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ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL
CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO
Facilitador: FRANCISCO TUDELA
PIBPENHA –SP – 2019
Jó - Cap 15 ao 28
SL 34.21 “A DESGRAÇA MATARÁ OS ÍMPIOS”
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SEGUNDA RODADA DE DISCURSOS
Até aqui os amigos procuravam acusar Jó de pecados
específicos, estavam atirando às escuras, agora têm alguma
coisa para lhe atribuir:
Sua fala é característica de quem é iníquo*.
*Iniquidade = Tornar normal o que é pecado, não sentir culpa pelo pecado
cometido, de tanto uma pessoa cometer o mesmo pecado ou coisa errada, não
se arrepender pois já acha o que fez absolutamente normal.
Psicólogos realizaram um experimento e concluíram que beber um copo de
água depois do café da manhã demorou cerca de 20 dias pra se transformar
em hábito, já exercitar-se levou 84 dias para virar hábito.
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2º DISCURSO DE ELIFAZ
15.7 "Será que você foi o primeiro a nascer? Acaso foi gerado
antes das colinas?”
Quer dizer: Será que você pensa que possui sabedoria e
conhecimento porque tem visto o que vem acontecendo
desde a criação até hoje?
Não é assim que intelectuais e cientistas se colocam?
15.12,13 “Por que você se deixa levar pelo coração, e por que
esse brilho nos seus olhos? Pois contra Deus é que você dirige
a sua ira e despeja da sua boca essas palavras!”
As pessoas quando muito emocionadas não pensam no que
falam
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Elifaz retorna à sua perspectiva e acusa Jó de estar recebendo
o castigo por causa do seu pecado.
Não pretende consolá-lo, mas convencê-lo sobre seu ponto de
vista: a teologia da retribuição.
Elifaz tem palavras e Jó tem feridas.
RESPOSTA DE JÓ A ELIFAZ:
EM VEZ DE ME CONSOLAREM VOCÊS ME ATORMENTAM
16.3 “Esses discursos inúteis nunca acabarão? O que o leva a
continuar discutindo?”
A linha de argumentação de Jó é: falar é fácil.
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16.4 “Bem que eu poderia falar como vocês, se estivessem em
meu lugar; eu poderia condená-los com belos discursos, e
menear a cabeça contra vocês.”
Se os papéis fossem trocados falaria como eles.
Menear a cabeça (gesto que também aconteceu na
crucificação de Jesus, Mt 27.39) é um sinal de desprezo, de
superioridade, como se ele fosse uma pessoa que Deus
abençoou porque faz o bem enquanto o outro sofre porque
não é tão bom quanto ela.
Muito do que chamamos de “bênçãos” hoje, principalmente
as de fundo econômico, têm mais a ver com situações sociais
que espirituais.
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16.6 “Contudo, se falo, a minha dor não se alivia; se me calo,
ela não desaparece”
Jó não sabe o que fazer.
O silêncio o oprime e se fala é mal interpretado pelos amigos
que usam suas palavras para condená-lo.
Despejando a ira em Deus
16.12 “Eu estava tranquilo, mas ele me arrebentou; agarrou-
me pelo pescoço e esmagou-me. Fez de mim o seu alvo;”
O infortúnio vem sem avisar.
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Noemi também atribuiu a Deus seu infortúnio:
Rt 1.13 “Para mim é mais amargo do que para vocês, pois a
mão do Senhor voltou-se contra mim“.
Rt 1.20,21 “Não me chamem Noemi, chamem-me Mara, pois
o Todo-poderoso tornou minha vida muito amarga!
De mãos cheias eu parti; mas de mãos vazias o Senhor me
trouxe de volta. Por que me chamam Noemi? O Senhor
colocou-se contra mim! O Todo-poderoso me trouxe desgraça“
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RECORDANDO
1. Jó 1.8 “Disse então o Senhor a Satanás: "Reparou em meu servo Jó?
NÃO HÁ NINGUÉM NA TERRA COMO ELE, IRREPREENSÍVEL, ÍNTEGRO,
HOMEM QUE TEME A DEUS E EVITA O MAL".
2. Jó 1.15-19 “OS SABEUS atacaram e os levaram embora. Mataram à
espada os empregados, e eu fui o único que escapou para lhe contar!
“ Enquanto ele ainda estava falando, chegou outro mensageiro e
disse: "FOGO DE DEUS caiu do céu e queimou totalmente as ovelhas e
os empregados, e eu fui o único que escapou para lhe contar! “
Enquanto ele ainda estava falando, chegou outro mensageiro e disse:
"Vieram CALDEUS em três bandos, atacaram os camelos e os levaram
embora. Mataram à espada os empregados, e eu fui o único que
escapou para lhe contar! “ Enquanto ele ainda estava falando, chegou
ainda outro mensageiro e disse: "Seus filhos e suas filhas estavam
num banquete, comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais
velho, quando, de repente, UM VENTO muito forte veio do deserto e
atingiu os quatro cantos da casa, que desabou. Eles morreram, e eu
fui o único que escapou para lhe contar"
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A DESGRAÇA FÍSICA E AS CONSEQUENCIAS DO MAL MORAL
Gn 3.16-19 “...maldita é a terra por sua causa,.. Ela lhe dará
espinhos “.
Deus julgou o pecado da humanidade e estabeleceu a pena:
FIM DO PARAÍSO, O MUNDO NÃO SERÁ MAIS AMISTOSO.
Por meio de Isaias, de Amós e de Jeremias, Deus declara:
Is 45.7 “Eu formo a luz e crio as trevas, promovo a paz e causo
a desgraça; eu, o Senhor, faço todas essas coisas.“
Am 3.6b “Ocorre alguma desgraça na cidade, sem que o
SENHOR a tenha mandado?
Lm 3.38 “Não é da boca do Altíssimo
que vêm tanto as desgraças como as
bênçãos?”
Desgraça física, da natureza = acontecimento lamentável,
infortúnio: o tsunami foi uma desgraça sem precedentes.
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JÁ O MAL É RESULTADO DA DESGRAÇA MORAL DO HOMEM:
Gn 2.9 “E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a
árvore do conhecimento do bem e do mal.”
Deus criou seres morais com livre escolha,
na livre escolha está a origem do mal de
ordem moral, assim, em última instância Deus, é responsável
por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal de
ordem moral.
Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, e estas, em
sua liberdade, fizeram com que o mal se tornasse real.
Deus não é o autor do mal moral.
Deus permite as desgraças físicas, as calamidades naturais
como por exemplo: seca, inundações, furacões, glaciação,
etc…
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17.3 “Dá-me, ó Deus, a garantia que exiges. Quem, senão tu,
me dará segurança?”
Jó pede algo ilógico, que Deus seja seu fiador perante Deus.
Deus fará isso que Jó pediu na Nova Aliança, com Jesus: 2Co
5.19 “Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo”.
17.15,16 “onde está então minha esperança? Quem poderá
ver alguma esperança para mim? Descerá ela às portas do
Sheol? Desceremos juntos ao pó? “
Se a esperança é a última que morre, a de Jó morrerá mesmo
com ele.
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2º DISCURSO DE BILDADE–18.21 JÓ, O PERVERSO”
18.4a “Ah você, que se dilacera de ira”
O ressentimento, uma das gradações da ira, estaria fazendo
mal a Jó.
Hb 12.25 “Que nenhuma raiz de amargura brote e cause
perturbação, contaminando a muitos.“
Pessoas amarguradas fazem um grande mal a si mesmas e aos
outros.
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18.4b “Ou devem as rochas mudar de lugar?”
Mudará a teologia para ajustar-se ao caso de Jó?
Mudará a ética Cristã para acomodar-se à sociedade?
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18.12a-14 “.. a desgraça está à espera de sua queda. Ela
consome partes da sua pele; o primogênito da morte devora
os membros do seu corpo. Ele é arrancado da segurança de
sua tenda, e o levam à força ao rei dos terrores.”
Primogênito da morte é uma alusão a Mott, segundo a crença
pagã da época, a divindade que governava o sheol.
Era o rei dos terrores, sendo os terrores hostes demoníacas
para assustar os ainda vivos, mas moribundos.
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SOBRE O ÍMPIO
18.17 “Sua lembrança desaparece da terra, e nome não tem, em
parte alguma.”
Será?
Temos praças e ruas com nomes de pessoas injustas e desonestas,
de artistas que apologizavam as drogas,....
18.19 “Não tem filhos nem descendentes entre o seu povo, nem lhe
restou sobrevivente algum nos lugares onde antes vivia.”
Há dinastias de políticos corruptos que dominam a sua região,
como um capitania hereditária para seus descendentes.
Bildade é um idealista e quer seus anseios elevados à categoria de
Palavra de Deus.
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18.20 “Os homens do ocidente assustam-se com a sua ruína, e
os do oriente enchem-se de pavor.”
Quando um poderoso é punido os demais tremem.
RESPOSTA DE JÓ À BILDADE: “MENOS AMIGOS, MENOS!”
19.3 “Vocês já me repreenderam dez vezes; não se
envergonham de agredir-me!”
Dez vezes designa um tempo completo, será que dava para
falarem menos?
19.20 “Não passo de pele e ossos; só escapei com a pele dos
meus dentes.”
Ficou bangela.
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19.23,24 "Quem dera as minhas palavras fossem registradas!
Quem dera fossem escritas num livro, fossem talhadas a ferro
no chumbo, ou gravadas para sempre na rocha!”
Jó não crê que Deus aceitará seu apelo de ir ao tribunal, e
deseja que sua reivindicação de inocência fique registrada de
forma duradoura, que permaneça após sua morte, de modo a
ser provada algum dia.
Pela inclusão da história de Jó nas Escrituras, esse desejo foi
atendido além da sua imaginação
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19.25 “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se
levantará sobre a terra.”
Redentor (do verbo Ga’al=reivindicar como seu) era um
parente próximo que devia vingá-lo caso fosse morto
injustamente, ou comprar um parente que havia se tornado
escravo, ou, como em Rt 3.12,13, recomprar as terras da
família perdidas em pagamento de dívidas.
Há comentaristas que associam o termo redentor, neste
contexto, ao sentido propiciatório, como no caso da obra de
Jesus, porém, se Jó tivesse previsto o que Deus faria em Cristo
estaria otimista e não depressivo.
Tal interpretação/associação é ignorada em todo o NT
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19.26,27 ‘E depois que o meu corpo estiver destruído e sem
carne, verei a Deus. Eu o verei, com os meus próprios olhos; eu
mesmo, e não outro! Como anseia no meu peito o coração!”
Jó tem fé e crê que depois de morrer estará com Deus.
19.29 “melhor será que temam a espada, porquanto por meio
dela a ira lhes trará castigo, e então vocês saberão que há
julgamento".
Jó finda o discurso invertendo os argumentos:
os amigos também serão julgados.
Ecl 12.14 “Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito,
inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mal.”
Jo 5.24 "Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será
condenado, mas já passou da morte para a vida.”
Zofar não gostou disso e vai responder.
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2º DISCURSO DE ZOFAR.
Zofar está encantado com a canção de Elifaz que se junta em
harmonia com Bildade, e assim continua a balada do homem
mau.
20.2 "Agitam-se os meus pensamentos e levam-me a
responder porque estou profundamente perturbado.”
A impaciência não é recomendável a um conselheiro.
P. Por que Zofar ficou “profundamente perturbado”?
R. Se Jó, uma pessoa de alto valor moral e espiritual, estava
sofrendo deste jeito, que segurança ele teria?
Se o justo Jó sofre, que esperança têm os demais?
Convém que Jó tenha algum pecado oculto que justifique sua
situação.
A teologia da retribuição agrada as pessoas que se acham
boas ou que têm prazer em ver o castigo dos maus.
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20.26b “Um fogo não assoprado o consumirá e devorará o que
sobrar em sua tenda.”
Remete ao 1.16 quando um raio caiu
e matou o gado e os empregados de Jó.
Quem precisa de um amigo como Zofar!
Deus me livre dos amigos, porque dos inimigos me livro eu.
20.27-29 “Os céus porão à mostra a sua culpa; a terra se
levantará contra ele. Uma inundação arrastará a sua casa,
águas avassaladoras, no dia da ira de Deus. Esse é o destino
que Deus dá aos ímpios, é a herança designada por Deus para
eles".
Zofar encerra: haverá sim um juízo contra os maus, por
exemplo contra Jó, e já começou.
Quem pensa assim assume o papel de Deus ao determinar
quem deve sofrer ou deve ser abençoado.
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JÓ REBATE ZOFAR
21.6,7, 13-16 “Quando penso nisso, fico aterrorizado; todo o
meu corpo se põe a tremer. Por que vivem os ímpios? Por que
chegam à velhice e aumentam seu poder? Passam a vida na
prosperidade e descem à sepultura em paz. Contudo, dizem
eles a Deus: ‘Deixa-nos! Não queremos conhecer os teus
caminhos. Quem é o Todo-poderoso, para que o sirvamos?
Que vantagem nos dá orar a ele? Mas não depende deles a
prosperidade de que desfrutam; por isso fico longe do
conselho dos ímpios.”
A aparente iniquidade da vida, embora apoie o caso de Jó,
perturba-o porque reconhece que Deus governa tudo.
Jó se mantém íntegro, mesmo em sua miséria, e afirma que
não trocaria de lugar com os ricos incrédulos.
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JÓ CONTESTA A QUESTÃO DA RETRIBUIÇÃO
21.29-34 “Vocês nunca fizeram perguntas aos que viajam?
Não deram atenção ao que contam? Que o mau é poupado da
calamidade, e que do dia da ira recebe livramento? Quem o
acusa lançando em rosto a sua conduta? Quem lhe retribui
pelo mal que fez? Pois o levam para o túmulo, e sobre a sua
sepultura se mantém vigilância. Para ele é macio o terreno do
vale; todos o seguem, e uma multidão incontável o precede.
"Por isso, como podem vocês consolar-me com esses absurdos?
O que sobra das suas respostas é pura falsidade! “
Jó descarta a ideia de uma punição futura e sua palavra
remete a de Asafe no Sl 73.3-15
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3º DISCURSO DE ELIFAZ
22.2-4 "Pode alguém ser útil a Deus? Mesmo um sábio, pode
ser-lhe de algum proveito? Que prazer você daria ao Todo-
poderoso se você fosse justo? Que é que ele ganharia se os
seus caminhos fossem irrepreensíveis?
É por sua piedade que ele o repreende e lhe faz acusações?”
Segundo Elifaz, como Deus criou tudo, é Senhor de tudo e
tudo se origina nEle, quando o homem é justo Deus não se
enriquece com isso, o justo apenas fez o que se espera.
Ser justo e piedoso são obrigações do homem, e Deus só o
pune quando seus caminhos deixam de ser irrepreensíveis.
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A argumentação perdeu a lógica.
Nos discursos anteriores Deus recompensava o justo, mas
agora a justiça é indiferente para Deus por ser uma obrigação.
Ora se a justiça é indiferente para Deus, porque a injustiça não
o seria?
Deste modo Deus seria parcial, pois haveria atos a que dá
atenção: os maus, e atos que ignora: os bons.
A chave do problema, segundo Elifaz, não pode estar em
Deus, visto que ninguém lhe é útil, mas está no próprio
homem, nos seus caminhos repreensíveis.
Assim, Elifaz passa a listar os pecados de Jó
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22.6-8 “Sem motivo você exigia penhores dos seus irmãos;
você despojava das roupas os que quase nenhuma tinham.
Você não deu água ao sedento e reteve a comida do faminto,
sendo você poderoso, e dono de terras, delas vivendo, e
honrado diante de todos.”
A opinião de Elifaz sobre Jó é bem diferente da de Deus
1.8 “Disse então o Senhor a Satanás: "Reparou em meu servo
Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro,
homem que teme a Deus e evita o mal".
Para Elifaz, Jó não era apenas um pecador contra Deus, mas
um pecador ganancioso, explorador, um homem muito
perverso, um capitalista selvagem.
Elifaz saiu da área dos conceitos e entrou na área das ofensas.
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22.13,14 “Contudo você diz: ‘Que é que Deus sabe? Poderá
julgar através de tão grande escuridão? Nuvens espessas o
cobrem, e ele não pode nos ver, quando percorre a abóbada
dos céus’.”
Elifaz distorce, propositalmente, a afirmação de Jó.
Jó não disse que Deus não via, ao contrário, se queixou que
Deus o via demais: por que Deus não o deixa em paz?
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22.23-25 “Se você voltar-se para o Todo-poderoso, voltará ao
seu lugar: Se afastar da sua tenda a injustiça, lançar ao pó as
suas pepitas, o seu ouro puro de Ofir às rochas dos vales, o
Todo-poderoso será o seu ouro, será para você prata seleta.”
Elifaz endossa a opinião que Satanás tinha de Jó, isto é, que
ele era um hipócrita, e pensando em defender Deus, se
transforma em advogado de Satanás, insistindo que aquele a
quem Deus indica como Seu servo pertencia ao diabo, pois é
fiel pelas riquezas que Deus lhe dá.
Ofir filho de Joctã Gn 10.19
Ofir uma cidade 1Rs 9.28 “Navegaram até Ofir, e de lá
trouxeram quatorze toneladas e setecentos quilos de ouro
para o rei Salomão.”
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3º DISCURSO DE BILDADE
25.4 “Como pode então o homem ser justo diante de Deus?
Como pode ser puro quem nasce de mulher?”
Sem pecado ninguém é, mas o conteúdo da discussão era
prático: o sofrimento causado por pecados específicos, e, não
a pecaminosidade da raça.
25.6b “muito menos o será o homem, que não passa de larva,
o filho do homem, que não passa de verme! "
Não somos vermes, mesmo caídos continuamos sendo a
imagem e semelhança de Deus, o que dá dignidade e valor a
cada pessoa.
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JÓ REBATE BILDADE
26.7,8 “Ele estende os céus do norte sobre o espaço vazio;
suspende a terra sobre o nada. Envolve as águas em suas
nuvens, e estas não se rompem sob o peso delas.”
Para os antigos a terra repousava sobre pilastras e para os
gregos era Atlas quem sustentava o globo sobre as espáduas.
A ciência só descobriu que a Terra não era sustentada por
nada em 1687, quando Isaac Newton formulou a “Lei da
gravitação universal”
Esta afirmação de Jó reforça a autoria divina das Escrituras.
- A lei, no sentido científico, descreve um fenômeno que ocorre
com certa regularidade, associando as relações de causa e efeito.
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INSTRUÇÕES DE JÓ AOS AMIGOS
27.6 “Manterei minha retidão, e nunca a deixarei; enquanto
eu viver, a minha consciência não me repreenderá.”
Nada como poder descansar a cabeça no travesseiro e dizer:
estou em paz com Deus.
27.13,18 "Este é o destino que Deus determinou para o
ímpio,... A casa que ele constrói é como casulo de traça, como
cabana feita pela sentinela.”
É a figura de uma habitação instável, como o é a habitação
emocional do homem sem Deus, que busca refúgio na bebida,
nas drogas, no sexo, saindo do nível cognitivo para o
instintivo, e no instinto não se pensa, apenas se reage a
estímulos: é a animalização do homem, e que passa a viver
sem razão, apenas por instinto.
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28.1-11 "Existem minas de prata e locais onde se refina ouro.
O ferro é extraído da terra, e do minério se funde o cobre. O
homem dá fim à escuridão; e vasculha os recônditos mais
remotos em busca de minério, nas mais escuras trevas. Longe
das moradias ele cava um poço, em local esquecido pelos pés
dos homens; longe de todos, ele se pendura e balança. A terra,
da qual vem o alimento, é revolvida embaixo como que pelo
fogo; das suas rochas saem safiras, e seu pó contém pepitas
de ouro. Nenhuma ave de rapina conhece aquele caminho
oculto, e os olhos de nenhum falcão o viram. Os animais
altivos não põem os pés nele, e nenhum leão ronda por ali. As
mãos dos homens atacam a pederneira e transtornam as
raízes das montanhas. Fazem túneis através da rocha, e os
seus olhos enxergam todos os tesouros dali. Eles vasculham as
nascentes dos rios e trazem à luz coisas ocultas.”
Aço só em 1856
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O geofísico Andrij Mohorovicié (1857-1936) descobriu o
manto em 1905 por meio de ondas sísmicas.
O homem tem domínio da tecnologia , tem o saber científico e
a engenhosidade que o capacita para descobrir as coisas feitas
por Deus.
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28.20 "De onde vem, então, a sabedoria? Onde habita o
entendimento?”
Sabedoria em hebraico “hokhmâh” é a arte de viver bem, e
entendimento é “binâh”, discernimento moral.
Virtudes não alcançadas pela tecnologia nem pelo saber
acadêmico.
28.22 “A Destruição e a Morte dizem: ‘Aos nossos ouvidos só
chegou um leve rumor dela.”
Quem segue pelos caminhos da sabedoria e entendimento
tem um vaga noção de como viver bem e como escolher entre
o bem e o mal.
28.28 “Disse então ao homem: ‘No temor do Senhor está a
sabedoria, e evitar o mal é ter entendimento".
Sabedoria e entendimento estão num procedimento: temer a
Deus e se afastar do mal.
36. 36
Bibliografia básica
Dusilek, Darci; Toda a Bíblia em um ano: Genesis a Neemias; 12ª ed. Rio de Janeiro; Ed.
Horizonal, 2009
Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
SCHULTZ, Samuel; A História de Israel no Antigo Testamento; 2ª ed. São Paulo; Ed. Sociedade
Religiosa Edições Vida Nova;1977
Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001
LAWRENCE, Paul; Atlas Histórico e Geográfico da Bíblia; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do
Brasil; 2008
BRUCCE, F. F; Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª edição, 2008
DAVIS John; D. Dicionário da Bíblia. Rio de Janeiro, Junta de Educação Religiosa e Publicações da
CBB, 1989.
KIDNER Derek; Esdras e Neemias. Série Cultura Bíblica, vol. 11. São Paulo: Mundo Cristão, 1985.
P. 11-50.
The Westminster Historical Atlas of the Bible. Vários autores. Philadelphia, The Westminster
Press, 1945.
www.icnvcg.com.br
Páginas da World Wide Web
Meditação do Pr. Hélio no dia 13-11/2005, culto da noite (7 min), tema: Sofrimento, texto Jó
14.14
Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial