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Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 1 ‐
A Linguagem dos E‐mails: um caso de inferências
Pragmáticas
Luiz Carlos Carvalho de CASTRO. 1
(SEDUC‐PE)
Resumo:
Este artigo caracteriza a linguagem dos E‐mails num percurso que vai da
estrutura composicional às formas de expressões pragmáticas,
denominadas aqui de variantes do internetês. Nosso objetivo é
apresentar as relações de conflito geradas a partir do uso de expressões
pragmáticas nos e‐mails. Nossa análise e metodologia baseiam‐se nos
conceitos de Inferências pragmáticas (Levinson) e Copetência
comunicativa (Dell Hymes). A amostra constitui‐se de e‐mails que
apresentam conflito na comunicação devido ao uso de expressões
pragmáticas cujo sentindo é recuperado a partir de inferências
pragmáticas. Concluímos que o uso das expressões pragmáticas nos e‐
mails produz efeitos de sentidos diferenciados, e a depender do usuário
gera conflitos na comunicação.
Palavras‐chave: linguagem digital, variação, inferências pragmáticas.
Abstract:
This article characterizes the language of e‐mails on a path that goes
from the compositional structure to pragmatic ways of expressions,
called here the variants of Internet slang. Our goal is to present the
relations of conflict generated from the use of pragmatic expressions in
emails. Our analysis and methodology are based on the concepts of
pragmatic inferences (Levinson) and Communicative Competence (Dell
Hymes). The sample consisted of emails that present conflict in
communication due to the pragmatic use of words whose meaning is
retrieved from pragmatic inferences. We conclude that the use of
pragmatic expressions in emails effect of different directions, and
depend on the user creates conflicts in communication.
Palavras‐chave: digital language, variation, pragmatic inferences.
Introdução
Este artigo tem como objeto de estudo, o e‐mail, um dos gêneros
emergentes na mídia virtual mais difundido, sucessor das cartas pessoal e
comercial, sendo esta última, ainda, bastante utilizada nas empresas, servindo
de modo privilegiado de meio de comunicação e interação (ZANOTTO, 2005).
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 2 ‐
A linguagem dos e‐mails segue o cânone da linguagem digital (o
internetês), por isso, apresenta‐se de forma abreviada, icônica, livre dos rigores
da gramática, marcada pela oralidade.
A linguagem digital, a exemplo da língua, apresenta variações e,
consequentemente, mudanças na forma das “expressões pragmáticas”. Este
comunicação caracteriza a linguagem dos E‐mails, enfocando as formas de
expressões pragmáticas, denominadas aqui de variedades do internetês.
Nosso objetivo neste artigo é apresentar as relações de conflito geradas a
partir do uso das expressões pragmáticas nos e‐mails, as quais têm seu sentido
realizado por inferência num dado contexto de uso.
Para nortear a pesquisa utilizamos as ideias de Levinson (2007) para quem
é possível ligar o dito ao que é suposto ou ao que foi dito anteriormente, já que
a inferência é de interesse da pragmática.
Tomamos o conceito de competência comunicativa, desenvolvido e
reformulado por Hymes por este considerar o conceito de competência
linguística proposto por Chomsky, insuficiente para descrever todos os fatores
envolvidos na comunicação humana.
Partimos do pressuposto que os usuários de e‐mails fazem uso dos variados
recursos para minimizar palavras e expressões, por isso abreviam, recorrem aos
paralinguísticos conforme seu estado de espírito, economizando assim tempo e
espaço. Por essas peculiaridades do internetês e pelo conflito que o uso dessa
linguagem tem provocado na troca de e‐mails é que buscamos refletir sobre esse
gênero discursivo.
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 3 ‐
Fundamentação Teórica
Os usuários de e‐mails dispõem de uma competência comunicativa pragmática
para compreender enunciados cuja construção de sentidos vai além das palavras e
das relações gramaticais por envolver inferências.
Para nortear a pesquisa utilizamos as ideias de Levinson (2007) para quem é
possível ligar o dito ao que é suposto ou ao que foi dito anteriormente, já que a
inferência é de interesse da pragmática.
Acrescentamos a este referencial teórico o conceito de competência
comunicativa desenvolvido e reformulado por Hymes, por considerar o conceito de
competência linguística proposto por Chomsky, insuficiente para descrever todos os
fatores envolvidos na comunicação humana.
O conceito de competência linguística de Chomsky abrange:
· sujeito falante de uma dada língua natural que tem domínio sobre a
língua, por meio da sua gramática internalizada (mental),
· possibilidade de reconhecer e produzir um número infinito de frases
gramaticalmente corretas;
· possibilidade de interpretar as que são dotadas de sentido;
· possibilidade de reconhecer semelhanças estruturais e semânticas
entre elas.
Já o conceito de competência comunicativa de Hymes, abrange:
· as regras de uso da língua em eventos comunicativos socialmente
situados;
· as normas sociais e culturais que regem os usos linguísticos,
determinando a adequação ou inadequação dos atos comunicativos;
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 4 ‐
Inferências Pragmáticas
Falar em inferências pragmáticas nesta pesquisa é conceber o letramento
digital como uma prática que requer dos indivíduos envolvidos em eventos
comunicativos socialmente situados uma competência de leitura que vai além do
código por envolver inferências que somente se realizam dentro de certos tipos de
interação social, tais como: interação em massa no bate‐papo aberto, em grupo no
MSN, em tempo síncrono, ou entre pares como nos e‐mails recorrentes em
ambientes virtuais em tempo assíncrono. Gumperz (1988) concebe a inferência
como um recurso que usamos para determinar o tipo de evento comunicativo e
compreender e usar certos tipos de recursos verbais e não verbais que propiciem a
interação. Principalmente quando se utilizam na interação expressões pragmáticas
a exemplo dos elementos paralinguísticos usados em grande escala na linguagem
dos e‐mails.
Levinson (2007, p. 25) assevera ao citar Thomason (1977) que a pragmática,
não somente, deve dar conta da inferência de pressuposição, implicaturas e força
ilocucionária como de outros implícitos pragmáticos. É exatamente desses outros
implícitos pragmáticos que buscamos neste artigo dar conta, pois a linguagem em
uso, nos e‐mails analisados, reveste‐se de implícitos pragmáticos cuja significação
contempla uma competência comunicativa tal qual propõe Hymes (1971) que
abrange as regras de uso da língua em eventos comunicativos socialmente situados
e, também, as normas sociais e culturais que regem os usos linguísticos,
determinando a adequação ou inadequação dos atos comunicativos de forma que
regulamenta numa dada comunidade linguística o que pode e deve ser dito ou
escrito, dito de outra maneira, regulamenta as regras que regem os usos da língua
em contextos sociamente situados.
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 5 ‐
Competência Comunicativa
Falar em competência comunicativa neste artigo implica não somente
retomar a discussão entre a noção de competência lingüística desenvolvida por
Chomsky na década de 60 e o conceito de competência comunicativa, termo
alcunhado por Dell Hymes na década 70, assim como apresentar uma nova proposta
desenvolvida por Hymes que investiga as regras de uso de uma língua em eventos
comunicativos socialmente situados. Vemos nessa proposta a possibilidade de se
investigar a linguagem dos e‐mails com a finalidade de descrever as regras que
configuram a competência comunicativa dos seus membros. Para a análise do
corpus desta pesquisa a noção de competência postulada por Chomsky (1971)
demonstrou‐se insuficiente pelo que propunha a teoria gerativista:
A teoria lingüística diz respeito primeiramente a um falante‐ouvinte ideal,
em uma comunidade de falantes completamente homogênea, que conhece
perfeitamente sua língua e não está afetada por condições
gramaticalmente irrelevantes como limitações de memória, distrações,
falta de atenção e de interesse, erros fortuitos, etc., ao aplicar seu
conhecimento da língua numa performance atualizada.
O que Chomsky tinha em mente era um falante‐ouvinte ideal, uma
comunidade de falantes homogênea e a competência como conhecimento
gramatical. Essa noção de competência demonstrou‐se insuficiente para explicar as
regras de uso de eventos comunicativos reais na interação entre pares e grupos.
Chomsky (1965, p. 63) por reconhecer a língua como um sistema
extremamente complexo, a concebe como a competência que um falante ideal tem
para dominar perfeitamente essa língua, numa comunidade homogênea conferindo
desse modo a primazia do código sobre a fala (o discurso). Esse caráter
reducionista somada à natureza abstrata de sua teoria levou Dell Hymes (1971) a
criticar, revisar e ampliar o conceito de competência, alcunhando o termo de
competência comunicativa, que Hymes veio a chamar de Etnografia da
Comunicação.
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 6 ‐
A crítica de Hymes a proposta de competência chomskyana fundava‐se na
natureza abstrada desta, além de basear‐se numa comunidade linguística
homogênea, que conhece a língua perfeitamente, e que não é afetado por
condições gramaticalmente irrelevantes como limitação de memória, distrações,
desvios de atenção e de interesse, e erro (CHOMSKY, 1965).
A solução proposta por Hymes é adicionar um tipo de competência pragmática
à competência linguística (RODRIGUES‐LEITE, 2006). Dessa forma a competência,
abandonando seu caráter reducionista, deixaria de ser apenas o conhecimento
linguístico; assumindo seu caráter mais inclusivo, visto que engloba o conjunto
inteiro de conhecimentos: linguísticos, psicolinguísticos, sociolinguísticos e
pragmáticos, além das habilidades que os falantes devem desenvolver a fim de
comunicar‐se através da língua. Uma das habilidades desenvolvida pelo falante é a
capacidade de adequar num dado contexto o que pode e deve ser dito, para quem,
onde e quando. Segundo Figueroa (1994, p. 53), essa capacidade diz respeito à
“habilidade para escolher entre um número de sentenças possíveis, aquela que é
apropriada à situação”. Esse tipo de competência só é adquirido nas experiências
sociais (HYMES, 1971).
Metodologia
Adotamos uma abordagem semântico‐pragmática para análise dos e‐mails
coletados devido aos fatores socioculturais considerados na definição do contexto
para a compreensão dos enunciados, tais como:
· papel social dos falantes;
· o nível de formalidade;
· conhecimento das variedades linguísticas;
· conhecimento do tema;
· conhecimento de mundo;
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· crenças e valores;
· competência comunicativa,
· intenções comunicativas.
A coleta dos e‐mails se deu por solicitação via e‐mail, entre os recebidos,
selecionamos os que apresentavam conflitos na comunicação devido ao uso do
internetês a exemplo de caixa alta, que na comunicação eletrônica mediada por
computador constitui‐se como ofensivo, gritaria, falar alto de maneira abusiva.
Análise Composicional e Estilística dos E‐mails
O correio eletrônico, conhecido mais popularmente por e‐mail, é tomado para
análise do ponto de vista composicional (formatação) e estilístico (suas formas de
expressão) que o caracterizam e o diferem dos gêneros eletrônicos (digitais) que
circulam na internet como e‐book (livro eletrônico), e‐forum (fórum eletrônico), e‐
zine (revista eletrônica), entre outros gêneros digitais marcados linguisticamente
pelo uso do prefixo “e”. Esse marcador discursivo, originado com a propagação da
internet, instaura novos modos de comunicação, isto é, “um novo tipo de
comunicação conhecido como comunicação mediada por computador (CMC) ou
comunicação eletrônica, que desenvolve uma espécie de discurso eletrônico”
(MARCUSCHI, 2008, p. 199‐200).
A exemplo das cartas comercial e pessoal, assim como do bilhete, o e‐mail
propicia a troca de mensagens entre pares com uma maior velocidade,
característica essa que além de inovadora, o torna um dos gêneros eletrônicos mais
popular. Medina (2002) acredita que parte dessa popularidade deve‐se a facilidade
de uso e funcionamento do gênero. O que se evidencia com a própria abertura de
uma conta de e‐mail, oferecida geralmente gratuitamente por provedores de
acesso a Internet tais como: hotmail, Yahoo ou Google com algumas restrições e
limitações; outros provedores oferecem o serviço de forma paga como o UOL,
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 8 ‐
oferecendo acesso gratuito ao conteúdo de grandes revistas e jornais como
infoexame, Veja, Folha de São Paulo, entre outros.
Do ponto de vista composicional, o e‐mail sua estrutura básica assemelha‐se a
uma carta comercial sendo utilizando, entretanto, em grande escala para diversos
fins comunicativos. Na figura nº1, temos os seguintes campos: e‐mail do
remetente, e‐mail do destinatário, assunto e corpo de texto, esses campos são
constitutivos da parte fixa dos e‐mails. Diferentemente das cartas comercial e
pessoal o e‐mail pode ter ou não saudações iniciais ou finais no corpo de texto,
esses componentes são flexíveis, podem existir ou não, inclusive o assunto, só que
nesse caso aparecerá uma janela de aviso como poder ser visto na figura nº 2 a
seguir.
Figura 1: Modelo de e‐mail
Fonte: https://mail.google.com 
Corpo de Texto 
Assunto 
E­mail do destinatário 
E­mail do remetente
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 9 ‐
Figura 2: Modelo de e‐mail sem assunto
Fonte: https://mail.google.com
Do ponto de vista estilístico visualizamos nos e‐mails coletados o uso do
internetês enfocando o uso de caixa alta, elemento paralinguístico gerador de
conflito na comunicação entre usuários desse gênero discursivo como se observa
nos exemplos analisados a seguir:
Figura 3: e‐mail do remetente
A figura 3 apresenta o e‐mail gerador de conflito, devido ao uso de caixa alta,
emitindo por um homem, pois como dito anteriormente, as regras de uso do
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 10 ‐
internetês estabelece que o uso de caixa alta constitui‐se em um ato ofensivo,
grosseiro, gritaria.
Figura 4: e‐mail do destinatário
A figura 4 apresenta o efeito de sentido produzido no destinário ao receber o
e‐mail ilustrado na figura 3. O destinario tomou a atitude do emitente, como
ofensivo, ou melhor, como falta de respeito devido ao uso de caixa alta. Os dois
usuários detêm competência comunicativa para utilizar o internetês, por isso o
destinatário representado na figura 4, sentiu ofendido por entender a intenção
comunicativa do outro como falta de respeito.
Figura 5: e‐mail da remetente
A figura 5 apresenta o e‐mail gerador de conflito, devido ao uso de caixa alta,
emitindo por uma mulher, pois como dito anteriormente, as regras de uso do
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 11 ‐
internetês estabelece que o uso de caixa alta constitui‐se em um ato ofensivo,
grosseiro, gritaria. Em seguida na mesma figura vemos a resposta da destinatária, e
sua atitude de surpresa por causa do uso de maiúsculas feito pela destinatária. Na
verdade, quem se sentiu ofendida e por isso deve ter usado maiúsculas foi a
emitente da figura 5.
Figura 6: e‐mail de esclarecimjento da remetente
A figura 6 apresenta o e‐mail de esclarecimento da remetente do e‐mail
ilustrado na figura 5. Vê‐se que a emitente do e‐mail da figura 5 não detém a
competência comunicativa para uso do internetês. Já a destinatária, na figura 5,
que se demonstrou surpresa, detém tal competência.
Considerações finais
Nas malhas da internet visualizamos que uso do internetês de maneira
inadequada, nos e‐mails, gera conflitos na comunicação, assim sendo, os usuários
dessa linguagem, nos diversos gêneros eletrônicos que circulam em ambientes
virtuais, devem, portanto:
Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 12 ‐ 
•  Compreender intenções comunicativas nas interações virtuais para evitar o
conflito. 
•  Dispor de uma competência comunicativa pragmática a fim de compreender
as inferências pragmáticas regidas pelas regras de uso do internetês. 
•  Dominar as regras de uso do internetês para uma comunicação harmoniosa.
E assim, constatamos que o uso de e‐mails é um projeto útil, pois além de
promover o letramento digital, incentiva o surgimento de novos modelos sociais e
novos modos de operação cognitiva.
Referências
CHOMSKY, Noam. Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge, The MIT Press.
1965.
CRYSTAL, David. Language and Internet. Cambridge: Cambridge University Press.
2001.
HYMES, D. (1971). Competence and performance in linguistic theory Acquisition
of languages: Models and methods. Ed. Huxley and E. Ingram. New York: Academic
Press. 3‐23.
LEVINSON, S. C. Pragmática. Trad. Luis Carlos Borges e Aníbal Mari. São Paulo:
Martins Fontes. (2007).
MARCHUSCI, L. A. Gêneros textuais no ensino e na língua. In: __________.
Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola
Editorial. p. 146‐225. (2008).
RODRIGUES‐LEITE, J. E. Introdução à etnografia da comunicação. DDC3 – Tópicos
avançados. Apostila. 20p. 2006.
ZANOTTO, N. E‐mail e carta comercial: estudo contrastivo de gênero textual. Rio
de Janeiro: Lucerna; Caxias do Sul (RS): Educs, 2005. 
1 
Luiz CASTRO, Prof. MS. 
Secretaria de Educação de Pernambuco (SEDUC­PE) 
E­mail: luladecastro@gmail.com

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  • 1. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 1 ‐ A Linguagem dos E‐mails: um caso de inferências Pragmáticas Luiz Carlos Carvalho de CASTRO. 1 (SEDUC‐PE) Resumo: Este artigo caracteriza a linguagem dos E‐mails num percurso que vai da estrutura composicional às formas de expressões pragmáticas, denominadas aqui de variantes do internetês. Nosso objetivo é apresentar as relações de conflito geradas a partir do uso de expressões pragmáticas nos e‐mails. Nossa análise e metodologia baseiam‐se nos conceitos de Inferências pragmáticas (Levinson) e Copetência comunicativa (Dell Hymes). A amostra constitui‐se de e‐mails que apresentam conflito na comunicação devido ao uso de expressões pragmáticas cujo sentindo é recuperado a partir de inferências pragmáticas. Concluímos que o uso das expressões pragmáticas nos e‐ mails produz efeitos de sentidos diferenciados, e a depender do usuário gera conflitos na comunicação. Palavras‐chave: linguagem digital, variação, inferências pragmáticas. Abstract: This article characterizes the language of e‐mails on a path that goes from the compositional structure to pragmatic ways of expressions, called here the variants of Internet slang. Our goal is to present the relations of conflict generated from the use of pragmatic expressions in emails. Our analysis and methodology are based on the concepts of pragmatic inferences (Levinson) and Communicative Competence (Dell Hymes). The sample consisted of emails that present conflict in communication due to the pragmatic use of words whose meaning is retrieved from pragmatic inferences. We conclude that the use of pragmatic expressions in emails effect of different directions, and depend on the user creates conflicts in communication. Palavras‐chave: digital language, variation, pragmatic inferences. Introdução Este artigo tem como objeto de estudo, o e‐mail, um dos gêneros emergentes na mídia virtual mais difundido, sucessor das cartas pessoal e comercial, sendo esta última, ainda, bastante utilizada nas empresas, servindo de modo privilegiado de meio de comunicação e interação (ZANOTTO, 2005).
  • 2. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 2 ‐ A linguagem dos e‐mails segue o cânone da linguagem digital (o internetês), por isso, apresenta‐se de forma abreviada, icônica, livre dos rigores da gramática, marcada pela oralidade. A linguagem digital, a exemplo da língua, apresenta variações e, consequentemente, mudanças na forma das “expressões pragmáticas”. Este comunicação caracteriza a linguagem dos E‐mails, enfocando as formas de expressões pragmáticas, denominadas aqui de variedades do internetês. Nosso objetivo neste artigo é apresentar as relações de conflito geradas a partir do uso das expressões pragmáticas nos e‐mails, as quais têm seu sentido realizado por inferência num dado contexto de uso. Para nortear a pesquisa utilizamos as ideias de Levinson (2007) para quem é possível ligar o dito ao que é suposto ou ao que foi dito anteriormente, já que a inferência é de interesse da pragmática. Tomamos o conceito de competência comunicativa, desenvolvido e reformulado por Hymes por este considerar o conceito de competência linguística proposto por Chomsky, insuficiente para descrever todos os fatores envolvidos na comunicação humana. Partimos do pressuposto que os usuários de e‐mails fazem uso dos variados recursos para minimizar palavras e expressões, por isso abreviam, recorrem aos paralinguísticos conforme seu estado de espírito, economizando assim tempo e espaço. Por essas peculiaridades do internetês e pelo conflito que o uso dessa linguagem tem provocado na troca de e‐mails é que buscamos refletir sobre esse gênero discursivo.
  • 3. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 3 ‐ Fundamentação Teórica Os usuários de e‐mails dispõem de uma competência comunicativa pragmática para compreender enunciados cuja construção de sentidos vai além das palavras e das relações gramaticais por envolver inferências. Para nortear a pesquisa utilizamos as ideias de Levinson (2007) para quem é possível ligar o dito ao que é suposto ou ao que foi dito anteriormente, já que a inferência é de interesse da pragmática. Acrescentamos a este referencial teórico o conceito de competência comunicativa desenvolvido e reformulado por Hymes, por considerar o conceito de competência linguística proposto por Chomsky, insuficiente para descrever todos os fatores envolvidos na comunicação humana. O conceito de competência linguística de Chomsky abrange: · sujeito falante de uma dada língua natural que tem domínio sobre a língua, por meio da sua gramática internalizada (mental), · possibilidade de reconhecer e produzir um número infinito de frases gramaticalmente corretas; · possibilidade de interpretar as que são dotadas de sentido; · possibilidade de reconhecer semelhanças estruturais e semânticas entre elas. Já o conceito de competência comunicativa de Hymes, abrange: · as regras de uso da língua em eventos comunicativos socialmente situados; · as normas sociais e culturais que regem os usos linguísticos, determinando a adequação ou inadequação dos atos comunicativos;
  • 4. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 4 ‐ Inferências Pragmáticas Falar em inferências pragmáticas nesta pesquisa é conceber o letramento digital como uma prática que requer dos indivíduos envolvidos em eventos comunicativos socialmente situados uma competência de leitura que vai além do código por envolver inferências que somente se realizam dentro de certos tipos de interação social, tais como: interação em massa no bate‐papo aberto, em grupo no MSN, em tempo síncrono, ou entre pares como nos e‐mails recorrentes em ambientes virtuais em tempo assíncrono. Gumperz (1988) concebe a inferência como um recurso que usamos para determinar o tipo de evento comunicativo e compreender e usar certos tipos de recursos verbais e não verbais que propiciem a interação. Principalmente quando se utilizam na interação expressões pragmáticas a exemplo dos elementos paralinguísticos usados em grande escala na linguagem dos e‐mails. Levinson (2007, p. 25) assevera ao citar Thomason (1977) que a pragmática, não somente, deve dar conta da inferência de pressuposição, implicaturas e força ilocucionária como de outros implícitos pragmáticos. É exatamente desses outros implícitos pragmáticos que buscamos neste artigo dar conta, pois a linguagem em uso, nos e‐mails analisados, reveste‐se de implícitos pragmáticos cuja significação contempla uma competência comunicativa tal qual propõe Hymes (1971) que abrange as regras de uso da língua em eventos comunicativos socialmente situados e, também, as normas sociais e culturais que regem os usos linguísticos, determinando a adequação ou inadequação dos atos comunicativos de forma que regulamenta numa dada comunidade linguística o que pode e deve ser dito ou escrito, dito de outra maneira, regulamenta as regras que regem os usos da língua em contextos sociamente situados.
  • 5. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 5 ‐ Competência Comunicativa Falar em competência comunicativa neste artigo implica não somente retomar a discussão entre a noção de competência lingüística desenvolvida por Chomsky na década de 60 e o conceito de competência comunicativa, termo alcunhado por Dell Hymes na década 70, assim como apresentar uma nova proposta desenvolvida por Hymes que investiga as regras de uso de uma língua em eventos comunicativos socialmente situados. Vemos nessa proposta a possibilidade de se investigar a linguagem dos e‐mails com a finalidade de descrever as regras que configuram a competência comunicativa dos seus membros. Para a análise do corpus desta pesquisa a noção de competência postulada por Chomsky (1971) demonstrou‐se insuficiente pelo que propunha a teoria gerativista: A teoria lingüística diz respeito primeiramente a um falante‐ouvinte ideal, em uma comunidade de falantes completamente homogênea, que conhece perfeitamente sua língua e não está afetada por condições gramaticalmente irrelevantes como limitações de memória, distrações, falta de atenção e de interesse, erros fortuitos, etc., ao aplicar seu conhecimento da língua numa performance atualizada. O que Chomsky tinha em mente era um falante‐ouvinte ideal, uma comunidade de falantes homogênea e a competência como conhecimento gramatical. Essa noção de competência demonstrou‐se insuficiente para explicar as regras de uso de eventos comunicativos reais na interação entre pares e grupos. Chomsky (1965, p. 63) por reconhecer a língua como um sistema extremamente complexo, a concebe como a competência que um falante ideal tem para dominar perfeitamente essa língua, numa comunidade homogênea conferindo desse modo a primazia do código sobre a fala (o discurso). Esse caráter reducionista somada à natureza abstrata de sua teoria levou Dell Hymes (1971) a criticar, revisar e ampliar o conceito de competência, alcunhando o termo de competência comunicativa, que Hymes veio a chamar de Etnografia da Comunicação.
  • 6. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 6 ‐ A crítica de Hymes a proposta de competência chomskyana fundava‐se na natureza abstrada desta, além de basear‐se numa comunidade linguística homogênea, que conhece a língua perfeitamente, e que não é afetado por condições gramaticalmente irrelevantes como limitação de memória, distrações, desvios de atenção e de interesse, e erro (CHOMSKY, 1965). A solução proposta por Hymes é adicionar um tipo de competência pragmática à competência linguística (RODRIGUES‐LEITE, 2006). Dessa forma a competência, abandonando seu caráter reducionista, deixaria de ser apenas o conhecimento linguístico; assumindo seu caráter mais inclusivo, visto que engloba o conjunto inteiro de conhecimentos: linguísticos, psicolinguísticos, sociolinguísticos e pragmáticos, além das habilidades que os falantes devem desenvolver a fim de comunicar‐se através da língua. Uma das habilidades desenvolvida pelo falante é a capacidade de adequar num dado contexto o que pode e deve ser dito, para quem, onde e quando. Segundo Figueroa (1994, p. 53), essa capacidade diz respeito à “habilidade para escolher entre um número de sentenças possíveis, aquela que é apropriada à situação”. Esse tipo de competência só é adquirido nas experiências sociais (HYMES, 1971). Metodologia Adotamos uma abordagem semântico‐pragmática para análise dos e‐mails coletados devido aos fatores socioculturais considerados na definição do contexto para a compreensão dos enunciados, tais como: · papel social dos falantes; · o nível de formalidade; · conhecimento das variedades linguísticas; · conhecimento do tema; · conhecimento de mundo;
  • 7. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 7 ‐ · crenças e valores; · competência comunicativa, · intenções comunicativas. A coleta dos e‐mails se deu por solicitação via e‐mail, entre os recebidos, selecionamos os que apresentavam conflitos na comunicação devido ao uso do internetês a exemplo de caixa alta, que na comunicação eletrônica mediada por computador constitui‐se como ofensivo, gritaria, falar alto de maneira abusiva. Análise Composicional e Estilística dos E‐mails O correio eletrônico, conhecido mais popularmente por e‐mail, é tomado para análise do ponto de vista composicional (formatação) e estilístico (suas formas de expressão) que o caracterizam e o diferem dos gêneros eletrônicos (digitais) que circulam na internet como e‐book (livro eletrônico), e‐forum (fórum eletrônico), e‐ zine (revista eletrônica), entre outros gêneros digitais marcados linguisticamente pelo uso do prefixo “e”. Esse marcador discursivo, originado com a propagação da internet, instaura novos modos de comunicação, isto é, “um novo tipo de comunicação conhecido como comunicação mediada por computador (CMC) ou comunicação eletrônica, que desenvolve uma espécie de discurso eletrônico” (MARCUSCHI, 2008, p. 199‐200). A exemplo das cartas comercial e pessoal, assim como do bilhete, o e‐mail propicia a troca de mensagens entre pares com uma maior velocidade, característica essa que além de inovadora, o torna um dos gêneros eletrônicos mais popular. Medina (2002) acredita que parte dessa popularidade deve‐se a facilidade de uso e funcionamento do gênero. O que se evidencia com a própria abertura de uma conta de e‐mail, oferecida geralmente gratuitamente por provedores de acesso a Internet tais como: hotmail, Yahoo ou Google com algumas restrições e limitações; outros provedores oferecem o serviço de forma paga como o UOL,
  • 8. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 8 ‐ oferecendo acesso gratuito ao conteúdo de grandes revistas e jornais como infoexame, Veja, Folha de São Paulo, entre outros. Do ponto de vista composicional, o e‐mail sua estrutura básica assemelha‐se a uma carta comercial sendo utilizando, entretanto, em grande escala para diversos fins comunicativos. Na figura nº1, temos os seguintes campos: e‐mail do remetente, e‐mail do destinatário, assunto e corpo de texto, esses campos são constitutivos da parte fixa dos e‐mails. Diferentemente das cartas comercial e pessoal o e‐mail pode ter ou não saudações iniciais ou finais no corpo de texto, esses componentes são flexíveis, podem existir ou não, inclusive o assunto, só que nesse caso aparecerá uma janela de aviso como poder ser visto na figura nº 2 a seguir. Figura 1: Modelo de e‐mail Fonte: https://mail.google.com  Corpo de Texto  Assunto  E­mail do destinatário  E­mail do remetente
  • 9. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 9 ‐ Figura 2: Modelo de e‐mail sem assunto Fonte: https://mail.google.com Do ponto de vista estilístico visualizamos nos e‐mails coletados o uso do internetês enfocando o uso de caixa alta, elemento paralinguístico gerador de conflito na comunicação entre usuários desse gênero discursivo como se observa nos exemplos analisados a seguir: Figura 3: e‐mail do remetente A figura 3 apresenta o e‐mail gerador de conflito, devido ao uso de caixa alta, emitindo por um homem, pois como dito anteriormente, as regras de uso do
  • 10. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 10 ‐ internetês estabelece que o uso de caixa alta constitui‐se em um ato ofensivo, grosseiro, gritaria. Figura 4: e‐mail do destinatário A figura 4 apresenta o efeito de sentido produzido no destinário ao receber o e‐mail ilustrado na figura 3. O destinario tomou a atitude do emitente, como ofensivo, ou melhor, como falta de respeito devido ao uso de caixa alta. Os dois usuários detêm competência comunicativa para utilizar o internetês, por isso o destinatário representado na figura 4, sentiu ofendido por entender a intenção comunicativa do outro como falta de respeito. Figura 5: e‐mail da remetente A figura 5 apresenta o e‐mail gerador de conflito, devido ao uso de caixa alta, emitindo por uma mulher, pois como dito anteriormente, as regras de uso do
  • 11. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 11 ‐ internetês estabelece que o uso de caixa alta constitui‐se em um ato ofensivo, grosseiro, gritaria. Em seguida na mesma figura vemos a resposta da destinatária, e sua atitude de surpresa por causa do uso de maiúsculas feito pela destinatária. Na verdade, quem se sentiu ofendida e por isso deve ter usado maiúsculas foi a emitente da figura 5. Figura 6: e‐mail de esclarecimjento da remetente A figura 6 apresenta o e‐mail de esclarecimento da remetente do e‐mail ilustrado na figura 5. Vê‐se que a emitente do e‐mail da figura 5 não detém a competência comunicativa para uso do internetês. Já a destinatária, na figura 5, que se demonstrou surpresa, detém tal competência. Considerações finais Nas malhas da internet visualizamos que uso do internetês de maneira inadequada, nos e‐mails, gera conflitos na comunicação, assim sendo, os usuários dessa linguagem, nos diversos gêneros eletrônicos que circulam em ambientes virtuais, devem, portanto:
  • 12. Universidade Federal de Pernambuco ­ Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação  ‐ 12 ‐  •  Compreender intenções comunicativas nas interações virtuais para evitar o conflito.  •  Dispor de uma competência comunicativa pragmática a fim de compreender as inferências pragmáticas regidas pelas regras de uso do internetês.  •  Dominar as regras de uso do internetês para uma comunicação harmoniosa. E assim, constatamos que o uso de e‐mails é um projeto útil, pois além de promover o letramento digital, incentiva o surgimento de novos modelos sociais e novos modos de operação cognitiva. Referências CHOMSKY, Noam. Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge, The MIT Press. 1965. CRYSTAL, David. Language and Internet. Cambridge: Cambridge University Press. 2001. HYMES, D. (1971). Competence and performance in linguistic theory Acquisition of languages: Models and methods. Ed. Huxley and E. Ingram. New York: Academic Press. 3‐23. LEVINSON, S. C. Pragmática. Trad. Luis Carlos Borges e Aníbal Mari. São Paulo: Martins Fontes. (2007). MARCHUSCI, L. A. Gêneros textuais no ensino e na língua. In: __________. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial. p. 146‐225. (2008). RODRIGUES‐LEITE, J. E. Introdução à etnografia da comunicação. DDC3 – Tópicos avançados. Apostila. 20p. 2006. ZANOTTO, N. E‐mail e carta comercial: estudo contrastivo de gênero textual. Rio de Janeiro: Lucerna; Caxias do Sul (RS): Educs, 2005.  1  Luiz CASTRO, Prof. MS.  Secretaria de Educação de Pernambuco (SEDUC­PE)  E­mail: luladecastro@gmail.com