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Edição: 438 - 11 de Junho de 2021
Toda Semana
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Prefeitura de Santo Antônio de Pádua decreta ‘lockdown’ nos distritos de
Monte Alegre e Marangatu na tentativa de conter a propagação da Covid-19
O decreto estabelece ainda a barreira sanitária em MonteAlegre e Marangatu e também anuncia a criação da comissão de fiscalização, coordenação
e combate à COVID. Saiba mais na Página 03
Vale terá de pagar R$ 1 milhão a cada
empregado morto em Brumadinho
O pagamento das indenizações da tragédia de Brumadinho (MG) estão
atreladas a diferentes ações judiciais e tratativas extrajudiciais. Em fevereiro,
um acordo global de reparação no valor de R$37 bilhões foi selado entre a
Vale, o governo de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais
(MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública do
estado. Esse montante, no entanto, diz respeito apenas a indenização de danos
coletivos. Foram previstos diversos projetos que incluem programas para
transferência de renda e atendimento de demandas comunitárias, investimentos
socioeconômicos, ações de recuperação socioambiental, medidas voltadas
para garantir a segurança hídrica, melhorias dos serviços públicos e obras de
mobilidade urbana, entre outras. Esse acordo não abrange as indenizações
individuais e trabalhistas, que são discutidas separadamente. Saiba mais na
Página 02
Infecção por dengue cai 77% em teste
com bactéria em mosquito ‘Aedes aegypti’
No Brasil, ele chegou a ser erradicado duas vezes. No início do
século passado, o epidemiologista brasileiro Oswaldo Cruz
comandou uma campanha intensa contra ele no combate à febre
amarela. Em 1958, a Organização Mundial da Saúde declarou o
país livre doAedes aegypti. Mas, como o mesmo não havia ocorrido
em países vizinhos, o mosquito voltou a ser detectado no fim dos
anos 1960. Foi erradicado novamente em 1973 – e retornou mais
uma vez três anos mais tarde. “Hoje não falamos mais em
erradicação. Sabemos que isso não é possível”, disse à BBC News
Brasil a bióloga Denise Valle, pesquisadora do laboratório de
biologia molecular de flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/
Fiocruz). Saiba mais na Página 04
Edição 438 Jornal Opção do Noroeste
11 de Junho de 2021
02
Vale terá de pagar R$ 1 milhão a cada empregado morto em Brumadinho
A Justiça do Trabalho
condenou a Vale a pagar R$
1 milhão por danos morais
para cada empregado da
mineradora que morreu no
rompimento da barragem
ocorrido na mina Córrego do
Feijão, em Brumadinho
(MG). Os valores deverão ser
destinados aos espólios das
vítimas e a seus herdeiros.
A decisão foi tomada na
última segunda-feira (7) no
âmbito de uma ação civil
pública movida em janeiro
pelo Sindicato Metabase
Brumadinho. É uma sentença
inédita em ações judiciais
envolvendo a tragédia. Até
então, a Justiça já havia, em
diferentes processos,
estipulado valores para
reparar danos morais
causados aos familiares dos
mortos. Em 49 páginas, a
juízaViviane Célia Correa, do
Tribunal Regional do
Trabalho (TRT-MG),
reconheceu que as próprias
vítimas que foram a óbito
também sofreram danos
morais que precisam ser
indenizados.
Segundo o TRT-MG, a
decisão contempla 131
funcionários contratados
diretamente pela Vale, o que
leva a uma condenação de R$
131 milhões, além de
honorários e custas
processuais. O montante é
inferior ao pedido no
processo. O Sindicato
Metabase Brumadinho
pleiteava R$ 3 milhões para
cada trabalhador morto. Ao
fixar o valor, a juíza fez
registro dos lucros da Vale.
No ano passado, os ganhos da
mineradora foram superiores
a R$ 24,9 bilhões.
Sentença
A magistrada fez
referência à Súmula 642,
aprovada em dezembro do ano
passado pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ), que
estabelece que “o direito à
indenização por danos
morais transmite-se com o
falecimento do titular,
possuindo os herdeiros da
vítima legitimidade ativa
para a ação indenizatória”.
Embora súmulas do STJ não
produzam reflexos para
decisões da Justiça do
Trabalho, a juíza considerou
se tratar de uma síntese da
evolução da jurisprudência.
“Como poderia o de
cujus, humanamente, externar
o que se passou na mente, no
coração, se se passou tudo ou
se nada se passou? Se se
recordou os filhos, das
preocupações específicas, dos
planos de vida, da família? Se,
nos segundos, minutos,
poucas horas, se no tempo
transcorrido entre o primeiro
golpe do dano que o levaria a
morte até o último suspiro,
provou das repercussões
decorrentes da reação pela
sobrevivência até a angustia
da aceitação da morte certa?
Por outro lado, o ofensor
repousa comodamente no
silêncio sepulcral (aqui,
literalmente) que ele próprio
provocou, deleitando-se da
própria torpeza”, escreveu
Viviane.
A decisão abrange
apenas os trabalhadores que
tinha vínculo direto com a
Vale, que são representados
pelo Sindicato Metabase
Brumadinho. Não estão
incluídos, portanto, os
funcionários de empresas
terceirizadas que prestavam
serviço para a mineradora.
O rompimento da
barragem ocorreu em janeiro
de 2019, causando destruição
ambiental, poluição ao Rio
Paraopeba, impactos em
diversos municípios e
comunidades, além de deixar
270 mortos. Mais de 90%
eram trabalhadores que
atuavam na Mina Córrego do
Feijão.
Em nota, a Vale afirmou
que irá analisar a decisão. A
mineradora diz já ter pago
mais de R$ 2 bilhões em
indenizações cíveis e
trabalhistas. “AVale é sensível
à situação dos atingidos pelo
rompimento da barragem B1
e, por esse motivo, vem
realizando acordos com os
familiares dos trabalhadores
desde 2019, a fim de garantir
uma reparação rápida e
integral”, acrescenta o texto.
Ações distintas
O pagamento das
indenizações da tragédia de
Brumadinho (MG) estão
atreladas a diferentes ações
judiciais e tratativas
extrajudiciais. Em fevereiro,
um acordo global de
reparação no valor de R$37
bilhões foi selado entre aVale,
o governo de Minas Gerais, o
Ministério Público de Minas
Gerais (MPMG), o Ministério
Público Federal (MPF) e a
Defensoria Pública do estado.
Esse montante, no entanto, diz
respeito apenas a indenização
de danos coletivos. Foram
previstos diversos projetos
que incluem programas para
transferência de renda e
atendimento de demandas
comunitárias, investimentos
socioeconômicos, ações de
recuperação socioambiental,
medidas voltadas para
garantir a segurança hídrica,
melhorias dos serviços
públicos e obras de
mobilidade urbana, entre
outras. Esse acordo não
abrange as indenizações
individuais e trabalhistas, que
são discutidas
separadamente.
Para indenizar parentes
dos trabalhadores que
morreram, um termo foi
firmado entre a Vale e o
Ministério Público do
Trabalho (MPT) em julho de
2019. Ficou estabelecido que
pais, cônjuges ou
companheiros e filhos dessas
vítimas receberiam,
individualmente, R$ 500 mil
por dano moral. Já os irmãos
receberiam R$ 150 mil cada
um. Além disso, a título de
dano material, a Vale deve
pagar uma pensão mensal
para os familiares que
dependiam financeiramente
da vítima. O acordo assegura
que dependentes de cada
morto não devem receber
menos que R$ 800 mil, ainda
que o cálculo fique abaixo
desse valor.
Os valores são
inferiores ao que previa
um estudo interno da própria
mineradora Vale que foi
apreendido pelo MPMG no
curso das investigações sobre
a tragédia. O estudo calculava
a indenização em quase R$
10 milhões por morto.
A adesão ao acordo, no
entanto, é opcional. Nem
todas as famílias aceitaram os
Fernanda Damian, grávida de
cinco meses. Eles estavam
hospedados na Pousada Nova
Estância, que foi soterrada
pela lama de rejeitos.
Nova denúncia
Na mesma semana em
que a Justiça do Trabalho
determina o pagamento de
danos morais aos mortos em
Brumadinho (MG), a Vale
virou alvo de uma nova
denúncia. Segundo o MPMG,
a mineradora é responsável
por provocar poluição em
níveis que resultaram em
danos à saúde humana e
destruição da fauna e flora em
sua Usina de Pelotização do
Complexo Vargem Grade, em
Nova Lima (MG).
Investigações apontam
para a emissão irregular de
partículas e óxidos de
nitrogênio, entre 2011 e 2015,
atingindo especialmente a
região do Condomínio Solar
da Lagoa.
“Também houve
lançamento irregular de
efluentes líquidos sanitários no
solo, entre 2011 e 2014, além
de poluição sonora acima do
aceitável para o horário noturno
em área rural”, diz o MPMG
em nota.
A mineradora e três
dirigentes foram denunciados
hoje (10) por crimes
ambientais. Em nota, a Vale
disse estar comprometida com
a sociedade e com o meio
ambiente e informou que ainda
não recebeu nenhuma citação
relacionada à denúncia.
Fonte: Agência Brasil
valores e algumas delas
optaram por mover processos.
A proposta do acordo foi
apresentada e aprovada em um
assembleia dos atingidos, mas
a Associação dos Familiares
de Vítimas e Atingidos do
Rompimento da Barragem da
Mina Córrego do Feijão
(Avabrum) considera que eles
deveriam ter sido chamados
para participar da elaboração
e não apenas serem
consultados sobre algo que já
estava pronto. A entidade
avalia que não lhes restou
muita opção.
Indenizações para os
trabalhadores sobreviventes
também já foram discutidos na
Justiça. Negociações entre a
mineradora e seis sindicatos
levaram a acordos que foram
homologados em abril do ano
passado pelo TRT-MG.
Deverão ser pagos até R$ 250
mil por danos morais e
materiais a cada um dos
funcionários, sejam eles da
própria Vale ou de empresas
terceirizadas que atuavam na
Mina Córrego do Feijão. O
maior valor é para os que
estavam trabalhando no
momento do rompimento da
barragem.
Na esfera cível, há
parentes de mortos que não
trabalhavam na mina que
também têm optado por mover
ações individuais. Em um dos
processos, o Tribunal de
Justiça de Minas Gerais
(TJMG) fixou em setembro de
2019 o valor de R$ 11,8
milhões de indenização por
danos morais a quatro parentes
- pais e irmãos - de Luiz
Taliberti, a irmã Camila
Taliberti e a esposa dele,
Conselho Regional de Medicina do
R i o d e J a n e i r o s u s p e n d e
temporariamente o registro de Dr.
Jairinho para exercer a medicina
O Conselho
Regional de Medicina
do Estado do Rio de
Janeiro (Cremerj)
aplicou uma suspensão
temporária do registro
de Jairo Souza Santos
Júnior, conhecido
como Dr. Jairinho, para
o exercício da medicina.
A medida é um recurso
para proteger a
população e garantir a
boa prática médica.
A decisão teve
como base a possível
infração ao Código de
Ética Médica, no tópico
“causar dano ao paciente
por ação ou omissão, por
imprudência, imperícia
ou negligência”.
O Cremerj abriu
uma sindicância em
março contra
Jairinho para investigar
uma possível omissão de
socorro ao enteado, o
menino Henry Borel, de
4 anos.
A entidade quer
saber se Dr. Jairinho, que
é médico, não prestou
assistência à criança no
dia 8 de março, quando
morreu. Ele está preso
acusado de matar a
criança.
Segundo o Cremerj,
o processo contra
Jairinho segue em
andamento e corre sob
sigilo. Entre as possíveis
punições previstas, caso
seja condenado, estão
desde a advertência até
a cassação definitiva do
registro.
Fonte: G1
Um advogado
casou com uma mulher
que havia sido casada
oito vezes. Na noite de
núpcias, no qarto do
hotel a noiva disse: -
Por favor meu bem,
seja gentil. Ainda sou
virgem!!! Perplexo,
sabendo que ela havia
sido casada oito vezes,
o noivo pediu para que
ela se explicasse. - Ela
respondeu: - Meu
primeiro marido era
psicólogo. Ele só
queria conversa sobre
sexo; - Meu segundo
marido era
ginecologista. Ele só
queira examinar o local;
- Meu terceiro marido
era colecionador de
selos. Ele só queria
lamber; - Meu quarto
marido era gerente de
vendas. Ele dizia que
sabia que tinha o
produto, mas não sabia
como utiliza-lo; - Meu
quinto marido era
engenheiro. Ele dizia
que compreendia o
procedimento básico,
mas que precisava de
três anos para
pesquisar, implementar
e criar um método de
utilização; - Meu sexto
marido era funcionário
público. Ele dizia que
c o m p r e e n d i a
perfeitamente como era,
mas que não tinha
certeza se era da
competência dele; - Meu
sétimo marido era
técnico de informática.
Ele dizia que se estava
funcionando, era melhor
ele não mexer; - Meu
oitavo marido era
analista de suporte.
Depois de dar uma
olhada, ele disse que as
peças estavam todas
perfeitas, mas que não
sabia porque o sistema
não funcionava. - Por
isso agora estou me
casando com um
advogado. - Por que eu?
- Disse o advogado. -
Porque tenho certeza
que você vai me foder...
Edição 438
11 de Junho de 2021
Jornal Opção do Noroeste 03
Presidente Jair Bolsonaro pede parecer para desobrigar uso
de máscara por vacinados e já contaminados pela Covid-19
O presidente Jair
Bolsonaro afirmou
nesta quinta-feira (10),
durante cerimônia no
Palácio do Planalto,
que pediu ao
Ministério da Saúde
um parecer para
desobrigar o uso de
máscara por pessoas
que já estejam
vacinadas ou que
tiveram a covid-19.
“Acabei de
conversar com um tal
de Queiroga, não sei se
vocês sabem quem é.
Nosso ministro da
Saúde. Ele vai ultimar
um parecer visando a
desobrigar o uso de
máscara por parte
daqueles que estejam
vacinados ou que já
foram contaminados
para tirar este símbolo
que, obviamente, tem a
sua utilidade para
quem está infectado”,
afirmou o presidente
durante solenidade
para anúncio de
medidas do Ministério
do Turismo.
A obrigação do
uso de máscara em
espaços e ambientes
públicos, entre outras
medidas sanitárias, é
definida em decretos
estaduais e municipais,
por iniciativa de
prefeitos e
g o v e r n a d o r e s ,
conforme decisão
vigente do Supremo
Tribunal Federal
(STF).
De acordo com
epidemiologistas, a
população vacinada ou
que já teve a doença
deve continuar usando
máscaras porque,
mesmo imunizada,
ainda pode transmitir o
vírus para outras
pessoas. Segundo
e s p e c i a l i s t a s ,
a desobrigação do uso
de máscara só seria
recomendável quando
o país alcançar um
número expressivo de
pessoas completamente
vacinadas.
Estudo
O ministro da
Saúde, Marcelo
Queiroga, afirmou no
início da noite desta
quinta-feira nas redes
sociais que recebeu o
pedido do
p r e s i d e n t e p a r a
produzir um estudo
sobre flexibilização do
uso de máscaras.
O avanço da vacinação
no país teria motivado
o levantamento.
“O presidente está
muito satisfeito com o
ritmo da vacinação no
Brasil, da chegada de
novas doses, da
distribuição de mais de
100 milhões de doses
de vacina. O presidente
acompanha o cenário
internacional e vê que
em outros paises onde
a campanha de
vacinação já avançou,
as pessoas já estão
flexibilizando o uso das
máscaras. O presidente
me pediu quye fizesse
um estudo para avaliar
a situação aqui no
Brasil”, disse o
ministro.
No Brasil, a
população vacinada até
agora com as duas
doses das vacinas
contra a covid-19
corresponde a 11,06%
do total. Em números
absolutos, até o
momento, foram
enviadas a estados e
municípios 109,294
milhões de doses de
vacinas contra a covid-
19. Deste total, foram
aplicadas 71 milhões
de doses, sendo 49,5
milhões da primeira
dose e 21,46 milhões
da segunda dose. Em
países que já
flexibilizaram o uso da
máscara, como
Estados Unidos e
Israel, a campanha de
imunização com as
duas doses ultrapassou
42,15% e 59,4%,
respectivamente,
segundo dados da Our
World Data, uma
publicação digital
especializada na
divulgação de
pesquisas.
Fonte: Agência Brasil
Prefeitura de Santo Antônio de Pádua decreta ‘lockdown’ nos distritos de
Monte Alegre e Marangatu em tentativa de conter a propagação da Covid-19
A Prefeitura de
Santo Antônio de
Pádua, no Noroeste
Fluminense, decretou
‘lockdown’ em dois
distritos. Segundo o
novo decreto, a
medida começou a
valer nesta quinta-feira
em Marangatu e
Monte Alegre. No
período de 15 dias (até
25 de junho) fica
vedada a permanência
de grupos de pessoas e
aglomeração de
indivíduos nas vias,
áreas e praças públicas
e privadas referidos
distritos.
Todos os
estabelecimentos
c o m e r c i a i s ,
i n d i s t i n t a m e n t e ,
deverão se encontrar
fechados durante a
vigência do decreto,
podendo funcionar
a p e n a s
estabelecimentos
essenciais: farmácias,
postos de
combustíveis, posto de
saúde, supermercados,
açougues e padarias,
estes três últimos
observando o limite de
horário de 19h.
O decreto
estabelece ainda a
barreira sanitária em
Monte Alegre e
Marangatu e também
anuncia a criação da
comissão de
f i s c a l i z a ç ã o ,
coordenação e
combate à COVID,
formada por
representantes de
diversos órgãos da
A d m i n i s t r a ç ã o
Municipal.
De acordo com o
decreto, os
estabelecimentos
comerciais de Pádua
deverão funcionar até
às 19 horas, e após esse
horário, fica vedada a
permanência de grupos
de pessoas e
aglomeração de
indivíduos nas vias,
áreas e praças públicas.
Segundo o boletim
epidemiológico desta
quinta (10), Marangatu
contabiliza 22 casos
ativos e Monte Alegre
32.
Edição 438 Jornal Opção do Noroeste
11 de Junho de 2021
04
Infecção por dengue cai 77% em teste com bactéria em mosquito ‘Aedes aegypti’
Um método que usa
bactérias em mosquitos
conseguiu reduzir em 77%
os casos de dengue, segundo
um estudo publicado na
prestigiosa revista científica
The New England Journal of
Medicine.
O estudo, realizado na
cidade de Yogyakarta
(Indonésia), comprovou a
eficácia da estratégia
Wolbachia em reduzir a
capacidade do mosquito de
espalhar a dengue, e ampliou
as esperanças para conter a
doença que infectou mais de
1 milhão de pessoas no
Brasil em 2020.
Estudos preliminares
com o mesmo
método realizados pela
Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) no estado do Rio
de Janeiro apontaram
resultados promissores:
“redução de até 77% dos
casos de dengue e 60%
de chikungunya nas áreas
que receberam os Aedes
aegypti com Wolbachia,
quando comparado com
áreas que não receberam”.
Há um estudo em curso
em Belo Horizonte nos
mesmos moldes do que foi
realizado na Indonésia. “A
expectativa é que em até
quatro anos, que é o tempo
do estudo, seja possível
conhecer o impacto do
Método Wolbachia no
controle das arboviroses em
Belo Horizonte”, disse em
comunicado o pesquisador
da Fiocruz e líder do método
Wolbachia no Brasil Luciano
Moreira.
O inimigo do inimigo
O estudo conduzido na
Indonésia usou mosquitos
infectados com a
bactéria Wolbachia. Uma das
pesquisadores do
experimento, Katie Anders,
descreve o micro-organismo
como um “milagre natural”.
A Wolbachia não causa
danos ao mosquito e toma
conta das mesmas partes do
corpo que o vírus da dengue
precisa para ser espalhado
pelo vetor.
A bactéria compete por
recursos e torna bem mais
difícil para o vírus da dengue
para se replicar, então é bem
menos provável que o
mosquito cause a infecção
quando pica alguém.
O experimento na
Indonésia utilizou 5 milhões
de ovos de mosquito
infectados com a Wolbachia.
Os ovos foram colocados em
potes de água na cidade a
cada duas semanas, e o
processo de constituir uma
população infectada de
mosquitos levou nove meses.
A cidade de cerca de
300 mil habitantes foi
dividida pelos pesquisadores
em 24 zonas, e esses
mosquitos foram liberados
em metade delas.
O estudo apontou uma
redução de 77% no número
de casos de dengue e de 86%
na quantidade de pessoas que
precisam de atendimento
hospitalar.
“Isso é bastante
animador. Para ser honesta,
é melhor do que
esperávamos”, disseAnders à
BBC.
A estratégia se mostrou
tão bem-sucedida que os
mosquitos foram espalhados
pela cidade inteira, e agora o
projeto está sendo expandido
para áreas no entorno de
Yogyakarta a fim de tentar
eliminar a dengue da região.
Anders, que também é
diretora de avaliação de
impacto do Programa Mundial
de Mosquitos, afirmou que a
estratégia “pode ter um
impacto ainda maior quando
implantado em grande escala
nas grandes cidades do
mundo, onde a dengue é um
grande problema de saúde
pública”.
A bactéria Wolbachia se
mostrou também bastante
manipulável e pode alterar a
fertilidade de seus hospedeiros
para garantir que eles passem
o micro-organismo para a
próxima geração de
mosquitos.
Isso significa que, uma
vez que a Wolbachia esteja
estabelecida, ela pode
continuar a ajudar a controlar
as infecções por um longo
tempo.
Essa estratégia contrasta
com outras tentativas de
controlar a doença, como
inseticidas ou soltura de
mosquitos macho inférteis,
que precisam ser refeitas.
O experimento
publicado na New England
Journal of Medicine
representa um marco
significativo após anos de
pesquisa, já que
a Wolbachia é uma bactéria
presente em cerca de 60% dos
insetos, inclusive em alguns
mosquitos, mas não costuma
aparecer naturalmente na
espécie de mosquito que
transmite a dengue, o Aedes
aegypti.
Estudos com modelos
matemáticos que tentam
calcular e entender o
espalhamento de doenças
p r e v e e m
que a Wolbachia poderia ser
suficiente para suprimir
completamente a dengue caso
ela se estabeleça na população
de mosquitos.
David Hamer, professor
de medicina e saúde global da
Universidade de Boston, nos
Estados Unidos, afirmou que
o método tem grande
potencial contra outras
doenças transmitidas pelo
mosquito, como zika, febre
amarela e febre chikungunya.
Por que o mosquito
‘Aedes aegypti’ transmite
tantas doenças
Poucas pessoas ouviam
falar da dengue há 50 anos,
mas nas últimas décadas
epidemias têm avançado
dramaticamente. Em 1970,
apenas nove países
enfrentavam a doença.
Atualmente, há mais de 400
milhões de casos por ano no
mundo.
A dengue é conhecida
em algumas localidades como
“febre quebra-ossos” porque
causa dos dores agudas nos
músculos e ossos e epidemias
explosivas podem lotar
hospitais.
Considerado uma das
espécies de mosquito mais
difundidas no planeta pela
Agência Europeia para
Prevenção e Controle de
Doenças (ECDC, na sigla em
inglês), o Aedes aegypti –
nome que significa “odioso
do Egito” – é combatido no
Brasil desde o início do
século passado.
Alguns fatores
contribuem para tornar
o Aedes aegypti um agente
tão eficiente para a
transmissão desses vírus.
Entre eles estão, segundo
especialistas ouvidos pela
BBC Brasil, sua capacidade
de se adaptar e sua
proximidade do homem.
Surgido na África em
locais silvestres, o mosquito
chegou às Américas em
navios ainda na época da
colonização. Ao longo dos
anos, encontrou no ambiente
urbano um espaço ideal para
sua proliferação.
“Ele se especializou em
dividir o espaço com o
homem”, afirma Fabiano
Carvalho, entomologista e
pesquisador da Fiocruz
Minas.
“O mosquito prefere
água limpa para colocar seus
ovos, e qualquer objeto ou
local serve de criadouro.
Mesmo numa casca de
laranja ou numa tampinha de
garrafa, se houver um
mínimo de água parada, seus
ovos se desenvolvem.”
Um aspecto que
também favorece a
reprodução é o fato de a
fêmea colocar em média 100
ovos de cada vez, mas não
fazer isso em um único local.
Em vez disso, ela os distribui
por diferentes pontos.
Exterminá-lo também é
difícil. Segundo o Centro de
Prevenção e Controle de
Doenças dos Estados Unidos,
o Aedes aegypti é “muito
resistente”, o que faz com que
“sua população volte ao seu
estado original rapidamente
após intervenções naturais ou
humanas”.
No Brasil, ele chegou a
ser erradicado duas vezes. No
início do século passado, o
epidemiologista brasileiro
Oswaldo Cruz comandou
uma campanha intensa contra
ele no combate à febre
amarela. Em 1958, a
Organização Mundial da
Saúde declarou o país livre
do Aedes aegypti.
Mas, como o mesmo
não havia ocorrido em países
vizinhos, o mosquito voltou
a ser detectado no fim dos
anos 1960. Foi erradicado
novamente em 1973 – e
retornou mais uma vez três
anos mais tarde. “Hoje não
falamos mais em erradicação.
Sabemos que isso não é
possível”, disse à BBC News
Brasil a bióloga DeniseValle,
pesquisadora do laboratório
de biologia molecular de
flavivírus do Instituto
Oswaldo Cruz (IOC/
Fiocruz).
Fonte: Agência Brasil
Consumo mundial de café atinge volume de 167,58 milhões de sacas
O consumo
mundial de café no
ano-cafeeiro 2020-
2021 deverá atingir o
volume físico
equivalente a 167,58
milhões de sacas de
60kg, o que representa
um acréscimo de
1,9%, em comparação
com o consumo
registrado no ano-
cafeeiro anterior, que
foi de 164,43 milhões
de sacas. A previsão é
da Empresa Brasileira
de Pesquisa
A g r o p e c u á r i a
(Embrapa).
Neste ano-cafeeiro
em curso, a Europa
será responsável
32,5% do consumo
mundial de café, Ásia
& Oceania 21,9%,
América do Norte
18,9%,América do Sul
16,2%, África 7,3% e
México & América
Central 3,2%.
R a n k i n g d e
consumo
Neste contexto
global do consumo de
café, um ranking dos
seis blocos
econômicos, em termos
de volume e respectivo
c r e s c i m e n t o
percentual, em relação
ao período anterior,
demonstra a seguinte
performance em ordem
decrescente de volume:
a Europa, em primeiro
lugar, com 54,25
milhões de sacas a
serem consumidas,
apresentará um
crescimento de 1,8%;
na segunda posição,
vem a Ásia e Oceania,
com 36,70 milhões de
sacas (1,3% de
crescimento); e, na
sequência, destaca-se a
América do Norte, com
31,77 milhões de sacas
(3,7%).
Em quarto
c o l o c a d o
nesse ranking, figura a
América do Sul, com
27,23 milhões de
sacas, volume físico
que representa um
acréscimo de 1,2% em
relação ao período
anterior; em quinta
posição, o continente
Africano, com 12,27
milhões de sacas
(2,1%); e, por fim, a
região que contempla o
México e a América
Central, o consumo
atingirá 5,36 milhões
de sacas, o que
representará aumento
de 0,7%, também se
comparado com o
consumo do ano-
cafeeiro anterior.
Os números e
dados estatísticos da
performance do
consumo da
cafeicultura global são
do Relatório sobre o
mercado de Café –
maio 2021, da
O r g a n i z a ç ã o
Internacional do Café
(OIC), instituição
representativa da
cafeicultura mundial,
da qual o Brasil é país-
membro.
O relatório
encontra-se disponível
na íntegra no
Observatório do Café,
do Consórcio Pesquisa
Café, rede integrada de
pesquisa coordenada
pela Embrapa Café. O
ano-cafeeiro para a
OIC compreende o
período de outubro a
setembro. O consumo
e a produção mundiais
de café são agrupados
pela Organização nos
seis blocos
econômicos citados.
A OIC atribui o
incremento do
consumo mundial de
café ao abrandamento
das restrições ligadas à
pandemia da covid-19
e as perspectivas de
uma recuperação
e c o n ô m i c a
subsequente, além da
confiança dos
consumidores, fatores
que têm sinalizado
uma tendência positiva
no consumo mundial
de café. Assim,
conforme a
organização, o
consumo deverá
crescer 2,3% nos
países importadores e
1% nos países
exportadores.
Fonte: Agência Brasil

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EDIÇÃO 438 DE 11 DE JUNHO DE 2021

  • 1. R$ 2,00 Atos Oficiais da Câmara Municipal de Pádua. Comprometido com a Verdade! Suplemento Especial Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua Facebook: Jornal Opção do Noroeste Email:jornalopcaodonoroeste@gmail.com Edição: 438 - 11 de Junho de 2021 Toda Semana nas Bancas Prefeitura de Santo Antônio de Pádua decreta ‘lockdown’ nos distritos de Monte Alegre e Marangatu na tentativa de conter a propagação da Covid-19 O decreto estabelece ainda a barreira sanitária em MonteAlegre e Marangatu e também anuncia a criação da comissão de fiscalização, coordenação e combate à COVID. Saiba mais na Página 03 Vale terá de pagar R$ 1 milhão a cada empregado morto em Brumadinho O pagamento das indenizações da tragédia de Brumadinho (MG) estão atreladas a diferentes ações judiciais e tratativas extrajudiciais. Em fevereiro, um acordo global de reparação no valor de R$37 bilhões foi selado entre a Vale, o governo de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública do estado. Esse montante, no entanto, diz respeito apenas a indenização de danos coletivos. Foram previstos diversos projetos que incluem programas para transferência de renda e atendimento de demandas comunitárias, investimentos socioeconômicos, ações de recuperação socioambiental, medidas voltadas para garantir a segurança hídrica, melhorias dos serviços públicos e obras de mobilidade urbana, entre outras. Esse acordo não abrange as indenizações individuais e trabalhistas, que são discutidas separadamente. Saiba mais na Página 02 Infecção por dengue cai 77% em teste com bactéria em mosquito ‘Aedes aegypti’ No Brasil, ele chegou a ser erradicado duas vezes. No início do século passado, o epidemiologista brasileiro Oswaldo Cruz comandou uma campanha intensa contra ele no combate à febre amarela. Em 1958, a Organização Mundial da Saúde declarou o país livre doAedes aegypti. Mas, como o mesmo não havia ocorrido em países vizinhos, o mosquito voltou a ser detectado no fim dos anos 1960. Foi erradicado novamente em 1973 – e retornou mais uma vez três anos mais tarde. “Hoje não falamos mais em erradicação. Sabemos que isso não é possível”, disse à BBC News Brasil a bióloga Denise Valle, pesquisadora do laboratório de biologia molecular de flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/ Fiocruz). Saiba mais na Página 04
  • 2. Edição 438 Jornal Opção do Noroeste 11 de Junho de 2021 02 Vale terá de pagar R$ 1 milhão a cada empregado morto em Brumadinho A Justiça do Trabalho condenou a Vale a pagar R$ 1 milhão por danos morais para cada empregado da mineradora que morreu no rompimento da barragem ocorrido na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Os valores deverão ser destinados aos espólios das vítimas e a seus herdeiros. A decisão foi tomada na última segunda-feira (7) no âmbito de uma ação civil pública movida em janeiro pelo Sindicato Metabase Brumadinho. É uma sentença inédita em ações judiciais envolvendo a tragédia. Até então, a Justiça já havia, em diferentes processos, estipulado valores para reparar danos morais causados aos familiares dos mortos. Em 49 páginas, a juízaViviane Célia Correa, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), reconheceu que as próprias vítimas que foram a óbito também sofreram danos morais que precisam ser indenizados. Segundo o TRT-MG, a decisão contempla 131 funcionários contratados diretamente pela Vale, o que leva a uma condenação de R$ 131 milhões, além de honorários e custas processuais. O montante é inferior ao pedido no processo. O Sindicato Metabase Brumadinho pleiteava R$ 3 milhões para cada trabalhador morto. Ao fixar o valor, a juíza fez registro dos lucros da Vale. No ano passado, os ganhos da mineradora foram superiores a R$ 24,9 bilhões. Sentença A magistrada fez referência à Súmula 642, aprovada em dezembro do ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que estabelece que “o direito à indenização por danos morais transmite-se com o falecimento do titular, possuindo os herdeiros da vítima legitimidade ativa para a ação indenizatória”. Embora súmulas do STJ não produzam reflexos para decisões da Justiça do Trabalho, a juíza considerou se tratar de uma síntese da evolução da jurisprudência. “Como poderia o de cujus, humanamente, externar o que se passou na mente, no coração, se se passou tudo ou se nada se passou? Se se recordou os filhos, das preocupações específicas, dos planos de vida, da família? Se, nos segundos, minutos, poucas horas, se no tempo transcorrido entre o primeiro golpe do dano que o levaria a morte até o último suspiro, provou das repercussões decorrentes da reação pela sobrevivência até a angustia da aceitação da morte certa? Por outro lado, o ofensor repousa comodamente no silêncio sepulcral (aqui, literalmente) que ele próprio provocou, deleitando-se da própria torpeza”, escreveu Viviane. A decisão abrange apenas os trabalhadores que tinha vínculo direto com a Vale, que são representados pelo Sindicato Metabase Brumadinho. Não estão incluídos, portanto, os funcionários de empresas terceirizadas que prestavam serviço para a mineradora. O rompimento da barragem ocorreu em janeiro de 2019, causando destruição ambiental, poluição ao Rio Paraopeba, impactos em diversos municípios e comunidades, além de deixar 270 mortos. Mais de 90% eram trabalhadores que atuavam na Mina Córrego do Feijão. Em nota, a Vale afirmou que irá analisar a decisão. A mineradora diz já ter pago mais de R$ 2 bilhões em indenizações cíveis e trabalhistas. “AVale é sensível à situação dos atingidos pelo rompimento da barragem B1 e, por esse motivo, vem realizando acordos com os familiares dos trabalhadores desde 2019, a fim de garantir uma reparação rápida e integral”, acrescenta o texto. Ações distintas O pagamento das indenizações da tragédia de Brumadinho (MG) estão atreladas a diferentes ações judiciais e tratativas extrajudiciais. Em fevereiro, um acordo global de reparação no valor de R$37 bilhões foi selado entre aVale, o governo de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública do estado. Esse montante, no entanto, diz respeito apenas a indenização de danos coletivos. Foram previstos diversos projetos que incluem programas para transferência de renda e atendimento de demandas comunitárias, investimentos socioeconômicos, ações de recuperação socioambiental, medidas voltadas para garantir a segurança hídrica, melhorias dos serviços públicos e obras de mobilidade urbana, entre outras. Esse acordo não abrange as indenizações individuais e trabalhistas, que são discutidas separadamente. Para indenizar parentes dos trabalhadores que morreram, um termo foi firmado entre a Vale e o Ministério Público do Trabalho (MPT) em julho de 2019. Ficou estabelecido que pais, cônjuges ou companheiros e filhos dessas vítimas receberiam, individualmente, R$ 500 mil por dano moral. Já os irmãos receberiam R$ 150 mil cada um. Além disso, a título de dano material, a Vale deve pagar uma pensão mensal para os familiares que dependiam financeiramente da vítima. O acordo assegura que dependentes de cada morto não devem receber menos que R$ 800 mil, ainda que o cálculo fique abaixo desse valor. Os valores são inferiores ao que previa um estudo interno da própria mineradora Vale que foi apreendido pelo MPMG no curso das investigações sobre a tragédia. O estudo calculava a indenização em quase R$ 10 milhões por morto. A adesão ao acordo, no entanto, é opcional. Nem todas as famílias aceitaram os Fernanda Damian, grávida de cinco meses. Eles estavam hospedados na Pousada Nova Estância, que foi soterrada pela lama de rejeitos. Nova denúncia Na mesma semana em que a Justiça do Trabalho determina o pagamento de danos morais aos mortos em Brumadinho (MG), a Vale virou alvo de uma nova denúncia. Segundo o MPMG, a mineradora é responsável por provocar poluição em níveis que resultaram em danos à saúde humana e destruição da fauna e flora em sua Usina de Pelotização do Complexo Vargem Grade, em Nova Lima (MG). Investigações apontam para a emissão irregular de partículas e óxidos de nitrogênio, entre 2011 e 2015, atingindo especialmente a região do Condomínio Solar da Lagoa. “Também houve lançamento irregular de efluentes líquidos sanitários no solo, entre 2011 e 2014, além de poluição sonora acima do aceitável para o horário noturno em área rural”, diz o MPMG em nota. A mineradora e três dirigentes foram denunciados hoje (10) por crimes ambientais. Em nota, a Vale disse estar comprometida com a sociedade e com o meio ambiente e informou que ainda não recebeu nenhuma citação relacionada à denúncia. Fonte: Agência Brasil valores e algumas delas optaram por mover processos. A proposta do acordo foi apresentada e aprovada em um assembleia dos atingidos, mas a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão (Avabrum) considera que eles deveriam ter sido chamados para participar da elaboração e não apenas serem consultados sobre algo que já estava pronto. A entidade avalia que não lhes restou muita opção. Indenizações para os trabalhadores sobreviventes também já foram discutidos na Justiça. Negociações entre a mineradora e seis sindicatos levaram a acordos que foram homologados em abril do ano passado pelo TRT-MG. Deverão ser pagos até R$ 250 mil por danos morais e materiais a cada um dos funcionários, sejam eles da própria Vale ou de empresas terceirizadas que atuavam na Mina Córrego do Feijão. O maior valor é para os que estavam trabalhando no momento do rompimento da barragem. Na esfera cível, há parentes de mortos que não trabalhavam na mina que também têm optado por mover ações individuais. Em um dos processos, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) fixou em setembro de 2019 o valor de R$ 11,8 milhões de indenização por danos morais a quatro parentes - pais e irmãos - de Luiz Taliberti, a irmã Camila Taliberti e a esposa dele, Conselho Regional de Medicina do R i o d e J a n e i r o s u s p e n d e temporariamente o registro de Dr. Jairinho para exercer a medicina O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) aplicou uma suspensão temporária do registro de Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, para o exercício da medicina. A medida é um recurso para proteger a população e garantir a boa prática médica. A decisão teve como base a possível infração ao Código de Ética Médica, no tópico “causar dano ao paciente por ação ou omissão, por imprudência, imperícia ou negligência”. O Cremerj abriu uma sindicância em março contra Jairinho para investigar uma possível omissão de socorro ao enteado, o menino Henry Borel, de 4 anos. A entidade quer saber se Dr. Jairinho, que é médico, não prestou assistência à criança no dia 8 de março, quando morreu. Ele está preso acusado de matar a criança. Segundo o Cremerj, o processo contra Jairinho segue em andamento e corre sob sigilo. Entre as possíveis punições previstas, caso seja condenado, estão desde a advertência até a cassação definitiva do registro. Fonte: G1 Um advogado casou com uma mulher que havia sido casada oito vezes. Na noite de núpcias, no qarto do hotel a noiva disse: - Por favor meu bem, seja gentil. Ainda sou virgem!!! Perplexo, sabendo que ela havia sido casada oito vezes, o noivo pediu para que ela se explicasse. - Ela respondeu: - Meu primeiro marido era psicólogo. Ele só queria conversa sobre sexo; - Meu segundo marido era ginecologista. Ele só queira examinar o local; - Meu terceiro marido era colecionador de selos. Ele só queria lamber; - Meu quarto marido era gerente de vendas. Ele dizia que sabia que tinha o produto, mas não sabia como utiliza-lo; - Meu quinto marido era engenheiro. Ele dizia que compreendia o procedimento básico, mas que precisava de três anos para pesquisar, implementar e criar um método de utilização; - Meu sexto marido era funcionário público. Ele dizia que c o m p r e e n d i a perfeitamente como era, mas que não tinha certeza se era da competência dele; - Meu sétimo marido era técnico de informática. Ele dizia que se estava funcionando, era melhor ele não mexer; - Meu oitavo marido era analista de suporte. Depois de dar uma olhada, ele disse que as peças estavam todas perfeitas, mas que não sabia porque o sistema não funcionava. - Por isso agora estou me casando com um advogado. - Por que eu? - Disse o advogado. - Porque tenho certeza que você vai me foder...
  • 3. Edição 438 11 de Junho de 2021 Jornal Opção do Noroeste 03 Presidente Jair Bolsonaro pede parecer para desobrigar uso de máscara por vacinados e já contaminados pela Covid-19 O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (10), durante cerimônia no Palácio do Planalto, que pediu ao Ministério da Saúde um parecer para desobrigar o uso de máscara por pessoas que já estejam vacinadas ou que tiveram a covid-19. “Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é. Nosso ministro da Saúde. Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados para tirar este símbolo que, obviamente, tem a sua utilidade para quem está infectado”, afirmou o presidente durante solenidade para anúncio de medidas do Ministério do Turismo. A obrigação do uso de máscara em espaços e ambientes públicos, entre outras medidas sanitárias, é definida em decretos estaduais e municipais, por iniciativa de prefeitos e g o v e r n a d o r e s , conforme decisão vigente do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com epidemiologistas, a população vacinada ou que já teve a doença deve continuar usando máscaras porque, mesmo imunizada, ainda pode transmitir o vírus para outras pessoas. Segundo e s p e c i a l i s t a s , a desobrigação do uso de máscara só seria recomendável quando o país alcançar um número expressivo de pessoas completamente vacinadas. Estudo O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou no início da noite desta quinta-feira nas redes sociais que recebeu o pedido do p r e s i d e n t e p a r a produzir um estudo sobre flexibilização do uso de máscaras. O avanço da vacinação no país teria motivado o levantamento. “O presidente está muito satisfeito com o ritmo da vacinação no Brasil, da chegada de novas doses, da distribuição de mais de 100 milhões de doses de vacina. O presidente acompanha o cenário internacional e vê que em outros paises onde a campanha de vacinação já avançou, as pessoas já estão flexibilizando o uso das máscaras. O presidente me pediu quye fizesse um estudo para avaliar a situação aqui no Brasil”, disse o ministro. No Brasil, a população vacinada até agora com as duas doses das vacinas contra a covid-19 corresponde a 11,06% do total. Em números absolutos, até o momento, foram enviadas a estados e municípios 109,294 milhões de doses de vacinas contra a covid- 19. Deste total, foram aplicadas 71 milhões de doses, sendo 49,5 milhões da primeira dose e 21,46 milhões da segunda dose. Em países que já flexibilizaram o uso da máscara, como Estados Unidos e Israel, a campanha de imunização com as duas doses ultrapassou 42,15% e 59,4%, respectivamente, segundo dados da Our World Data, uma publicação digital especializada na divulgação de pesquisas. Fonte: Agência Brasil Prefeitura de Santo Antônio de Pádua decreta ‘lockdown’ nos distritos de Monte Alegre e Marangatu em tentativa de conter a propagação da Covid-19 A Prefeitura de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense, decretou ‘lockdown’ em dois distritos. Segundo o novo decreto, a medida começou a valer nesta quinta-feira em Marangatu e Monte Alegre. No período de 15 dias (até 25 de junho) fica vedada a permanência de grupos de pessoas e aglomeração de indivíduos nas vias, áreas e praças públicas e privadas referidos distritos. Todos os estabelecimentos c o m e r c i a i s , i n d i s t i n t a m e n t e , deverão se encontrar fechados durante a vigência do decreto, podendo funcionar a p e n a s estabelecimentos essenciais: farmácias, postos de combustíveis, posto de saúde, supermercados, açougues e padarias, estes três últimos observando o limite de horário de 19h. O decreto estabelece ainda a barreira sanitária em Monte Alegre e Marangatu e também anuncia a criação da comissão de f i s c a l i z a ç ã o , coordenação e combate à COVID, formada por representantes de diversos órgãos da A d m i n i s t r a ç ã o Municipal. De acordo com o decreto, os estabelecimentos comerciais de Pádua deverão funcionar até às 19 horas, e após esse horário, fica vedada a permanência de grupos de pessoas e aglomeração de indivíduos nas vias, áreas e praças públicas. Segundo o boletim epidemiológico desta quinta (10), Marangatu contabiliza 22 casos ativos e Monte Alegre 32.
  • 4. Edição 438 Jornal Opção do Noroeste 11 de Junho de 2021 04 Infecção por dengue cai 77% em teste com bactéria em mosquito ‘Aedes aegypti’ Um método que usa bactérias em mosquitos conseguiu reduzir em 77% os casos de dengue, segundo um estudo publicado na prestigiosa revista científica The New England Journal of Medicine. O estudo, realizado na cidade de Yogyakarta (Indonésia), comprovou a eficácia da estratégia Wolbachia em reduzir a capacidade do mosquito de espalhar a dengue, e ampliou as esperanças para conter a doença que infectou mais de 1 milhão de pessoas no Brasil em 2020. Estudos preliminares com o mesmo método realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no estado do Rio de Janeiro apontaram resultados promissores: “redução de até 77% dos casos de dengue e 60% de chikungunya nas áreas que receberam os Aedes aegypti com Wolbachia, quando comparado com áreas que não receberam”. Há um estudo em curso em Belo Horizonte nos mesmos moldes do que foi realizado na Indonésia. “A expectativa é que em até quatro anos, que é o tempo do estudo, seja possível conhecer o impacto do Método Wolbachia no controle das arboviroses em Belo Horizonte”, disse em comunicado o pesquisador da Fiocruz e líder do método Wolbachia no Brasil Luciano Moreira. O inimigo do inimigo O estudo conduzido na Indonésia usou mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia. Uma das pesquisadores do experimento, Katie Anders, descreve o micro-organismo como um “milagre natural”. A Wolbachia não causa danos ao mosquito e toma conta das mesmas partes do corpo que o vírus da dengue precisa para ser espalhado pelo vetor. A bactéria compete por recursos e torna bem mais difícil para o vírus da dengue para se replicar, então é bem menos provável que o mosquito cause a infecção quando pica alguém. O experimento na Indonésia utilizou 5 milhões de ovos de mosquito infectados com a Wolbachia. Os ovos foram colocados em potes de água na cidade a cada duas semanas, e o processo de constituir uma população infectada de mosquitos levou nove meses. A cidade de cerca de 300 mil habitantes foi dividida pelos pesquisadores em 24 zonas, e esses mosquitos foram liberados em metade delas. O estudo apontou uma redução de 77% no número de casos de dengue e de 86% na quantidade de pessoas que precisam de atendimento hospitalar. “Isso é bastante animador. Para ser honesta, é melhor do que esperávamos”, disseAnders à BBC. A estratégia se mostrou tão bem-sucedida que os mosquitos foram espalhados pela cidade inteira, e agora o projeto está sendo expandido para áreas no entorno de Yogyakarta a fim de tentar eliminar a dengue da região. Anders, que também é diretora de avaliação de impacto do Programa Mundial de Mosquitos, afirmou que a estratégia “pode ter um impacto ainda maior quando implantado em grande escala nas grandes cidades do mundo, onde a dengue é um grande problema de saúde pública”. A bactéria Wolbachia se mostrou também bastante manipulável e pode alterar a fertilidade de seus hospedeiros para garantir que eles passem o micro-organismo para a próxima geração de mosquitos. Isso significa que, uma vez que a Wolbachia esteja estabelecida, ela pode continuar a ajudar a controlar as infecções por um longo tempo. Essa estratégia contrasta com outras tentativas de controlar a doença, como inseticidas ou soltura de mosquitos macho inférteis, que precisam ser refeitas. O experimento publicado na New England Journal of Medicine representa um marco significativo após anos de pesquisa, já que a Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos, inclusive em alguns mosquitos, mas não costuma aparecer naturalmente na espécie de mosquito que transmite a dengue, o Aedes aegypti. Estudos com modelos matemáticos que tentam calcular e entender o espalhamento de doenças p r e v e e m que a Wolbachia poderia ser suficiente para suprimir completamente a dengue caso ela se estabeleça na população de mosquitos. David Hamer, professor de medicina e saúde global da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, afirmou que o método tem grande potencial contra outras doenças transmitidas pelo mosquito, como zika, febre amarela e febre chikungunya. Por que o mosquito ‘Aedes aegypti’ transmite tantas doenças Poucas pessoas ouviam falar da dengue há 50 anos, mas nas últimas décadas epidemias têm avançado dramaticamente. Em 1970, apenas nove países enfrentavam a doença. Atualmente, há mais de 400 milhões de casos por ano no mundo. A dengue é conhecida em algumas localidades como “febre quebra-ossos” porque causa dos dores agudas nos músculos e ossos e epidemias explosivas podem lotar hospitais. Considerado uma das espécies de mosquito mais difundidas no planeta pela Agência Europeia para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), o Aedes aegypti – nome que significa “odioso do Egito” – é combatido no Brasil desde o início do século passado. Alguns fatores contribuem para tornar o Aedes aegypti um agente tão eficiente para a transmissão desses vírus. Entre eles estão, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, sua capacidade de se adaptar e sua proximidade do homem. Surgido na África em locais silvestres, o mosquito chegou às Américas em navios ainda na época da colonização. Ao longo dos anos, encontrou no ambiente urbano um espaço ideal para sua proliferação. “Ele se especializou em dividir o espaço com o homem”, afirma Fabiano Carvalho, entomologista e pesquisador da Fiocruz Minas. “O mosquito prefere água limpa para colocar seus ovos, e qualquer objeto ou local serve de criadouro. Mesmo numa casca de laranja ou numa tampinha de garrafa, se houver um mínimo de água parada, seus ovos se desenvolvem.” Um aspecto que também favorece a reprodução é o fato de a fêmea colocar em média 100 ovos de cada vez, mas não fazer isso em um único local. Em vez disso, ela os distribui por diferentes pontos. Exterminá-lo também é difícil. Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, o Aedes aegypti é “muito resistente”, o que faz com que “sua população volte ao seu estado original rapidamente após intervenções naturais ou humanas”. No Brasil, ele chegou a ser erradicado duas vezes. No início do século passado, o epidemiologista brasileiro Oswaldo Cruz comandou uma campanha intensa contra ele no combate à febre amarela. Em 1958, a Organização Mundial da Saúde declarou o país livre do Aedes aegypti. Mas, como o mesmo não havia ocorrido em países vizinhos, o mosquito voltou a ser detectado no fim dos anos 1960. Foi erradicado novamente em 1973 – e retornou mais uma vez três anos mais tarde. “Hoje não falamos mais em erradicação. Sabemos que isso não é possível”, disse à BBC News Brasil a bióloga DeniseValle, pesquisadora do laboratório de biologia molecular de flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/ Fiocruz). Fonte: Agência Brasil Consumo mundial de café atinge volume de 167,58 milhões de sacas O consumo mundial de café no ano-cafeeiro 2020- 2021 deverá atingir o volume físico equivalente a 167,58 milhões de sacas de 60kg, o que representa um acréscimo de 1,9%, em comparação com o consumo registrado no ano- cafeeiro anterior, que foi de 164,43 milhões de sacas. A previsão é da Empresa Brasileira de Pesquisa A g r o p e c u á r i a (Embrapa). Neste ano-cafeeiro em curso, a Europa será responsável 32,5% do consumo mundial de café, Ásia & Oceania 21,9%, América do Norte 18,9%,América do Sul 16,2%, África 7,3% e México & América Central 3,2%. R a n k i n g d e consumo Neste contexto global do consumo de café, um ranking dos seis blocos econômicos, em termos de volume e respectivo c r e s c i m e n t o percentual, em relação ao período anterior, demonstra a seguinte performance em ordem decrescente de volume: a Europa, em primeiro lugar, com 54,25 milhões de sacas a serem consumidas, apresentará um crescimento de 1,8%; na segunda posição, vem a Ásia e Oceania, com 36,70 milhões de sacas (1,3% de crescimento); e, na sequência, destaca-se a América do Norte, com 31,77 milhões de sacas (3,7%). Em quarto c o l o c a d o nesse ranking, figura a América do Sul, com 27,23 milhões de sacas, volume físico que representa um acréscimo de 1,2% em relação ao período anterior; em quinta posição, o continente Africano, com 12,27 milhões de sacas (2,1%); e, por fim, a região que contempla o México e a América Central, o consumo atingirá 5,36 milhões de sacas, o que representará aumento de 0,7%, também se comparado com o consumo do ano- cafeeiro anterior. Os números e dados estatísticos da performance do consumo da cafeicultura global são do Relatório sobre o mercado de Café – maio 2021, da O r g a n i z a ç ã o Internacional do Café (OIC), instituição representativa da cafeicultura mundial, da qual o Brasil é país- membro. O relatório encontra-se disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de pesquisa coordenada pela Embrapa Café. O ano-cafeeiro para a OIC compreende o período de outubro a setembro. O consumo e a produção mundiais de café são agrupados pela Organização nos seis blocos econômicos citados. A OIC atribui o incremento do consumo mundial de café ao abrandamento das restrições ligadas à pandemia da covid-19 e as perspectivas de uma recuperação e c o n ô m i c a subsequente, além da confiança dos consumidores, fatores que têm sinalizado uma tendência positiva no consumo mundial de café. Assim, conforme a organização, o consumo deverá crescer 2,3% nos países importadores e 1% nos países exportadores. Fonte: Agência Brasil