O documento discute lesões esqueléticas e primeiros socorros para traumas de extremidades. Ele aborda definições e classificações de fraturas, luxações e entorses, além de técnicas de imobilização para estabilizar essas lesões.
3. Objetivo geral:
Conhecer os principais traumas de extremidades e as
intervenções pré-hospitalares
Objetivo específico:
–Diferenciar fratura, luxação e entorse;
–Conhecer as técnicas de imobilização;
–Executar imobilizações das lesões esqueléticas.
4. Revisão esqueleto
• O corpo humano adulto possui cerca de 206 ossos
e mais de 700 músculos;
• Os ossos nas crianças menores são mais flexíveis
que no adulto;
• O processo de maturação óssea estende-se até os
20 anos aproximadamente;
• osteoporose é mais comum nas mulheres;
• Os ossos são estruturas vivas como qualquer órgão
do corpo humano (possuem vascularização e inervação
e dependem também de oxigênio e de nutrientes para sua
sobrevivência).
6. Definição de fratura
é qualquer interrupção na continuidade de
um osso.
Classificação de fratura
7. Sobre fratura
• Embora fraturas sejam comuns nos acidentes,
raramente representam risco à vida isoladamente;
• Pode indicar risco de morte quando associado a
lesão vascular (hemorragias);
• As situações com aspectos impressionantes não
devem desviar a atenção do tratamento de lesões
com risco de morte em outras áreas do corpo.
12. Definição de Luxação
Ocorre quando a cabeça do osso, devido
a um mecanismo de trauma, está fora da
cápsula articular,posição anatômica.
Definição de Entorse
Ocorre quando a articulação realiza um
movimento além do seu grau de
amplitude normal, podendo lesionar
ligamentos ao redor da articulação.
16. Função
• Proteção contra
infecções e lesões
• Prevenção contra
perda de líquidos
• Regulação da
temperatura
• Contato sensorial com
o meio ambiente
Camadas:
• Epiderme
• Derme
• Tecido subcutâneo
Corresponde a 15% do peso corporal do adulto.
17. Lesão da pele, seus anexos e estruturas,
produzida por agente térmico (calor ou
frio), elétrico, biológico, produto químico
e/ou irradiação ionizante.
DefiniçãoDefinição
18. Térmica: causada pelo calor ou frio
excessivos sejam líquidos, sólidos ou gazes;
Elétrica: produzida pela corrente elétrica -
eletricidade de alta ou baixa voltagem;
Química: contato de substâncias corrosivas
com a pele;
Radiação: resulta da exposição a luz solar
ou fontes ionizantes.
Biológica: resulta da exposição a
substâncias de organismos vivos.
EtiologiaEtiologia
19. Severidade da queimadura
Para que se possa determinar a gravidade
da queimadura é necessário observar:
Profundidade da queimadura;
Extensão corporal atingida;
Localização;
Idade da vítima;
Presença de lesões associadas;
Doenças preexistentes e
Inalação de gases aquecidos
20. Queimadura de 1ºgrau:
Atinge epiderme.
Geralmente provocada pela exposição ao sol.
Características:
Hiperestesia¹
Eritema².
Discreto ou nenhum edema.
Presença de perfusão.
Pele quente e seca;
Sem cicatrizes
¹ Sensibilidade excessiva a qualquer estímulo
² Rubor congestivo da pele, por via de regra temporário
Novidade:
Alça de silicone exposta ao sol.
21. ¹ Aumento da irrigação sangüínea no local
² Coleção localizada de líquido na epiderme, produzida por queimadura
22. Queimadura de 3ºgrau:
Atinge epiderme, derme, tecidos
subcutâneos, podendo invadir todas as
estruturas do corpo.
Geralmente provocada por chamas,
substâncias químicas, combustíveis
inflamáveis, corrente elétrica.
Características:
Indolor¹
Vasos trombosados.
Tecido enegrecido (carbonizado),
aperolado, esbranquiçado, mosqueado.
Cicatrizes.
¹ Que não povoca dor por destruição de fibras nervosas
24. LocalizaçãoLocalização
Envolvimento de áreas críticas:
Face;
Palmas das mãos;
Plantas dos pés;
Genitália;
Seios;
Articulações;
Circulares.
IdadeIdade
Inalação de gases aquecidos
27. Identificar através de sinais e sintomas sugestivos de
emergências clínicas no desmaio e seus primeiros socorros.
ObjetivoObjetivo
DefiniçãoDefinição
Sincope ou desmaio é caracterizada pela perda da consciência de
curta duração que não necessite de manobras específicas para a
recuperação.
• Hipóxia
• Hipoglicemia
• Hipotensão arterial
• Choque psicogênico...
28. • Posicionar vítima em decúbito dorsal numa superfície
plana e rígida;
• Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm, deslocando
o fluxo de sangue das pernas para a cabeça (exceto
se houver trauma de crânio).
• Facilitar a respiração (solicitar que curiosos se afastem);
• Afrouxar as roupas;
• Remover calçados;
• Não dar nada para beber ou comer estando a vítima
estiver desmaiada;
• Não colocar álcool, éter ou qualquer outra substância
para a vítima cheirar.
CondutaConduta
29. • Aguardar que a vítima recobre a consciência e
conduzi-la ao médico, monitorando respiração,
batimentos cardíacos e pressão arterial.
Sinais e sintomas
• Palidez (lábios descorados);
• Suor frio;
• Falta de forças.
CondutaConduta
31. Condutas emergenciais: certo ou erradoCondutas emergenciais: certo ou errado
Gestante desmaiada: decúbito
lateral esquerdo
Elevação dos membros
inferiores
34. Também conhecido por ataque epilético, desordem
cerebral de curta duração repercutindo em espasmos
desordenados ao resto do corpo.
A epilepsia é caracterizada pelas crises repetidas ao
longo da vida da vítima, não é contagiosa.
Em algumas crises é comum o paciente morder a
língua, apresentar dificuldades respiratórias e cianose.
• Após a crise o paciente fica confuso, há relaxamento
dos esficteres.
ConvulsãoConvulsão
36. 1)Perda da consciência. (possibilidade de TCE)
2)Perda do controle dos esfíncteres urinário e anal;
3)Hipóxia e cianose;
4)Episódios de amnésia.
Sinais e sintomasSinais e sintomas
A maioria das crises convulsivas é de
curta duração.
Emergência: crises convulsivas deEmergência: crises convulsivas de
duração igual ou superior a 30duração igual ou superior a 30
minutos.minutos.
37. 1)Proteger a cabeça da vítima
• Posicione o paciente em decúbito dorsal, proteja a cabeça e facilite a
respiração permitindo que a saliva escoe (lateralize a cabeça da vítima).
1)Afaste os objetos: evite que se machuque com golpes em
objetos dispostos ao seu redor
2)Garantir vias aéreas pérvia
3)Não introduzir nada pela boca
• Não dar nada para beber ou comer
1)Depois da crise, proteja a privacidade do paciente e explique-o
que deve receber auxílio médico;
2)Coloque na posição lateral de segurança;
3)Monitore a respiração e administre oxigênio suplementar;
4)Transporte o paciente para o hospital
Não introduza nada na boca do paciente.Não introduza nada na boca do paciente.
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
38.
39. Intoxicação ou envenenamento é uma emergência
médica causada pela absorção de substâncias tóxicas
ou venenosas.
Qualquer substância química dependendo de sua dose
poderá ser um tóxico.
Atenção:
Cada pessoa reage diferentemente, algumas pessoas
têm a capacidade de tolerar bem um veneno, já outras,
a mesma quantidade de veneno pode ser fatal.
DefiniçãoDefinição
40. Uma substância tóxica pode entrar no organismo por
quatro diferentes formas:
• Ingestão;
• Inalação;
• Absorção através da pele;
• Injetada.
O socorrista deve levar sempre consigo o telefone do Centro de
Informações Toxicológicas: 08007802000 – CIATOX.
Podem existir diferentes protocolos específicos para diferentes
casos. Os protocolos, mesmo quando diferentes, devem ser
seguidos com prioridade.
Formas de intoxicaçãoFormas de intoxicação
41. 1.Garanta o Suporte Básico de Vida;
2.Peça orientação do Centro de Informações
Toxicológicas, se existir;
3.Sob orientação médica, pode-se oferecer carvão
ativado;
4.Induzir vômito (contra indicado em intoxicações por
ingestão de substâncias corrosivas ou irritantes,
derivados de petróleo, pacientes inconscientes ou em
convulsão);
5.Guarde em saco plástico toda a substância eliminada
através de vômito pelo paciente; e
6.Transporte com monitoramento constante.
Orientações de primeiros socorrosOrientações de primeiros socorros
42. • Sudorese
• Lacrimejamento
• Alterações pupilares: midríase ou miose
• Queimação nos olhos e mucosas
• Queimaduras ou manchas ao redor da boca
• Alterações da consciência
• Cefaleia
• Convulsões
Sinais e sintomasSinais e sintomas
43. • Dificuldade para deglutir
• Náuseas e vômitos
• Distensão e dor abdominal
• Alterações na pele: palidez, hiperemia ou cianose
• Odores característicos: na respiração, roupa,
ambiente
• Alterações na frequência cardíaca (taquicardia,
bradicardia e arritmias)
• Respiração anormal (taquipneia, bradipneia ou
dispneia)
• Choque e óbito
Sinais e sintomasSinais e sintomas
44. • A vítima intoxicada não deve beber nada (nem
mesmo água ou leite).
• Os socorristas não devem oferecer carvão ativado ou
xarope de ipeca para a vítima, a não ser que seja
recomendado pelo Centro de Controle de Intoxicação.
• Não induzir o vômito se a vítima ingeriu derivados de
petróleo (como querosene e gasolina) ou substâncias
corrosivas e cáusticas (ácido ou base).
• Também não provocar o vômito se a vítima estiver
com alterações de consciência.
Conduta perigosaConduta perigosa
45. • Guarde as embalagens de produtos, restos de
substâncias ou conteúdos vomitados, para facilitar a
identificação do veneno e tratamento adequado.
• Em caso de contato com a pele e/ou olhos, lave a
região atingida com bastante água corrente e limpa.
• O melhor a ser feito é remover a vítima para o
hospital o mais rápido possível.
Conduta perigosaConduta perigosa
O envenenamento é um dos casos em que o socorrista poderá removerO envenenamento é um dos casos em que o socorrista poderá remover
a vítima rapidamente para o hospital sem aguardar o Serviço dea vítima rapidamente para o hospital sem aguardar o Serviço de
Emergência Especializado.Emergência Especializado.
Ligue para o Centro de Informações Toxicológicas (CIT) e obtenhaLigue para o Centro de Informações Toxicológicas (CIT) e obtenha
maiores informações sobre a substância em questãomaiores informações sobre a substância em questão