SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Niterói
28/03 a 11/04/20
www.dizjornal.com
Centro de NiteróiZona Sul, Oceânica e
LuisaAarão–Beleza:JoãoVargasdoAHADSalão*Foto:JulioCerino
Circulação Quinzenal 16 Mil E mplares Impxe ressos
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
2ª Quinzena
Nº 244
de Março
Ano 12
de 2020
Corona
Virus.
Quem é o
Culpado e
o Que Fazer.
Niterói
28/03 a 11/04/20
www.dizjornal.com
2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca
Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
30 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - En-
cartes Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
21-98111-0289
96474-3808| 96467-3995
97407-9707
DG
Diretor/Editor
Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação
Eri Alencar
Impressão
Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
Tel: 3628-0552 |9613-8634
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ | CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com | www.dizjornal.com.br
Os artigos assinados são de integral responsabilidade dos autores.
Adécima edição do ENTREARTES, incentivado pelo
Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), trouxe para o
espaço do Solar do Jambeiro “Portugal, o que me trazes?”
e suas tradições. Um “passeio” pela mostra reúne traba-
lhos Rodrigo Saramago, Renata Barreto, Leila B (a direita),
Fátima Dantas, Lúcia Lyra (a esquerda) e Francisco Valença
se inicia com os “Seres de Luz”: as famosas esculturas de
Rodrigo Saramago em ferro e cimento estão centralizadas
no primeiro salão, recepcionando os visitantes. E, ao fundo
é possível admirar a imponente “Azulejaria em Bordados”,
técnica de maxi-bordados em duas telas de aço que foram
desenvolvidas por Renata Barreto.
A curadoradora é Ana Schieck (ao centro), e conta com a
participação de Leila B, que trabalha em suas cerâmicas a
estampilha da azulejaria portuguesa do próprio Solar do
Jambeiro, e as telas em imagens abstratas concebidas por
Fátima Dantas. Além das artes plásticas e da gastronomia,
a abertura do 10º ENTREARTES também contou com a
presença do músico Matheus Freitas que, com seu clarinete
acústico, promoveu um verdadeiro sarau com algumas das
músicas mais famosas do cancioneiro português no Brasil.
Entre uma música e outra, uma breve pincelada sobre as
referências musicais do Brasil e de Portugal.
Funciona de terças a sábados, das 10h às 18h; Domingos,
das 10h às 15h30. O Evento é Gratuito e Livre. Até 05
de abril.
10º Entreartes
O
presidente da OAB Niterói, Claudio Vianna, en-
caminhou um ofício e uma minuta de projeto de
lei para a Câmara Municipal de Niterói pedindo a
permissão da remissão dos créditos tributários de todos os
profissionais autônomos e sociedades unipessoais de Ni-
terói durante a situação de emergência em saúde pública.
A proposta foi elaborada pela Comissão de Políticas Públi-
cas e Controle Social e pela Comissão Especial de Assun-
tos Tributários.
A proposta de projeto de lei foi encaminhada ao líder de
governo, Carlos Macedo, que é presidente da Comissão
de Fiscalização Financeira, Controle e Orçamento. Foi en-
tregue cópia aos demais membros desta Comissão, para os
vereadores Bruno Lessa e Paulo Eduardo Gomes e Andri-
go de Carvalho.
“Com a vigência do Decreto Municipal 13.506 de 16 de
março de 2020 que declara a emergência em Saúde Públi-
ca no Município de Niterói, e diante das necessárias medi-
das adotadas, de isolamento e quarentena, fica evidenciada
a necessidade de promover incentivo fiscal ao conjunto de
profissionais que passam por extrema necessidade com a
impossibilidade, inclusive de comparecer em suas salas,
escritórios e consultórios. Trata-se de um benefício que
poderá ser garantidor da dignidade destes profissionais,
não apenas da advocacia, mas de outros ramos que au-
tonomamente precisam sobreviver durante este período”,
disse Claudio Vianna.
O presidente elogiou a iniciativa do Poder Executivo Mu-
nicipal de conceder incentivo econômico aos microempre-
endedores individuais.
Com o fechamento do Poder Judiciário, dos cartórios e dos
mais diversos serviços públicos e privados, trouxe prejuízo
tanto para a advocacia niteroiense quanto para tantos ou-
tros profissionais autônomos.
Os valores individualmente cobrados de ISS para os autô-
nomos, bem como do IPTU durante o período do estado
de emergência, podem fazer a diferença na sobrevivência
de algumas famílias.
OAB Niterói em defesa dos advogados
O presidente Claudio Vianna, acompanhou de perto junto
à Seccional/RJ os problemas enfrentados pelos advogados,
na protocolização de petições pelos sistemas de processo
eletrônico do Tribunal de Justiça.
Os entraves operacionais ganham contornos graves diante
da restrição radical do funcionamento presencial do tribu-
nal imposta pelo avanço da pandemia do novo coronavírus.
“Continuaremos vigilantes na tentativa de amenizar os
OAB Pede Remissão de ISS e IPTU
percalços que estamos enfrentando. Nós, dirigentes da
Ordem, estamos trabalhando arduamente, buscando au-
xiliar o tribunal com informações visando à melhoria dos
serviços nesta fase crítica”, disse ele.
A Seccional informou que a Comissão de Prerrogativas
vem reportando os erros para a Diretoria Geral de Tec-
nologia da Informação, diretamente subordinada à presi-
dência do TJ, de acordo com as queixas dos advogados.
Os casos mais graves são referentes à Vara de Execuções
Penais (VEP), em que se decidiu pela não apreciação de
feitos segundo o Regime Diferenciado de Atendimento
de Urgência (RDAU), sob o fundamento de que a VEP
não seria competente, ao contrário do que dispõe o Ato
21/2020 do TJRJ. Foram também levados à Ordem casos
em que petições de habeas corpus foram distribuídas er-
roneamente à 2ª vice-presidência do tribunal.
Segundo a OAB/RJ, serão gravados vídeos educativos so-
bre a navegação nos sistemas de plantão e RDAU para
sanar as dúvidas mais freqüentes.
“Estaremos, juntamente com a Seccional, buscando me-
canismos de orientação visando auxiliar ao advogado”,
declarou Claudio Vianna, lembrando que a Comissão
de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB Niterói,
também está de plantão nos telefones 99680-4331 e
97223-2312.
O Presidente Claudio Vianna
Niterói
28/03 a 11/04/20
www.dizjornal.com
3
Documento
Corona Vírus
Quem é o Culpado e o Que Fazer
Nas últimas décadas surgiram na China muitas epidemias virais graves. Em 1957 surgiu
a “gripe asiática” - na província chinesa de Guizhou. Similar do tipo A, o vírus se es-
palhou na China e por toda a Ásia, e depois em todo o mundo. Foi a maior pandemia
desde a gripe espanhola de 1918. Morreram em torno de 1,1 milhões de pessoas.
Em 1968 surgiu a gripe de Hong Kong. Gripe do tipo A (um dos três tipos de gripe
sazonal) que contagiou meio milhão de pessoas na China e se espalhou para a Ásia,
Europa e Estados Unidos. Essa pandemia matou em torno de um milhão de pessoas.
Em 1997 apareceu a gripe aviária A (H5N1) - fez seis vítimas fatais em Hong Kong.
Voltou a aparecer em 2003 no sudeste da Ásia, matando 282 pessoas chinesas e
468 em 15 países diversos. Neste mesmo ano apareceu o vírus da SARS (Síndrome
Respiratória Aguda Grave), que se apresentou inicialmente no Sul da China em 2002,
transmitida para o homem pelo “civet asiático de palma”, um mamífero selvagem que
é vendido nos mercados do sul da China por causa de sua carne. Essa primeira ver-
D
e acordo com a Organização
Mundial da Saúde, os coronavírus
são uma grande família de vírus:
alguns causam quadros mais gra-
ves, como MERS e SARS, e outros apenas
doenças comuns como o resfriado. Alguns
agentes infecciosos transmitem facilmente de
pessoa para pessoa, enquanto outros não. O
tipo que está entre nós, provoca pneumonia e
conseqüente insuficiência respiratória. A sua
letalidade se deve a combinação com outras
comorbidades, como diabetes, cardiopatias,
tuberculose e organismos imunodepremidos.
Apesar do alvoroço desmedido que tem cau-
sado no Brasil, demandando providências
urgentes, muitas, perfeitamente adequadas e
outras espalhafatosas e oportunistas, a situa-
ção requer muito cuidado: tanto pela possibi-
lidade de expansão do número de infectados,
como seguidos casos fatais. A circunstância
requer cautela e obediência aos protocolos
dos órgãos de saúde. Entretanto, no foco de
interesses político-eleitorais, está no cerne de
uma grande disputa de interesses pessoais, e
põe em risco a população brasileira.
Não apenas o Brasil, mais inúmeras nações fo-
ram surpreendidas pela pandemia do Convid
19, que o surto inicial foi subestimado e ocul-
tado pelas autoridades chinesas de Wuhan,
(capital e maior cidade da província de Hubei,
com 10 milhões de habitantes, onde tudo co-
meçou), de forma intencional, e a veracidade
do fato já confirmada pelo prefeito da cidade.
Surtos de manejos improvisados e desprovi-
dos de expertise política e diplomática leva-
ram o deputado Eduardo Bolsonaro a fazer
no Twiter declarações inapropriadas para a
gravidade e zelo que a questão necessita e
são do "coronavírus" (vírus em forma de coroa) que é terrivelmente contagioso causa
pneumonias agudas, muitas vezes fatais, espalhou terror na Ásia, especialmente na
China, Singapura e Hong Kong. A epidemia deixou 774 mortos, de um total de 8.096
pessoas contagiadas em torno de trinta países.
Várias epidemias virais graves surgiram na China nas últimas décadas. E agora, o novo
coronavírus que apareceu em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, se espalhou
pelo Irã, entrando na Europa, com maior gravidade da Itália e Espanha, em seguida
nos Estados Unidos, agora já se encontra no mundo em 172 países. Já superou todas
as outras pandemias e já matou mais que qualquer outra.
O coronavírus Wuhan pode ter surgido em uma espécie de tamanduá escamoso co-
nhecido como pangolim; que se alimenta de cobras e morcegos, ditos hospedeiros e
transmissores do coronavirus- Covid19. Mamíferos como o pangolim são encontrados
em mercados chineses por ser tradicionalmente consumido por lá.
encerra. Acusou a China de ter “negligen-
ciado” a notificação da epidemia, apontando
para uma direção de um plano premeditado,
visando benefícios econômicos e financei-
ros, além de resolução de situações internas,
como inflação, escassez de alimentos, compra
de petróleo a baixo custo, etc. É uma questão
complexa demais para ser tratada na frivolida-
de e inconsistência de uma rede social.
Embora o raciocínio lógico leve a conclusões
pertinentes, é difícil de provar, e pode cau-
sar um grave incidente diplomático, de con-
seqüências e prejuízos inimagináveis. Muita
gente defendeu o filho do presidente, por
considerar que o fato de ser “filho do pre-
sidente” não deveria ser “condenado ao si-
lêncio”, especialmente sendo um deputado
Federal. A diferença reside no fato de ser filho
do presidente, e não dá para dissociar o depu-
tado da condição de filho. Foi irresponsável,
como de resto, costuma sair por aí dizendo o
que bem entende sem medir conseqüências.
Outros deputados fizeram falas similares, mas
não causaram qualquer mal estar diplomático.
Um bom exemplo nessa questão, foi o jor-
nalista Alexandre Garcia, ter feito conjecturas
muito mais diretas e ricas de detalhes, sem
qualquer conseqüência diplomática. Por sua
vez, acuado o embaixa-
dor chinês, respondeu na
mesma moeda ou pior.
Foi deselegante, ape-
quenou a questão indo
para ataques pessoais,
jocoso e desrespeitoso.
Ficou, além de tudo,
uma sensação defensiva
tão abrupta, como quem
quer esconder o óbvio.
Foi como rato escondido
com o rabo de fora. Não
sabemos quem foi mais
desastroso.
Em seguida, certamen-
te preocupado com os
prejuízos que o seu go-
verno terá com uma crise
econômica e financeira provocada pela pan-
demia, o presidente Bolsonaro, tentou numa
ação perigosa, minimizar a situação da gra-
vidade do vírus e suas conseqüências múlti-
plas. Ameaçou descumprir os protocolos da
Organização Mundial de Saúde, confrontou
o zeloso e eficiente trabalho do ministro da
Saúde, Luiz Henrique Mandetta, desqualifi-
cando e contradizendo todos os esforços das
equipes de saúde de todos os Estados, pro-
pondo, ou decretando o fim do confinamento
social. Foi muito infeliz nas suas rudes com-
parações, vulgarizando e desqualificando,
talvez, o pior momento da saúde brasileira.
Confrontou os governadores, e partiu para o
ataque aberto contra o João Dória, governa-
dor de São Paulo; e conquistou o rompimento
do seu maior aliado, o governador de Goi-
ás, Ronaldo Caiado. Com esta atitude, por
mais pragmática que seja, conquistou o mais
amargo isolamento político. O maior proble-
ma nas falas do Bolsonaro é a falta de clare-
za no raciocínio, embora a preocupação seja
procedente e lícita. A ausência de produção
coletiva no país redundará em desemprego
e falências diversas. A questão fundamental
é como ele constrói suas falas. É muito ruim
na comunicação e sempre confuso, provoca
novos incidentes.
A grande questão nessa insólita situação é
que o centro do problema está na disputa po-
lítica. A oposição quer a cabeça do Bolsonaro
a qualquer preço, ainda que a Nação se dane,
que morram todos idosos, que as pessoas fi-
quem desamparadas e que economia se dis-
solva. Tudo, com tanto que possam ter uma
chance de voltar ao poder. E o pior de tudo é
que o Bolsonaro colabora efetivamente. Nun-
ca vimos um “político” que construa as narra-
tivas para a oposição e ofereça tanta munição
para ser usada contra ele. É o famoso que
levanta a bola para a oposição chutar.
Nesse embate o que menos importa é o co-
rona vírus. Na ânsia de trocarem insultos e
estratégias para a queda, o vírus cresce e fica
realmente ameaçador.
No momento a voz de responsabilidade e em-
penho contra a pandemia é a do ministro da
Saúde, Luiz Mandetta, que se faz de surdo
à desautorização sofrida pelo Bolsonaro, que
sugeriu que a pandemia não passa de histe-
rismo e exagero da mídia contrária, e que ele
já tem a medicação eficaz contra o vírus. A
afirmação, ainda sem sustentação científica,
irritou a comunidade médica, e o antes aliado
governador Ronaldo Caiado (que é médico),
resolveu romper e chamou o presidente de
ignorante.
Será que num momento tão dramático e do-
loroso, e que ainda poderá ser mais desgas-
tante, o único interesse é o poder e o controle
dessa combalida Nação? Ficamos estarrecidos
ao termos certeza que a única importância
nossa é de ser uma “manada” e massa de ma-
nobra.
Lamentável...
O que devemos fazer? Não entrarmos nessa
disputa e tratarmos de ouvir e atender o que
manda o bom senso e as autoridades sanitá-
rias independentes. Afinal, eles estão atuando
na área que realmente conhecem, e não são
candidatos a coisa alguma. Cada um vai do-
sar e calibrar o seu comportamento dentro da
ótica pessoal, sem perder a dimensão do risco
dos demais. Somos a grande massa com uma
intenção simples e clara: queremos ficar imu-
nes e livres dessa pandemia infernal.
Luiz Mandetta
Niterói
28/03 a 11/04/20
www.dizjornal.com
4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
DIZ pra mim... (que eu conto)
- A Sala de Cultura Leila Diniz
(Rua Heitor Carrilho, nº 81 -
Centro) apresenta a exposição
"Impressionismo Contemporâ-
neo", pinturas do artista plástico
Antonio Machado. A visitação
é gratuita e vai até 28 de maio.
Vai dar tempo para suspensão do
confinamento doméstico. (foto
1)
- O coronavírus vem afastando
da Praça Getúlio Vargas, Icaraí,
as reuniões culturais dos "Escri-
tores ao ar Livro". Uma pena!
Assim que tudo ficar normaliza-
do (se é que vai...) voltaremos a
nos reunir aos domingos, das 10
às 13 horas. Vamos torcer!
- O CCPCM (Rua Lopes Trovão
s/nº - Icaraí), situado dentro do
Campo de São Bento, apresen-
ta a exposição "Delas", aqui re-
presentada por cinco mulheres:
Mariana Queiroz, Clara Biondo,
Juliana Sodré, Claudia Wer e
Amanda Erthal. Visitação gratuita até 05 de abril, de terça a domingo, das 10 às 18 horas.
- Vem aí a Flint / Festa do Livro e da Leitura de Niterói, dias 03, 04 e 05 de abril, na Sala
Nelson Pereira dos Santos (Av. Visconde do Rio Branco, nº 880 - São Domingos), com
uma expressiva e bela homenagem a saudosa niteroiense Fernanda Young. (foto 2)
- Importante: todas as informações sobre exposições aqui expostas devem estar com seus
espaços fechados para visitação. Vamos, pois, aguardar o funcionamento regular pelas
autoridades do nosso município, para que possam ser visitadas.
O
mundo está em meio a uma
pandemia, e isso não é segredo
pra ninguém. Entretanto, o que
piora muito a situação é grande número
de mentiras que continuam sendo com-
partilhadas por pessoas desavisadas em
suas redes sociais e whatssap. Não é de
se estranhar, afinal estamos num país cujo
presidente foi eleito, entre outros moti-
vos, por se revoltar contra o chamado
“kit gay” e a “mamadeira de pinto”, as
maiores mentiras de 2018.
Toda essa rede de mentiras chega a um
nível perigosamente mortal quando se
trata da propagação das informações fal-
sas sobre a doença que assola o mundo
hoje. Uma das mentiras mais impactantes
trata-se do “tio do mestrado”, uma fake-
news que cruzou fronteiras reproduzindo
desde dicas desonestas de saúde, incluin-
do a acusação de que a China criou CO-
DEVID-19.
O post original atribuído a uma britânica
afirmava que um colega de classe estava
na China estudando sobre o CORONA
VIRUS, e já citava algumas recomenda-
ções FALSAS como: “pessoa com coriza
não fica doente”, “beba água mais quen-
te” e “evite gelo”. A postagem ganhou
mais força quando foi atribuindo um tí-
tulo de mestrado ao “colega de classe”.
Da Inglaterra a Índia, o “Tio do mestra-
do” propagou mentiras como: “o vírus
odeia o sol” tendo como única verdade
em todo o post a importância de lavar as
mãos com regularidade. A partir daí foi
impossível controlar. Em poucos dias o
“tio do mestrado” se tornou "membro do
conselho do hospital de Stanford"; houve
atribuições também a "médicos japone-
O Vírus da FakeNews
ses" e "especialistas de Taiwan".
Chegando aos EUA, a mentira foi posta-
da num grupo chamado atualização so-
bre o Corona vírus sendo compartilhada
por atores americanos e pessoas comuns.
Muitas relatavam que se “informavam”
via Fakebook e que não assistiam a “mídia
tradicional”. Começa então, a viralização
da mentira traduzida em vários idiomas
adicionando adendos falsos como o “au-
toexame”.
A forma como essa mentira viralizou
trata-se do “copia-cola”, onde muitos
usuários têm acesso à desinformação e,
sem fazer uma pesquisa de 2 minutos, re-
plica o conteúdo na integra ou incluindo
mais mentiras. Embora o Facebook tente
remover as fakes, elas se propagam com
mais velocidade do que eles podem fazer
a checagem.
É importante dizer que as pessoas que
compartilharam o post do "Tio do mestra-
do" geralmente não são mal intenciona-
das — muitas vezes, acreditam que estão
passando fatos confiáveis à frente. Então,
antes de compartilhar algo confirme se
a informação é verdadeira, e se faça três
observações simples:
1 - A fonte da informação é vaga ou de
um “amigo de um amigo” - não a com-
partilhe.
2 - Se tem muitas pessoas marcadas, ou é
grupo - não a compartilhem.
3 - O conteúdo te deixa muito feliz, zan-
gado ou assustado? – não compartilhe
antes de verificar, pois muitas mentiras
viralizam porque afetam suas emoções.
Niterói
28/03 a 11/04/20
www.dizjornal.com
5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
O
Corona Vírus tirou do seio
da sociedade fluminense o
brilhante, competente e éti-
co advogado, Paulo Alberto Nunes
Figueiredo. Eu, mais que o meu advo-
gado, perdi um grande amigo de mais
de 40 anos. Companheiro em ho-
ras de dificuldade, companheiro nos
momentos de lazer, onde tocávamos
nossos violões e ele recitava poetas
malditos com seu vozeirão e muito
sentimento. Foram muitos goles e cer-
vejas molhando as nossas palavras en-
tre muitas risadas afetuosas por tantos
Uma Niterói Sem Paulinho
anos. Que saudade estou, e vou sentir
sempre. Que pena, que pena... Perdi
um amigo irmão para este “vírus chi-
nês”. Seus filhos André e Flavia, que
vi crescerem, vão ficar órfãos de um
grande homem, e o vovô Paulinho,
vai estar ausente fisicamente nos seus
abraços, mas presente na memória
afetiva de todos...
Que dor que estou sentindo. Lamento
por Isabel que perdeu seu companhei-
ro afetuoso de tantas atenções, sem-
pre. Que pena... Que pena...
D
iante de tudo que aí está e ainda
poderá nos acontecer por con-
seqüência da grave crise causa-
da pelo COVID 19, a postura a ser assu-
mida, com segurança, é a observação e
prevenção de danos maiores. Existe mui-
to oportunismo cruel e insensível a nós
brasileiros.
Danos já existem e atinge, em diferentes
proporções a todos. Não adianta deses-
perar e nem bancar a manada inconscien-
te que cai no vazio do abismo por pânico
coletivo. Em momentos assim há a pos-
sibilidade de excessos, histeria dirigida e
usada para fins de obtenção de objetivos
torpes.
Essa é a verdade! Tem muita gente tor-
cendo, na base do “quanto pior, melhor!”
Com clareza, temos um governo aparen-
temente em desespero, mas, de forma
serena podemos perceber que existe uma
eficiente coordenação por parte de alguns
ministérios, com destaque para Saúde,
Economia (incluindo ações positivas do
Banco Central), Defesa, Interior, Ciência
e Tecnologia e outros. Nem sempre estas
ações conjugadas e integradas, para auto
apoio, aparecem midiaticamente, mas
existem; e são (dentro das expectativas),
e estão atuando positivamente, mas ain-
da podem melhorar. O fato do presiden-
te se contrapor publicamente a ações e
protocolos determinados por autoridades
sanitárias mundiais, não significa que os
Vamos Resistir
demais movimentos dos ministérios si-
gam esta postura. É preciso compreen-
der que Bolsonaro tenta salvar a própria
pele política, seguindo orientações para
mostrar-se sistematicamente a favor da
economia, pois se o tamanho do proble-
ma econômico for maior do que se prevê
ele terá construído uma desculpa para si
de que não foi ouvido e ainda criticado,
mas que ele estava certo. E com isso, se
credenciar para outros embates, como o
pragmático Salvador da Nação. No fun-
do é só retórica defensiva, visto que cada
passo que dá é confrontado por inúmeras
forças de inimigos reais. Bolsonaro não
tem nada de tonto. Ele trabalha dentro
da estratégia de confundir, até os inimi-
gos, fazendo malabarismos incomuns.
Mas, sabe cuidar muito bem de si e da
sua sobrevivência como presidente. Que
ninguém se engane. Pode até cair, mas vai
dar trabalho.
Não há motivos para nos concentrarmos
nessas atuações pirotécnicas do presiden-
te. Precisamos mais de bombeiros do que
incêndios intelectuais coordenados. Não
há motivos para complicarmos mais do
já está. Certamente, esta pandemia vai
provocar mudanças de comportamento,
fazer repensar comportamentos, inclusive
dos gananciosos e insensíveis banquei-
ros; pois ficou claro que o vírus não tem
fronteiras, inclusive sociais e políticas. O
presidente do conselho administrativo do
Banco Santander em Portugal, António
Vieira Monteiro, morreu de coronavírus
no último dia 18, sendo a segunda vítima
da CONVID19 em Portugal. O primei-
ro ministro Boris Johnson, do poderoso
Reino Unido (Inglaterra e outros), além
do príncipe Charles, estão contaminados
pelo vírus, e sabe-se o poderá acontecer.
Estamos na situação de “se ficar o bicho
pega, se correr o bicho come”. Primeiro
precisamos preservar a vida, especial-
mente dos nossos idosos e outros com
fragilidades pelas comorbidades. A eco-
nomia, tanto quanto, é importante, pois
se os governos não atuarem com eficiên-
cia poderemos ter outra epidemia com
mortes por fome, violência urbana e que-
bradeira geral. É um estado de guerra e
não dá para subestimar.
Agüentaremos bem o confinamento até o
meado de abril. Se persistir o crescimento
da COVID 19, teremos que começara a
criar uma economia e produção em bases
virtuais, com novos métodos de ação e
fé. Só não podemos é esmorecer. O nos-
so trem povo há de seguir, sem sair dos
trilhos e vamos salvar tanto quanto pu-
dermos.
Niterói
28/03 a 11/04/20
www.dizjornal.com
6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Guarda em Tempos de Pandemia
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Como já era esperado, com o
advento da pandemia que as-
sola o mundo, claro que as di-
vergências entre os casais começam
a acontecer aqui e ali.
Como a sabedoria popular reza, o
casamento foi feito para dar errado.
Mas, vamos focar aqui na guarda dos
filhos menores do ex-casal. Sim, são
eles que se encontram sempre no
meio do caminho do desfazimento
dos casamentos. São tratados como
mariscos, sempre entre a pedra e o
mar.
Por isso o judiciário sempre está
atento ao destino dos filhos menores
e muitas vezes o ex-casal passa a ser
um figurante num processo judicial
de divórcio e guarda.
O instituto da guarda compartilhada
veio para estabelecer de forma igua-
litária a responsabilização conjunta e
o exercício de direitos e deveres do
pai e da mãe que não vivam sob o
mesmo teto e ainda tentar pacificar
de vez a convivência fisicamente mais
próxima do genitor com o filho me-
nor.
Como se sabe, historicamente filhos
são alvos de conflitos gigantes e que
geram desgastes para todos, princi-
palmente para eles mesmos.
A guarda compartilhada assim, como
regra, concedida pelo judiciário, tem
dado bons frutos nos últimos anos,
aproveitando o filho menor o me-
lhor tempo possível dos pais de for-
ma praticamente igualitária, gerando
conforto psicológico não
só para o menor, mas
também para os pais.
Mas, e agora com essa
pandemia e o praticamen-
te obrigatório isolamento
social?
Muitas crianças foram
surpreendidas com as
medidas restritivas de cir-
culação ou visitação dos
avós, o que tem aperta-
do os corações e mentes
desses pequenos.
Se por um lado o isola-
mento social significa a
união de famílias cujos
membros quase não se
olhavam por anos, por
outro, casais separados
enfrentam problemas na
guarda dos seus filhos.
Aí, precisamos pergun-
tar: será que a guarda
compartilhada esta sendo
cumprida nesses momen-
tos de pandemia?
O que tem ocorrido nesse
terrível período é o pâni-
co de muitos pais e mães
de que seus pimpolhos
seja infectados pelo coro-
navírus. Isso sem falar do pânico do
detentor da guarda neste momento de
expor o menor ao vírus e posterior-
mente ser acusado de negligente pelo
ex.
Outra questão que retrata o momento
atual e que já ocorreu foi um dos pais
não deixar o filho ir para a casa do ou-
tro porque acha que na outra casa “ele
certamente será infectado pelo vírus”.
São questões que já estão começando
a dar confusão entre ex-casais que vi-
viam em relativa harmonia no que se
refere à guarda compartilhada.
Para que este tipo de questão não
chegue aos tribunais através de me-
didas urgentes, como busca e apre-
ensão de menor, muito mais aconse-
lhável será consultar o seu advogado
que ajudará a chegar a um bom senso
intercedendo se preciso for junto ao
advogado do ex genitor em busca de
uma solução extrajudicial que, neste
caso, muito melhor e mais saudável,
principalmente para os filhos comuns.
Nesses tempos mais que difíceis, um
advogado conciliador e muito bem
preparado e experiente nas questões
do direito de família faz a diferença.
Afinal, são os filhos os mais impor-
tantes porque são os mais frágeis da
relação.
Vamos com calma. Tudo passa e tudo
tem solução em algum momento.
X
Niterói
28/03 a 11/04/20
www.dizjornal.com
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Desigualdades no Tratamento
Definitivamente existem grandes diferenças de tratamento entre a Zona Sul e a Região
Oceânica de Niterói. E não adianta construir desculpas com argumentos de que o trata-
mento para Zona Sul é priorizado por razões numéricas. Só se formos falar da quanti-
dade de eleitores. Aí, fica imbatível. É uma razão lógica. Num pequeno espaço como a
Rua Moreira Cesar e a Praia de Icaraí,
verticalizadas tem muito mais gente do
que Itaipu, Bairro Peixoto e Itacoatia-
ra juntos. Na Zona Sul tudo é mais
prático para mostrar serviço. Anda-se
pouco e fala-se com muita gente. Em
Itaipu é tudo espalhado, com poucos
prédios, e assim mesmo com um gaba-
rito de três pavimentos. É simples para
apontar o privilégio, embora o IPTU
seja mais ou menos o mesmo.
Em tempos de Corona vírus a desinfecção começou por Icaraí. Está certo que a densi-
dade populacional é muito maior e tem muito mais idosos do que na nossa combalida e
esquecida Região Oceânica. Depois vão para o Ingá, Santa Rosa e Vital Brasil. E é bem
provável que acabe a quarentena e a desinfecção não chegue à Região Oceânica. E olhe
que Piratininga está cheia de prédios e se somar toda população da região, é maior que
muitos municípios Fluminenses. Agora, na hora da eleição aparecem todos por lá. A dis-
puta será acirrada e nessa eleição o grupo do prefeito não vai ter passagem pela bronca
dos comerciantes que sofreram (alguns até quebraram) com a obra da Transoceânica, e
creio, ainda não está terminada. A menos que estas partes incompletas e mal acabadas
sejam o nosso legado. Não duvido nada!
Fora da Lei
Como Niterói é dotada de um
sistema de água e esgoto, não é
permitido por Lei, jogar restos de
“água servida”, ou mesmo restos
de água de aspiração de piscina na
via pública. Como em Itaipu, é mui-
to difícil de haver fiscalização da
prefeitura nesses casos, tem gente,
que sem nenhum apreço pela vizi-
nhança ou senso comunitário, joga
seus restos na rua.
Na antiga Rua 23 do Maravista,
atualmente Rua Izabel Bolkcal,
existe uma caso assim. Como a rua
não tem calçamento o ato de jogar seus restos de piscina ou mesmo a água servida da
fossa na rua, transforma o pedaço da rua num imenso lamaçal. A vizinhança reclama,
pois ao sair de casa se depara sempre com um rio na porta de casa. É lama e mau cheiro
constante. Tem-se a impressão que chove o tempo todo. E como o caimento da rua é
contrário a casa do cidadão, ele não está nem aí. Os outros que se danem.
Apelo para este jornal publicar a minha reclamação, pois já me queixei na Regional da
prefeitura e nada foi feito. Vamos ver se agora algo acontece.
C
om a pandemia do novo coronaví-
rus, uma das recomendações é que
população evite sair de casa e ter
contato com outras pessoas - governos têm
tomado medidas para restringir a circulação
dos cidadãos. Para enfrentar esse período,
na coluna desta edição preparei uma lista
com 5 jogos que podem te ajudar a passar
o tempo nesse período. Entre as dicas há
aventuras em mundos, grandes lançamen-
tos, battleroyales, jogos para celulares e jo-
gos que pais podem curtir com seus filhos.
Stateofdecay 2
Nesse game, o jogador deve controlar uma
comunidade para sobreviver em uma so-
ciedade que resiste a ataques de zumbis.
Para tentar melhorar sua situação, cada um
pode contar com a ajuda de outros três jo-
gadores, cada um com um membro de seu
próprio vilarejo. Isso ajuda as chances de
sobrevivência no game, e também aproxima
pessoas forçadas a aderirem ao "distancia-
mento social" no mundo real.
FreeFire
O battleroyale para celulares surpreendeu
muita gente ao ganhar o prêmio de jogo
do ano no e-sports Brasil 2019 em votação
popular. Com uma grande comunidade, o
game levou vários troféus do evento e é um
dos principais do gênero no Brasil.
PUBG e Fortnite
Para quem está isolado em casa sem muitos
contatos com o mundo exterior, enfrentar
dezenas de outros jogadores pela sobre-
vivência em uma ilha pode ajudar com o
sentimento de aproximação com outras
pessoas. Por isso, os dois maiores jogos
do gênero são boas recomendações, ainda
mais considerando que são gratuitos.
Games para a Quarentena
CallofDuty: Warzone
Falando em battleroyales, o mais novo
grande jogo do gênero é um modo gratuito
de "CallofDuty: ModernWarfare", que co-
loca 150 jogadores para se enfrentarem.
Lançado no dia 10, o game foi elogiado
pela crítica por adicionar boas novidades
ao gênero, ao mesmo tempo em que traz
ares frescos à franquia de tiro em primeira
pessoa.
Nioh 2
Lançado na última sexta-feira (13), a conti-
nuação do jogo de 2017 é uma boa opção
para quem gosta de samurais, demônios,
combates difíceis ou tudo isso ao mesmo
tempo. Suas inúmeras armas garantem,
que quase todo mundo deve encontrar
uma maneira favorita de superar seus de-
safios - e modos online permitem que os
jogadores ajudem uns aos outros.
Niterói
28/03 a 11/04/20
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Recortes no Tempo
Em tempos de Corona Vírus, na contra mão das dificuldades, ficam os melhores
momentos impressos na vida social da cidade.
Aniversariantes da Edição
Ana Bastos Bernardo Sampaio Ana Carolina Chiarello Denise Imbroinise Sandra Vargas Camila Rodrigues
Claudio Vianna e Claudio Goulart Juiza Maria Cristina Slaibi e Fernando Mello
Os acadêmicos, Edgard Fonseca, Marcia Pessanha, PR Ceccetti e Juber BaesoPosse na Academia de Letras Maçonica, Claudio Vianna, Bruno Lessa e Orquinésio Oliveira

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

EDIÇÃO 440 DE 25 DE JUNHO DE 2021
EDIÇÃO 440 DE 25 DE JUNHO DE 2021EDIÇÃO 440 DE 25 DE JUNHO DE 2021
EDIÇÃO 440 DE 25 DE JUNHO DE 2021Afonso Pena
 
EDIÇÃO 394 DE 12 DE AGOSTO DE 2020
EDIÇÃO 394 DE 12 DE AGOSTO DE 2020EDIÇÃO 394 DE 12 DE AGOSTO DE 2020
EDIÇÃO 394 DE 12 DE AGOSTO DE 2020Afonso Pena
 
EDIÇÃO 426 DE 19 DE MARÇO DE 2021
EDIÇÃO 426 DE 19 DE MARÇO DE 2021 EDIÇÃO 426 DE 19 DE MARÇO DE 2021
EDIÇÃO 426 DE 19 DE MARÇO DE 2021 Afonso Pena
 
EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021
EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021
EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021Afonso Pena
 
EDIÇÃO 418 DE 20 DE JANEIRO DE 2021
EDIÇÃO 418 DE 20 DE JANEIRO DE 2021 EDIÇÃO 418 DE 20 DE JANEIRO DE 2021
EDIÇÃO 418 DE 20 DE JANEIRO DE 2021 Afonso Pena
 
EDIÇÃO 422 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2021
EDIÇÃO 422 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2021 EDIÇÃO 422 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2021
EDIÇÃO 422 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2021 Afonso Pena
 
EDIÇÃO 412 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020
EDIÇÃO 412 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020EDIÇÃO 412 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020
EDIÇÃO 412 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020Afonso Pena
 
EDIÇÃO 359 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019
EDIÇÃO 359 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019EDIÇÃO 359 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019
EDIÇÃO 359 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019Afonso Pena
 
EDIÇÃO 390 DE 15 DE JULHO DE 2020
EDIÇÃO 390 DE 15 DE JULHO DE 2020EDIÇÃO 390 DE 15 DE JULHO DE 2020
EDIÇÃO 390 DE 15 DE JULHO DE 2020Afonso Pena
 
EDIÇÃO 373 DE 18 DE MARÇO DE 2020
EDIÇÃO 373 DE 18 DE MARÇO DE 2020EDIÇÃO 373 DE 18 DE MARÇO DE 2020
EDIÇÃO 373 DE 18 DE MARÇO DE 2020Afonso Pena
 
EDIÇÃO 385 DE 10 DE JUNHO DE 2020
EDIÇÃO 385 DE 10 DE JUNHO DE 2020EDIÇÃO 385 DE 10 DE JUNHO DE 2020
EDIÇÃO 385 DE 10 DE JUNHO DE 2020Afonso Pena
 
EDIÇÃO 388 DE 01 DE JULHO DE 2020
EDIÇÃO 388 DE 01 DE JULHO DE 2020EDIÇÃO 388 DE 01 DE JULHO DE 2020
EDIÇÃO 388 DE 01 DE JULHO DE 2020Afonso Pena
 
EDIÇÃO 378 DE 22 DE ABRIL DE 2020
EDIÇÃO 378 DE 22 DE ABRIL DE 2020EDIÇÃO 378 DE 22 DE ABRIL DE 2020
EDIÇÃO 378 DE 22 DE ABRIL DE 2020Afonso Pena
 
EDIÇÃO 395 DE 19 DE AGOSTO DE 2020
EDIÇÃO 395 DE 19 DE AGOSTO DE 2020EDIÇÃO 395 DE 19 DE AGOSTO DE 2020
EDIÇÃO 395 DE 19 DE AGOSTO DE 2020Afonso Pena
 
EDIÇÃO 428 DE 31 DE MARÇO DE 2021
EDIÇÃO 428 DE 31 DE MARÇO DE 2021EDIÇÃO 428 DE 31 DE MARÇO DE 2021
EDIÇÃO 428 DE 31 DE MARÇO DE 2021Afonso Pena
 

Mais procurados (20)

EDIÇÃO 440 DE 25 DE JUNHO DE 2021
EDIÇÃO 440 DE 25 DE JUNHO DE 2021EDIÇÃO 440 DE 25 DE JUNHO DE 2021
EDIÇÃO 440 DE 25 DE JUNHO DE 2021
 
EDIÇÃO 394 DE 12 DE AGOSTO DE 2020
EDIÇÃO 394 DE 12 DE AGOSTO DE 2020EDIÇÃO 394 DE 12 DE AGOSTO DE 2020
EDIÇÃO 394 DE 12 DE AGOSTO DE 2020
 
EDIÇÃO 321
EDIÇÃO 321EDIÇÃO 321
EDIÇÃO 321
 
EDIÇÃO 426 DE 19 DE MARÇO DE 2021
EDIÇÃO 426 DE 19 DE MARÇO DE 2021 EDIÇÃO 426 DE 19 DE MARÇO DE 2021
EDIÇÃO 426 DE 19 DE MARÇO DE 2021
 
EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021
EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021
EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021
 
EDIÇÃO 418 DE 20 DE JANEIRO DE 2021
EDIÇÃO 418 DE 20 DE JANEIRO DE 2021 EDIÇÃO 418 DE 20 DE JANEIRO DE 2021
EDIÇÃO 418 DE 20 DE JANEIRO DE 2021
 
EDIÇÃO 422 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2021
EDIÇÃO 422 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2021 EDIÇÃO 422 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2021
EDIÇÃO 422 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2021
 
EDIÇÃO 329
EDIÇÃO 329EDIÇÃO 329
EDIÇÃO 329
 
EDIÇÃO 412 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020
EDIÇÃO 412 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020EDIÇÃO 412 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020
EDIÇÃO 412 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020
 
EDIÇÃO 359 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019
EDIÇÃO 359 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019EDIÇÃO 359 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019
EDIÇÃO 359 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019
 
EDIÇÃO 390 DE 15 DE JULHO DE 2020
EDIÇÃO 390 DE 15 DE JULHO DE 2020EDIÇÃO 390 DE 15 DE JULHO DE 2020
EDIÇÃO 390 DE 15 DE JULHO DE 2020
 
EDIÇÃO 373 DE 18 DE MARÇO DE 2020
EDIÇÃO 373 DE 18 DE MARÇO DE 2020EDIÇÃO 373 DE 18 DE MARÇO DE 2020
EDIÇÃO 373 DE 18 DE MARÇO DE 2020
 
EDIÇÃO 385 DE 10 DE JUNHO DE 2020
EDIÇÃO 385 DE 10 DE JUNHO DE 2020EDIÇÃO 385 DE 10 DE JUNHO DE 2020
EDIÇÃO 385 DE 10 DE JUNHO DE 2020
 
EDIÇÃO 388 DE 01 DE JULHO DE 2020
EDIÇÃO 388 DE 01 DE JULHO DE 2020EDIÇÃO 388 DE 01 DE JULHO DE 2020
EDIÇÃO 388 DE 01 DE JULHO DE 2020
 
EDIÇÃO 345
EDIÇÃO 345EDIÇÃO 345
EDIÇÃO 345
 
EDIÇÃO 378 DE 22 DE ABRIL DE 2020
EDIÇÃO 378 DE 22 DE ABRIL DE 2020EDIÇÃO 378 DE 22 DE ABRIL DE 2020
EDIÇÃO 378 DE 22 DE ABRIL DE 2020
 
EDIÇÃO 395 DE 19 DE AGOSTO DE 2020
EDIÇÃO 395 DE 19 DE AGOSTO DE 2020EDIÇÃO 395 DE 19 DE AGOSTO DE 2020
EDIÇÃO 395 DE 19 DE AGOSTO DE 2020
 
EDIÇÃO 334
EDIÇÃO 334EDIÇÃO 334
EDIÇÃO 334
 
EDIÇÃO 333
EDIÇÃO 333EDIÇÃO 333
EDIÇÃO 333
 
EDIÇÃO 428 DE 31 DE MARÇO DE 2021
EDIÇÃO 428 DE 31 DE MARÇO DE 2021EDIÇÃO 428 DE 31 DE MARÇO DE 2021
EDIÇÃO 428 DE 31 DE MARÇO DE 2021
 

Semelhante a Diz Jornal - Edição 244

Hidroxicloroquina
Hidroxicloroquina Hidroxicloroquina
Hidroxicloroquina Jamildo Melo
 
EDIÇÃO 448 DE 20 DE AGOSTO DE 2021
EDIÇÃO 448 DE 20 DE AGOSTO DE 2021EDIÇÃO 448 DE 20 DE AGOSTO DE 2021
EDIÇÃO 448 DE 20 DE AGOSTO DE 2021Afonso Pena
 
Noticia crime Jair Bolsonaro
Noticia crime Jair Bolsonaro Noticia crime Jair Bolsonaro
Noticia crime Jair Bolsonaro Editora 247
 
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021JulianoPena4
 
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.docA REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.docGabrielAzevedodeOliv1
 
Atualidades (retrô 2015)
Atualidades (retrô 2015)Atualidades (retrô 2015)
Atualidades (retrô 2015)Alexandre Alves
 
GAZETA SANTA CÂNDIDA DEZEMBRO 2015
GAZETA SANTA CÂNDIDA DEZEMBRO 2015GAZETA SANTA CÂNDIDA DEZEMBRO 2015
GAZETA SANTA CÂNDIDA DEZEMBRO 2015Adilson Moreira
 
Jornal o dia - COVID-19 EM MACEIÓ
Jornal o dia - COVID-19 EM MACEIÓJornal o dia - COVID-19 EM MACEIÓ
Jornal o dia - COVID-19 EM MACEIÓODiaMais
 
Carta Consórcio Nordeste
Carta Consórcio Nordeste Carta Consórcio Nordeste
Carta Consórcio Nordeste Editora 247
 
Jornal opção 200 colorido
Jornal opção 200 coloridoJornal opção 200 colorido
Jornal opção 200 coloridoAlair Arruda
 
Pl 1189 15 campanha de conscientização sobre malefícios da infestação de po...
Pl 1189 15   campanha de conscientização sobre malefícios da infestação de po...Pl 1189 15   campanha de conscientização sobre malefícios da infestação de po...
Pl 1189 15 campanha de conscientização sobre malefícios da infestação de po...Claudio Figueiredo
 

Semelhante a Diz Jornal - Edição 244 (20)

Diz Jornal Edição 245
Diz Jornal Edição 245Diz Jornal Edição 245
Diz Jornal Edição 245
 
Diz Jornal - Edição 240
Diz Jornal - Edição 240Diz Jornal - Edição 240
Diz Jornal - Edição 240
 
Hidroxicloroquina
Hidroxicloroquina Hidroxicloroquina
Hidroxicloroquina
 
EDIÇÃO 448 DE 20 DE AGOSTO DE 2021
EDIÇÃO 448 DE 20 DE AGOSTO DE 2021EDIÇÃO 448 DE 20 DE AGOSTO DE 2021
EDIÇÃO 448 DE 20 DE AGOSTO DE 2021
 
Tpi abjd 020420
Tpi abjd 020420Tpi abjd 020420
Tpi abjd 020420
 
Noticia crime Jair Bolsonaro
Noticia crime Jair Bolsonaro Noticia crime Jair Bolsonaro
Noticia crime Jair Bolsonaro
 
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
 
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.docA REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
 
Diz Jornal - 235
Diz Jornal - 235Diz Jornal - 235
Diz Jornal - 235
 
O pedido do mppe
O pedido do mppeO pedido do mppe
O pedido do mppe
 
Atualidades (retrô 2015)
Atualidades (retrô 2015)Atualidades (retrô 2015)
Atualidades (retrô 2015)
 
Decisao liminar decretp 16629
Decisao liminar decretp 16629Decisao liminar decretp 16629
Decisao liminar decretp 16629
 
EDIÇÃO 327
EDIÇÃO 327EDIÇÃO 327
EDIÇÃO 327
 
Diz Jornal - Edição 255
Diz Jornal - Edição 255Diz Jornal - Edição 255
Diz Jornal - Edição 255
 
GAZETA SANTA CÂNDIDA DEZEMBRO 2015
GAZETA SANTA CÂNDIDA DEZEMBRO 2015GAZETA SANTA CÂNDIDA DEZEMBRO 2015
GAZETA SANTA CÂNDIDA DEZEMBRO 2015
 
Jornal o dia - COVID-19 EM MACEIÓ
Jornal o dia - COVID-19 EM MACEIÓJornal o dia - COVID-19 EM MACEIÓ
Jornal o dia - COVID-19 EM MACEIÓ
 
Carta Consórcio Nordeste
Carta Consórcio Nordeste Carta Consórcio Nordeste
Carta Consórcio Nordeste
 
Denuncia final sn
Denuncia final snDenuncia final sn
Denuncia final sn
 
Jornal opção 200 colorido
Jornal opção 200 coloridoJornal opção 200 colorido
Jornal opção 200 colorido
 
Pl 1189 15 campanha de conscientização sobre malefícios da infestação de po...
Pl 1189 15   campanha de conscientização sobre malefícios da infestação de po...Pl 1189 15   campanha de conscientização sobre malefícios da infestação de po...
Pl 1189 15 campanha de conscientização sobre malefícios da infestação de po...
 

Mais de dizjornal jornal

Mais de dizjornal jornal (20)

Diz Jornal - Edição 266
Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266
Diz Jornal - Edição 266
 
Diz Jornal - Edição 265
Diz Jornal - Edição 265Diz Jornal - Edição 265
Diz Jornal - Edição 265
 
Diz Jornal - Edição 264
Diz Jornal - Edição 264Diz Jornal - Edição 264
Diz Jornal - Edição 264
 
Diz Jornal - Edição 263
Diz Jornal - Edição 263Diz Jornal - Edição 263
Diz Jornal - Edição 263
 
Diz Jornal 262
Diz Jornal 262Diz Jornal 262
Diz Jornal 262
 
Diz Jornal - Edição 261
Diz Jornal - Edição 261Diz Jornal - Edição 261
Diz Jornal - Edição 261
 
Diz Jornal Edição 260
Diz Jornal Edição 260Diz Jornal Edição 260
Diz Jornal Edição 260
 
Diz Jornal 259
Diz Jornal 259Diz Jornal 259
Diz Jornal 259
 
Diz Jornal - Edição 258
Diz Jornal - Edição 258Diz Jornal - Edição 258
Diz Jornal - Edição 258
 
Diz Jornal - Edição 256
Diz Jornal - Edição 256Diz Jornal - Edição 256
Diz Jornal - Edição 256
 
Diz Jornal - Edição 255
Diz Jornal - Edição 255Diz Jornal - Edição 255
Diz Jornal - Edição 255
 
Diz Jornal 254
Diz Jornal 254Diz Jornal 254
Diz Jornal 254
 
Diz Jornal - Edição 253
Diz Jornal - Edição 253Diz Jornal - Edição 253
Diz Jornal - Edição 253
 
Diz Jornal - Edição 252
Diz Jornal - Edição 252Diz Jornal - Edição 252
Diz Jornal - Edição 252
 
Diz jornal - Edição 251
Diz jornal - Edição 251Diz jornal - Edição 251
Diz jornal - Edição 251
 
Diz Jornal - Edição 250
Diz Jornal - Edição 250Diz Jornal - Edição 250
Diz Jornal - Edição 250
 
Diz Jornal - Edição 249
Diz Jornal - Edição 249Diz Jornal - Edição 249
Diz Jornal - Edição 249
 
Diz Jornal 248
Diz Jornal 248Diz Jornal 248
Diz Jornal 248
 
Diz Jornal - Edição 247
Diz Jornal - Edição 247Diz Jornal - Edição 247
Diz Jornal - Edição 247
 
Diz Jornal - Edição 246
Diz Jornal - Edição 246Diz Jornal - Edição 246
Diz Jornal - Edição 246
 

Diz Jornal - Edição 244

  • 1. Niterói 28/03 a 11/04/20 www.dizjornal.com Centro de NiteróiZona Sul, Oceânica e LuisaAarão–Beleza:JoãoVargasdoAHADSalão*Foto:JulioCerino Circulação Quinzenal 16 Mil E mplares Impxe ressos Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita Diretor Responsável: Edgard Fonseca 2ª Quinzena Nº 244 de Março Ano 12 de 2020 Corona Virus. Quem é o Culpado e o Que Fazer.
  • 2. Niterói 28/03 a 11/04/20 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 30 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - En- cartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 21-98111-0289 96474-3808| 96467-3995 97407-9707 DG Diretor/Editor Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação Eri Alencar Impressão Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz Tel: 3628-0552 |9613-8634 R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ | CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com | www.dizjornal.com.br Os artigos assinados são de integral responsabilidade dos autores. Adécima edição do ENTREARTES, incentivado pelo Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), trouxe para o espaço do Solar do Jambeiro “Portugal, o que me trazes?” e suas tradições. Um “passeio” pela mostra reúne traba- lhos Rodrigo Saramago, Renata Barreto, Leila B (a direita), Fátima Dantas, Lúcia Lyra (a esquerda) e Francisco Valença se inicia com os “Seres de Luz”: as famosas esculturas de Rodrigo Saramago em ferro e cimento estão centralizadas no primeiro salão, recepcionando os visitantes. E, ao fundo é possível admirar a imponente “Azulejaria em Bordados”, técnica de maxi-bordados em duas telas de aço que foram desenvolvidas por Renata Barreto. A curadoradora é Ana Schieck (ao centro), e conta com a participação de Leila B, que trabalha em suas cerâmicas a estampilha da azulejaria portuguesa do próprio Solar do Jambeiro, e as telas em imagens abstratas concebidas por Fátima Dantas. Além das artes plásticas e da gastronomia, a abertura do 10º ENTREARTES também contou com a presença do músico Matheus Freitas que, com seu clarinete acústico, promoveu um verdadeiro sarau com algumas das músicas mais famosas do cancioneiro português no Brasil. Entre uma música e outra, uma breve pincelada sobre as referências musicais do Brasil e de Portugal. Funciona de terças a sábados, das 10h às 18h; Domingos, das 10h às 15h30. O Evento é Gratuito e Livre. Até 05 de abril. 10º Entreartes O presidente da OAB Niterói, Claudio Vianna, en- caminhou um ofício e uma minuta de projeto de lei para a Câmara Municipal de Niterói pedindo a permissão da remissão dos créditos tributários de todos os profissionais autônomos e sociedades unipessoais de Ni- terói durante a situação de emergência em saúde pública. A proposta foi elaborada pela Comissão de Políticas Públi- cas e Controle Social e pela Comissão Especial de Assun- tos Tributários. A proposta de projeto de lei foi encaminhada ao líder de governo, Carlos Macedo, que é presidente da Comissão de Fiscalização Financeira, Controle e Orçamento. Foi en- tregue cópia aos demais membros desta Comissão, para os vereadores Bruno Lessa e Paulo Eduardo Gomes e Andri- go de Carvalho. “Com a vigência do Decreto Municipal 13.506 de 16 de março de 2020 que declara a emergência em Saúde Públi- ca no Município de Niterói, e diante das necessárias medi- das adotadas, de isolamento e quarentena, fica evidenciada a necessidade de promover incentivo fiscal ao conjunto de profissionais que passam por extrema necessidade com a impossibilidade, inclusive de comparecer em suas salas, escritórios e consultórios. Trata-se de um benefício que poderá ser garantidor da dignidade destes profissionais, não apenas da advocacia, mas de outros ramos que au- tonomamente precisam sobreviver durante este período”, disse Claudio Vianna. O presidente elogiou a iniciativa do Poder Executivo Mu- nicipal de conceder incentivo econômico aos microempre- endedores individuais. Com o fechamento do Poder Judiciário, dos cartórios e dos mais diversos serviços públicos e privados, trouxe prejuízo tanto para a advocacia niteroiense quanto para tantos ou- tros profissionais autônomos. Os valores individualmente cobrados de ISS para os autô- nomos, bem como do IPTU durante o período do estado de emergência, podem fazer a diferença na sobrevivência de algumas famílias. OAB Niterói em defesa dos advogados O presidente Claudio Vianna, acompanhou de perto junto à Seccional/RJ os problemas enfrentados pelos advogados, na protocolização de petições pelos sistemas de processo eletrônico do Tribunal de Justiça. Os entraves operacionais ganham contornos graves diante da restrição radical do funcionamento presencial do tribu- nal imposta pelo avanço da pandemia do novo coronavírus. “Continuaremos vigilantes na tentativa de amenizar os OAB Pede Remissão de ISS e IPTU percalços que estamos enfrentando. Nós, dirigentes da Ordem, estamos trabalhando arduamente, buscando au- xiliar o tribunal com informações visando à melhoria dos serviços nesta fase crítica”, disse ele. A Seccional informou que a Comissão de Prerrogativas vem reportando os erros para a Diretoria Geral de Tec- nologia da Informação, diretamente subordinada à presi- dência do TJ, de acordo com as queixas dos advogados. Os casos mais graves são referentes à Vara de Execuções Penais (VEP), em que se decidiu pela não apreciação de feitos segundo o Regime Diferenciado de Atendimento de Urgência (RDAU), sob o fundamento de que a VEP não seria competente, ao contrário do que dispõe o Ato 21/2020 do TJRJ. Foram também levados à Ordem casos em que petições de habeas corpus foram distribuídas er- roneamente à 2ª vice-presidência do tribunal. Segundo a OAB/RJ, serão gravados vídeos educativos so- bre a navegação nos sistemas de plantão e RDAU para sanar as dúvidas mais freqüentes. “Estaremos, juntamente com a Seccional, buscando me- canismos de orientação visando auxiliar ao advogado”, declarou Claudio Vianna, lembrando que a Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB Niterói, também está de plantão nos telefones 99680-4331 e 97223-2312. O Presidente Claudio Vianna
  • 3. Niterói 28/03 a 11/04/20 www.dizjornal.com 3 Documento Corona Vírus Quem é o Culpado e o Que Fazer Nas últimas décadas surgiram na China muitas epidemias virais graves. Em 1957 surgiu a “gripe asiática” - na província chinesa de Guizhou. Similar do tipo A, o vírus se es- palhou na China e por toda a Ásia, e depois em todo o mundo. Foi a maior pandemia desde a gripe espanhola de 1918. Morreram em torno de 1,1 milhões de pessoas. Em 1968 surgiu a gripe de Hong Kong. Gripe do tipo A (um dos três tipos de gripe sazonal) que contagiou meio milhão de pessoas na China e se espalhou para a Ásia, Europa e Estados Unidos. Essa pandemia matou em torno de um milhão de pessoas. Em 1997 apareceu a gripe aviária A (H5N1) - fez seis vítimas fatais em Hong Kong. Voltou a aparecer em 2003 no sudeste da Ásia, matando 282 pessoas chinesas e 468 em 15 países diversos. Neste mesmo ano apareceu o vírus da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que se apresentou inicialmente no Sul da China em 2002, transmitida para o homem pelo “civet asiático de palma”, um mamífero selvagem que é vendido nos mercados do sul da China por causa de sua carne. Essa primeira ver- D e acordo com a Organização Mundial da Saúde, os coronavírus são uma grande família de vírus: alguns causam quadros mais gra- ves, como MERS e SARS, e outros apenas doenças comuns como o resfriado. Alguns agentes infecciosos transmitem facilmente de pessoa para pessoa, enquanto outros não. O tipo que está entre nós, provoca pneumonia e conseqüente insuficiência respiratória. A sua letalidade se deve a combinação com outras comorbidades, como diabetes, cardiopatias, tuberculose e organismos imunodepremidos. Apesar do alvoroço desmedido que tem cau- sado no Brasil, demandando providências urgentes, muitas, perfeitamente adequadas e outras espalhafatosas e oportunistas, a situa- ção requer muito cuidado: tanto pela possibi- lidade de expansão do número de infectados, como seguidos casos fatais. A circunstância requer cautela e obediência aos protocolos dos órgãos de saúde. Entretanto, no foco de interesses político-eleitorais, está no cerne de uma grande disputa de interesses pessoais, e põe em risco a população brasileira. Não apenas o Brasil, mais inúmeras nações fo- ram surpreendidas pela pandemia do Convid 19, que o surto inicial foi subestimado e ocul- tado pelas autoridades chinesas de Wuhan, (capital e maior cidade da província de Hubei, com 10 milhões de habitantes, onde tudo co- meçou), de forma intencional, e a veracidade do fato já confirmada pelo prefeito da cidade. Surtos de manejos improvisados e desprovi- dos de expertise política e diplomática leva- ram o deputado Eduardo Bolsonaro a fazer no Twiter declarações inapropriadas para a gravidade e zelo que a questão necessita e são do "coronavírus" (vírus em forma de coroa) que é terrivelmente contagioso causa pneumonias agudas, muitas vezes fatais, espalhou terror na Ásia, especialmente na China, Singapura e Hong Kong. A epidemia deixou 774 mortos, de um total de 8.096 pessoas contagiadas em torno de trinta países. Várias epidemias virais graves surgiram na China nas últimas décadas. E agora, o novo coronavírus que apareceu em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, se espalhou pelo Irã, entrando na Europa, com maior gravidade da Itália e Espanha, em seguida nos Estados Unidos, agora já se encontra no mundo em 172 países. Já superou todas as outras pandemias e já matou mais que qualquer outra. O coronavírus Wuhan pode ter surgido em uma espécie de tamanduá escamoso co- nhecido como pangolim; que se alimenta de cobras e morcegos, ditos hospedeiros e transmissores do coronavirus- Covid19. Mamíferos como o pangolim são encontrados em mercados chineses por ser tradicionalmente consumido por lá. encerra. Acusou a China de ter “negligen- ciado” a notificação da epidemia, apontando para uma direção de um plano premeditado, visando benefícios econômicos e financei- ros, além de resolução de situações internas, como inflação, escassez de alimentos, compra de petróleo a baixo custo, etc. É uma questão complexa demais para ser tratada na frivolida- de e inconsistência de uma rede social. Embora o raciocínio lógico leve a conclusões pertinentes, é difícil de provar, e pode cau- sar um grave incidente diplomático, de con- seqüências e prejuízos inimagináveis. Muita gente defendeu o filho do presidente, por considerar que o fato de ser “filho do pre- sidente” não deveria ser “condenado ao si- lêncio”, especialmente sendo um deputado Federal. A diferença reside no fato de ser filho do presidente, e não dá para dissociar o depu- tado da condição de filho. Foi irresponsável, como de resto, costuma sair por aí dizendo o que bem entende sem medir conseqüências. Outros deputados fizeram falas similares, mas não causaram qualquer mal estar diplomático. Um bom exemplo nessa questão, foi o jor- nalista Alexandre Garcia, ter feito conjecturas muito mais diretas e ricas de detalhes, sem qualquer conseqüência diplomática. Por sua vez, acuado o embaixa- dor chinês, respondeu na mesma moeda ou pior. Foi deselegante, ape- quenou a questão indo para ataques pessoais, jocoso e desrespeitoso. Ficou, além de tudo, uma sensação defensiva tão abrupta, como quem quer esconder o óbvio. Foi como rato escondido com o rabo de fora. Não sabemos quem foi mais desastroso. Em seguida, certamen- te preocupado com os prejuízos que o seu go- verno terá com uma crise econômica e financeira provocada pela pan- demia, o presidente Bolsonaro, tentou numa ação perigosa, minimizar a situação da gra- vidade do vírus e suas conseqüências múlti- plas. Ameaçou descumprir os protocolos da Organização Mundial de Saúde, confrontou o zeloso e eficiente trabalho do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, desqualifi- cando e contradizendo todos os esforços das equipes de saúde de todos os Estados, pro- pondo, ou decretando o fim do confinamento social. Foi muito infeliz nas suas rudes com- parações, vulgarizando e desqualificando, talvez, o pior momento da saúde brasileira. Confrontou os governadores, e partiu para o ataque aberto contra o João Dória, governa- dor de São Paulo; e conquistou o rompimento do seu maior aliado, o governador de Goi- ás, Ronaldo Caiado. Com esta atitude, por mais pragmática que seja, conquistou o mais amargo isolamento político. O maior proble- ma nas falas do Bolsonaro é a falta de clare- za no raciocínio, embora a preocupação seja procedente e lícita. A ausência de produção coletiva no país redundará em desemprego e falências diversas. A questão fundamental é como ele constrói suas falas. É muito ruim na comunicação e sempre confuso, provoca novos incidentes. A grande questão nessa insólita situação é que o centro do problema está na disputa po- lítica. A oposição quer a cabeça do Bolsonaro a qualquer preço, ainda que a Nação se dane, que morram todos idosos, que as pessoas fi- quem desamparadas e que economia se dis- solva. Tudo, com tanto que possam ter uma chance de voltar ao poder. E o pior de tudo é que o Bolsonaro colabora efetivamente. Nun- ca vimos um “político” que construa as narra- tivas para a oposição e ofereça tanta munição para ser usada contra ele. É o famoso que levanta a bola para a oposição chutar. Nesse embate o que menos importa é o co- rona vírus. Na ânsia de trocarem insultos e estratégias para a queda, o vírus cresce e fica realmente ameaçador. No momento a voz de responsabilidade e em- penho contra a pandemia é a do ministro da Saúde, Luiz Mandetta, que se faz de surdo à desautorização sofrida pelo Bolsonaro, que sugeriu que a pandemia não passa de histe- rismo e exagero da mídia contrária, e que ele já tem a medicação eficaz contra o vírus. A afirmação, ainda sem sustentação científica, irritou a comunidade médica, e o antes aliado governador Ronaldo Caiado (que é médico), resolveu romper e chamou o presidente de ignorante. Será que num momento tão dramático e do- loroso, e que ainda poderá ser mais desgas- tante, o único interesse é o poder e o controle dessa combalida Nação? Ficamos estarrecidos ao termos certeza que a única importância nossa é de ser uma “manada” e massa de ma- nobra. Lamentável... O que devemos fazer? Não entrarmos nessa disputa e tratarmos de ouvir e atender o que manda o bom senso e as autoridades sanitá- rias independentes. Afinal, eles estão atuando na área que realmente conhecem, e não são candidatos a coisa alguma. Cada um vai do- sar e calibrar o seu comportamento dentro da ótica pessoal, sem perder a dimensão do risco dos demais. Somos a grande massa com uma intenção simples e clara: queremos ficar imu- nes e livres dessa pandemia infernal. Luiz Mandetta
  • 4. Niterói 28/03 a 11/04/20 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com Internet DIZ pra mim... (que eu conto) - A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Heitor Carrilho, nº 81 - Centro) apresenta a exposição "Impressionismo Contemporâ- neo", pinturas do artista plástico Antonio Machado. A visitação é gratuita e vai até 28 de maio. Vai dar tempo para suspensão do confinamento doméstico. (foto 1) - O coronavírus vem afastando da Praça Getúlio Vargas, Icaraí, as reuniões culturais dos "Escri- tores ao ar Livro". Uma pena! Assim que tudo ficar normaliza- do (se é que vai...) voltaremos a nos reunir aos domingos, das 10 às 13 horas. Vamos torcer! - O CCPCM (Rua Lopes Trovão s/nº - Icaraí), situado dentro do Campo de São Bento, apresen- ta a exposição "Delas", aqui re- presentada por cinco mulheres: Mariana Queiroz, Clara Biondo, Juliana Sodré, Claudia Wer e Amanda Erthal. Visitação gratuita até 05 de abril, de terça a domingo, das 10 às 18 horas. - Vem aí a Flint / Festa do Livro e da Leitura de Niterói, dias 03, 04 e 05 de abril, na Sala Nelson Pereira dos Santos (Av. Visconde do Rio Branco, nº 880 - São Domingos), com uma expressiva e bela homenagem a saudosa niteroiense Fernanda Young. (foto 2) - Importante: todas as informações sobre exposições aqui expostas devem estar com seus espaços fechados para visitação. Vamos, pois, aguardar o funcionamento regular pelas autoridades do nosso município, para que possam ser visitadas. O mundo está em meio a uma pandemia, e isso não é segredo pra ninguém. Entretanto, o que piora muito a situação é grande número de mentiras que continuam sendo com- partilhadas por pessoas desavisadas em suas redes sociais e whatssap. Não é de se estranhar, afinal estamos num país cujo presidente foi eleito, entre outros moti- vos, por se revoltar contra o chamado “kit gay” e a “mamadeira de pinto”, as maiores mentiras de 2018. Toda essa rede de mentiras chega a um nível perigosamente mortal quando se trata da propagação das informações fal- sas sobre a doença que assola o mundo hoje. Uma das mentiras mais impactantes trata-se do “tio do mestrado”, uma fake- news que cruzou fronteiras reproduzindo desde dicas desonestas de saúde, incluin- do a acusação de que a China criou CO- DEVID-19. O post original atribuído a uma britânica afirmava que um colega de classe estava na China estudando sobre o CORONA VIRUS, e já citava algumas recomenda- ções FALSAS como: “pessoa com coriza não fica doente”, “beba água mais quen- te” e “evite gelo”. A postagem ganhou mais força quando foi atribuindo um tí- tulo de mestrado ao “colega de classe”. Da Inglaterra a Índia, o “Tio do mestra- do” propagou mentiras como: “o vírus odeia o sol” tendo como única verdade em todo o post a importância de lavar as mãos com regularidade. A partir daí foi impossível controlar. Em poucos dias o “tio do mestrado” se tornou "membro do conselho do hospital de Stanford"; houve atribuições também a "médicos japone- O Vírus da FakeNews ses" e "especialistas de Taiwan". Chegando aos EUA, a mentira foi posta- da num grupo chamado atualização so- bre o Corona vírus sendo compartilhada por atores americanos e pessoas comuns. Muitas relatavam que se “informavam” via Fakebook e que não assistiam a “mídia tradicional”. Começa então, a viralização da mentira traduzida em vários idiomas adicionando adendos falsos como o “au- toexame”. A forma como essa mentira viralizou trata-se do “copia-cola”, onde muitos usuários têm acesso à desinformação e, sem fazer uma pesquisa de 2 minutos, re- plica o conteúdo na integra ou incluindo mais mentiras. Embora o Facebook tente remover as fakes, elas se propagam com mais velocidade do que eles podem fazer a checagem. É importante dizer que as pessoas que compartilharam o post do "Tio do mestra- do" geralmente não são mal intenciona- das — muitas vezes, acreditam que estão passando fatos confiáveis à frente. Então, antes de compartilhar algo confirme se a informação é verdadeira, e se faça três observações simples: 1 - A fonte da informação é vaga ou de um “amigo de um amigo” - não a com- partilhe. 2 - Se tem muitas pessoas marcadas, ou é grupo - não a compartilhem. 3 - O conteúdo te deixa muito feliz, zan- gado ou assustado? – não compartilhe antes de verificar, pois muitas mentiras viralizam porque afetam suas emoções.
  • 5. Niterói 28/03 a 11/04/20 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com O Corona Vírus tirou do seio da sociedade fluminense o brilhante, competente e éti- co advogado, Paulo Alberto Nunes Figueiredo. Eu, mais que o meu advo- gado, perdi um grande amigo de mais de 40 anos. Companheiro em ho- ras de dificuldade, companheiro nos momentos de lazer, onde tocávamos nossos violões e ele recitava poetas malditos com seu vozeirão e muito sentimento. Foram muitos goles e cer- vejas molhando as nossas palavras en- tre muitas risadas afetuosas por tantos Uma Niterói Sem Paulinho anos. Que saudade estou, e vou sentir sempre. Que pena, que pena... Perdi um amigo irmão para este “vírus chi- nês”. Seus filhos André e Flavia, que vi crescerem, vão ficar órfãos de um grande homem, e o vovô Paulinho, vai estar ausente fisicamente nos seus abraços, mas presente na memória afetiva de todos... Que dor que estou sentindo. Lamento por Isabel que perdeu seu companhei- ro afetuoso de tantas atenções, sem- pre. Que pena... Que pena... D iante de tudo que aí está e ainda poderá nos acontecer por con- seqüência da grave crise causa- da pelo COVID 19, a postura a ser assu- mida, com segurança, é a observação e prevenção de danos maiores. Existe mui- to oportunismo cruel e insensível a nós brasileiros. Danos já existem e atinge, em diferentes proporções a todos. Não adianta deses- perar e nem bancar a manada inconscien- te que cai no vazio do abismo por pânico coletivo. Em momentos assim há a pos- sibilidade de excessos, histeria dirigida e usada para fins de obtenção de objetivos torpes. Essa é a verdade! Tem muita gente tor- cendo, na base do “quanto pior, melhor!” Com clareza, temos um governo aparen- temente em desespero, mas, de forma serena podemos perceber que existe uma eficiente coordenação por parte de alguns ministérios, com destaque para Saúde, Economia (incluindo ações positivas do Banco Central), Defesa, Interior, Ciência e Tecnologia e outros. Nem sempre estas ações conjugadas e integradas, para auto apoio, aparecem midiaticamente, mas existem; e são (dentro das expectativas), e estão atuando positivamente, mas ain- da podem melhorar. O fato do presiden- te se contrapor publicamente a ações e protocolos determinados por autoridades sanitárias mundiais, não significa que os Vamos Resistir demais movimentos dos ministérios si- gam esta postura. É preciso compreen- der que Bolsonaro tenta salvar a própria pele política, seguindo orientações para mostrar-se sistematicamente a favor da economia, pois se o tamanho do proble- ma econômico for maior do que se prevê ele terá construído uma desculpa para si de que não foi ouvido e ainda criticado, mas que ele estava certo. E com isso, se credenciar para outros embates, como o pragmático Salvador da Nação. No fun- do é só retórica defensiva, visto que cada passo que dá é confrontado por inúmeras forças de inimigos reais. Bolsonaro não tem nada de tonto. Ele trabalha dentro da estratégia de confundir, até os inimi- gos, fazendo malabarismos incomuns. Mas, sabe cuidar muito bem de si e da sua sobrevivência como presidente. Que ninguém se engane. Pode até cair, mas vai dar trabalho. Não há motivos para nos concentrarmos nessas atuações pirotécnicas do presiden- te. Precisamos mais de bombeiros do que incêndios intelectuais coordenados. Não há motivos para complicarmos mais do já está. Certamente, esta pandemia vai provocar mudanças de comportamento, fazer repensar comportamentos, inclusive dos gananciosos e insensíveis banquei- ros; pois ficou claro que o vírus não tem fronteiras, inclusive sociais e políticas. O presidente do conselho administrativo do Banco Santander em Portugal, António Vieira Monteiro, morreu de coronavírus no último dia 18, sendo a segunda vítima da CONVID19 em Portugal. O primei- ro ministro Boris Johnson, do poderoso Reino Unido (Inglaterra e outros), além do príncipe Charles, estão contaminados pelo vírus, e sabe-se o poderá acontecer. Estamos na situação de “se ficar o bicho pega, se correr o bicho come”. Primeiro precisamos preservar a vida, especial- mente dos nossos idosos e outros com fragilidades pelas comorbidades. A eco- nomia, tanto quanto, é importante, pois se os governos não atuarem com eficiên- cia poderemos ter outra epidemia com mortes por fome, violência urbana e que- bradeira geral. É um estado de guerra e não dá para subestimar. Agüentaremos bem o confinamento até o meado de abril. Se persistir o crescimento da COVID 19, teremos que começara a criar uma economia e produção em bases virtuais, com novos métodos de ação e fé. Só não podemos é esmorecer. O nos- so trem povo há de seguir, sem sair dos trilhos e vamos salvar tanto quanto pu- dermos.
  • 6. Niterói 28/03 a 11/04/20 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Guarda em Tempos de Pandemia Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Como já era esperado, com o advento da pandemia que as- sola o mundo, claro que as di- vergências entre os casais começam a acontecer aqui e ali. Como a sabedoria popular reza, o casamento foi feito para dar errado. Mas, vamos focar aqui na guarda dos filhos menores do ex-casal. Sim, são eles que se encontram sempre no meio do caminho do desfazimento dos casamentos. São tratados como mariscos, sempre entre a pedra e o mar. Por isso o judiciário sempre está atento ao destino dos filhos menores e muitas vezes o ex-casal passa a ser um figurante num processo judicial de divórcio e guarda. O instituto da guarda compartilhada veio para estabelecer de forma igua- litária a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto e ainda tentar pacificar de vez a convivência fisicamente mais próxima do genitor com o filho me- nor. Como se sabe, historicamente filhos são alvos de conflitos gigantes e que geram desgastes para todos, princi- palmente para eles mesmos. A guarda compartilhada assim, como regra, concedida pelo judiciário, tem dado bons frutos nos últimos anos, aproveitando o filho menor o me- lhor tempo possível dos pais de for- ma praticamente igualitária, gerando conforto psicológico não só para o menor, mas também para os pais. Mas, e agora com essa pandemia e o praticamen- te obrigatório isolamento social? Muitas crianças foram surpreendidas com as medidas restritivas de cir- culação ou visitação dos avós, o que tem aperta- do os corações e mentes desses pequenos. Se por um lado o isola- mento social significa a união de famílias cujos membros quase não se olhavam por anos, por outro, casais separados enfrentam problemas na guarda dos seus filhos. Aí, precisamos pergun- tar: será que a guarda compartilhada esta sendo cumprida nesses momen- tos de pandemia? O que tem ocorrido nesse terrível período é o pâni- co de muitos pais e mães de que seus pimpolhos seja infectados pelo coro- navírus. Isso sem falar do pânico do detentor da guarda neste momento de expor o menor ao vírus e posterior- mente ser acusado de negligente pelo ex. Outra questão que retrata o momento atual e que já ocorreu foi um dos pais não deixar o filho ir para a casa do ou- tro porque acha que na outra casa “ele certamente será infectado pelo vírus”. São questões que já estão começando a dar confusão entre ex-casais que vi- viam em relativa harmonia no que se refere à guarda compartilhada. Para que este tipo de questão não chegue aos tribunais através de me- didas urgentes, como busca e apre- ensão de menor, muito mais aconse- lhável será consultar o seu advogado que ajudará a chegar a um bom senso intercedendo se preciso for junto ao advogado do ex genitor em busca de uma solução extrajudicial que, neste caso, muito melhor e mais saudável, principalmente para os filhos comuns. Nesses tempos mais que difíceis, um advogado conciliador e muito bem preparado e experiente nas questões do direito de família faz a diferença. Afinal, são os filhos os mais impor- tantes porque são os mais frágeis da relação. Vamos com calma. Tudo passa e tudo tem solução em algum momento. X
  • 7. Niterói 28/03 a 11/04/20 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Desigualdades no Tratamento Definitivamente existem grandes diferenças de tratamento entre a Zona Sul e a Região Oceânica de Niterói. E não adianta construir desculpas com argumentos de que o trata- mento para Zona Sul é priorizado por razões numéricas. Só se formos falar da quanti- dade de eleitores. Aí, fica imbatível. É uma razão lógica. Num pequeno espaço como a Rua Moreira Cesar e a Praia de Icaraí, verticalizadas tem muito mais gente do que Itaipu, Bairro Peixoto e Itacoatia- ra juntos. Na Zona Sul tudo é mais prático para mostrar serviço. Anda-se pouco e fala-se com muita gente. Em Itaipu é tudo espalhado, com poucos prédios, e assim mesmo com um gaba- rito de três pavimentos. É simples para apontar o privilégio, embora o IPTU seja mais ou menos o mesmo. Em tempos de Corona vírus a desinfecção começou por Icaraí. Está certo que a densi- dade populacional é muito maior e tem muito mais idosos do que na nossa combalida e esquecida Região Oceânica. Depois vão para o Ingá, Santa Rosa e Vital Brasil. E é bem provável que acabe a quarentena e a desinfecção não chegue à Região Oceânica. E olhe que Piratininga está cheia de prédios e se somar toda população da região, é maior que muitos municípios Fluminenses. Agora, na hora da eleição aparecem todos por lá. A dis- puta será acirrada e nessa eleição o grupo do prefeito não vai ter passagem pela bronca dos comerciantes que sofreram (alguns até quebraram) com a obra da Transoceânica, e creio, ainda não está terminada. A menos que estas partes incompletas e mal acabadas sejam o nosso legado. Não duvido nada! Fora da Lei Como Niterói é dotada de um sistema de água e esgoto, não é permitido por Lei, jogar restos de “água servida”, ou mesmo restos de água de aspiração de piscina na via pública. Como em Itaipu, é mui- to difícil de haver fiscalização da prefeitura nesses casos, tem gente, que sem nenhum apreço pela vizi- nhança ou senso comunitário, joga seus restos na rua. Na antiga Rua 23 do Maravista, atualmente Rua Izabel Bolkcal, existe uma caso assim. Como a rua não tem calçamento o ato de jogar seus restos de piscina ou mesmo a água servida da fossa na rua, transforma o pedaço da rua num imenso lamaçal. A vizinhança reclama, pois ao sair de casa se depara sempre com um rio na porta de casa. É lama e mau cheiro constante. Tem-se a impressão que chove o tempo todo. E como o caimento da rua é contrário a casa do cidadão, ele não está nem aí. Os outros que se danem. Apelo para este jornal publicar a minha reclamação, pois já me queixei na Regional da prefeitura e nada foi feito. Vamos ver se agora algo acontece. C om a pandemia do novo coronaví- rus, uma das recomendações é que população evite sair de casa e ter contato com outras pessoas - governos têm tomado medidas para restringir a circulação dos cidadãos. Para enfrentar esse período, na coluna desta edição preparei uma lista com 5 jogos que podem te ajudar a passar o tempo nesse período. Entre as dicas há aventuras em mundos, grandes lançamen- tos, battleroyales, jogos para celulares e jo- gos que pais podem curtir com seus filhos. Stateofdecay 2 Nesse game, o jogador deve controlar uma comunidade para sobreviver em uma so- ciedade que resiste a ataques de zumbis. Para tentar melhorar sua situação, cada um pode contar com a ajuda de outros três jo- gadores, cada um com um membro de seu próprio vilarejo. Isso ajuda as chances de sobrevivência no game, e também aproxima pessoas forçadas a aderirem ao "distancia- mento social" no mundo real. FreeFire O battleroyale para celulares surpreendeu muita gente ao ganhar o prêmio de jogo do ano no e-sports Brasil 2019 em votação popular. Com uma grande comunidade, o game levou vários troféus do evento e é um dos principais do gênero no Brasil. PUBG e Fortnite Para quem está isolado em casa sem muitos contatos com o mundo exterior, enfrentar dezenas de outros jogadores pela sobre- vivência em uma ilha pode ajudar com o sentimento de aproximação com outras pessoas. Por isso, os dois maiores jogos do gênero são boas recomendações, ainda mais considerando que são gratuitos. Games para a Quarentena CallofDuty: Warzone Falando em battleroyales, o mais novo grande jogo do gênero é um modo gratuito de "CallofDuty: ModernWarfare", que co- loca 150 jogadores para se enfrentarem. Lançado no dia 10, o game foi elogiado pela crítica por adicionar boas novidades ao gênero, ao mesmo tempo em que traz ares frescos à franquia de tiro em primeira pessoa. Nioh 2 Lançado na última sexta-feira (13), a conti- nuação do jogo de 2017 é uma boa opção para quem gosta de samurais, demônios, combates difíceis ou tudo isso ao mesmo tempo. Suas inúmeras armas garantem, que quase todo mundo deve encontrar uma maneira favorita de superar seus de- safios - e modos online permitem que os jogadores ajudem uns aos outros.
  • 8. Niterói 28/03 a 11/04/20 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Recortes no Tempo Em tempos de Corona Vírus, na contra mão das dificuldades, ficam os melhores momentos impressos na vida social da cidade. Aniversariantes da Edição Ana Bastos Bernardo Sampaio Ana Carolina Chiarello Denise Imbroinise Sandra Vargas Camila Rodrigues Claudio Vianna e Claudio Goulart Juiza Maria Cristina Slaibi e Fernando Mello Os acadêmicos, Edgard Fonseca, Marcia Pessanha, PR Ceccetti e Juber BaesoPosse na Academia de Letras Maçonica, Claudio Vianna, Bruno Lessa e Orquinésio Oliveira