Este diário de leitura discute como a mídia pode manipular a opinião pública em conflitos internacionais através da escolha de termos e designações. O autor reflete sobre como a mídia influenciou a percepção do ataque de 11 de setembro e sobre a manipulação da mídia contra um partido político no Brasil. Ele também questiona o poder de influência excessivo da mídia sobre o público.
Diário de leitura: Designação: a arma secreta, porém incrivelmente poderosa, da mídia em conflitos internacionais.
1. DIÁRIO DE LEITURA
DESIGNAÇÃO: A ARMA SECRETA, PORÉM
INCRIVELMENTE PODEROSA DA MÍDIA
EM CONFLITOS INTERNACIONAIS.
Matheus Lima da Silva
Graduando em Letras com
língua Inglesa, UNEB –
Campus IV.
2. WHO AM I?
Matheus Lima da Silva, graduando em: Letras - Língua
Inglesa e Respectivas Literaturas, na instituição de
ensino: Universidade Estadual da Bahia - UNEB.
Iniciação como bolsista no projeto de extensão Pibid -
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência, em Abril de 2016.
4. DURANTE O ÍNICIO DA
LEITURA, JÁ ME QUESTIONEI:
NOVAMENTE ESSE TEMA?
5. NO DECORRER DA MESMA, EU JÁ HAVIA
MUDADO DE OPINIÃO: O AUTOR
CONSEGUE, DE UMA MANEIRA DIFERENTE,
TRATAR DE UM ASSUNTO TÃO BATIDO.
6. ME VEIO À MENTE, O EPISÓDIO DO 11 DE
SETEMBRO, O ATAQUE ÀS TORRES
GÊMEAS, ONDE A MÍDIA CONSEGUIU
MANIPULAR O MUNDO TODO CONTRA O
AFEGANISTÃO.
7. DE 2001 PARA 2016, PUDE FAZER UMA
RELAÇÃO COM UM EPISÓDIO RECENTE
QUE ESTÁ ACONTECENDO EM NOSSO PAÍS:
A MANIPULAÇÃO DA MÍDIA CONTRA UM
PARTIDO POLÍTICO E SEUS
REPRESENTANTES.
8. DURANTE A LEITURA DO TEXTO,
CONSTANTEMENTE ME REGRESSAVA À
MENTE AS “CRUZADAS”.
9. PENSAMENTOS CONSTANTES
DURANTE A LEITURA DO TEXTO:
• O QUÃO DEMASIADO
É O PODER DE
INFLUÊNCIA QUE OS
MEIOS MIDIÁTICOS
RETÉM SOBRE A
POPULAÇÃO.
• RELIGIÃO DESDE
SEMPRE FOI USADA
PARA JUSTIFICAR
DISCURSOS DE ÓDIO E
BRIGAS POR
TERRITÓRIOS.
11. RAJAGOPALAN, KANAVILLIL. DESIGNAÇÃO: A ARMA SECRETA,
PORÉM INCRIVELMENTE PODEROSA, DA MÍDIA EM
CONFLITOS INTERNACIONAIS.
Kanavillil Rajagopalan, um professor titular na área da semântica e da
pragmática das línguas naturais da Universidade Estadual de
Campinas (UNICAMP), nos apresenta em seu artigo a enorme
influência que os meios midiáticos tem sobre a formação de opinião
do telespectador, focando principalmente no conflito oriente versus
ocidente. Esse texto é direcionado para que tem a necessidade de
compreender quão forte é a força da mídia, principalmente quando
ela resolve se manifestar a respeito de períodos de guerra.
12. Quando qualquer meio midiático, resolve se manifestar a respeito de
qualquer coisa, antes de realmente querer passar os fatos verídicos
do acontecimento, o mesmo tem a função maior de formar ou
reformular opiniões. Quando há um evento bélico, por exemplo, a
primeira vítima e a verdade. Durante a introdução desse artigo, o
autor nos aponta que há de fato a necessidade da mídia manipular a
opinião do povo, seja ela a favor ou contra, dos acontecimentos e
enunciados narrados.
13. A primeira seção do texto, intitulado: “NOMES: AFINAL, O QUE HÁ DE
TÃO CURIOSO NESSAS PALAVRAS?”, faz basicamente uma introdução
para a próxima sessão do artigo. Nessa parte, o autor analisa a
questão dos nomes próprios, mas informando que, apenas pelo
nome de determinada coisa, nós podemos encontrar – e identificar -
nele, várias de suas características. Nesta primeira seção, também
são dados todos os fatos teóricos que, de certa maneira, vão
sustentar o restante do texto.
14. Durante a leitura da segunda sessão: “O DISCURSO JORNALISTICO E A
ESCOLHA DE TERMOS DE DESIGNAÇÃO”, é fácil observar o quão a
escolha de termos pode ser de devastadora influência na elaboração
de um texto jornalístico. Um exemplo foi o caso do ex-presidente
dos Estados Unidos da América, Bush, que acabou sendo totalmente
infeliz ao escolher um termo religioso para justificar os ataques e as
chacinas proferidas ao oriente.
15. Por fim, em: “O PODER DA DESIGNAÇÃO”, a última sessão do texto, o
autor nos afirma que o poder da designação não é apenas uma
escolha que defende uma certa referência, mas sim uma ideia de
ideologia de pensamento. É demasiadamente perigoso para um leitor,
ao ler alguma coisa, acabar confundindo uma palavra que foi usada
com a intenção de referenciar tal coisa, com o próprio significado da
mesma. Nós, como leitores, precisamos estar sempre atentos, e não
nos deixar levar (e principalmente influenciar) por ideologias que se
escondem nas sombras de nomes próprios ou comuns.
16. Neste texto, o autor entra em um tema já bastante discutido por
vários outros, mas o mesmo acaba o fazendo de uma maneira nova e
diferente. Um artigo importantíssimo, destinado não apenas a quem
tem interesse em produção jornalística e seus derivados, mas
também a nós, como leitores críticos, que vivemos em uma era
totalmente digitalizada, e que está sujeita a todas estas manobras
midiáticas de formar, reformular ou até de induzir informações.