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FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
TEMA II | LÓGICA FORMAL
A DIMENSÃO DISCURSIVA E ARGUMENTATIVA
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
Relembra: um raciocínio é válido quando é
logicamente impossível que as premissas
sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
Se a estrutura de um argumento tiver certas
características, isto é, se tiver uma determinada
forma lógica, qualquer outro raciocínio que
tenha a mesma forma ou estrutura é
igualmente válido.
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
Muitas são as formas de inferência válida
já identificadas. Analisemos algumas das
mais frequentemente utilizadas.
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
MODUS PONENS
Se… então. A → B
Afirma a antecedente. A
Logo, afirma a consequente. ∴ B
Se é baleia, então é mamífero. A → B
É baleia. A
Logo, é mamífero. ∴ B
REGRA FORMA LÓGICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
MODUS TOLLENS
Se… então. A → B
Nega a consequente. ¬B
Logo, nega a antecedente. ∴¬A
Se é peixe, tem guelras. A → B
Não tem guelras. ¬B
Logo, não é peixe. ∴¬A
REGRA FORMA LÓGICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
SILOGISMO HIPOTÉTICO
Se A, então B. A → B
Se B, então C. B → C
Logo, se A, então C. ∴ A → C
Se é rato, então é mamífero. A → B
Se é mamífero, então é animal. B → C
Logo, se é rato, então é animal. ∴ A → C
REGRA FORMA LÓGICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
SILOGISMO DISJUNTIVO
A ou B. A V B
Nega uma disjunta. ¬A
Logo, afirma a outra disjunta. ∴ B
Como sopa ou fruta. A V B
Não como sopa. ¬A
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EXEMPLO FORMA LÓGICA
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
LEIS DE DE MORGAN
Regra
Duas proposições com os mesmos valores de verdade
em quaisquer circunstâncias são fórmulas equivalentes.
De Morgan formulou equivalências importantes, a
partir das quais é possível construir inferências válidas.
Exemplo
Não é verdade que fumo e que tenho
saúde.
Logo, não fumo ou não tenho saúde.
Formalização
 (P  Q)
 P   Q
Negação
da
conjunção Exemplo
Não fumo ou não tenho saúde.
Logo, não é verdade que fumo e que
tenho saúde..
Formalização
 P   Q
 (P  Q)
Leis de De
Morgan:
indicam-nos
que de uma
conjunção
negativa
podemos
inferir uma
disjunção
de
negações, e
que de uma
disjunção
negativa
podemos
inferir uma
conjunção
de
negações.
Exemplo
Não é verdade que há sol ou chuva.
Logo, não há sol e não há chuva.
Formalização
 (P  Q)
 P   Q
Negação
da
disjunção Exemplo
Não há sol e não há chuva.
Logo, não é verdade que há sol ou
chuva.
Formalização
 P   Q
  (P  Q)
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
DUPLA NEGAÇÃO
É falso que eu não goste de gatos. ¬¬A
∴ Eu gosto de gatos. ∴ A
EXEMPLO FORMA LÓGICA
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
FORMAS DE INFERÊNCIA INVÁLIDA
FALÁCIAS FORMAIS
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
FALÁCIAS FORMAIS
São erros de raciocínio que, muitas vezes, passam
despercebidos. As falácias formais ocorrem quando um mau
argumento pretende ser um raciocínio dedutivo válido, não
o sendo, ou seja, quando a invalidade é percetível
unicamente com base na própria estrutura do argumento.
As falácias formais não preservam a verdade, uma vez que a
estrutura do argumento não garante uma conclusão
verdadeira a partir de premissas verdadeiras.
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
FALÁCIA DA AFIRMAÇÃO DA CONSEQUENTE
Consiste na utilização incorreta do modus ponens, ou seja, no
facto de se afirmar a consequente (condição necessária) e não a
antecedente (condição suficiente).
LO
LICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
Se é baleia, então é mamífero. A → B
É mamífero. B
Logo, é baleia. ∴ A
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
FALÁCIA DA NEGAÇÃO DA ANTECEDENTE
Consiste na utilização incorreta do modus tollens, ou seja, no
facto de se negar a antecedente (condição suficiente) e não a
consequente (condição necessária).
LO
LICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
Se é baleia, então é mamífero. A → B
Não é baleia. ¬A
Logo, não é mamífero. ∴ ¬B
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  • 2. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS Relembra: um raciocínio é válido quando é logicamente impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
  • 3. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS Se a estrutura de um argumento tiver certas características, isto é, se tiver uma determinada forma lógica, qualquer outro raciocínio que tenha a mesma forma ou estrutura é igualmente válido.
  • 4. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS Muitas são as formas de inferência válida já identificadas. Analisemos algumas das mais frequentemente utilizadas.
  • 5. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS MODUS PONENS Se… então. A → B Afirma a antecedente. A Logo, afirma a consequente. ∴ B Se é baleia, então é mamífero. A → B É baleia. A Logo, é mamífero. ∴ B REGRA FORMA LÓGICA EXEMPLO FORMA LÓGICA
  • 6. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS MODUS TOLLENS Se… então. A → B Nega a consequente. ¬B Logo, nega a antecedente. ∴¬A Se é peixe, tem guelras. A → B Não tem guelras. ¬B Logo, não é peixe. ∴¬A REGRA FORMA LÓGICA EXEMPLO FORMA LÓGICA
  • 7. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS SILOGISMO HIPOTÉTICO Se A, então B. A → B Se B, então C. B → C Logo, se A, então C. ∴ A → C Se é rato, então é mamífero. A → B Se é mamífero, então é animal. B → C Logo, se é rato, então é animal. ∴ A → C REGRA FORMA LÓGICA EXEMPLO FORMA LÓGICA
  • 8. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS SILOGISMO DISJUNTIVO A ou B. A V B Nega uma disjunta. ¬A Logo, afirma a outra disjunta. ∴ B Como sopa ou fruta. A V B Não como sopa. ¬A Logo, como fruta. ∴ B EXEMPLO FORMA LÓGICA
  • 9. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS LEIS DE DE MORGAN Regra Duas proposições com os mesmos valores de verdade em quaisquer circunstâncias são fórmulas equivalentes. De Morgan formulou equivalências importantes, a partir das quais é possível construir inferências válidas.
  • 10. Exemplo Não é verdade que fumo e que tenho saúde. Logo, não fumo ou não tenho saúde. Formalização  (P  Q)  P   Q Negação da conjunção Exemplo Não fumo ou não tenho saúde. Logo, não é verdade que fumo e que tenho saúde.. Formalização  P   Q  (P  Q) Leis de De Morgan: indicam-nos que de uma conjunção negativa podemos inferir uma disjunção de negações, e que de uma disjunção negativa podemos inferir uma conjunção de negações. Exemplo Não é verdade que há sol ou chuva. Logo, não há sol e não há chuva. Formalização  (P  Q)  P   Q Negação da disjunção Exemplo Não há sol e não há chuva. Logo, não é verdade que há sol ou chuva. Formalização  P   Q   (P  Q)
  • 11. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS DUPLA NEGAÇÃO É falso que eu não goste de gatos. ¬¬A ∴ Eu gosto de gatos. ∴ A EXEMPLO FORMA LÓGICA
  • 12. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS FORMAS DE INFERÊNCIA INVÁLIDA FALÁCIAS FORMAIS
  • 13. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS FALÁCIAS FORMAIS São erros de raciocínio que, muitas vezes, passam despercebidos. As falácias formais ocorrem quando um mau argumento pretende ser um raciocínio dedutivo válido, não o sendo, ou seja, quando a invalidade é percetível unicamente com base na própria estrutura do argumento. As falácias formais não preservam a verdade, uma vez que a estrutura do argumento não garante uma conclusão verdadeira a partir de premissas verdadeiras.
  • 14. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS FALÁCIA DA AFIRMAÇÃO DA CONSEQUENTE Consiste na utilização incorreta do modus ponens, ou seja, no facto de se afirmar a consequente (condição necessária) e não a antecedente (condição suficiente). LO LICA EXEMPLO FORMA LÓGICA Se é baleia, então é mamífero. A → B É mamífero. B Logo, é baleia. ∴ A
  • 15. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS FALÁCIA DA NEGAÇÃO DA ANTECEDENTE Consiste na utilização incorreta do modus tollens, ou seja, no facto de se negar a antecedente (condição suficiente) e não a consequente (condição necessária). LO LICA EXEMPLO FORMA LÓGICA Se é baleia, então é mamífero. A → B Não é baleia. ¬A Logo, não é mamífero. ∴ ¬B
  • 16. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS TEMA II | LÓGICA FORMAL A DIMENSÃO DISCURSIVA E ARGUMENTATIVA