SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
ERNA | 4º ano @2012
5. Processos Químicos Unitários
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
 Os processos químicos usados no tratamento de
águas residuais são concebidos de forma a
promover alterações nos poluentes, promovendo
reacções químicas.
 São usados em conjunção com operações físicas
unitárias e processos biológicos
 Tem uma desvantagem relativamente aos
processos físicos porque são processos aditivos
 Existe um aumento nos constituintes dissolvidos
na água
 Factor importante se se considerar a reutilização da
água
 Processos considerados: precipitação
química, adsorção, desinfecção, remoção do
cloro e outras aplicações. 2
O que são processos Quimicos?
Operações e processos químicos
Precipitação química
 (a) Precipitação química
 Antes da sedimentação
 Promove a floculação de solidos
finamente divididos, em flocos com
maior capacidade de sedimentação
 Promove a eficiência da remoção e
tratamento dos sólidos suspensos, da
CBO, do fósforo (quando comparado
com a sedimentação isolada, sem
coagulação).
3
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos químicos
Precipitação química
 (a) Precipitação química
 O grau de clarificação obtido depende da
quantidade de químicos usados e o cuidado
com que o processo é gerido
 A selecção de coagulantes para o aumento da
sedimentação é baseado no desempenho,
fiabilidade e custo.
 A avaliação do desempenho usa testes da água
residual para determinar doses e efectividade
 Os coagulantes químicos que são usados
são
 Sulfato de alumínio (Al2(SO4)3.14.3 H2O),
 Cloreto de ferro (FeCl3.6H2O),
 Sulfato ferrico (Fe2(SO4)3),
 Sulfato ferroso (FeSO4.7H2O) e
 cal (Ca(OH)2).
 Polielectrolitos Organicos
4
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos químicos
Precipitação química
 A remoção de sólidos suspensos através do tratamento
químico envolve uma série de três operações unitárias:
mistura rápida, floculação e sedimentação.
 Mistura rápida: o químico é adicionado e disperso
completamente pela água durante 20 a 30 segundos
numa bacia com um misturador de turbina.
 As partículas coaguladas são juntas através de floculação,
induzindo gradientes de velocidade dentro do líquido de
forma mecânica .A floculação demora 15 a 30 minutos
numa bacia que contenha misturadores de turbina ou de
pás.
 O passo final é a clarificação por gravidade
5
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos químicos
Precipitação química
 As vantagens da coagulação
incluem uma maior eficiência de
remoção, a possibilidade de usar
maiores taxas de tratamento, e um
desempenho mais consistente.
 Por outro lado a coagulação resulta
numa maior produção de lamas
cuja desidratação e redução de
volume é mais difícil.
 Também envolve maiores custos
operacionais e exige mais atenção
da parte do operador.
6
5.Operações
Químicas Unitárias
Sistemas de
tratamento de águas
residuais
Operações e processos físicos
Gradagem
Fragmentação
Equalização dos fluxos
Sedimentação
Precipitação química
Adsorção com carvão activado
 (b) Adsorção com carvão
ativado
 É um processo que colecta as
substâncias solúveis fazendo-as
contactar com uma interface
adequada
 O carvão activado é produzido
aquecendo carvão a uma alta
temperatura e activando-o pela
exposição a um gás oxidante. O gás
desenvolve uma estrutura porosa
no carvão, criando uma grande
área superficial.
 O carvão ativado pode ser separado
em vários tamanhos com
diferentes capacidades de adsorção
7
Sistemas de
tratamento de águas
residuais
Operações e processos físicos
Gradagem
Fragmentação
Equalização dos fluxos
Sedimentação
Precipitação química
Adsorção com carvão activado
 (b) Adsorção com carvão activado
 Uma coluna fixa é usada usualmente para
promover o contacto da água com o
carvão activado. A água é aplicada no topo
da coluna e removida na base, com o
carvão fixo. A limpeza em fluxo oposto e a
limpeza superficial são aplicadas.
 o carvão activado pode ser regenerado
pela remoção da matéria orgânica
adsorvida através da oxidação num forno
 No tratamento de águas residuais, a
adsorção com carvão activado – interface
sólida – segue normalmente o tratamento
biológico e tem por objectivo remover os
compostos organicos dissolvidos que
sobraram. A matéria particulada presente
na água também pode ser removida
8
Operações e processos
Operações químicas
 Tratamento de águas residuais usando
Carvão activado envolve a adição do pó
directamente para o tratamento biológico
de efluentes ou o processo de tratamento
físico-químico, como seja o caso. PAC é
geralmente adicionado à águas residuais
numa bacia contactando para um
determinado período de tempo.
 Em seguida, é deixada em repouso para o
fundo do tanque e removido. A remoção
do carbono em pó pode ser facilitada pela
adição de coagulantes polielectrólitos ou a
filtração através de filtros granular-
médios.
 O maior problema com a utilização de
carvão activado em pó é a de que a
metodologia para a sua regeneração não
está bem definida
9
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
 (c) Desinfecção
 Refere-se à destruição selectiva de micro-
organismos que causem doenças.
 O processo é importante porque as águas
residuais domésticas têm muitos micro-
organismos associadas com doenças .
 Agentes de desinfecção:
 Agentes físicos – calor e luz, radiação (raios
gama)
 Meios mecânicos – filtração, etc.
 Agentes químicos – incluindo cloro e
compostos associados, bromo, iodo, ozono,
compostos fenólicos, alcoois, metais pesados,
sabões, detergentes sintéticos, alcalinos e
ácidos, peroxido de hidrogenio, etc.
10
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
 (c) Desinfecção
 O cloro quando colocado na água tem a
capacidade de penetrar atraves das paredes
das celulas e atingir as partes vitais das
bactérias, matando-as.
 Mecanismos: destruição da parede da célula,
alterando a permeabilidade da célula,
inibindo a actividade enzimátia, alterando a
natureza coloidal do protoplasmo
 Na aplicação de agentes desinfectantes tem
que ser considerados diferentes factores:
tempo de contacto, concentração e tipo de
agente químico, intensidade e natureza do
agente físico, temperatura, numero de
organismos, e natureza do liquido em
suspensão
11
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
12
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
 (d) Remoção de cloro
 Para evitar a formação de compostos
organoclorados, compostos estes que têm impactos
de longos prazo na saude humana e nos
ecossistemas
 Remoção de resíduos de cloro (livres e combinados)
do efluente, antes da sua reutilização ou descarga
para as águas de recepção.
 Os compostos clorados reagem com muitos
compostos orgânicos e produzem compostos
tóxicos que causam impactos adversos de longo-
termo - organoclorados
 Pode ser conseguida a partir da utilização de carvão
activado ou pela adição de um agente de redução
como o dióxido de enxofre (SO2), sulfito de sódio
(Na2SO3) ou sódio metabisulfito (Na2S2O5).
 A descloração não vai remover compostos tóxicos
que já tenham sido produzidos.
13
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
 (e) Correcção de pH
 pH de uma água residual submetida a um
tratamento biológico deve estar compreendido no
intervalo 5,0 a 8,5, com valores óptimos entre 6,5 e
7,5.
 Nos países que já adoptaram normas de qualidade
a impor aos efluentes para que possam ser
lançados em redes de colectores dotados de estação
de tratamento, os limites para o pH rondam o
intervalo 6 a 9.
 A correcção do pH apenas terá lugar quando da
inclusão de efluentes industriais, cujo pH poderá
ser muito baixo ou muito elevado.
 Nestes casos, por razões óbvias, a correcção do pH
far-se-á em tratamento prévio, antes da entrada do
efluente industrial na rede de colectores de águas
residuais domésticas.
 Os compostos mais usados para a correcção do pH
são a cal e os ácidos clorídrico ou sulfúrico. 14
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
 Outras aplicações químicas
15
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
 Outras aplicações químicas
 A título meramente informativo, apresentamos de
seguida dois esquemas de tratamentos químicos
completos de águas residuais, o primeiro incluindo a
remoção do azoto e do fósforo e o segundo a usar
quando a remoção do azoto não for essencial.
 No primeiro caso, a sequência de operações e
processos é a seguinte:
 - adição de cal, precipitação química (a partir da
adição de floculantes – sulfato de alumínio, cloreto
férrico; seguida de sedimentação), remoção do
amoníaco por corrente de ar, redução do pH por
recarbornatação e precipitação do carbonato de cálcio.
 Segue-se uma filtração através de camada-múltipla
para retenção dos flocos residuais e uma remoção das
substâncias orgânicas dissolvidas remanescentes
através de passagem por coluna de carvão
activado, seguindo o efluente para o seu destino final
ou para reutilização. Quando é para reutilização
doméstica, deve ser adicionado também cloro.
16
5.Operações
Químicas Unitárias
Operações e processos
Operações químicas
 Outras aplicações químicas
 Quando a remoção do azoto não é necessária, a
precipitação inicial com a cal pode ser substituída
pela coagulação com sais de ferro ou de alumínio.
 No tratamento com a cal, o objectivo é elevar o
valor do pH até 11.
 A utilização de produtos químicos no tratamento
das águas é feita visando vários tipos de efeitos,
nomeadamente a remoção da cor e turvação,
controlo da agressividade, remoção da dureza em
excesso, oxidação da matéria orgânica e do ferro,
controlo do cheiro e sabor e a desinfecção.
 Para que um dado produto exerça o efeito
pretendido, ele deve ser aplicado na dose certa, de
acordo com as características da água e o
objectivo do tratamento e para além disso, eles
não devem conter elementos tóxicos ou de
carácter prejudicial em concentrações que
possam afectar a qualidade da água e o objectivo
do tratamento.
17
5.Operações
Químicas Unitárias

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
Edir Leite Freire
 
Solubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeSolubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e Miscibilidade
Alex Junior
 

Mais procurados (20)

Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentes
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
 
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
 
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
 
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
 
Producao de Sabao e Detergente
Producao de Sabao e Detergente Producao de Sabao e Detergente
Producao de Sabao e Detergente
 
Biorreatores
BiorreatoresBiorreatores
Biorreatores
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
 
Teli 1
Teli 1Teli 1
Teli 1
 
Fermentação em estado sólido
Fermentação em estado sólidoFermentação em estado sólido
Fermentação em estado sólido
 
Efluentes
EfluentesEfluentes
Efluentes
 
Extracao por solventes equipe 4
Extracao por solventes   equipe 4Extracao por solventes   equipe 4
Extracao por solventes equipe 4
 
extraçao por solventes
extraçao por solventesextraçao por solventes
extraçao por solventes
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
 
Aula 14 tratamentos biológicos - 27.10
Aula 14   tratamentos biológicos - 27.10Aula 14   tratamentos biológicos - 27.10
Aula 14 tratamentos biológicos - 27.10
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 
Solubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeSolubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e Miscibilidade
 
Producao de Sabao e Detergente
Producao de Sabao e DetergenteProducao de Sabao e Detergente
Producao de Sabao e Detergente
 

Destaque

Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
Marcela Abreu
 
Nossos produtos mangas_filtrantes_polipropileno
Nossos produtos mangas_filtrantes_polipropilenoNossos produtos mangas_filtrantes_polipropileno
Nossos produtos mangas_filtrantes_polipropileno
Lincoln Araujo
 
Novo de quimica rafael aguilar
Novo de quimica rafael aguilarNovo de quimica rafael aguilar
Novo de quimica rafael aguilar
compbyte
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
Marcela Abreu
 

Destaque (13)

Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
 
Unifeb 2012 Química Inorgânica Industrial I - plano de ensino
Unifeb 2012   Química Inorgânica Industrial I - plano de ensinoUnifeb 2012   Química Inorgânica Industrial I - plano de ensino
Unifeb 2012 Química Inorgânica Industrial I - plano de ensino
 
Entroido 2017
Entroido 2017Entroido 2017
Entroido 2017
 
TCC - UTILIZAÇÃO DA LAMA VERMELHA COMO AGENTE DE REMOÇÃO DE POLUENTES: captur...
TCC - UTILIZAÇÃO DA LAMA VERMELHA COMO AGENTE DE REMOÇÃO DE POLUENTES: captur...TCC - UTILIZAÇÃO DA LAMA VERMELHA COMO AGENTE DE REMOÇÃO DE POLUENTES: captur...
TCC - UTILIZAÇÃO DA LAMA VERMELHA COMO AGENTE DE REMOÇÃO DE POLUENTES: captur...
 
Resíduos sólidos
Resíduos sólidosResíduos sólidos
Resíduos sólidos
 
Nossos produtos mangas_filtrantes_polipropileno
Nossos produtos mangas_filtrantes_polipropilenoNossos produtos mangas_filtrantes_polipropileno
Nossos produtos mangas_filtrantes_polipropileno
 
Novo de quimica rafael aguilar
Novo de quimica rafael aguilarNovo de quimica rafael aguilar
Novo de quimica rafael aguilar
 
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra    principais usos da água na indústria e técnicasPalestra    principais usos da água na indústria e técnicas
Palestra principais usos da água na indústria e técnicas
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
 
Ind.petroquimicas
Ind.petroquimicasInd.petroquimicas
Ind.petroquimicas
 
Evaporacao
EvaporacaoEvaporacao
Evaporacao
 
Química Industrial
Química IndustrialQuímica Industrial
Química Industrial
 
Separação de materiais
Separação de materiaisSeparação de materiais
Separação de materiais
 

Semelhante a 5 processos químicos unitários

3 estação de tratamento de águas residuais
3  estação de tratamento de águas residuais3  estação de tratamento de águas residuais
3 estação de tratamento de águas residuais
Gilson Adao
 
Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]
lucio-vicente
 
Como funciona estação de tratamento de água
Como funciona estação de tratamento de águaComo funciona estação de tratamento de água
Como funciona estação de tratamento de água
Animais Amados
 
PoluiçãO Da áGua
PoluiçãO Da áGuaPoluiçãO Da áGua
PoluiçãO Da áGua
guestb3e939b
 
Analise de efluentes
Analise de efluentesAnalise de efluentes
Analise de efluentes
Jupira Silva
 

Semelhante a 5 processos químicos unitários (20)

Tar trabalho (1)
Tar trabalho (1)Tar trabalho (1)
Tar trabalho (1)
 
Curso operação de ete
Curso operação de eteCurso operação de ete
Curso operação de ete
 
tratamento de efluentes
tratamento de efluentestratamento de efluentes
tratamento de efluentes
 
AULA-4-Agatha.pdf
AULA-4-Agatha.pdfAULA-4-Agatha.pdf
AULA-4-Agatha.pdf
 
AULA-4-exemplo da agua potavel .pdf
AULA-4-exemplo da agua potavel .pdfAULA-4-exemplo da agua potavel .pdf
AULA-4-exemplo da agua potavel .pdf
 
Tfqflot
TfqflotTfqflot
Tfqflot
 
Tgi texto
Tgi textoTgi texto
Tgi texto
 
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamento
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamentoCaracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamento
Caracteristicasdos efluentesliquidossistemastratamento
 
3 estação de tratamento de águas residuais
3  estação de tratamento de águas residuais3  estação de tratamento de águas residuais
3 estação de tratamento de águas residuais
 
Efluentes
EfluentesEfluentes
Efluentes
 
Artigo tratamento
Artigo tratamentoArtigo tratamento
Artigo tratamento
 
Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]
 
Como funciona estação de tratamento de água
Como funciona estação de tratamento de águaComo funciona estação de tratamento de água
Como funciona estação de tratamento de água
 
PoluiçãO Da áGua
PoluiçãO Da áGuaPoluiçãO Da áGua
PoluiçãO Da áGua
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
tratamento chorume
tratamento chorumetratamento chorume
tratamento chorume
 
Aula 2 san ii
Aula 2   san ii Aula 2   san ii
Aula 2 san ii
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
 
Abrandamento caio
Abrandamento caioAbrandamento caio
Abrandamento caio
 
Analise de efluentes
Analise de efluentesAnalise de efluentes
Analise de efluentes
 

Mais de Gilson Adao

14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...
14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...
14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...
Gilson Adao
 

Mais de Gilson Adao (20)

20ª aula desenvolvimento sustentável em angola
20ª aula desenvolvimento sustentável em angola20ª aula desenvolvimento sustentável em angola
20ª aula desenvolvimento sustentável em angola
 
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
 
17 ª aula cartografia e informação geográfica
17 ª aula cartografia e informação geográfica17 ª aula cartografia e informação geográfica
17 ª aula cartografia e informação geográfica
 
16ª aula condicionantes ao uso do solo
16ª aula condicionantes ao uso do solo16ª aula condicionantes ao uso do solo
16ª aula condicionantes ao uso do solo
 
14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...
14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...
14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...
 
3 ª aula a necessidade do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
3 ª aula a necessidade do ordenamento do território [modo de compatibilidade]3 ª aula a necessidade do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
3 ª aula a necessidade do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
 
2ª aula conceitos
2ª aula conceitos2ª aula conceitos
2ª aula conceitos
 
Aula 1- Ordenamento do Territorio
Aula 1- Ordenamento do TerritorioAula 1- Ordenamento do Territorio
Aula 1- Ordenamento do Territorio
 
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]
 
trabalho de economia-indicadores ambientais-2011
 trabalho de economia-indicadores ambientais-2011 trabalho de economia-indicadores ambientais-2011
trabalho de economia-indicadores ambientais-2011
 
Alteracao Climatica
Alteracao ClimaticaAlteracao Climatica
Alteracao Climatica
 
Ozono
Ozono Ozono
Ozono
 
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...
 
Clima de angola
Clima de angolaClima de angola
Clima de angola
 
Probabilidades
ProbabilidadesProbabilidades
Probabilidades
 
Principios de gestão da qualidade
Principios de gestão da qualidadePrincipios de gestão da qualidade
Principios de gestão da qualidade
 
Press ao atmosférica e ventos.
Press ao atmosférica e ventos.Press ao atmosférica e ventos.
Press ao atmosférica e ventos.
 
Precipitacao
Precipitacao Precipitacao
Precipitacao
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
 
Pgaerna aula5
Pgaerna aula5Pgaerna aula5
Pgaerna aula5
 

Último

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Último (20)

Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 

5 processos químicos unitários

  • 1. ERNA | 4º ano @2012 5. Processos Químicos Unitários
  • 2. 5.Operações Químicas Unitárias Operações e processos Operações químicas  Os processos químicos usados no tratamento de águas residuais são concebidos de forma a promover alterações nos poluentes, promovendo reacções químicas.  São usados em conjunção com operações físicas unitárias e processos biológicos  Tem uma desvantagem relativamente aos processos físicos porque são processos aditivos  Existe um aumento nos constituintes dissolvidos na água  Factor importante se se considerar a reutilização da água  Processos considerados: precipitação química, adsorção, desinfecção, remoção do cloro e outras aplicações. 2 O que são processos Quimicos?
  • 3. Operações e processos químicos Precipitação química  (a) Precipitação química  Antes da sedimentação  Promove a floculação de solidos finamente divididos, em flocos com maior capacidade de sedimentação  Promove a eficiência da remoção e tratamento dos sólidos suspensos, da CBO, do fósforo (quando comparado com a sedimentação isolada, sem coagulação). 3 5.Operações Químicas Unitárias
  • 4. Operações e processos químicos Precipitação química  (a) Precipitação química  O grau de clarificação obtido depende da quantidade de químicos usados e o cuidado com que o processo é gerido  A selecção de coagulantes para o aumento da sedimentação é baseado no desempenho, fiabilidade e custo.  A avaliação do desempenho usa testes da água residual para determinar doses e efectividade  Os coagulantes químicos que são usados são  Sulfato de alumínio (Al2(SO4)3.14.3 H2O),  Cloreto de ferro (FeCl3.6H2O),  Sulfato ferrico (Fe2(SO4)3),  Sulfato ferroso (FeSO4.7H2O) e  cal (Ca(OH)2).  Polielectrolitos Organicos 4 5.Operações Químicas Unitárias
  • 5. Operações e processos químicos Precipitação química  A remoção de sólidos suspensos através do tratamento químico envolve uma série de três operações unitárias: mistura rápida, floculação e sedimentação.  Mistura rápida: o químico é adicionado e disperso completamente pela água durante 20 a 30 segundos numa bacia com um misturador de turbina.  As partículas coaguladas são juntas através de floculação, induzindo gradientes de velocidade dentro do líquido de forma mecânica .A floculação demora 15 a 30 minutos numa bacia que contenha misturadores de turbina ou de pás.  O passo final é a clarificação por gravidade 5 5.Operações Químicas Unitárias
  • 6. Operações e processos químicos Precipitação química  As vantagens da coagulação incluem uma maior eficiência de remoção, a possibilidade de usar maiores taxas de tratamento, e um desempenho mais consistente.  Por outro lado a coagulação resulta numa maior produção de lamas cuja desidratação e redução de volume é mais difícil.  Também envolve maiores custos operacionais e exige mais atenção da parte do operador. 6 5.Operações Químicas Unitárias
  • 7. Sistemas de tratamento de águas residuais Operações e processos físicos Gradagem Fragmentação Equalização dos fluxos Sedimentação Precipitação química Adsorção com carvão activado  (b) Adsorção com carvão ativado  É um processo que colecta as substâncias solúveis fazendo-as contactar com uma interface adequada  O carvão activado é produzido aquecendo carvão a uma alta temperatura e activando-o pela exposição a um gás oxidante. O gás desenvolve uma estrutura porosa no carvão, criando uma grande área superficial.  O carvão ativado pode ser separado em vários tamanhos com diferentes capacidades de adsorção 7
  • 8. Sistemas de tratamento de águas residuais Operações e processos físicos Gradagem Fragmentação Equalização dos fluxos Sedimentação Precipitação química Adsorção com carvão activado  (b) Adsorção com carvão activado  Uma coluna fixa é usada usualmente para promover o contacto da água com o carvão activado. A água é aplicada no topo da coluna e removida na base, com o carvão fixo. A limpeza em fluxo oposto e a limpeza superficial são aplicadas.  o carvão activado pode ser regenerado pela remoção da matéria orgânica adsorvida através da oxidação num forno  No tratamento de águas residuais, a adsorção com carvão activado – interface sólida – segue normalmente o tratamento biológico e tem por objectivo remover os compostos organicos dissolvidos que sobraram. A matéria particulada presente na água também pode ser removida 8
  • 9. Operações e processos Operações químicas  Tratamento de águas residuais usando Carvão activado envolve a adição do pó directamente para o tratamento biológico de efluentes ou o processo de tratamento físico-químico, como seja o caso. PAC é geralmente adicionado à águas residuais numa bacia contactando para um determinado período de tempo.  Em seguida, é deixada em repouso para o fundo do tanque e removido. A remoção do carbono em pó pode ser facilitada pela adição de coagulantes polielectrólitos ou a filtração através de filtros granular- médios.  O maior problema com a utilização de carvão activado em pó é a de que a metodologia para a sua regeneração não está bem definida 9 5.Operações Químicas Unitárias
  • 10. Operações e processos Operações químicas  (c) Desinfecção  Refere-se à destruição selectiva de micro- organismos que causem doenças.  O processo é importante porque as águas residuais domésticas têm muitos micro- organismos associadas com doenças .  Agentes de desinfecção:  Agentes físicos – calor e luz, radiação (raios gama)  Meios mecânicos – filtração, etc.  Agentes químicos – incluindo cloro e compostos associados, bromo, iodo, ozono, compostos fenólicos, alcoois, metais pesados, sabões, detergentes sintéticos, alcalinos e ácidos, peroxido de hidrogenio, etc. 10 5.Operações Químicas Unitárias
  • 11. Operações e processos Operações químicas  (c) Desinfecção  O cloro quando colocado na água tem a capacidade de penetrar atraves das paredes das celulas e atingir as partes vitais das bactérias, matando-as.  Mecanismos: destruição da parede da célula, alterando a permeabilidade da célula, inibindo a actividade enzimátia, alterando a natureza coloidal do protoplasmo  Na aplicação de agentes desinfectantes tem que ser considerados diferentes factores: tempo de contacto, concentração e tipo de agente químico, intensidade e natureza do agente físico, temperatura, numero de organismos, e natureza do liquido em suspensão 11 5.Operações Químicas Unitárias
  • 12. Operações e processos Operações químicas 12 5.Operações Químicas Unitárias
  • 13. Operações e processos Operações químicas  (d) Remoção de cloro  Para evitar a formação de compostos organoclorados, compostos estes que têm impactos de longos prazo na saude humana e nos ecossistemas  Remoção de resíduos de cloro (livres e combinados) do efluente, antes da sua reutilização ou descarga para as águas de recepção.  Os compostos clorados reagem com muitos compostos orgânicos e produzem compostos tóxicos que causam impactos adversos de longo- termo - organoclorados  Pode ser conseguida a partir da utilização de carvão activado ou pela adição de um agente de redução como o dióxido de enxofre (SO2), sulfito de sódio (Na2SO3) ou sódio metabisulfito (Na2S2O5).  A descloração não vai remover compostos tóxicos que já tenham sido produzidos. 13 5.Operações Químicas Unitárias
  • 14. Operações e processos Operações químicas  (e) Correcção de pH  pH de uma água residual submetida a um tratamento biológico deve estar compreendido no intervalo 5,0 a 8,5, com valores óptimos entre 6,5 e 7,5.  Nos países que já adoptaram normas de qualidade a impor aos efluentes para que possam ser lançados em redes de colectores dotados de estação de tratamento, os limites para o pH rondam o intervalo 6 a 9.  A correcção do pH apenas terá lugar quando da inclusão de efluentes industriais, cujo pH poderá ser muito baixo ou muito elevado.  Nestes casos, por razões óbvias, a correcção do pH far-se-á em tratamento prévio, antes da entrada do efluente industrial na rede de colectores de águas residuais domésticas.  Os compostos mais usados para a correcção do pH são a cal e os ácidos clorídrico ou sulfúrico. 14 5.Operações Químicas Unitárias
  • 15. Operações e processos Operações químicas  Outras aplicações químicas 15 5.Operações Químicas Unitárias
  • 16. Operações e processos Operações químicas  Outras aplicações químicas  A título meramente informativo, apresentamos de seguida dois esquemas de tratamentos químicos completos de águas residuais, o primeiro incluindo a remoção do azoto e do fósforo e o segundo a usar quando a remoção do azoto não for essencial.  No primeiro caso, a sequência de operações e processos é a seguinte:  - adição de cal, precipitação química (a partir da adição de floculantes – sulfato de alumínio, cloreto férrico; seguida de sedimentação), remoção do amoníaco por corrente de ar, redução do pH por recarbornatação e precipitação do carbonato de cálcio.  Segue-se uma filtração através de camada-múltipla para retenção dos flocos residuais e uma remoção das substâncias orgânicas dissolvidas remanescentes através de passagem por coluna de carvão activado, seguindo o efluente para o seu destino final ou para reutilização. Quando é para reutilização doméstica, deve ser adicionado também cloro. 16 5.Operações Químicas Unitárias
  • 17. Operações e processos Operações químicas  Outras aplicações químicas  Quando a remoção do azoto não é necessária, a precipitação inicial com a cal pode ser substituída pela coagulação com sais de ferro ou de alumínio.  No tratamento com a cal, o objectivo é elevar o valor do pH até 11.  A utilização de produtos químicos no tratamento das águas é feita visando vários tipos de efeitos, nomeadamente a remoção da cor e turvação, controlo da agressividade, remoção da dureza em excesso, oxidação da matéria orgânica e do ferro, controlo do cheiro e sabor e a desinfecção.  Para que um dado produto exerça o efeito pretendido, ele deve ser aplicado na dose certa, de acordo com as características da água e o objectivo do tratamento e para além disso, eles não devem conter elementos tóxicos ou de carácter prejudicial em concentrações que possam afectar a qualidade da água e o objectivo do tratamento. 17 5.Operações Químicas Unitárias