República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
Roda de Conversa Infância e Adolescência. Rede Sampa - Saúde Mental Paulistana
1. Roda de Conversa
Infância e adolescência
Programa Rede Sampa – Saúde Mental Paulistana
Supervisão de Saúde Lapa-Pinheiros
Coordenadoria de Saúde Centro-Oeste
Subprefeitura Lapa – SMS SP
Jul 2014
2. Características da Região Lapa - Pinheiros
A região caracteriza-se por uma população de perfil, renda e atividade
econômica variada.
Temos nas duas regiões, indicadores de vulnerabilidade, com
predominância de população idosa, um numero significativo de
população em situação de rua, assim como presença de aglomerados
subnormais e uma parcela importante de famílias com renda inferior a
dois salários mínimos.
Outro fator relevante é o fato de ser região de passagem, com grande
número de trabalhadores formais e informais
População total 1.048. 535 (Ceinfo jun/14)
3. Região 0-9anos 10 a 19 anos 20 a 29anos
Lapa 32.391 25.532 44.925
Pinheiros 31.941 21.876 37.245
Total 64.332 47.408 82.170
6. UBS Alto de Pinheiros UBS Tradicional
UBS Vila Romana UBS Tradicional
UBS Dr Jose de B Magaldi (consultório de Rua) UBS Tradicional
UBS Jd Vera Cruz UBS Tradicional
UBS Mário Fco Napolitano "Meninópolis“ UBS Tradicional
UBS Parque da Lapa (consultório de Rua) ESF/NASF
UBS Vila Anastacio UBS Tradicional
UBS Vila Anglo Brasileira "José Serra Ribeiro“ UBS Tradicional
UBS Vila Ipojuca UBS Tradicional
UBS Vila Jaguara ESF/NASF
UBS Vila Nova Jaguare Mista
UBS Vila Piaui ESF/NASF
UBS Dr. Manoel Joaquim Pera
ESF/NASF
UBS Jd. Edite
UBS Integral
7. AE Dr Fernando Ramires Cruz
AMA Vila Nova Jaguaré
AMA Sorocabana – (24h)
AMA Vila Piaui
Hora Certa Lapa
CEO Lapa
CRST Lapa
SAE DST/AIDS Paulo C Bonfim
Laboratorio Lapa
8. Rede de Saúde Mental
CAPS II Adulto Itaim Bibi
CAPS II Adulto Lapa
CAPS II Adulto Perdizes
CAPS II Infantil Lapa
CAPS AD Pinheiros
CAPS AD PROSAN - Vila Madalena
CECCO Eduardo Leite Bacuri
9. Reuniões de Rede de Saúde Mental
Reuniões bimensais
todas as unidades do respectivo território
1. Rede SM Lapa
2. Rede SM Leopoldina
3. Rede SM Pinheiros
4. Rede SM Perdizes
OBS: CAPSi é referência para todos os territórios
11. Micro-Rede Lapa
Reuniões mensais – primeira 4ª feira/ mês – 08 às 12h
Todos os parceiros do território (saúde, SMADS, abrigos,
sistema judiciário, ONG’s, educação, etc)
1º tempo discussão de casos
2° tempo discussões de temas relacionados ao território
OBS: Ocorrem outras reuniões menores de articulação caso a caso
12. Micro- Rede Pinheiros/Butantã
Reuniões mensais – primeira 6ª feira/mês – 08 às 12h
Todos os parceiros do território (saúde, SMADS, abrigos,
sistema judiciário, ONG’s, educação, etc)
1º tempo discussão de casos
2° tempo discussões de temas relacionados ao território
OBS: Ocorrem outras reuniões menores de articulação caso a caso
13. Documento Intersetorial - Lapa
Uma das características do território é o contraste de extremos no
desenvolvimento social.
Áreas altamente valorizadas economicamente como Itaim Bibi ou as
imediações do Parque Villa-Lobos contrastando com comunidades de alta
vulnerabilidade social, como a Favela do Nove e da Linha
Não patologizar o que é de ordem social, mas escutar o sintoma como
sintoma social.
Intervir no âmbito do espaço público no que se refere à sua distribuição
desigual de renda, condições de moradia, transporte, segurança, saúde,
lazer e cultura, apontando para a necessidade de alterar as relações
sociais.
14. Propostas
Em caso de serviços de atenção em saúde e assistência para casos graves é
necessário que um carro seja incorporado à estrutura do serviço.
Observar o quadro de recursos humanos que compõem as equipes de cada unidade e
que haja empenho na ampliação para evitar a defasagem e sobrecarga dos
trabalhadores.
Incluir a supervisão clínico-insitucional como recurso fundamental para o trabalho das
equipes. Esta questão é fundamental porque toca o aspecto das condições de
trabalho, as quais, muitas vezes, se constituem como fatores de sofrimento psíquico
e adoecimento dos trabalhadores.
No que diz respeito à formação e supervisão faz-se necessário ouvir os
trabalhadores, reconhecendo que estes têm experiências e formações acumuladas.
A saúde do trabalhador, seja da saúde ou da assistência, é um tema a ser
considerado como uma questão de relevância, pois é possível correlacionar tanto o
contexto social como as condições de trabalho como geradores de processos de
adoecimento, levando ao risco do comprometimento da capacidade para o trabalho.
Procurar reconhecer em que medida o autoritarismo referido acima é reproduzido na
relação interna aos serviços, entre chefia e equipe.
Verba de horas técnicas para os serviços para capacitação continuada dos
profissionais da rede de atenção.
15. Propostas
Que a Rede de Criança da Lapa e suas decisões na organização do cuidado dos
usuários e famílias tenha reconhecimento nos diferentes níveis da administração
pública Supervisão/Coordenadorias/ Secretarias, e que esse reconhecimento permita
abrir caminhos que respeitem a singularidade de cada situação avaliada por esse
conjunto de profissionais, permitindo assim que as regras e os fluxos possam admitir
ajustes para respeitar a singularidade de cada situação avaliada nos projetos
terapêuticos. Podemos citar como exemplo a necessidade do sigilo de dados para as
pessoas em programas de proteção e que são expostas pelos registros de
atendimentos em unidades de saúde que podem ser consultados e, assim, as vitimas
são expostas aos agressores.
Que os programas de ação intersecretarial e o planejamento de suas ações sejam
discutidos nesses espaços de rede;
Maior investimento nas áreas de vulnerabilidade social quanto à preparação e
mobilização para a participação de Conselhos e no trabalho de Controle Social;
16. Propostas
Implantação de Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico (NPJ) com a
finalidade de assegurar atendimento especializado para apoio, orientação e
acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em situação de
ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e orientações direcionadas
para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares,
comunitários e sociais, fortalecendo a função protetiva das famílias diante de um
conjunto de condições que as vulnerabilizam.
Convite à Habitação para participação das reuniões de rede, essencial que estas
famílias em vulnerabilidade sejam incluídas em projetos de habitação.
Participação da rede de serviços emergenciais como Prontos Socorros e SAMU nas
reuniões e discussões de rede, uma vez que esta população aceita e busca ajuda em
momentos de crise na rua: uma doença, intoxicação por drogas e álcool, situações de
violência entre outras e no momento do encaminhamento nos deparamos muitas
vezes com profissionais despreparados e dessensibilizados.
17. Documento Intersetorial - Pinheiros
Concentra grande parte da população de classe média e média alta e o
IDH - Índice Desenvolvimento Humano é um dos maiores da cidade
Região melhor abastecida de recursos públicos e as áreas de cultura e
lazer se constituem referências para a cidade.
Em relação às áreas de vulnerabilidade nesse território, destacam-se
duas comunidades: favela do Coliseu/Funchal e do Jd. Edite.
Tem alguns focos de habitação coletiva – cortiços (Vila Madalena, Largo
da Batata, Pinheiros, Itaim Bibi)– e imóveis abandonados, ocupados por
população em risco e vulnerabilidade social.
Recebe população “de passagem” pelas condições de empregabilidade e
torna-se um espaço para a permanência da população em maior
vulnerabilidade nas praças e ruas, como espaço não só de lazer, mas
também de moradia e sustento.
18. Propostas
Implantar CREAS em Pinheiros, com a equipe de profissionais completa
Formação permanente realizada de forma intersetorial, destacando temas como
formação de rede e saúde mental;
Ampliar a abrangência e o número de equipes da Estratégia Saúde da Família – ESF;
Estimular a continuidade da participação da Vara da Infância, Ministério Público,
Defensoria Pública e Conselho Tutelar, nesta Rede Social:
Articular espaços para discussão de casos, mais complexos, em rede;
Propomos que as reuniões da rede poderiam focar mais na discussão de casos e
encaminhamentos.
Atender as famílias e crianças/adolescentes em situação de Rua no CRAS/PI de forma
articulada com SEAS – Serviço Especializado de Abordagem – Criança e
Adolescente/Pinheiros;
Desenvolver formação continuada em saúde mental/ álcool e drogas.
Ampliação do RH dos Conselhos Tutelares – ter equipe técnica de apoio com
psicólogos e assistentes sociais, ter funcionário para trabalho administrativo;
19. Propostas
Conselho tutelar contar com carro e demais equipamentos para o trabalho;
maior número de conselheiros em vista no volume e complexidade da demanda.
Montar serviço de atendimento à Saúde Mental Infantil e para adolescentes na
região de Pinheiros e Butantã, Cuidar para que tenha psiquiatra na rede de
atendimento para crianças e adolescentes;
Contar com serviços especializados na questão da drogadição;
Quanto à área da psiquiatria/ saúde mental, oferecer maior/ melhor retaguarda aos
abrigos que contam com adolescentes/ crianças com necessidade de atendimento
nesta especialidade;
Contar com abrigo-porta-de-entrada, ou de triagem para casos de alta
complexidade, como, por exemplo, adolescentes vítimas, ou envolvidos em situação
de violência, drogadição, vindo de situação de rua e outros;
OU – Implantar serviços como Família Acolhedora e Casa Lar;
Também falta formação para trabalharmos das escolas, principalmente para questões
vinculadas à violência nas escolas, como também sexualidade, gravidez, entre
outros.
20. Propostas
Implantar CREAS em Pinheiros, com a equipe de profissionais completa
Formação permanente realizada de forma intersetorial, destacando temas como
formação de rede e saúde mental;
Ampliar a abrangência e o número de equipes da Estratégia Saúde da Família – ESF;
Estimular a continuidade da participação da Vara da Infância, Ministério Público,
Defensoria Pública e Conselho Tutelar, nesta Rede Social:
Articular espaços para discussão de casos, mais complexos, em rede;
Propomos que as reuniões da rede poderiam focar mais na discussão de casos e
encaminhamentos.
Atender as famílias e crianças/adolescentes em situação de Rua no CRAS/PI de forma
articulada com SEAS – Serviço Especializado de Abordagem – Criança e
Adolescente/Pinheiros;
Desenvolver formação continuada em saúde mental/ álcool e drogas.
Ampliação do RH dos Conselhos Tutelares – ter equipe técnica de apoio com
psicólogos e assistentes sociais, ter funcionário para trabalho administrativo;
21. Propostas
Conselho tutelar contar com carro e demais equipamentos para o trabalho;
maior número de conselheiros em vista no volume e complexidade da demanda.
Montar serviço de atendimento à Saúde Mental Infantil e para adolescentes na
região de Pinheiros e Butantã, Cuidar para que tenha psiquiatra na rede de
atendimento para crianças e adolescentes;
Contar com serviços especializados na questão da drogadição;
Quanto à área da psiquiatria/ saúde mental, oferecer maior/ melhor retaguarda aos
abrigos que contam com adolescentes/ crianças com necessidade de atendimento
nesta especialidade;
Contar com abrigo-porta-de-entrada, ou de triagem para casos de alta
complexidade, como, por exemplo, adolescentes vítimas, ou envolvidos em situação
de violência, drogadição, vindo de situação de rua e outros;
OU – Implantar serviços como Família Acolhedora e Casa Lar;
Também falta formação para trabalharmos das escolas, principalmente para questões
vinculadas à violência nas escolas, como também sexualidade, gravidez, entre
outros.
22. ““Não oferecer a criança e ao adolescente o devidoNão oferecer a criança e ao adolescente o devido
cuidado durante seu desenvolvimento é correr o riscocuidado durante seu desenvolvimento é correr o risco
de que eles se tornem no futuro adultosde que eles se tornem no futuro adultos
institucionalizados e/ou privados do exercício plenoinstitucionalizados e/ou privados do exercício pleno
da cidadania”da cidadania”
Projeto Técnico CAPS Lapa InfantilProjeto Técnico CAPS Lapa Infantil