Este documento discute a parábola do semeador de Jesus, onde a semente é a palavra de Deus. Jesus é descrito como o semeador que planta a semente da humanidade, que representa a lavoura de Deus. O documento então discute os diferentes tipos de solo onde a semente pode cair - beira do caminho, pedregulhos, espinheiros e boa terra - e encoraja os leitores a refletirem sobre qual tipo de solo eles representam.
8. Reencarnastes para contribuir em
favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao
acaso, foram programadas.
Antes de mergulhardes na neblina carnal,
lestes o programa que vos dizia respeito e o
firmastes, dando o assentimento para as
provas e as glórias estelares.
Bezerra de Menezes – Los Angeles – 13.11.2010
11. As alterações que se observam são de natureza
moral, convidando o ser humano à mudança de
comportamento para melhor, alterando os
hábitos viciosos, a fim de que se instalem os
paradigmas da justiça, do dever, da ordem e do
amor.”
Manoel P. de Miranda, Transição Planetária
12. Se o terreno de teu coração vive ocupado por ervas
daninhas e se já recebeste o princípio celeste, cultiva-
o, com devotamento, abrigando-o nas leiras de tua
alma.
O verbo humano pode falhar, mas a Palavra do
Senhor é imperecível.”
Aceita-a e cumpre-a, porque, se te furtas ao
imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o anjo da
angústia te visitará o espírito, indicando-te novos
rumos.
Emmanuel, “Pão Nosso”, Cap 25.
Notas do Editor
Ler a Parabola e ir para as explicações!!!
O tipo de solo, ou local onde as sementes caíram, simboliza as pessoas que podem permanecer à margem das orientações espirituais que lhes chegam durante a existência.
A Palavra de Deus, LEIS DIVINAS a “semente”, é UMA SÓ PARATODOSOS HOMENS, SEMNENHUMA DISTINÇÃO.
APROVEITAMENTO SOFREVARIAÇÕES
O SEMADOR – respeita O LIVRE ARBITRIO , continua semeando em todos os solos sem distinção sem esperar resultados imediatos.
Existem na Terra Espíritos ; propensos ao bem, à caridade, e outros AINDA PRESOS ao mal, ao egoísmo, ao orgulho, apegados aos bens terrenos, às diversões passageiras.
Nesta maravilhosa parábola, Jesus detecta magistralmente os QUATRO TIPOS DE SOLO que representam as criaturas humanas diante dos ensinamentos do Evangelho e como procedem após terem ouvido.
Todo aquele que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora semeado no coração.
Aqui vemos os indiferentes; achegam se ao Evangelho, ouvem as lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo, acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a semeadura. Não dá nenhuma atenção aos ensinamentos, interesses imediatistas, avareza, egoismo .
é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo infortúnios e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda.
As pedras indicam formações mentais cristalizadas ainda existentes em todos nós, que exigem melhoria moral. Também podem ser
interesses superficiais ou passageiros que impedem a melhoria; ou o desânimo e o abandono do trabalho. Os que gostam do que ouvem, mas na hora de colocar em prática os ensinamentos do Cristo – iniciar a mudança de atitudes – Reforma íntima –
aprende que é o condutor da sua própria vida – se assusta retornam a mesma vida que levavam.
ouvem a palavra; mas os cuidados deste século e as ilusões da riqueza abafam –na e a tornam infrutífera.
Temos aqui aqueles que ao ouvirem a palavra divina, comparam as coisas materiais com as espirituais e se decidem pelas materiais, por parecer lhes um caminho mais fácil e mais cômodo. São almas de pequenino desenvolvimento espiritual, que se acomodam melhor nas facilidades que a matéria proporciona. Os que se entusiasmam com os ensinamentos do Evangelho, mas NAO demandam esforço para combater o egoismo, a vaidade, o Orgulho.
Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um.
A semente é o Evangelho de Jesus, entendido como roteiro de vida. A semente que cai no terreno fértil é a que foi semeada num coração mais amadurecido e receptivo ao Evangelho, disposto a acatar novos aprendizados e a renunciar às antigas e infelizes
aquisições. Os ensinamentos do Evangelho quando alcançam as pessoas simbolizadas pela “boa terra” são assimilados e
difundidos, num processo natural. Os definidos Terra boa são os que ouvem os ensinamentos e se esforçam no sentido de pô-lo em prática.
Sacrificam-se em favor da oportunidade de crescer moralmente – não mais através da dor, mas do amor.
Embora sofram tropeços e fracassem algumas vezes, perseveram, animados pelos ensinamentos do Mestre, levantam e retomam a caminhada – um passo depois do outro, estendendo à mão auxiliando os mais necessitados e se fortalecendo na Prece.
Se acreditamos na justiça divina, devemos confiar e fazer a nossa parte, melhorando-nos a cada dia. “SOMENTE O PROGRESSO MORAL PODE ASSEGURAR AOS HOMENS A FELICIDADE NA TERRA.”
Se tivéssemos que retornar a Pátria espiritual amanhã e esta tivesse sido nossa última oportunidade aqui na Terra, será que fizemos tudo aquilo que estava ao nosso alcance pra melhorarmos nós mesmos e através do nosso exemplo aqueles que caminham conosco? Será que nós poderemos permanecer aqui na Terra nesse caminho de luz que o Mestre nos possibilita desfrutar?
Por isso dá importância de todos tentarmos nos melhorar, sejamos nós mesmos agora aqueles que estejamos auxiliando nesse processo, através da nossa transformação moral.
Resumindo: Os quatro campos de semeadura, citados na parábola, simbolizam os diferentes tipos de mentalidade espiritual. Somos como o solo, prontos ou não para receber a semeadura. A questão que nos fica por enquanto e que necessitamos refletir com urgência é: que tipo de solo nós somos? Devemos fazer uma análise – verificar o quanto há em nós de cada um dos quatro tipos de solo.
Mesmo nesse solo fértil, cada um produz de acordo com o seu grau de adiantamento espiritual: uns produzem mais, outros produzem menos.
E o quê necessitamos fazer para transformar –nos sempre para melhor, até alcançarmos o patamar de terra boa e generosa.
Nossa vontade de mudar ou não ,é apenas nossa e de mais ninguém, a conquista da evolução pertence a cada um de nós e independe da vontade do outro. Esse outro pode nos informar, porém o que fazemos com essa informação é de nossa inteira responsabilidade.
Geraldo Campetti Sobrinho é vice-presidente da Federação Espírita Brasileira
Evangelho como roteiro : Todos somos aprendizes do Evangelho de Jesus, que nos serve de bússola orientadora de decisões em consonância com os desígnios de Deus. As bases do Evangelho são o substantivo amor e o verbo amar. Amar a Deus sobre todas as coisas, com todo o nosso entendimento, coração e alma, e amar ao próximo como a nós mesmos. Nesses mandamentos, extraímos a compreensão do conceito de Deus como Pai e, do próximo, como irmão. Sob a bandeira dos ensinos morais do Cristo, falaremos a mesma linguagem da união e da unificação, da fraternidade e da solidariedade universais, estabelecendo o amor como condição inabalável nas relações entre pessoas e equipes, povos e nações, na conquista do entendimento e na construção da paz em todos os rincões planetários. O Evangelho de Jesus é roteiro de caminhada rumo à plenitude espiritual.
Consciência tranquila como consolo: A sabedoria do Espírito de Verdade registrou como resposta à inteligente pergunta de Kardec que a Lei de Deus está escrita na consciência.[iii] Essa valiosa informação permite-nos entender que quando estivermos em dúvida sobre uma decisão devemos buscar a resposta dentro de nós, pois em nossa intimidade sempre encontraremos a melhor solução. Isso exige um natural e gradativo esforço de autoconhecimento. Ter escrita a Lei de Deus na consciência é garantir condições para distinguir o bem do mal, o certo do errado. A consciência tranquila é fruto do dever bem cumprido. Assim, o consolo virá como consequência do cumprimento rigoroso de nossos deveres e assunção das responsabilidades que nos cabem perante nós mesmos e ante o próximo, que se nos converte em caminho para Deus à medida que pautamos as relações interpessoais no código divino da justiça, do amor e da verdade.
Esquecimento do mal como estratégia: Quanto peso desnecessário carregamos em nossos ombros, apegando-nos ao passado infeliz, guardando mágoa, alimentando ressentimentos?! Tornamo-nos carrancudos, mal humorados, infelizes… Vemos o lado ruim das situações e das pessoas, não conseguindo nos desvencilhar das amarras do pretérito faltoso e aflitivo. Esquecer o mal é a melhor estratégia de libertação, educação, crescimento espiritual. É a superação de comportamentos viciosos, a renovação do homem velho, a disposição para a mudança efetiva fundamentada nos paradigmas revolucionários do Evangelho, que recomenda vejamos a trave em nossos olhos e não nos incomodemos com o cisco no olho do próximo.[iv] O perdão verdadeiro implica no esquecimento do mal, em não produzirmos e acumularmos lixos emocionais e psíquicos, portas à influência perniciosa geradora de intrincadas obsessões, que só a firmeza no bem erradicará.
Prece como fortaleza: Ensina André Luiz que “orar constitui a fórmula básica da renovação íntima pela qual divino entendimento desce do coração da Vida para a vida do coração.”[v] Como é importante o hábito de orar! Assim como nos alimentamos materialmente várias vezes ao dia, também devemos cuidar de nossa saúde espiritual pelo alimento da oração. A prece é um meio de comunicação com a Espiritualidade Superior, um jeito de conversar com Deus, de nos aproximarmos dele. Por isso, a prece torna melhor o homem, por fazê-lo sensível à necessidade de se reformar intimamente, adquirindo virtudes e superarando vícios. A oração nos coloca seguros ante as provas e expiações da caminhada, fortalecendo a fé lúcida e ativa que não permite esmorecimento. A recomendação evangélica é no sentido do “olhai, vigiai e orai”,[vi] a fim de não cairmos em tentação. A prece é escudo ante as investidas do mal.
"O bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que a vêm habitar, os bons predominarem, porque, então, farão que aí reinem o amor e a justiça, fonte do bem e da felicidade. É pelo progresso moral e pela prática das leis de Deus que o homem atrairá para a Terra os Espíritos bons e dela afastará os maus. Estes, porém, só a deixarão quando o homem tiver banido daí o orgulho e o egoísmo."
O sacrifício de todos aqueles que se comprometeram com o Mestre se dá no interior de nós mesmos, na extinção das nossas imperfeições para a conquista das virtudes exemplificadas por ele à dois mil anos atrás, e por tantos mensageiros do seu amor nos anos seguintes.
A porta para a felicidade está a nossa frente, ela ainda não está aberta mas o Mestre nos deu a chave para conseguirmos abri-la, essa chave é a sua Lei de amor localizada no íntimo de nossas consciências, e também o seu exemplo de vivência dessa Lei, servindo de estímulo para todos nós. Basta querermos adentrar o seu Reino de Amor, só depende de nós.
A tarefa que nos compete realizar é através do trabalho redentor de nós mesmos. Quem decide qual é o tempo que demoraremos para alcançar os mundos superiores é uma questão de preferência individual, trabalharmos reeducando-nos e sendo servidores fiéis, ou permanecermos inativos durante séculos no lodaçal das imperfeições humanas.