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Questões de orientação sexual
em espaço escolar
Eduarda Ferreira
Fórum online
Objetivo: “ser um espaço saudável e seguro para os jovens LGBT
ou com dúvidas e seus familiares e amigos, para esclarecer
dúvidas, para quebrar o isolamento e a solidão, para a discussão
de temas LGBT pertinentes e para a promoção de apoio mútuo e
criação de amizades”
Num contexto de discriminação social o espaço virtual é muitas vezes utilizado
como forma de expressão da orientação sexual .
Fórum online da Associação rede ex
aequo (REA) http://www.rea.pt/
Associação de jovens lésbicas, gays,
bissexuais, transgéneros e
simpatizantes
Participação de cerca de 10.748
membros
Média diária de 482 mensagens
30.166 visualizações por dia
Fórum online
Felizmente nunca sofri agressões fisicas na escola, mas fui uma criança e
adolescente que estava quase sempre sózinho, costumava ser gozado e
ninguém queria ser meu amigo, nem sequer falavam comigo, fiquei com um
trauma psicológico que até hoje continua presente na minha mente, embora
agora seja uma pessoa mais forte psicológicamente.
Sexo masculino, sem idade registada
 Relatos de isolamento e sofrimento
 Alteração nos padrões de comportamento
Fórum online
Eu tive alguns p. ex. por volta do nono ano a maioria das raparigas da minha
turma deixou de se despir/vestir no balneario por minha causa.... quando eu
entrava elas tapavam-se e esperavam que eu me vestisse e saisse de lá para
depois voltarem à vidinha delas.... depois chegavam atrasadas!!!!
Sexo feminino, 22 anos
 Relatos de isolamento e sofrimento
 Alteração nos padrões de comportamento
Fórum online
Perceção de risco de discriminação
• sentimentos de insegurança
• comportamentos de evitamento
• antecipação de situações de agressão
• limitação da liberdade e da circulação
Fórum online
Eu nunca fui discriminado na escola simplesmente porque me juntei ao lado
dos que discriminavam. Ja houve alturas em que tive vergonha daquilo que
fazia; agora so tenho odio. Eu era um dos miudos mais homofobicos da minha
turma e, no entanto, isso nunca me fez deixar de ser homossexual Acusar os
outros era a melhor maneira de ninguem suspeitar de mim. Isso ate ao
decimo ano. Depois deixei de fazer comentarios homofobicos porque me
desliguei bue da escola. Ha pouco tempo soube que todos os meus amigos
dessa altura sabiam que eu era homossexual (os segredos correm mais
rapido do que os gritos). Ninguem dizia nada. Nem eles, nem eu. O silencio
nao magoa tanto como os insultos.Mas magoa por mais tempo.
Sexo masculino, 29 anos
Fórum online
Estratégias utilizadas para lidar com a discriminação
• assumir uma postura de agressor/a como forma de proteção
• sensação de isolamento provavelmente ainda maior
• desenvolvimento de ideias e sentimentos muito negativos em relação
à homossexualidade
Fórum online
Vocês acham que é normal uma diretora de turma, fazer, nas aulas
comentários homofóbicos? Eu já não falo dos colegas, porque é inevitável
que haja sempre aqueles comentários "olha que gay" "panel*iro" entre outros,
mas uma diretora de turma, a falar em "comportamentos anormais" em
relação à homossexualidade é horrível!
Sexo masculino, 16 anos
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Sou delegado de turma, e ontem fui a uma reunião intercalar. Um dos pontos
referidos foi a educação sexual, ou seja, aquilo que iria ser abordado de entre
uma variada série de propostas. Obviamente que defendi que deveria ser
abordado a orientação sexual, falando ainda na possibilidade de contactar a
rede. Resultado: Proposta recusada. Motivo: Os Pais. "Pois iria causar muita
polémica e muitos pensariam que iria tornar os filhos gays.
Sexo masculino, 18 anos
Fórum online
 Os adultos no espaço escolar evidenciam mais comportamentos de
discriminação do que as/os jovens
 Comentários negativos e ofensivos em relação à homossexualidade
feitos por professoras/es
 As/os professoras/es têm uma grande resistência em abordar temas
relacionados com a orientação sexual nas aulas, o que contraria a atual
legislação portuguesa
 Dizem não abordar temas relacionados com a orientação sexual nas aulas
para não promoverem a homossexualidade
Fórum online
Sentimento de se estar sozinha/o, de não existir mais ninguém homossexual
nos seus espaços de interação
Não vos parece que não existe ninguém ou quase ninguém LGB para além
de vocês? Na minha escola só sei de um rapaz que é e porque é evidente...
parece impossivel encontrar alguém.. Bem, acho que também não me devia
queixar.. Ninguém sabe que sou gay, talvez haja mais pessoas como eu
que não tão assumidas por terem medo das reacçoes e isso...a minha
escola, no geral, é bué homofóbica, raros são os dias em que não oiça um
comentario a gozar. Que raio de sociedade.
Sexo masculino, sem idade registada
Fórum online
 Contextos familiares, escolares e sociais heteronormativos
 Socialização da orientação sexual homossexual é limitada
 Aprendizagem de estratégias para lidar com a discriminação social
 Consciencialização de que a exclusão social não está relacionada
com as suas características individuais mas sim com o contexto
heteronormativo
 Falta de modelos positivos e visíveis
Reflexão sobre estratégias de intervenção
•NÃO ASSUMIR A UNIVERSALIDADE DA HETEROSSEXUALIDADE
A constante suposição de que todas as pessoas são heterossexuais, torna
invisíveis todas as outras formas de orientação sexual. Essa invisibilidade
dificulta a construção positiva de uma identidade não-heterossexual.
•GARANTIR O DIREITO À IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
Tomar medidas dissuasivas de todo e qualquer comportamento que colida
com o respeito pelo outro. Por exemplo, nomear entre os princípios pelos
quais a escola se rege o respeito pela diversidade e neles incluir
explicitamente, a não discriminação em função da orientação sexual.
Reflexão sobre estratégias de intervenção
•DISPONIBILIZAR DOCUMENTAÇÃO SOBRE QUESTÕES
RELACIONADAS COM ORIENTAÇÃO SEXUAL
Disponibilizar documentação com informação fidedigna sobre experiências
LGBT, em locais bem visíveis e de fácil acesso. Se a documentação for
colocada em locais pouco acessíveis e de alguma forma menos visíveis, só
contribui para reforçar a ideia de que falar de orientação sexual é algo que não
deve ser feito de forma aberta e explícita, promovendo a invisibilidade destas
questões.
Reflexão sobre estratégias de intervenção
•PROPORCIONAR MODELOS DE COMPORTAMENTO NÃO-
HETEROSSEXISTA
De forma sistemática e consistente, desenvolver comportamentos que
reforcem positivamente a diversidade e que condenem atos de
discriminação de qualquer tipo.
Por exemplo:
• utilizar linguagem que demonstre respeito pelo outro,
• intervir em situações de agressão verbal ou física,
• incluir nas aulas imagens diversificadas relativas aos afetos e formas
diversas de organização das famílias, não utilizando exclusivamente
exemplos heterossexuais.
Reflexão sobre estratégias de intervenção
SISTEMA DE VALORES NÃO-HETEROSSEXISTA
 Os profissionais da escola devem estar preparados para lidar com
todas/os as/os estudantes com que trabalham, incluindo as/os de
orientação homossexual, as suas famílias e também com aqueles que
provêm de famílias homoparentais.
 Devem ser desenvolvidas competências para poderem responder a
situações em que exista discriminação em função da orientação sexual,
independentemente das suas crenças pessoais.
Reflexão sobre estratégias de intervenção
SISTEMA DE VALORES NÃO-HETEROSSEXISTA
 Não é necessário que cada professor/a ou profissional de educação
tenha uma atitude pessoal favorável à homossexualidade, o que
é imprescindível é que, enquanto profissional, proporcione
igualdade de tratamento a todos os elementos da comunidade
educativa.
Obrigada 
Eduarda Ferreira
e.ferreira@fcsh.unl.pt

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Questões LGBT na escola

  • 1. Questões de orientação sexual em espaço escolar Eduarda Ferreira
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  • 5. Fórum online Objetivo: “ser um espaço saudável e seguro para os jovens LGBT ou com dúvidas e seus familiares e amigos, para esclarecer dúvidas, para quebrar o isolamento e a solidão, para a discussão de temas LGBT pertinentes e para a promoção de apoio mútuo e criação de amizades” Num contexto de discriminação social o espaço virtual é muitas vezes utilizado como forma de expressão da orientação sexual . Fórum online da Associação rede ex aequo (REA) http://www.rea.pt/ Associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes Participação de cerca de 10.748 membros Média diária de 482 mensagens 30.166 visualizações por dia
  • 6. Fórum online Felizmente nunca sofri agressões fisicas na escola, mas fui uma criança e adolescente que estava quase sempre sózinho, costumava ser gozado e ninguém queria ser meu amigo, nem sequer falavam comigo, fiquei com um trauma psicológico que até hoje continua presente na minha mente, embora agora seja uma pessoa mais forte psicológicamente. Sexo masculino, sem idade registada  Relatos de isolamento e sofrimento  Alteração nos padrões de comportamento
  • 7. Fórum online Eu tive alguns p. ex. por volta do nono ano a maioria das raparigas da minha turma deixou de se despir/vestir no balneario por minha causa.... quando eu entrava elas tapavam-se e esperavam que eu me vestisse e saisse de lá para depois voltarem à vidinha delas.... depois chegavam atrasadas!!!! Sexo feminino, 22 anos  Relatos de isolamento e sofrimento  Alteração nos padrões de comportamento
  • 8. Fórum online Perceção de risco de discriminação • sentimentos de insegurança • comportamentos de evitamento • antecipação de situações de agressão • limitação da liberdade e da circulação
  • 9. Fórum online Eu nunca fui discriminado na escola simplesmente porque me juntei ao lado dos que discriminavam. Ja houve alturas em que tive vergonha daquilo que fazia; agora so tenho odio. Eu era um dos miudos mais homofobicos da minha turma e, no entanto, isso nunca me fez deixar de ser homossexual Acusar os outros era a melhor maneira de ninguem suspeitar de mim. Isso ate ao decimo ano. Depois deixei de fazer comentarios homofobicos porque me desliguei bue da escola. Ha pouco tempo soube que todos os meus amigos dessa altura sabiam que eu era homossexual (os segredos correm mais rapido do que os gritos). Ninguem dizia nada. Nem eles, nem eu. O silencio nao magoa tanto como os insultos.Mas magoa por mais tempo. Sexo masculino, 29 anos
  • 10. Fórum online Estratégias utilizadas para lidar com a discriminação • assumir uma postura de agressor/a como forma de proteção • sensação de isolamento provavelmente ainda maior • desenvolvimento de ideias e sentimentos muito negativos em relação à homossexualidade
  • 11. Fórum online Vocês acham que é normal uma diretora de turma, fazer, nas aulas comentários homofóbicos? Eu já não falo dos colegas, porque é inevitável que haja sempre aqueles comentários "olha que gay" "panel*iro" entre outros, mas uma diretora de turma, a falar em "comportamentos anormais" em relação à homossexualidade é horrível! Sexo masculino, 16 anos
  • 12. Fórum online Sou delegado de turma, e ontem fui a uma reunião intercalar. Um dos pontos referidos foi a educação sexual, ou seja, aquilo que iria ser abordado de entre uma variada série de propostas. Obviamente que defendi que deveria ser abordado a orientação sexual, falando ainda na possibilidade de contactar a rede. Resultado: Proposta recusada. Motivo: Os Pais. "Pois iria causar muita polémica e muitos pensariam que iria tornar os filhos gays. Sexo masculino, 18 anos
  • 13. Fórum online  Os adultos no espaço escolar evidenciam mais comportamentos de discriminação do que as/os jovens  Comentários negativos e ofensivos em relação à homossexualidade feitos por professoras/es  As/os professoras/es têm uma grande resistência em abordar temas relacionados com a orientação sexual nas aulas, o que contraria a atual legislação portuguesa  Dizem não abordar temas relacionados com a orientação sexual nas aulas para não promoverem a homossexualidade
  • 14. Fórum online Sentimento de se estar sozinha/o, de não existir mais ninguém homossexual nos seus espaços de interação Não vos parece que não existe ninguém ou quase ninguém LGB para além de vocês? Na minha escola só sei de um rapaz que é e porque é evidente... parece impossivel encontrar alguém.. Bem, acho que também não me devia queixar.. Ninguém sabe que sou gay, talvez haja mais pessoas como eu que não tão assumidas por terem medo das reacçoes e isso...a minha escola, no geral, é bué homofóbica, raros são os dias em que não oiça um comentario a gozar. Que raio de sociedade. Sexo masculino, sem idade registada
  • 15. Fórum online  Contextos familiares, escolares e sociais heteronormativos  Socialização da orientação sexual homossexual é limitada  Aprendizagem de estratégias para lidar com a discriminação social  Consciencialização de que a exclusão social não está relacionada com as suas características individuais mas sim com o contexto heteronormativo  Falta de modelos positivos e visíveis
  • 16. Reflexão sobre estratégias de intervenção •NÃO ASSUMIR A UNIVERSALIDADE DA HETEROSSEXUALIDADE A constante suposição de que todas as pessoas são heterossexuais, torna invisíveis todas as outras formas de orientação sexual. Essa invisibilidade dificulta a construção positiva de uma identidade não-heterossexual. •GARANTIR O DIREITO À IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Tomar medidas dissuasivas de todo e qualquer comportamento que colida com o respeito pelo outro. Por exemplo, nomear entre os princípios pelos quais a escola se rege o respeito pela diversidade e neles incluir explicitamente, a não discriminação em função da orientação sexual.
  • 17. Reflexão sobre estratégias de intervenção •DISPONIBILIZAR DOCUMENTAÇÃO SOBRE QUESTÕES RELACIONADAS COM ORIENTAÇÃO SEXUAL Disponibilizar documentação com informação fidedigna sobre experiências LGBT, em locais bem visíveis e de fácil acesso. Se a documentação for colocada em locais pouco acessíveis e de alguma forma menos visíveis, só contribui para reforçar a ideia de que falar de orientação sexual é algo que não deve ser feito de forma aberta e explícita, promovendo a invisibilidade destas questões.
  • 18. Reflexão sobre estratégias de intervenção •PROPORCIONAR MODELOS DE COMPORTAMENTO NÃO- HETEROSSEXISTA De forma sistemática e consistente, desenvolver comportamentos que reforcem positivamente a diversidade e que condenem atos de discriminação de qualquer tipo. Por exemplo: • utilizar linguagem que demonstre respeito pelo outro, • intervir em situações de agressão verbal ou física, • incluir nas aulas imagens diversificadas relativas aos afetos e formas diversas de organização das famílias, não utilizando exclusivamente exemplos heterossexuais.
  • 19. Reflexão sobre estratégias de intervenção SISTEMA DE VALORES NÃO-HETEROSSEXISTA  Os profissionais da escola devem estar preparados para lidar com todas/os as/os estudantes com que trabalham, incluindo as/os de orientação homossexual, as suas famílias e também com aqueles que provêm de famílias homoparentais.  Devem ser desenvolvidas competências para poderem responder a situações em que exista discriminação em função da orientação sexual, independentemente das suas crenças pessoais.
  • 20. Reflexão sobre estratégias de intervenção SISTEMA DE VALORES NÃO-HETEROSSEXISTA  Não é necessário que cada professor/a ou profissional de educação tenha uma atitude pessoal favorável à homossexualidade, o que é imprescindível é que, enquanto profissional, proporcione igualdade de tratamento a todos os elementos da comunidade educativa.