1. Silagem
(milho, sorgo e capim)
Discente: Angel Brenda Bueno dos Santos
Docente: Abílio da Paixão Ciríaco
PRODUTOS EMPREGADOS NA
ALIMENTAÇÃO ANIMAL
2. Nutrição Animal – EA212
Conceito
Forragem verde, suculenta, conservada por
meio de um processo de fermentação anaeróbica;
Guardadas em silos.
Capim Sorgo
3. Nutrição Animal – EA212
Ensilagem: o processo de cortar a forragem, colocá-la
no silo, compactá-la e protegê-la com a vedação do silo
para que haja a fermentação.
Conceito
Milho forrageiro picado e compactado no início do processo de ensilagem
4. Nutrição Animal – EA212
Benefícios
Volumoso de alto valor nutritivo;
Assegura a produção de leite no período da
seca ou do inverno;
Suplementação na época da seca no Brasil
Central;
Ideal para fornecimento a animais em sistema
de confinamento o ano todo.
5. Nutrição Animal – EA212
Benefícios
Possui bom valor energético e níveis medianos
de proteína, assegurando a produção;
Operações 100% mecanizadas;
Conservação por longo período;
Balanceamento econômico de dietas
nutricionais.
6. Nutrição Animal – EA212
Características
Alta produtividade;
Teor de matéria seca em torno de 32 a 37%;
Alto teor de carboidrato solúvel;
Baixo poder tampão para facilitar o
abaixamento do pH no interior do silo;
Excelente aceitabilidade e digestibilidade.
7. Nutrição Animal – EA212
Silagem de alta qualidade
Escolha da cultivar;
Tecnologia de produção;
Ponto de colheita;
Compactação da silagem;
Tempo de enchimento do silo;
Método de retirada de silagem.
8. Nutrição Animal – EA212
Planta de milho ideal
Composição
16% de folhas;
20 a 23% de colmo;
64 a 65% de espigas.
74 a 75% de grãos;
7 a 10% de palha;
14 a 18% de sabugo.
9. Nutrição Animal – EA212
Ponto de colheita
O ponto de
ensilagem é quando o
grão pode ser
esmagado com os
dedos e a umidade é
suficiente apenas
para umedecê-los.
10. Nutrição Animal – EA212
Depois de aberto o silo
e iniciado a retirada da
silagem o processo não
deve ser interrompido.
Retirar diariamente no
mínimo 20 cm de toda
superfície frontal e
em seguida cobrir.
Retirada da silagem
11. Nutrição Animal – EA212
Comparação entre uma silagem deteriorada e
uma silagem de qualidade
12. Nutrição Animal – EA212
Cultivar para silagem
Boa produção de massa;
Alta digestibilidade das fibras;
Ponto de corte prolongado;
Grãos macios;
Adaptação e estabilidade de produção.
13. Nutrição Animal – EA212
Processo de obtenção
Coleta do material Trituração
Compactação
Vedação
Fermentação anaeróbica
14. Nutrição Animal – EA212
Padrões Bromatológicos
SILAGEM MS (%) PB (%) FDN (%) FDA (%) NDT (%) EE
Milho 30-35 6-8 38-45 23-28 > 65 2-3
Sorgo 30-33 6-8 40-48 25-30 > 60 -
Capim 24 9 75 48 53 2
MS: matéria seca
PB: proteína bruta
EE: extrato etéreo
FDN: fibra em detergente neutro
FDA: fibra em detergente ácido
NDT: nutrientes digestíveis totais
Uma silagem de alta qualidade, sugere-se:
16. Nutrição Animal – EA212
Proteína Bruta (PB)
É determinada medindo-se o total de
nitrogênio (N) e multiplicando-se por 6,25.
Os micro-organismos presentes no rúmen é que têm
capacidade de converter parte desse N em proteína
microbiana.
A adição de uréia na silagem aumenta o
teor de N, mas não de proteína verdadeira.
17. Nutrição Animal – EA212
< nível de Fibra em Detergente Neutro (FDN), > maior o
consumo de matéria seca.
Fibra Bruta (FB)
Fibra Detergente Neutro
(FDN)
Quantidade total de fibra no alimento
Negativamente
correlacionada
ao consumo de
MS
Fibra fermenta
mais lentamente
e permanece por
mais tempo no
rúmen.
18. Nutrição Animal – EA212
Boa silagem: tem teores de FDN entre 38 e 45%.
Fibra Detergente Neutro
(FDN)
A planta de milho tem FDN próximo de 65%;
O grão tem FDN próximo de 10%.
> grãos, < FDN
19. Nutrição Animal – EA212
Fibra em Detergente
Ácido (FDA)
< FDA, > o valor energético
Indica a digestibilidade da silagem
Contém a maior proporção de
lignina, fração de fibra indigestível.
Na média, um bom nível de Fibra em Detergente
Ácido na silagem de milho fica ao redor de 30%.
20. Nutrição Animal – EA212
Extrato Etéreo (EE)
Teor de óleo do grão: cada grama de óleo
tem 2,25 vezes mais energia que um grama
de carboidrato (amido ou açúcares),
Corresponde ao teor de óleo na silagem.
22. Nutrição Animal – EA212
Usado principalmente para bovinos
Não é indicada para cavalos ou bezerros
pequenos.
Espécies para as quais é
recomendada
23. Nutrição Animal – EA212
Aumento da acidez pela fermentação
dos açúcares solúveis da planta.
Redução do pH
Princípio de conservação da forragem
Melhores forrageiras para ensilagem: aquelas com
elevado teor de açúcares solúveis.
Forrageiras para ensilagem
24. Nutrição Animal – EA212
Exceção: capim-elefante (Napier,
Cameroon, Taiwan, Mineiro, etc).
Geralmente têm baixo teor de açúcares e
não são indicados.
Melhores culturas para ensilagem: Milho e Sorgo
Capins
Bom teor de carboidratos solúveis
Forrageiras para ensilagem
25. Nutrição Animal – EA212
Silagem de capim
O objetivo não é visar
altas produções ou alta
qualidade;
Ter volume de alimento
para o período das secas,
Suplementar animais de
recria e vacas descarte
(categorias menos
exigentes).
26. Nutrição Animal – EA212
Silagem de folhas de leucena
confeccionadas manualmente, em
tambores
Resistem ao
aumento da acidez
(têm alto poder
tampão);
Não são apropriadas
para serem ensiladas
sozinhas.
Leguminosas
Forrageiras para ensilagem
27. Nutrição Animal – EA212
Apesar do alto teor de
carboidratos solúveis, tende a
possibilitar a fermentação
alcoólica e, com isto, há muita
perda de material.
Cana-de-açúcar
Forrageiras para ensilagem
28. Nutrição Animal – EA212
Adicionar 20%
de cana
Para melhorar o valor protéico em silagens
de milho, sorgo ou capim-elefante
Adicionar até 20%
de leguminosas
Para melhorar as condições de fermentação
de capim-elefante maduro
Forrageiras para ensilagem
30. Nutrição Animal – EA212
Para suprir a alimentação dos seus animais, o
pecuarista tem alternativas como a cana-de-açúcar,
feno, sal mineral ou proteico e silagem.