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1. Foi na Grécia que o teatro nasceu enquanto
expressão literária.
1.1. As primeiras representações consistiam
num coro que reproduzia episódios da vida do
deus Dionísio, enquanto um grupo de
dançarinos efectuava uma dança circular.
1.2. As histórias que se seguiram falavam de
heróis míticos da História da Grécia, homens
extraordinários que foram punidos, pois
ousaram confrontar os deuses.
2. As representações que surgiram foram: a
tragédia e a comédia.
2.1. Na tragédia assistimos ao castigo ou à punição
de homens extraordinário que ousam confrontar os
deuses. Por sua vez, a comédia possuía um carácter
satírico, procurando pôr a ridículo determinadas
características da sociedade e das suas classes
sociais.
3. A finalidade do texto dramático é ser
representado.
4. Os modos de apresentação que encontramos no
texto dramático são o diálogo, o monólogo e os
apartes.
5. No texto dramático a acção decorre num
tempo presente e de curta duração.
6. Em relação à estrutura externa, a acção
organiza-se em cenas (entrada/saída de
personagens) e actos (mudança de espaço).
7. Relativamente à estrutura interna, a acção
organiza-se em três momentos fundamentais:
exposição, conflito e desenlace.
8. O responsável pela criação da peça é o
dramaturgo; o responsável pelo cenário é o
cenógrafo e o responsável pelo guarda-roupa é
o figurinista.
9. A primeira peça recitada por Gil Vicente foi o
«Monólogo do Vaqueiro».
9.1. Gil Vicente recitou esta peça para
comemorar o nascimento do príncipe, futuro D.
João III.
10. O teatro de Gil Vicente caracteriza-se por ser
essencialmente um teatro satírico, que abraça o
lema latino «ridendo castigat mores» (através
do riso corrigem-se os costumes).
11. Gil Vicente apresenta ao seu público um país
fascinado pelo sonho do Oriente, em que as
pessoas vivem de enganos e de aparências.
12. As obras de Gil Vicente podem ser classificadas e
agrupadas do seguinte modo: autos religiosos, farsas e
comédias.
13. Estas peças são intemporais, porque apresentam a vida
e as grandezas e misérias do ser humano.
14. Gil Vicente apresentou as suas criações na corte, nos
salões do palácio da Ribeira, nas residências reais de Évora,
Tomar, Coimbra e Almeirim e também em igrejas ou
mosteiros.
15. De acordo com alguns autores, Gil Vicente optou pelo
cómico devido ao ambiente palaciano em que o seu teatro
se desenvolveu. Se as peças tivessem um carácter mais
sério, poderiam não ser bem recebidas na Corte e
desagradarem ao Rei. Para além disso, as críticas que Gil
Vicente introduz nas suas peças não seriam bem recebidas
se não estivessem misturadas com momentos cómicos.
16. No tempo de Gil Vicente, Portugal
transforma-se numa das maiores potências navais
e comerciais da Europa. A corte de D. João II
aumentou consideravelmente. Multiplicaram-se
os cargos, as dignidades e ofícios mantidos pelo
Estado. A nobreza aumentou também, mas
transformou-se      numa     nobreza     cortesã,
funcionária e dependente.
17.1. As representações teatrais realizadas antes
de Gil Vicente foram os momos e as
representações religiosas.
18. O teatro de Gil Vicente tinha uma dimensão
medieval, pois apresenta em peças como o «Auto
da Barca do Inferno» personagens alegóricas que
comandam um desfile de personagens. Para além
disso, o teatro de Gil Vicente também tinha duas
finalidades:    animar     festas  cortesãs   e,
paralelamente, moralizar a sociedade.
18.1. Apesar das semelhanças com o teatro da
Idade Média, o teatro de Gil Vicente já possuía
um espírito moderno, por influência do
Renascimento.

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Origens do Teatro Grego e de Gil Vicente

  • 1. 1. Foi na Grécia que o teatro nasceu enquanto expressão literária. 1.1. As primeiras representações consistiam num coro que reproduzia episódios da vida do deus Dionísio, enquanto um grupo de dançarinos efectuava uma dança circular. 1.2. As histórias que se seguiram falavam de heróis míticos da História da Grécia, homens extraordinários que foram punidos, pois ousaram confrontar os deuses.
  • 2. 2. As representações que surgiram foram: a tragédia e a comédia. 2.1. Na tragédia assistimos ao castigo ou à punição de homens extraordinário que ousam confrontar os deuses. Por sua vez, a comédia possuía um carácter satírico, procurando pôr a ridículo determinadas características da sociedade e das suas classes sociais. 3. A finalidade do texto dramático é ser representado. 4. Os modos de apresentação que encontramos no texto dramático são o diálogo, o monólogo e os apartes.
  • 3. 5. No texto dramático a acção decorre num tempo presente e de curta duração. 6. Em relação à estrutura externa, a acção organiza-se em cenas (entrada/saída de personagens) e actos (mudança de espaço). 7. Relativamente à estrutura interna, a acção organiza-se em três momentos fundamentais: exposição, conflito e desenlace. 8. O responsável pela criação da peça é o dramaturgo; o responsável pelo cenário é o cenógrafo e o responsável pelo guarda-roupa é o figurinista.
  • 4. 9. A primeira peça recitada por Gil Vicente foi o «Monólogo do Vaqueiro». 9.1. Gil Vicente recitou esta peça para comemorar o nascimento do príncipe, futuro D. João III. 10. O teatro de Gil Vicente caracteriza-se por ser essencialmente um teatro satírico, que abraça o lema latino «ridendo castigat mores» (através do riso corrigem-se os costumes). 11. Gil Vicente apresenta ao seu público um país fascinado pelo sonho do Oriente, em que as pessoas vivem de enganos e de aparências.
  • 5. 12. As obras de Gil Vicente podem ser classificadas e agrupadas do seguinte modo: autos religiosos, farsas e comédias. 13. Estas peças são intemporais, porque apresentam a vida e as grandezas e misérias do ser humano. 14. Gil Vicente apresentou as suas criações na corte, nos salões do palácio da Ribeira, nas residências reais de Évora, Tomar, Coimbra e Almeirim e também em igrejas ou mosteiros. 15. De acordo com alguns autores, Gil Vicente optou pelo cómico devido ao ambiente palaciano em que o seu teatro se desenvolveu. Se as peças tivessem um carácter mais sério, poderiam não ser bem recebidas na Corte e desagradarem ao Rei. Para além disso, as críticas que Gil Vicente introduz nas suas peças não seriam bem recebidas se não estivessem misturadas com momentos cómicos.
  • 6. 16. No tempo de Gil Vicente, Portugal transforma-se numa das maiores potências navais e comerciais da Europa. A corte de D. João II aumentou consideravelmente. Multiplicaram-se os cargos, as dignidades e ofícios mantidos pelo Estado. A nobreza aumentou também, mas transformou-se numa nobreza cortesã, funcionária e dependente. 17.1. As representações teatrais realizadas antes de Gil Vicente foram os momos e as representações religiosas.
  • 7. 18. O teatro de Gil Vicente tinha uma dimensão medieval, pois apresenta em peças como o «Auto da Barca do Inferno» personagens alegóricas que comandam um desfile de personagens. Para além disso, o teatro de Gil Vicente também tinha duas finalidades: animar festas cortesãs e, paralelamente, moralizar a sociedade. 18.1. Apesar das semelhanças com o teatro da Idade Média, o teatro de Gil Vicente já possuía um espírito moderno, por influência do Renascimento.