférese ("inda", etc),           DITONGO CRESCENTE - Semivogal
síncope ("pra", etc), apócope ("mui", etc)       + vogal (“pátria”) (“gênio”) (“diabo”).
e de ectilípse (com a, com o, com as,              DITONGO DECRESCENTE - Vogal +
com os) é facultativo.                           semivogal (“pão”) (“meu”) (“dourado”)
  § 1º - A junção de "com" mais                     ECTLIPSE - Supressão de um
palavras iniciadas com vogais átonas é           fonema nasal final para possibilitar a
correta     mas      pouco       usada.          crase ou ditongação (sinérese) com a
Acompanhando a maioria dos poetas,               vogal inicial da palavra seguinte. ("com
sempre que possível, deve ser evitada.           o") ("com amor")
  Exemplo: "com amor".                             ELISÃO - supressão da vogal átona
  § 2º - A junção de "com" mais                  no final de uma palavra. ("Ela estava" =
palavras iniciadas com vogais tônicas            "Elestava").
não             será           aceita.             ENCONTROS      CONSONANTAIS            -
Exemplo: "com esta".                             Duas consoantes unidas:
  § 3º - A junção de fonemas                        A. inseparáveis - ("bl - bloco”) ("fl -
anasalados "am", “em”, "im", etc., com           "flor") ou "grupos consonantais".
vogais átonas ou tônicas não será
aceita.                                            B. separáveis ("gn - ignóbil”) ("bs –
                                                 observar”) ou "encontros consonantais
  Exemplo: "formaram"             /   idéias",   disjuntos".
"cantaram / hinos" etc.
                                                    HIATO - uma sílaba terminada, por
   § 4º - É preciso cuidado com o uso            vogal-base seguida de outra iniciada
de aféreses, síncopes e apócopes que,            também por vogal-base. ("re/eleger")
por estarem em desuso ou por                     (“ca/olho”) (“a/éreo) (Rocha Lima);
formarem,         geralmente,        sons
desagradáveis, irão ferir a sensibilidade           Encontro      de     duas     vogais
dos leitores e dos ouvintes.                     pronunciadas     em    dois   impulsos
                                                 distintos, formando sílabas diferentes.
                                                 (“Sa/ara”)     (“podi/a”)    (“sa/úde”)
GLOSSÁRIO                                    -   (Cegalla).
Por ordem alfabética, para melhor                   ENCONTROS             VOCÁLICOS
compreensão   do     Decálogo  de                ASCENDENTES - “designação de Luiz
Metrificação.                                    Otávio” - Encontro de duas vogais ou
                                                 semivogais,             pronunciadas
                                                 separadamente, sendo a primeira fraca
  AFÉRESE - Supressão de sílabas ou              e a segunda forte. (“di/a”) (“tu/a”)
fonema inicial ("/inda").                        (“ri/o”) (“fri/o”)
  APÓCOPE - Supressão de sílaba ou                  JUNÇÃO - “designação de Luiz
fonema final ("mui/“).                           Otávio” - No sentido generalizado para
  CRASE - Fusão de duas vogais                   traduzir a união de sílabas métricas,
numa só ("a alma") ("e este").                   Abrange pois, os diferentes processos
                                                 de diminuição de sílabas poéticas.
   DIÉRESE - Transformação de um                 comumente e erradamente empregada
ditongo num hiato ("sa/u-da-de").                pela maioria dos poetas como elisão.
   DITONGO - Fusão de uma vogal +                Ver no Glossário, os vários processos
semivogal, ou vice-versa; na mesma               ou métodos para diminuir as sílabas
sílaba.                                          métricas ou processos de fazer a
                                                 junção de sílabas: crase, elisão,
  ("sai") ("falei") ("Niterói")
                                                 sinalefa, sinérese, aférese, síncope,
                                                 apócope e ectilipse.
13
   POSTJUNÇÃO - “designação de Luiz        aplicações  das    dez   regras   da
Otávio” - Junção posterior a uma           METRIFICAÇÃO. Têm, pois, finalidade
sílaba ou palavra.                         puramente didática. Devemos observar
  PREJUNÇÃO - “designação de Luiz          em cada uma, pela numeração, a
Otávio” - Junção anterior a uma sílaba     aplicação da Regra de número
ou palavra.                                correspondente.

   SEMIVOGAIS - São os fonemas "i" e              1ª regra - Última Tônica
"u", quando ao lado de uma vogal                  Poderá a força elétrica
formam uma sílaba com ela. Assim em              de um sábio computador
"pai" e em "mau", o "i" e o “u"                 ensinar contagem métrica
funcionam com valor de consoante; em            mas não faz um trovador...
"lu/ta" e em vi/da", funcionam com
função de vogal.                                  2ª regra - Pontuação
                                               Pensa em calma! Evita errar,
   SÍLABA OU MÉTRICA ou SÍLABA                  Injusto é se nos reprovas,
POÉTICA - São sílabas usadas nos                Pois não queremos mudar
versos, têm contagem diferente das                o modo de fazer trovas
sílabas gramaticais.
  SINALEFA - Fusão ou junção de             3ª regra - Encontros Consonantais
vogais ou semivogais, entre duas                    Você pode acreditar
palavras, formando ditongo (“Este                   ter a pura convicção
amor = Esteamor").                               que a ninguém vou obrigar
   SÍNCOPE - Supressão de fonema ou               a ter a minha opinião...
sílaba no meio da palavra ("p/ra").
                                            4ª regra - Vogal Fraca + Fraca (ou
   SINÉRESE - Transformação de um                          forte)
hiato em ditongo, na mesma palavra.             Podes crer és muito injusto
("ci/ú/me em ciú/me").                           e estás longe da verdade;
   SUARABACTI - Aumento de uma                  pois na Trova, a todo cust,o
sílaba métrica, pela pronúncia das              defendo a espontaneidade...
vogais de apoio, nos encontros
consonantais                  disjuntos"      5ª regra - Vogal Forte + Fraca
("i/gui/no/rar") – Luiz Otávio.                 É uma história bem correta
                                                em tudo o ensino é preciso,
  TÔNICA - Sílaba forte, acentuada.
                                                  no entanto, só / o poeta
  VOGAIS - Fonemas sonoros, que se             quer ser gênio de improviso...
produzem pelo livre escapamento do ar
pela boca e se distinguem entre si por       6ª regra - Junção de Três Vogais
seu timbre característico" - Rocha              Esta é uma Trova indiscreta,
Lima.                                           convenções, mal amparadas,
  VOGAL FORTE ou FRACA - A vogal                    induzem muito poeta
átona ou acentuada (tônica) da palavra            a convicções enraizadas.
ou do verso.
                                                    7ª regra - Ditongos
                                                 Para medir nossos versos,
TROVAS      DEMONSTRATIVAS            Da
                                                  se o ouvido fosse o juiz,
aplicação    das dez regras           da
                                                em nossos “metros” diversos
Metrificação
                                                  ninguém poria o nariz...
Estas trovas foram feitas para
                                              8ª regra - Encontros Vocálicos
demonstrar os diferentes casos de
                                                     Ascendentes (***)
14
      Na Trova, soneto ou poema,            Nesta frase temos:
      em toda a parte do mundo,             T = tônica;
     se a Forma é o seu di/adema
     Su/a alma é sempre o fundo!            P = pontuação;
                                            E = encontros consonantais;
   9ª regra - Encontros Vocálicos
                                            V = vogal fraca;
             Descendentes
      As dúvidas são pequenas,              V = vogal forte;
       não sejas tão pessimista,            T = três vogais;
    dá-me a tu/a ajuda, apenas,
                                            D = ditongos;
        e será bela a conquista.
                                            E = encontros vocálicos ascendentes;
  10ª regra - Licenças – Aféreses -         E     =     encontros       vocálicos
  Síncopes – Apócopes - Ectlipses.        descendentes;
    É mui/to feio criticar(apócope)
                                            L = licenças poéticas).
 a/inda que seja um direito (aférese)
p/ra ser justo, aulas vem dar (síncope)
   Com/ o teu plano sem defeito...        OBSERVAÇÃO – Este DECÁLOGO foi
                (ectlípse)                aprovado pelo Conselho Nacional da
                                          UBT e é, portanto, o melhor guia, tanto
                                          para aqueles que concorrem como para
   (***) Na trova de exemplo, da REGRA
                                          aqueles que julgam.
8,        ENCONTROS         VOCÁLICOS
ASCENDENTES, Luiz Otávio dá as duas
                                          A UBT (União Brasileira de Trovadores)
formas de contagem de sílabas:
                                          sente-se orgulhosa em proporcionar a
   – poe/ma e di/a/dema, entretanto       oportunidade a um grande número de
isto é feito apenas como um exemplo       trovadores de conhecer o DECÁLOGO
pois:                                     DE METRIFICAÇÃO onde, além de LUIS
  NÃO SE PODE USAR AS DUAS                OTÁVIO, colaboraram grande nomes da
CONTAGENS NA MESMA TROVA.                 Trova, entre outros podemos citar:
                                          Carlos Guimarães; Carolina Ramos;
                                          Lilinha Fernandes; Helvécio Barros;
  UMA FRASE DE LUIZ OTÁVIO
                                          Vera Vargas; Milton Nunes Loureiro;
PARA DECORAR AS DEZ REGRAS
                                          Sávio Soares de Souza; Manita; Joubert
                                          A. Silva; Vasques Filho; David de
"Tendo Paciência e Estudo Você
                                          Araújo; Rodolpho Abbud; Jacy Pacheco;
Versejará   Tecnicamente        Direito
                                          Ivo dos Santos Castro; Micaldas Corrêa
Encontrando Estética e Lirismo."
                                          e Dimas Lopes de Almeida (Portugal).

Visite o site Falando de Trova (www.falandodetrova.com.br) , criado pelo trovador
José Ouverney:
Trovas, Resultados de Concursos, Concursos em Andamento, Artigos,
Colaboradores, etc. – sempre atualizado.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

LETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
LETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJLETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
LETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJAntonio Cabral Filho
 
Pirassununga tem
Pirassununga temPirassununga tem
Pirassununga temMarli Caron
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoConfraria Paranaense
 
Treinamento de questões abertas de literatura, 01
Treinamento de questões abertas de literatura, 01Treinamento de questões abertas de literatura, 01
Treinamento de questões abertas de literatura, 01ma.no.el.ne.ves
 
E-book de Júlio Dinis, O canto da sereia
E-book de Júlio Dinis, O canto da sereiaE-book de Júlio Dinis, O canto da sereia
E-book de Júlio Dinis, O canto da sereiaCarla Crespo
 
Livreto 1 - São Paulo Trovadoresco
Livreto 1   - São Paulo TrovadorescoLivreto 1   - São Paulo Trovadoresco
Livreto 1 - São Paulo TrovadorescoConfraria Paranaense
 
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJ
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJAntologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJ
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJANTONIO CABRAL FILHO
 

Mais procurados (18)

Pirassununga tem
Pirassununga temPirassununga tem
Pirassununga tem
 
LETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
LETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJLETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
LETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
 
Musicas da tafona
Musicas da tafonaMusicas da tafona
Musicas da tafona
 
Poetas da I República
Poetas da I RepúblicaPoetas da I República
Poetas da I República
 
Pirassununga tem
Pirassununga temPirassununga tem
Pirassununga tem
 
EMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRASEMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRAS
 
EMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRASEMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRAS
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
 
Sessão leitura poética 2014
Sessão leitura poética 2014Sessão leitura poética 2014
Sessão leitura poética 2014
 
Treinamento de questões abertas de literatura, 01
Treinamento de questões abertas de literatura, 01Treinamento de questões abertas de literatura, 01
Treinamento de questões abertas de literatura, 01
 
E-book de Júlio Dinis, O canto da sereia
E-book de Júlio Dinis, O canto da sereiaE-book de Júlio Dinis, O canto da sereia
E-book de Júlio Dinis, O canto da sereia
 
O Bandeirante - n.236 - 072012
O Bandeirante -  n.236 - 072012O Bandeirante -  n.236 - 072012
O Bandeirante - n.236 - 072012
 
Ladino
LadinoLadino
Ladino
 
13. tqa ufmg 2012, 10
13. tqa ufmg 2012, 1013. tqa ufmg 2012, 10
13. tqa ufmg 2012, 10
 
Livreto 1 - São Paulo Trovadoresco
Livreto 1   - São Paulo TrovadorescoLivreto 1   - São Paulo Trovadoresco
Livreto 1 - São Paulo Trovadoresco
 
Arcadismo a moreninha
Arcadismo a moreninhaArcadismo a moreninha
Arcadismo a moreninha
 
03 estacio
03 estacio03 estacio
03 estacio
 
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJ
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJAntologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJ
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJ
 

Destaque

Tics Y Calidad De Vida De Los Ciudadanos Y Ciudadanas
Tics Y Calidad De Vida De Los Ciudadanos Y CiudadanasTics Y Calidad De Vida De Los Ciudadanos Y Ciudadanas
Tics Y Calidad De Vida De Los Ciudadanos Y Ciudadanasguest7cd27f
 
Proyecto tiempo libre ppt(2)
Proyecto tiempo libre ppt(2)Proyecto tiempo libre ppt(2)
Proyecto tiempo libre ppt(2)miguel nova
 
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoAbertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoPaulo Marostica
 
Carlos geo2003
Carlos geo2003Carlos geo2003
Carlos geo2003danielfrn
 
Republica de colombia [hilton carlos]
Republica de colombia [hilton carlos]Republica de colombia [hilton carlos]
Republica de colombia [hilton carlos]Júnior Souza
 
Facebook
FacebookFacebook
Facebookagrtv
 
Aprendizagem autoria avaliação_beth_guedes
Aprendizagem  autoria avaliação_beth_guedesAprendizagem  autoria avaliação_beth_guedes
Aprendizagem autoria avaliação_beth_guedesbethguedes
 
1° Bimestre_3° Avaliação_2° ano EJA_AM_BM
1° Bimestre_3° Avaliação_2° ano EJA_AM_BM1° Bimestre_3° Avaliação_2° ano EJA_AM_BM
1° Bimestre_3° Avaliação_2° ano EJA_AM_BMO mundo da FÍSICA
 
Unidad de Extensión
Unidad de ExtensiónUnidad de Extensión
Unidad de ExtensiónYleana Gómez
 
Apresentação perfil admin - Mentor
Apresentação perfil admin - MentorApresentação perfil admin - Mentor
Apresentação perfil admin - Mentorgempre
 
Apresentação%20 aquarela[1]
Apresentação%20 aquarela[1]Apresentação%20 aquarela[1]
Apresentação%20 aquarela[1]Roberto Braz
 
Presentacion 3 Informatica Aplicada
Presentacion 3 Informatica AplicadaPresentacion 3 Informatica Aplicada
Presentacion 3 Informatica Aplicadaguest95afb8
 
Almanaque Paraná numero 2 janeiro maio 2011
Almanaque Paraná numero 2 janeiro maio 2011Almanaque Paraná numero 2 janeiro maio 2011
Almanaque Paraná numero 2 janeiro maio 2011Confraria Paranaense
 
Infor
InforInfor
Inforamets
 
Origen Contaduria
Origen ContaduriaOrigen Contaduria
Origen Contaduriaguest72e6d5
 

Destaque (20)

Tics Y Calidad De Vida De Los Ciudadanos Y Ciudadanas
Tics Y Calidad De Vida De Los Ciudadanos Y CiudadanasTics Y Calidad De Vida De Los Ciudadanos Y Ciudadanas
Tics Y Calidad De Vida De Los Ciudadanos Y Ciudadanas
 
Porto Alegre
Porto AlegrePorto Alegre
Porto Alegre
 
Proyecto tiempo libre ppt(2)
Proyecto tiempo libre ppt(2)Proyecto tiempo libre ppt(2)
Proyecto tiempo libre ppt(2)
 
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoAbertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
 
Carlos geo2003
Carlos geo2003Carlos geo2003
Carlos geo2003
 
Modulo 4 victor
Modulo 4 victorModulo 4 victor
Modulo 4 victor
 
Republica de colombia [hilton carlos]
Republica de colombia [hilton carlos]Republica de colombia [hilton carlos]
Republica de colombia [hilton carlos]
 
Facebook
FacebookFacebook
Facebook
 
Acesse slides EaD.
Acesse slides EaD.Acesse slides EaD.
Acesse slides EaD.
 
Introduccion
IntroduccionIntroduccion
Introduccion
 
Aprendizagem autoria avaliação_beth_guedes
Aprendizagem  autoria avaliação_beth_guedesAprendizagem  autoria avaliação_beth_guedes
Aprendizagem autoria avaliação_beth_guedes
 
Praticas da educação tradicional
Praticas da educação tradicionalPraticas da educação tradicional
Praticas da educação tradicional
 
1° Bimestre_3° Avaliação_2° ano EJA_AM_BM
1° Bimestre_3° Avaliação_2° ano EJA_AM_BM1° Bimestre_3° Avaliação_2° ano EJA_AM_BM
1° Bimestre_3° Avaliação_2° ano EJA_AM_BM
 
Unidad de Extensión
Unidad de ExtensiónUnidad de Extensión
Unidad de Extensión
 
Apresentação perfil admin - Mentor
Apresentação perfil admin - MentorApresentação perfil admin - Mentor
Apresentação perfil admin - Mentor
 
Apresentação%20 aquarela[1]
Apresentação%20 aquarela[1]Apresentação%20 aquarela[1]
Apresentação%20 aquarela[1]
 
Presentacion 3 Informatica Aplicada
Presentacion 3 Informatica AplicadaPresentacion 3 Informatica Aplicada
Presentacion 3 Informatica Aplicada
 
Almanaque Paraná numero 2 janeiro maio 2011
Almanaque Paraná numero 2 janeiro maio 2011Almanaque Paraná numero 2 janeiro maio 2011
Almanaque Paraná numero 2 janeiro maio 2011
 
Infor
InforInfor
Infor
 
Origen Contaduria
Origen ContaduriaOrigen Contaduria
Origen Contaduria
 

Semelhante a Almanaque paraná numero 1 novembro dezembro 2010

Semelhante a Almanaque paraná numero 1 novembro dezembro 2010 (20)

Trovas e poemas nº 28 junho de 2011
Trovas e poemas nº 28 junho de 2011Trovas e poemas nº 28 junho de 2011
Trovas e poemas nº 28 junho de 2011
 
Livro ebook
Livro ebookLivro ebook
Livro ebook
 
EMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRASEMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRAS
 
Poemas de vários autores
Poemas de vários autoresPoemas de vários autores
Poemas de vários autores
 
Paraná Trovadoresco - Livreto 1
Paraná Trovadoresco - Livreto 1Paraná Trovadoresco - Livreto 1
Paraná Trovadoresco - Livreto 1
 
Eugenio andrade 1
Eugenio andrade 1Eugenio andrade 1
Eugenio andrade 1
 
Caderno Literário Pragmatha nº46
Caderno Literário Pragmatha  nº46Caderno Literário Pragmatha  nº46
Caderno Literário Pragmatha nº46
 
Eugenio andrade (1)
Eugenio andrade (1)Eugenio andrade (1)
Eugenio andrade (1)
 
Proet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé AmorimProet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé Amorim
 
Escolhendo Poesias
Escolhendo Poesias Escolhendo Poesias
Escolhendo Poesias
 
Poema de mil faces
Poema de mil facesPoema de mil faces
Poema de mil faces
 
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011
O Bandeirante - n.228 - Novembro de 2011
 
Antologia livro
Antologia   livroAntologia   livro
Antologia livro
 
Poesias mostra cultural
Poesias mostra culturalPoesias mostra cultural
Poesias mostra cultural
 
Chuva de Poemas 1.pdf
Chuva de Poemas 1.pdfChuva de Poemas 1.pdf
Chuva de Poemas 1.pdf
 
Eugenio de Andrade
Eugenio de AndradeEugenio de Andrade
Eugenio de Andrade
 
Contemp junho_13
Contemp  junho_13Contemp  junho_13
Contemp junho_13
 
Um sonho chamado poesia
Um sonho chamado poesiaUm sonho chamado poesia
Um sonho chamado poesia
 
POETAS E POESIA
POETAS E POESIAPOETAS E POESIA
POETAS E POESIA
 
Poetas e poesia
Poetas e poesiaPoetas e poesia
Poetas e poesia
 

Mais de Confraria Paranaense

Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012Confraria Paranaense
 
Livreto 1 Rio Grande do Norte Trovadoresco
Livreto 1  Rio Grande do Norte TrovadorescoLivreto 1  Rio Grande do Norte Trovadoresco
Livreto 1 Rio Grande do Norte TrovadorescoConfraria Paranaense
 
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Confraria Paranaense
 
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011Confraria Paranaense
 
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasHermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasConfraria Paranaense
 
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasHermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasConfraria Paranaense
 
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011Confraria Paranaense
 
Concurso Literário Cidade de Maringa
Concurso Literário Cidade de MaringaConcurso Literário Cidade de Maringa
Concurso Literário Cidade de MaringaConfraria Paranaense
 
Santuario de trovas vol 2 jose feldman
Santuario de trovas vol 2   jose feldmanSantuario de trovas vol 2   jose feldman
Santuario de trovas vol 2 jose feldmanConfraria Paranaense
 
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011Confraria Paranaense
 
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 20104 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010Confraria Paranaense
 
3 revista literária voo da gralha azul numero 3 marco abril 2010 final
3 revista literária voo da gralha azul numero 3  marco abril 2010 final3 revista literária voo da gralha azul numero 3  marco abril 2010 final
3 revista literária voo da gralha azul numero 3 marco abril 2010 finalConfraria Paranaense
 
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 20102 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010Confraria Paranaense
 
1 revista literária voo da gralha azul numero 1 janeiro 2010
1 revista literária voo da gralha azul numero 1  janeiro 20101 revista literária voo da gralha azul numero 1  janeiro 2010
1 revista literária voo da gralha azul numero 1 janeiro 2010Confraria Paranaense
 
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 20105 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010Confraria Paranaense
 

Mais de Confraria Paranaense (20)

Minas Gerais Trovadoresco
Minas Gerais TrovadorescoMinas Gerais Trovadoresco
Minas Gerais Trovadoresco
 
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 9 jan fev mar 2012
 
Livreto 1 Rio Grande do Norte Trovadoresco
Livreto 1  Rio Grande do Norte TrovadorescoLivreto 1  Rio Grande do Norte Trovadoresco
Livreto 1 Rio Grande do Norte Trovadoresco
 
Livreto 2 Paraná Trovadoresco
Livreto 2   Paraná TrovadorescoLivreto 2   Paraná Trovadoresco
Livreto 2 Paraná Trovadoresco
 
Calendario ecologico 2012
Calendario ecologico 2012Calendario ecologico 2012
Calendario ecologico 2012
 
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
 
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
O trovador n. 58 - 4 Bimestre de 2011
 
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasHermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
 
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovasHermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
Hermoclydes S. Franco Vocabulário em trovas
 
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
Almanaque O Voo da Gralha Azul numero 7 junho a agosto 2011
 
Concurso Literário Cidade de Maringa
Concurso Literário Cidade de MaringaConcurso Literário Cidade de Maringa
Concurso Literário Cidade de Maringa
 
Santuario de Trovas vol 1
Santuario de Trovas vol 1Santuario de Trovas vol 1
Santuario de Trovas vol 1
 
Calêndula 397 julho 2011
Calêndula 397   julho 2011Calêndula 397   julho 2011
Calêndula 397 julho 2011
 
Santuario de trovas vol 2 jose feldman
Santuario de trovas vol 2   jose feldmanSantuario de trovas vol 2   jose feldman
Santuario de trovas vol 2 jose feldman
 
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
Livro dos jogos florais de ribeirão preto 2011
 
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 20104 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
 
3 revista literária voo da gralha azul numero 3 marco abril 2010 final
3 revista literária voo da gralha azul numero 3  marco abril 2010 final3 revista literária voo da gralha azul numero 3  marco abril 2010 final
3 revista literária voo da gralha azul numero 3 marco abril 2010 final
 
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 20102 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
2 revista literaria o voo da gralha azul numero 2 fevereiro 2010
 
1 revista literária voo da gralha azul numero 1 janeiro 2010
1 revista literária voo da gralha azul numero 1  janeiro 20101 revista literária voo da gralha azul numero 1  janeiro 2010
1 revista literária voo da gralha azul numero 1 janeiro 2010
 
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 20105 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
5 revista o voo da gralha azul numero 5 julho agosto 2010
 

Último

Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 

Último (20)

Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 

Almanaque paraná numero 1 novembro dezembro 2010

  • 1. Paraná - Ano 0 – No. I – novembro/dezembro 2010 Pesquisa, Organização, Layout e Publicação: José Feldman Contatos para sugestão e colaboração: voodagralhaazul@gmail.com Índice deste Número - Paraná em Trovas Pinhais – São Mateus – Tomazina – Almirante Tamandaré – Apucarana – Ubiratã – União da Vitória Arapongas – Campo Largo – Campo - Cidades do Paraná: Bandeirantes Mourão – Castro – Contenda – Curitiba – - Hino de Bandeirantes Ibiporã – Irati – Ivatuba – Joaquim Távora– - Trovadores de Bandeirantes Lapa – Londrina – Maringá – Morretes – - Trovador do Bimestre: Harley Clóvis Palmeira – Paranaguá – Paranavaí – Stocchero Pinhais – Pinhalão – Piraí do Sul – - Luis Renato Pedroso: Soberana Ordem Piraquara – Ponta Grossa – Quatro Barras do Sapo – Rio Branco do Sul – São Jerônimo da - Luiz Otávio: Decálogo de Metrificação Serra – São Jorge do Ivaí – São José dos
  • 2. Paraná em Trovas Almirante Tamandaré Campo Mourão Meu amor sempre me espera à tarde com um lanchinho, mas eu fico na quimera de tomarmos nosso vinho. HARLEY STOCCHERO Apucarana Cada um tem seu destino! A pedra faz o castelo, o bronze, a máquina e o sino, o ferro faz o martelo. Busca-se ainda o Caminho, FAHED DAHER vive-se a doce ilusão de um mundo feito carinho, Arapongas que ao fraco não negue o pão! SINCLAIR POZZA CASEMIRO Cidade dos passarinhos, Arapongas, Paraná. Castro Aqui se constroem ninhos, que a todos acolhem cá! Saibamos as leis de cor, MARIA GRANZOTO Façamos do lar um templo, mas nada educa melhor Campo Largo do que o nosso bom exemplo. HILDA KOLLER Eu curto todo momento e não perco um só segundo. Contenda Num minuto em pensamento posso estar em outro mundo! Ao professor muito devo, ÁUREO BAIKA devo ao médico também. Mas o livro é meu enlevo, Campo Largo tem história ! … tudo que sei dele vem. Em caminhos de tropeiros, HILDEMAR CARDOSO MOREIRA caminhos que abriram glória e foram os verdadeiros !! Curitiba MIGUEL ANGEL ALMADA Se caem do céu as águas com tanta beleza e encanto,
  • 3. 1 por que desencanto e mágoas As nuvens choraram tanto, há nas águas do meu pranto? que o sol compensa o escarcéu, Mª DA CONCEIÇÃO FAGUNDES tecendo com doce encanto mais sete cores no céu! WANDIRA FAGUNDES QUEIROZ Minha sogra, por pirraça, como fosse um megafone, no coreto lá da praça bota a boca no trombone. NEI GARCEZ Ibiporã É na ausência que a saudade Semblante santificado nos invade e fere a gente, cabeleira cinza escuro, porque a ausência, na verdade, mamãe viveu seu passado na saudade está presente. planejando meu futuro. ORLANDO WOCZIKOSKY MAURICIO FERNANDES LEONARDO Na vida vivo tentando tornar meu mundo risonho, pois a tristeza vem quando Irati existe ausência de um sonho. VANDA ALVES DA SILVA Toda semente que eu planto nos sulcos da minha dor, Se ausência é cena vazia, germina regada em pranto, guarda, invisível, latente, mas, desabrocha em amor! a marca de algo que, um dia, MAFALDA DE SOTTI LOPES ali já esteve presente VANDA FAGUNDES QUEIROZ Ivatuba Descontraia sua testa, sorrir é grande investida! Volta, amor! – é o teu retorno Quem transforma a vida em festa felicidade e prazer. vence tensão reprimida! Teu corpo é um caminho morno VÂNIA MARIA DE SOUZA ENNES que eu adoro percorrer! ELIDIR D’ OLIVEIRA A tua ausência é o refrão de uma tristeza sem fim, onde o tempo ao dizer não, Joaquim Távora permite à dor dizer sim. WALNEIDE FAGUNDES DE S. Pôr-do-sol, campos desertos, GUEDES e o pinheiro então parece
  • 4. 2 estar de braços abertos que só vivem da matéria, a sussurrar uma prece. ausentando – se de Deus. ADILSON DE PAULA JOSÉ BIDÓIA É dinheiro abençoado, Lapa merecedor de elogio, todo aquele que é usado Nas águas mansas do lago, ao despoluir um rio! nas verdes ondas do mar, MARIA ELIANA PALMA nas delícias de um afago, vejo a mão de Deus pairar. Diante do encanto desfeito JOSÉ WESTPHALEN CORRÊA por promessas não cumpridas, eu sempre encontro outro jeito Londrina de entrelaçar nossas vidas. OLGA AGULHON “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe…” - Por mais que um ser nos perfure, que nossa alma não desabe! CIDINHA FRIGERI Maringá Quem tem sonhos hoje em dia, nunca perca a esperança. Diz velha sabedoria: “Quem espera sempre alcança!” JOSÉ FELDMAN Morretes Carinho neste rincão de incomparável beleza! A primavera cantemos É a Cidade Canção anos juvenis, risonhos… Bendita por natureza! Além nós todos sabemos, ALBERTO PACO restarão só nossos sonhos! LÚCIO DA COSTA BORGES Neste planeta sofrido, com tanto lixo fedendo, há muito louco varrido, Palmeira pouca vassoura varrendo. ANTONIO AUGUSTO DE ASSIS Confesso é no teu perfume e no sabor do teu beijo, Ausência é uma coisa séria, que para mim se resume sobretudo a dos ateus, a volúpia do desejo.
  • 5. 3 HEITOR STOCKLER DE FRANÇA Contra mágoas, dissabores, um santo remédio há. Paranaguá Receita: Rua das Flores – Curitiba – Paraná. Se o beijo guarda o perfume VERA VARGAS de estranha, esquisita flor é porque o beijo resume a vida e a glória do amor. Piraquara LEÔNCIO CORREIA A saudade rasga o véu do tempo e traz do passado Paranavaí minha mãe, que lá do céu sempre tem me abençoado. A trova quando é sentida HORÁCIO F. PORTELLA viaja em nossa emoção Nos faz fiéis toda a vida, une os povos, faz irmãos Ponta Grossa DINAIR LEITE A Terra no seu início, foi palácio verde em flor! Agora é um precipício de enchentes e dissabor. OTAVIO LEITE GOETTEN Eu comprei uma ampulheta pra entender o tempo assim. Vi que era uma silhueta de um vai e volta sem fim. RENATO LEITE GOETTEN A esperança em nossa vida, Pinhais pelo valor que ela ostenta, pode até ser resumida, Meu girassol pobrezinho como o pão que nos sustenta. saudoso, não resistiu. AMÁLIA MAX Morreu olhando o caminho por onde meu bem partiu… Registrando alguma ausência, LIGIA CHRISTINA DE MENEZES contabilidade ingrata, nosso amor pediu falência, desistiu da concordata! Pinhalão FERNANDO VASCONCELOS Todo filho vem dos pais, Um erro, mesmo pequeno, vem o mel da flor silvestre; ganha maior dimensão não há dor sem dor nos ais pela força do veneno nem discípulo sem mestre. que há na ausência do perdão… LAIRTON TROVÃO DE ANDRADE MARIA HELENA OLIVEIRA COSTA Entre todos os recantos Piraí do Sul é aqui que me sinto bem:
  • 6. 4 - o meu lar tem tais encantos - Tem a ternura de um ninho que outros lugares não têm! e a paz de um materno afago! SONIA MARIA DITZEL MARTELO HULDA RAMOS GABRIEL São José dos Pinhais Esta estação é tão linda… Quatro Barras Cobrindo os campos de flores. Que seja sempre benvinda! Nas noites da minha vida, Com alegria e muitas cores. vida errada, vida certa, PATRÍCIA CRISTIANE DE SIQUEIRA cada estrela me convida a uma nova descoberta. AIRO ZAMONER São Mateus A frase dura que escapa Rio Branco do Sul da boca de muitos pais é tão cruel como um tapa A vida é um mar de rosas e, às vezes, machuca mais! legando beleza e olor, GERSON CESAR SOUZA às criaturas bondosas, que sabem semear o amor. SARA FURQUIM Tomazina Curitiba tem seus bares São Jerônimo da Serra com requinte de Paris, Aos boêmios, seus altares, Belo e vetusto pinheiro! e aos poetas, lar feliz. Tão alto… é grande a distância… CECIM CALIXTO foi meu leal companheiro nos doces anos da infância… DÉSPITA PERUSSO União da Vitória Quero rever os meus pagos, São Jorge do Ivaí ouvir toda a velha história. Quero sentir os afagos… Tão suave é o teu carinho: da minha União da Vitória! Há nele a calma de um lago… HELY MARÉS DE SOUZA Cidades do Paraná: Bandeirantes Em julho de 1930, a Empresa aqui encontrados, surgindo então um Ferroviária São Paulo - Paraná povoado nas proximidades da estação. inaugurou uma estação ferroviária a Em 27 de setembro de 1931, deu-se três quilômetros do patrimônio de início um trabalho de coligação em Invernada, que passou a denominar-se favor do progresso da estação. Um ano Bandeirantes, devido aos pioneiros
  • 7. 5 depois, no final de 1932, os dois Anglicana (fundada na cidade desde o povoados foram unificados. ano de 2007), Espiritismo, Bandeirantes possui um conceituado Testemunhas de Jeová, entre outros. Laboratório Agrícola que está Possui uma área é de 446,301 km². localizado dentro da Faculdade de Localiza-se a uma latitude 23°06'36" Agronomia de Bandeirantes. sul e a uma longitude 50°27'28" oeste, Criado através da Lei Estadual n° estando a uma altitude de 420. 2.396, de 14 de novembro de 1934, foi Sua população segundo o Censo de instalado oficialmente em 25 de janeiro 2010 é de 32.142 habitantes. de 1935, sendo desmembrado de Possui A Faculdade Superior de Jacarezinho. Em 24 de fevereiro de Agronomia iniciada em 1971, em 1973 2008, é criada e elevada a título de a FEB, passou a ser chamada Paróquia, por Dom Fernando José Fundação Faculdade de Agronomia Penteado, bispo da Diocese de "Luiz Meneghel" (FFALM). Incorpora em Jacarezinho a qual este município 2000 o curso de medicina veterinária e pertence a Capela São Geraldo Majela, ciências biológicas e muda o nome que é localizada, no Conjunto para Fundação Faculdades "Luis Humberto Teixeira. Meneghel". A Paróquia São Geraldo Majela, tem Em 2001 inicia os cursos de como seu primeiro pároco, Padre enfermagem e sistemas de informação, Roberto Moraes de Medeiros, e em janeiro de 2003 a fundação foi primeiro vigário paroquial, Padre incorporada pelo governo do estado, na Marcos Ribeiro de Almeida, e época Universidade Estadual do coordenadora administrativa paroquial, Paraná. a senhora Margarete Negrão da Silva. A Em 27 de setembro de 2006, pela lei nova matriz, conta com uma devoção estadual nº 15.300/2006 foi criada a popular a São Miguel Arcanjo, em uma Universidade Estadual do Norte do Missa de teor carismático presidida Paraná (UENP), em que foi incluída a pelo Pároco atual, onde a igreja fica FFALM. repleta de fiéis. A UENP congrega (segundo dados de A Celebração de título em honra e outubro de 2006): 6.375 alunos de louvor a São Miguel Arcanjo, acontece graduação, 1.070 de pós-graduação, todas as quintas-feiras nesta paróquia, 314 docentes e 133 servidores. às 20 horas, e sendo transmitida por uma rádio da cidade (Rádio Cabiúna Hino de Bandeirantes AM) e outras emissoras em cadeia. Bandeirantes, conta atualmente Letra – Wanda Rossi de Carvalho também, com o Santuário de Santa Música - Diogo Agostinho Pinto e José Terezinha do Menino Jesus e da Leopoldo Garcia Sagrada Face, onde era localizada a antiga Igreja Matriz, mas que (Refrão:) popularmente ainda é conhecida Salve, Salve, Bandeirantes assim, por ser a primeira no município. com sua pujança viril O primeiro Reitor deste Santuário foi Terra roxa da esperança o Padre Claudinei Antônio da Silva, e o enriquecendo o Brasil Coordenador Administrativo Eustáquio Magalhães Trindade. Com suas vestes verdejantes Bandeirantes, ainda conta com e um traçado tão gentil diversas disseminações de culturas de antepassados brilhantes religiosas, como: Igreja Católica, Igrejas e o mais belo céu de anil Evangélicas, Igreja / Comunidade
  • 8. 6 Bandeirantes é a herança como se fossem mil pais de um povo trabalhador dando o pão de cada dia que conquistou a bonança com sacrifício e amor Bandeirantes pequenina que possui encantos mil No horizonte os canaviais nas dobras de cada esquina num bailado de harmonia um pedaço do Brasil Trovadores de Bandeirantes No meu jardim encantado, Todos devemos cuidar belas flores cultivei: da água que nós bebemos filhos meus que, com cuidado. para quando precisar fé e amor, eu lapidei! saber que sempre a teremos ALICE BONFIM METRING LUCAS PAULO ALVES DE SOUZA No alto daquele gramado, Bem maior que a dor da ausência, que linda flor amarela! o que mais traz desconforto: Mas, que destino malvado… - conhecer a inconsequência Hoje, enfeita uma lapela!!! do ausente … depois de morto! DÂMILA FERNANDA FIGUEIREDO LUCÍLIA A. T. DECARLI Meu medo não é morrer por quem amo tanto assim. Neste amor desencontrado, Meu dilema é não saber busquei sempre ser feliz. se esse alguém morre por mim. Eu quis ficar ao seu lado, ÉLSON SOUTO + mas o destino não quis. MARIA ANGÉLICA MATHIAS Velhos sonhos, na lembrança, vou mantendo em meu viver… Não abandono a esperança de que irão acontecer! ISTELA MARINA GOTELIPE LIMA Sem amor e sem encanto não choro a desilusão, que a vida feita de pranto, não passa de vida em vão. JANETE AZEVEDO GUERRA Comecei seguir viagem, e em meu destino, pensando, eu voltei… faltou coragem Relembrando bons momentos de deixar “alguém” chorando! de paz e felicidade, JÉSSICA FERNANDA COSTA
  • 9. 7 viajam meus pensamentos nos momentos de saudade! MARIA APARECIDA ROXO SANTOS Tua ausência é uma corrente, que me prende à solidão, pois sem ti, eu, simplesmente, estou só… na multidão! MARIA HELENA CRISTOVO Em tua ausência, a esperança, põe seus véus na realidade, mas quem vive de lembrança… morre aos poucos … de saudade! MARIA LÚCIA DALOCE CASTANHO Velha casa de madeira presente em minha lembrança… O dilúvio sem igual - Oh, saudade verdadeira que dizimou os ateus dos meus tempos de criança! não era chuva, afinal… NEILA MARTELLI TOLEDO CAMPOS eram lágrimas de Deus! NATHAN OSIPE Com água a vida é mais doce, e com tanta luz divina, Perdido na escuridão, a vida é como se fosse sem saber se é noite ou dia, uma fonte cristalina!!! pede o cego na oração: SAULO PATRICK PEREIRA MAIA DE - Senhor, protege o meu guia! ÁVILA NEIDE ROCHA PORTUGAL Quantas vezes uma vida, que tão mansa nos parece, tem no mistério escondida a dor que nunca se aquece. WANDA ROSSI DE CARVALHO Trovador do Bimestre: Harley Clóvis Stocchero Harley Clóvis Stocchero nasceu em estado e FIDES (PROMOPAR), em Tamandaré/PR, em 1926, filho de Curitiba. Bortolo Ferreira Stocchero e Hercília de Delegado da UBT de Almirante Oliveira Stocchero. Tamandaré, sócio da seção UBT- Estudou na PUC-PR. Foi professor e Curitiba, da Academia de Cultura de advogado. Funcionário fazendário Curitiba, do Instituto Histórico e estadual, Geográfico do Paraná, da Soberana Exerceu cargos diretivos da Escola Ordem do Sapo e sócio efetivo da Normal Dr. Cícero Silva, no interior do Academia de Letras José de Alencar ocupando a cadeira n.5, na qual foi
  • 10. 8 vice-presidente. Foi presidente do Possui medalhas e diplomas de Centro de Letras do Paraná. Cadeira concursos de trovas. Possui dois livros n.6 da Academia Paranaense de Letras, publicados: Ermida Pobre (poesia); e cadeira n.12 da Academia Paranaense Os Dois Mundos (poesia, mensagens e de Poesia e cadeira 17 da Academia cronicas). Sul-Brasileira de Letras. Faleceu em 23 de março de 2005. Recebeu o título de Vulto Emérito, pela Câmara Municipal de Almirante Tamandaré em 1994. O mundo de hoje nos deixa entre sonhos de demente, na terrível contingência eu fico sempre a esperar… de ver aumentar a queixa da escalada das violência… Trovador que a dor reprova e trovando a dor suplanta Como é belo, nesta terra, é um beija-flor que comprova semeado o vale de flor; ter sempre mel na garganta. amor numa flor se encerra, pois flor é rima de amor… Para manter este sonho de trovar com perfeição Quem passando nesta vida nas mãos de Deus eu deponho seu próximo nunca amou, o poder da inspiração. pode assim ser definida: Que não viveu, vegetou!… Sonho que sempre acalento e mantenho todo o dia: A Pátria não é somente – ser bom, mesmo em pensamento, o céu, o rio e o chão; semeando paz e alegria! é mais: É a alma da gente que vibra no coração! Manter moeda equilibrada: – dólar valendo real… A mulher que a gente ama, é tentativa frustrada Para nós sempre é a mais bela, da fantasia nacional!… Pois o coração conclama Não ver os defeitos dela!… O homem que se compraz com artimanhas de guerra, Felicidade é o momento jamais vai encontrar paz que a alegria nos traduz; para os seus aqui na terra! e feliz no sentimento que me une ao meu Jesus! Mundo cruel, mundo triste, mundo ingrato, mundo cão, Esperando ardentemente onde o pobre subsiste a felicidade encontrar, catando lixo no chão!…
  • 11. 9 Luis Renato Pedroso: Soberana Ordem do Sapo Inspirado por um grupo de intelectuais jamais intentou viver nas alturas que, nos idos de 6 de março de 1898, montanhosas para brilhar à luz do sol criara um periódico sob a intrigante e ser notado, admirado e aplaudido, denominação O Sapo, Vasco Taborda bastando-lhe ser alvo da simpatia dos Ribas fundou uma confraria, em 15 de seres humanos e, principalmente, dos agosto de 1977, a que chamou de bravos ecologistas”. Soberana Ordem do Sapo, cujos Tais considerações, por si só, integrantes, em número expressivo, explicam plenamente a opção de recebem o título de “barão” e Leôncio Corrêa, Leite Júnior, Gabriel “baronesa”. Ribeiro e Thales Saldanha pelo título O Mas, certamente, os que lêem estas Sapo para o hebdomadário lançando e, linhas perguntarão: por que tão depois, Vasco Taborda Ribas para a esdrúxula denominação? confraria, agora ressurgida por Apolo Responde, com raro descortino, o Taborda França. acadêmico e, pois, imortal Apollo Muitos “barões” e “baronesas” já Taborda França, que a fez ressurgir, passaram pela Soberana Ordem do poucos dias passados: Sapo, outros tantos a integram, “o sapo é uma criatura universal: constituindo um pugilo valoroso de está em todas as partes, em todos os amantes da cultura. países. Trata-se de um ser enigmático, Saudando-os, a exemplo do ocorrido místico e mítico, a um só tempo. Não na reunião-almoço do dia 5 de março chega a ser venerado, mas é admirado de 2005, quando da reinstalação da e decantado, de modo mal ou confraria, lembro o poema do inspirado benquerente, em contos, fábulas e e sensível vate Harley Clóvis Stocchero, lendas”, lembrando, ainda, que “o sapo Barão de Tamandaré: é romântico com seu cantar após as chuvas, tempestades, em especial para 1. Quando o dia amanhece noites de luar. A despeito da e o sol para o alto arriba, malquerência com que sofre, é para o céu se evola a prece considerado o símbolo do amor, da do povo de Curitiba; ventura e da alacridade. Chega a ser considerado lindo conforme o 2. enquanto o dia floresce entendimento e o olhar de quem com o azul brilhando guapo, intimamente não o subestima”. toda lagoa estremece Por sua vez, Ivo Arzua Pereira com a cantiga do Sapo. recorda que, “além de tudo, o sapo, cujo habitat são os charcos, os 3. Os barões assinalados, terrenos alagadiços e os banhados, é dessa Ordem Soberana, bem o símbolo da humildade, pois
  • 12. 10 todos juntos, irmanados, reunidos em nossas mesas saudam a luz que emana para a Ordem prestigiar. 4. da hóstia de intensa luz; 12. Num momento de alegria e Curitiba conclama desta encantada Reunião, a seguir o Bom Jesus brindemos a Saparia que todo cristão irmana. no abraço de cada irmão; 5. nessa ordem de Grandeza 13. também é grata a ocasião, do Sapo, Rei da Sapiência, que esta data recorda, que, com toda a realeza, vamos fazer a saudação simboliza a boa vivência ao Mestre Vasco Taborda 6. que o Sapo, na humildade, 14. que, se estivesse vivo, dádiva do Criador aqui festaria contente, para toda a Humanidade, comemorando o motivo é atributo de Amor. de relembrá-lo contente. 7. Rendamos ao humilde Sapo 15. Mas, embora falecido, seu verdadeiro valor, tem a alma ainda presente, pois ele, que é nobre e guapo, o que nos dá o motivo simboliza Paz e Amor! de relembrá-lo contente. 8. Por Deus feito inteligente 16. Festejemos, meus confrades, e das searas protetor, esta nossa Confraria, deve merecer da gente que hoje uma nova idade veneração com ardor feliz aniversaria! 9. para lhe dar proteção, 17. Agradecendo a presença pois ele é nossa esperança de todos que, neste dia, ao limpar a plantação nos trazem a recompensa da praga, que sempre avança! da ilustre simpatia. 10. Rendamos nosso tributo 18. Sejam todos abençoados ao Reino da Saparia, com as preces que conduz ao Sapo, esse amigo astuto, esse olhar iluminado que nos inspira Poesia! de Nossa Virgem da Luz! —– 11. Assim, Barões, Baronesas, Luís Renato Pedroso, presidente do vamos os Sapos saudar, Centro de Letras do Paraná, vice- presidente do Movimento Pró Paraná e Barão de Santa Terezinha. Luiz Otávio Decálogo de Metrificação (É o resumo de um ensaio e de um colaboração de 53 trovadores de relatório, ambos sobre metrificação, de diversas seções da UBT (União autoria de LUIZ OTÁVIO com a
  • 13. 11 Brasileira dos Trovadores) e também de §- Deve ser usada com cuidado a Portugal) junção de mais três vogais, embora haja casos corretos de quatro e até de DECÁLOGO DE METRIFICAÇÃO cinco vogais. 1) - As sílabas são contadas até a 7) - Os ditongos aceitam as pré- última tônica do verso. junções com vogais fracas: "E eu". 2) - As pontuações não impedem as As post-junções são aceitas somente junções de sílabas. nos ditongos crescentes (encontros instáveis): "a distância infinita", e são 3) - Não se deve fazer o aumento de repelidas nos ditongos decrescentes: uma sílaba métrica nos encontros "Eu sou/a que no mundo … consonantais disjuntos, (ou seja: não usar "suarabacti"). § Único - Há casos de uso facultativo de pré-junção de vogais fortes aos Exemplo: “ig-no-ro” e não “i-gue-no- ditongos, quando essas vogais são as ro” mesmas dos iniciais dos ditongos e não 4) - Uma vogal fraca faz junção com forem as tônicas das palavras. a vogal fraca ou forte inicial da palavra Aceita-se: "será auspiciosa", e é seguinte. inaceitável: "terá/auto". § único - Aceitam-se exceções a esta regra no sentido de evitar a formação 8) - Nos encontros vocálicos de sons duros e desagradáveis. ascendentes (formados por vogais ou semivogais tônicas), a sinérese é de uso Exemplo: Ventura única – facultativo. venturúnica. Exemplo: "ci/ú/me" ou "ciú/me"; 5) - Uma vogal forte, pode ou não, “po/e/ta” ou “poe/ta”. fazer junção com vogal fraca da palavra seguinte, no entanto jamais deve fazê- § Único - Há neste grupo, la com vogal forte. excepcionalmente, encontros vocálicos que não aceitam a sinérese. § único - Nos casos em que se Geralmente, são formados pela vogal prefira a junção "forte + fraca", deve-se "a" seguida das vogais "a", "e" ou "o". ter sempre o cuidado de evitar sons Exemplo: Sa/ara, a/éreo, a/orta, ou, desagradáveis: "mais que tu/ardo" ou em alguns casos, da mesma vogal "a" formar novas palavras: vi/a moça seguida das semi-vogais "i" ou "u" 6) - Pode haver a junção de três tônicas, como em: "para/íso, "ba/ú". vogais numa sílaba métrica. 9) - Nos encontros vocálicos §- Não deve haver mais de uma vogal descendentes (formados por vogais ou forte. semivogais tônicas) seguidas de vogais §- No caso em que a vogal forte não ou semi-vogais átonas) não se aceita a esteja colocada entre as vogais fracas e sinérese ("tua", "lua", "frio", "rio" etc., e sim, "tu/a", "su/a","fri/o", "ri/o", etc.) sim em 1* e 3* lugar, para que seja correta a junção, as duas vogais fracas § Único - Em algumas regiões do devem juntar-se por crase ou por Brasil é usada a sinérese nestes elisão, e não por sinalefa (ditongação). encontros vocálicos, com base na Assim, estará certo: fonética local. No entanto, não será "é a ambição que nos prende”, e não aceita na Metrificação, em benefício da uniformidade, uma vez que na maioria se pode unir as três vogais de "e a / intima palavra". dos Estados é feita a separação dessas vogais.
  • 14. 12 10) - 0 uso da aférese ("inda", etc), DITONGO CRESCENTE - Semivogal síncope ("pra", etc), apócope ("mui", etc) + vogal (“pátria”) (“gênio”) (“diabo”). e de ectilípse (com a, com o, com as, DITONGO DECRESCENTE - Vogal + com os) é facultativo. semivogal (“pão”) (“meu”) (“dourado”) § 1º - A junção de "com" mais ECTLIPSE - Supressão de um palavras iniciadas com vogais átonas é fonema nasal final para possibilitar a correta mas pouco usada. crase ou ditongação (sinérese) com a Acompanhando a maioria dos poetas, vogal inicial da palavra seguinte. ("com sempre que possível, deve ser evitada. o") ("com amor") Exemplo: "com amor". ELISÃO - supressão da vogal átona § 2º - A junção de "com" mais no final de uma palavra. ("Ela estava" = palavras iniciadas com vogais tônicas "Elestava"). não será aceita. ENCONTROS CONSONANTAIS - Exemplo: "com esta". Duas consoantes unidas: § 3º - A junção de fonemas A. inseparáveis - ("bl - bloco”) ("fl - anasalados "am", “em”, "im", etc., com "flor") ou "grupos consonantais". vogais átonas ou tônicas não será aceita. B. separáveis ("gn - ignóbil”) ("bs – observar”) ou "encontros consonantais Exemplo: "formaram" / idéias", disjuntos". "cantaram / hinos" etc. HIATO - uma sílaba terminada, por § 4º - É preciso cuidado com o uso vogal-base seguida de outra iniciada de aféreses, síncopes e apócopes que, também por vogal-base. ("re/eleger") por estarem em desuso ou por (“ca/olho”) (“a/éreo) (Rocha Lima); formarem, geralmente, sons desagradáveis, irão ferir a sensibilidade Encontro de duas vogais dos leitores e dos ouvintes. pronunciadas em dois impulsos distintos, formando sílabas diferentes. (“Sa/ara”) (“podi/a”) (“sa/úde”) GLOSSÁRIO - (Cegalla). Por ordem alfabética, para melhor ENCONTROS VOCÁLICOS compreensão do Decálogo de ASCENDENTES - “designação de Luiz Metrificação. Otávio” - Encontro de duas vogais ou semivogais, pronunciadas separadamente, sendo a primeira fraca AFÉRESE - Supressão de sílabas ou e a segunda forte. (“di/a”) (“tu/a”) fonema inicial ("/inda"). (“ri/o”) (“fri/o”) APÓCOPE - Supressão de sílaba ou JUNÇÃO - “designação de Luiz fonema final ("mui/“). Otávio” - No sentido generalizado para CRASE - Fusão de duas vogais traduzir a união de sílabas métricas, numa só ("a alma") ("e este"). Abrange pois, os diferentes processos de diminuição de sílabas poéticas. DIÉRESE - Transformação de um comumente e erradamente empregada ditongo num hiato ("sa/u-da-de"). pela maioria dos poetas como elisão. DITONGO - Fusão de uma vogal + Ver no Glossário, os vários processos semivogal, ou vice-versa; na mesma ou métodos para diminuir as sílabas sílaba. métricas ou processos de fazer a junção de sílabas: crase, elisão, ("sai") ("falei") ("Niterói") sinalefa, sinérese, aférese, síncope, apócope e ectilipse.
  • 15. 13 POSTJUNÇÃO - “designação de Luiz aplicações das dez regras da Otávio” - Junção posterior a uma METRIFICAÇÃO. Têm, pois, finalidade sílaba ou palavra. puramente didática. Devemos observar PREJUNÇÃO - “designação de Luiz em cada uma, pela numeração, a Otávio” - Junção anterior a uma sílaba aplicação da Regra de número ou palavra. correspondente. SEMIVOGAIS - São os fonemas "i" e 1ª regra - Última Tônica "u", quando ao lado de uma vogal Poderá a força elétrica formam uma sílaba com ela. Assim em de um sábio computador "pai" e em "mau", o "i" e o “u" ensinar contagem métrica funcionam com valor de consoante; em mas não faz um trovador... "lu/ta" e em vi/da", funcionam com função de vogal. 2ª regra - Pontuação Pensa em calma! Evita errar, SÍLABA OU MÉTRICA ou SÍLABA Injusto é se nos reprovas, POÉTICA - São sílabas usadas nos Pois não queremos mudar versos, têm contagem diferente das o modo de fazer trovas sílabas gramaticais. SINALEFA - Fusão ou junção de 3ª regra - Encontros Consonantais vogais ou semivogais, entre duas Você pode acreditar palavras, formando ditongo (“Este ter a pura convicção amor = Esteamor"). que a ninguém vou obrigar SÍNCOPE - Supressão de fonema ou a ter a minha opinião... sílaba no meio da palavra ("p/ra"). 4ª regra - Vogal Fraca + Fraca (ou SINÉRESE - Transformação de um forte) hiato em ditongo, na mesma palavra. Podes crer és muito injusto ("ci/ú/me em ciú/me"). e estás longe da verdade; SUARABACTI - Aumento de uma pois na Trova, a todo cust,o sílaba métrica, pela pronúncia das defendo a espontaneidade... vogais de apoio, nos encontros consonantais disjuntos" 5ª regra - Vogal Forte + Fraca ("i/gui/no/rar") – Luiz Otávio. É uma história bem correta em tudo o ensino é preciso, TÔNICA - Sílaba forte, acentuada. no entanto, só / o poeta VOGAIS - Fonemas sonoros, que se quer ser gênio de improviso... produzem pelo livre escapamento do ar pela boca e se distinguem entre si por 6ª regra - Junção de Três Vogais seu timbre característico" - Rocha Esta é uma Trova indiscreta, Lima. convenções, mal amparadas, VOGAL FORTE ou FRACA - A vogal induzem muito poeta átona ou acentuada (tônica) da palavra a convicções enraizadas. ou do verso. 7ª regra - Ditongos Para medir nossos versos, TROVAS DEMONSTRATIVAS Da se o ouvido fosse o juiz, aplicação das dez regras da em nossos “metros” diversos Metrificação ninguém poria o nariz... Estas trovas foram feitas para 8ª regra - Encontros Vocálicos demonstrar os diferentes casos de Ascendentes (***)
  • 16. 14 Na Trova, soneto ou poema, Nesta frase temos: em toda a parte do mundo, T = tônica; se a Forma é o seu di/adema Su/a alma é sempre o fundo! P = pontuação; E = encontros consonantais; 9ª regra - Encontros Vocálicos V = vogal fraca; Descendentes As dúvidas são pequenas, V = vogal forte; não sejas tão pessimista, T = três vogais; dá-me a tu/a ajuda, apenas, D = ditongos; e será bela a conquista. E = encontros vocálicos ascendentes; 10ª regra - Licenças – Aféreses - E = encontros vocálicos Síncopes – Apócopes - Ectlipses. descendentes; É mui/to feio criticar(apócope) L = licenças poéticas). a/inda que seja um direito (aférese) p/ra ser justo, aulas vem dar (síncope) Com/ o teu plano sem defeito... OBSERVAÇÃO – Este DECÁLOGO foi (ectlípse) aprovado pelo Conselho Nacional da UBT e é, portanto, o melhor guia, tanto para aqueles que concorrem como para (***) Na trova de exemplo, da REGRA aqueles que julgam. 8, ENCONTROS VOCÁLICOS ASCENDENTES, Luiz Otávio dá as duas A UBT (União Brasileira de Trovadores) formas de contagem de sílabas: sente-se orgulhosa em proporcionar a – poe/ma e di/a/dema, entretanto oportunidade a um grande número de isto é feito apenas como um exemplo trovadores de conhecer o DECÁLOGO pois: DE METRIFICAÇÃO onde, além de LUIS NÃO SE PODE USAR AS DUAS OTÁVIO, colaboraram grande nomes da CONTAGENS NA MESMA TROVA. Trova, entre outros podemos citar: Carlos Guimarães; Carolina Ramos; Lilinha Fernandes; Helvécio Barros; UMA FRASE DE LUIZ OTÁVIO Vera Vargas; Milton Nunes Loureiro; PARA DECORAR AS DEZ REGRAS Sávio Soares de Souza; Manita; Joubert A. Silva; Vasques Filho; David de "Tendo Paciência e Estudo Você Araújo; Rodolpho Abbud; Jacy Pacheco; Versejará Tecnicamente Direito Ivo dos Santos Castro; Micaldas Corrêa Encontrando Estética e Lirismo." e Dimas Lopes de Almeida (Portugal). Visite o site Falando de Trova (www.falandodetrova.com.br) , criado pelo trovador José Ouverney: Trovas, Resultados de Concursos, Concursos em Andamento, Artigos, Colaboradores, etc. – sempre atualizado.