Formas de inferência válida e principais falácias formais
1. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
TEMA II | LÓGICA FORMAL
A DIMENSÃO DISCURSIVA E ARGUMENTATIVA
2. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
Relembra: um raciocínio é válido quando é
logicamente impossível que as premissas
sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
3. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
Se a estrutura de um argumento tiver certas
características, isto é, se tiver uma determinada
forma lógica, qualquer outro raciocínio que
tenha a mesma forma ou estrutura é
igualmente válido.
4. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
Muitas são as formas de inferência válida
já identificadas. Analisemos algumas das
mais frequentemente utilizadas.
5. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
MODUS PONENS
Se… então. A → B
Afirma a antecedente. A
Logo, afirma a consequente. ∴ B
Se é baleia, então é mamífero. A → B
É baleia. A
Logo, é mamífero. ∴ B
REGRA FORMA LÓGICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
6. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
MODUS TOLLENS
Se… então. A → B
Nega a consequente. ¬B
Logo, nega a antecedente. ∴¬A
Se é peixe, tem guelras. A → B
Não tem guelras. ¬B
Logo, não é peixe. ∴¬A
REGRA FORMA LÓGICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
7. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
SILOGISMO HIPOTÉTICO
Se A, então B. A → B
Se B, então C. B → C
Logo, se A, então C. ∴ A → C
Se é rato, então é mamífero. A → B
Se é mamífero, então é animal. B → C
Logo, se é rato, então é animal. ∴ A → C
REGRA FORMA LÓGICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
8. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
SILOGISMO DISJUNTIVO
A ou B. A V B
Nega uma disjunta. ¬A
Logo, afirma a outra disjunta. ∴ B
Como sopa ou fruta. A V B
Não como sopa. ¬A
Logo, como fruta. ∴ B
EXEMPLO FORMA LÓGICA
9. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
LEIS DE DE MORGAN
Regra
Duas proposições com os mesmos valores de verdade
em quaisquer circunstâncias são fórmulas equivalentes.
De Morgan formulou equivalências importantes, a
partir das quais é possível construir inferências válidas.
10. Exemplo
Não é verdade que fumo e que tenho
saúde.
Logo, não fumo ou não tenho saúde.
Formalização
(P Q)
P Q
Negação
da
conjunção Exemplo
Não fumo ou não tenho saúde.
Logo, não é verdade que fumo e que
tenho saúde..
Formalização
P Q
(P Q)
Leis de De
Morgan:
indicam-nos
que de uma
conjunção
negativa
podemos
inferir uma
disjunção
de
negações, e
que de uma
disjunção
negativa
podemos
inferir uma
conjunção
de
negações.
Exemplo
Não é verdade que há sol ou chuva.
Logo, não há sol e não há chuva.
Formalização
(P Q)
P Q
Negação
da
disjunção Exemplo
Não há sol e não há chuva.
Logo, não é verdade que há sol ou
chuva.
Formalização
P Q
(P Q)
11. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
DUPLA NEGAÇÃO
É falso que eu não goste de gatos. ¬¬A
∴ Eu gosto de gatos. ∴ A
EXEMPLO FORMA LÓGICA
12. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
FORMAS DE INFERÊNCIA INVÁLIDA
FALÁCIAS FORMAIS
13. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
FALÁCIAS FORMAIS
São erros de raciocínio que, muitas vezes, passam
despercebidos. As falácias formais ocorrem quando um mau
argumento pretende ser um raciocínio dedutivo válido, não
o sendo, ou seja, quando a invalidade é percetível
unicamente com base na própria estrutura do argumento.
As falácias formais não preservam a verdade, uma vez que a
estrutura do argumento não garante uma conclusão
verdadeira a partir de premissas verdadeiras.
14. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
FALÁCIA DA AFIRMAÇÃO DA CONSEQUENTE
Consiste na utilização incorreta do modus ponens, ou seja, no
facto de se afirmar a consequente (condição necessária) e não a
antecedente (condição suficiente).
LO
LICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
Se é baleia, então é mamífero. A → B
É mamífero. B
Logo, é baleia. ∴ A
15. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
FALÁCIA DA NEGAÇÃO DA ANTECEDENTE
Consiste na utilização incorreta do modus tollens, ou seja, no
facto de se negar a antecedente (condição suficiente) e não a
consequente (condição necessária).
LO
LICA
EXEMPLO FORMA LÓGICA
Se é baleia, então é mamífero. A → B
Não é baleia. ¬A
Logo, não é mamífero. ∴ ¬B
16. FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA E PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS
TEMA II | LÓGICA FORMAL
A DIMENSÃO DISCURSIVA E ARGUMENTATIVA