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Niterói
24/05 a 07/06/19
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplares Impressos
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita
2ª Quinzena
Nº 225
de Maio
Ano 11
de 2019
Página 03
MayaraAraújo*Foto:JulioCerino
Retrocesso no
Combate ao
HIV-AIDS
Niterói
24/05 a 07/06/19
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
30 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
21-98111-0289
96474-3808| 96467-3995
97407-9707
DG
No próximo dia 30 de maio, a
CNDL promoverá em todo o
Brasil o DLI (Dia Livre de Impostos). A
ação é uma forma de protesto contra
a alta carga tributária sobre produtos
e serviços no Brasil, que impacta no
poder de compra da população. Em
Niterói, diversas lojas participarão da
ação, aplicando descontos correspon-
dentes à taxa de imposto sobre alguns
produtos selecionados.
De acordo com pesquisa realizada em
30 países, o Brasil é o 14º colocado
em arrecadação de impostos, mas ocupa a última colocação quando o assunto é retorno
para o contribuinte. A indicação é que o brasileiro trabalha, em média, 153 dias do ano
exclusivamente para pagar impostos. Tendo em vista esses dados, a Confederação Nacio-
nal dos Dirigentes Lojista promovem o DLI, para pressionar o governo contra a alta carga
tributária e conscientizar a população acerca do quanto é pago de imposto sobre cada
produto ou serviço.
O DLI funciona assim: o lojista seleciona um produto ou serviço e aplica sobre ele um
desconto percentual correspondente ao valor pago de imposto no valor com imposto. Se o
produto custa R$100,00 e possui 30% de imposto, significa que R$30,00 correspondem
apenas à tributação. No DLI, este produto é vendido então por R$70,00, que seria o valor
normal do produto se não existisse o imposto.
O dia 30 de maio – data em que ocorrerá o DLI – também representará uma oportunidade
de lucro para o comércio. A expectativa é que a movimentação desperte o interesse do
consumidor e aumente as vendas.
Para o presidente da CDL Niterói, Luiz Vieira (foto), o DLI é importante para Niterói por-
que todo mundo ganha. “A população ganha por poder comprar, o lojista ganha aumen-
tando suas vendas e o poder público também ganha, pois continua angariando impostos.
É uma maneira inteligente de protestar e chamar a atenção do governo para necessidade e
a urgência da Reforma Tributária.”.
Dia Livre de Impostos
AComissão de Constituição e Justiça
da OAB Niterói agora tem como
presidente Guido Tiepolo Neto. Foi
empossado pelo presidente Claudio
Vianna, durante cerimônia realizada na
sede da entidade. A solenidade contou
com a presença de Álvaro Quintão,
secretário-geral da OAB/RJ e também
presidente da Comissão de Direitos
Humanos da Seccional, e do vereador
Sandro Araújo.
Estavam presentes, da diretoria da
OAB Niterói: Elio Ferreira de Souza;
Eni Cezar de Campos Lima; Ralph de
Andrade; Marcelo Rei; e Hélio Consí-
dera.
Após agradecer a indicação para pre-
sidir a Comissão Guido Tiepolo decla-
rou: “Agradeço ao Dr. Claudio Vianna
por demonstrar este sentimento de-
mocrático e trazer pluralidade à Casa.
Fomos adversários durante a campanha
para presidência da OAB Niterói. Acho
extremamente louvável a minha indica-
ção. Eu e meus delegados pretendemos
trazer para a OAB Niterói debates e
palestras sobre as questões constitucio-
nais, além de apoiar e discutir propos-
tas que possam ser apresentadas aos
vereadores e trazer a sociedade para o
debate constitucional.
Novo presidente da
Comissão de Constituição
e Justiça da OAB Niterói
Guido Tiepolo Neto
Niterói
24/05 a 07/06/19
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3
Documento
Retrocesso no Combate ao HIV-AIDS
O Movimento Nacional de Luta Contra a AIDS repudia o Decreto
Nº 9.795, de 17 de maio de 2019, que modifica a estrutura do
Ministério da Saúde, onde o Departamento de IST, AIDS e Hepa-
tites Virais passa se chamar ¨ Departamento de Doenças de Con-
dições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Até aí,
seria mera mudança de nomenclatura, e segundo fontes governo,
nada mudará.
Entretanto, o Movimento denuncia que por trás dessas aparentes
mudanças estruturais, encaminha-se o desmonte do Programa da
AIDS, que é um dos mais bem sucedidos e importantes programas
em todo mundo.
O Brasil mantém rigorosos processos de contenção da doença, em-
bora ainda morram em média 12 mil pessoas por ano em todo país,
especialmente as mais pobres e sem instrução. Apesar deste núme-
ro vultoso, sem os atuais programas existentes a realidade das baixas
seria muitas vezes maior, como acontece em outros países sem a
mesma proteção estatal.
O
Brasil ainda mantém exitosos
programas de informação e
prevenção sobre HIV-AIDS,
que proporciona a inversão
do crescimento da doença, além de eco-
nomia objetiva nas verbas da Saúde. Até
aqui, o Brasil manteve um maravilhoso pro-
grama de assistência, fornecendo a todos,
indiscriminadamente, remédios eficazes, e
assistência, que possibilitam melhores con-
dições de vida para a população infectada.
Apesar destes elogios, ainda temos muito
a caminhar socialmente, principalmente
no que diz respeito à informação sobre
o tema, que é complexo e vasto, e ainda
é visto com muitos preconceitos; na sua
maioria, por informações destorcidas e cru-
éis. Equivocadamente o HIV e AIDS, que
são diferentes na natureza e estágio da en-
fermidade, são vistas sob prismas morais,
condenatórios e punitivos, como ser con-
tagiado pelo vírus do HIV, fosse uma dege-
neração moral,
Atualmente se sabe que o contágio pode
acontecer a qualquer um, independente da
orientação sexual, embora na estatística os
casos entre homossexuais e bissexuais es-
tejam em torno de 57%. Existem milha-
res de heterossexuais infectados com HIV
(37,5%), o que não significa que tenham
AIDS. A população infectada no Brasil, no
ano de 2019 já ultrapassa 375 mil pessoas.
Uma coisa é e ser infectado com HIV e
outra é desenvolver a Síndrome da Imu-
nodeficiência Adquirida, que é a AIDS.
Um paciente infectado com HIV, tomando
a medicação correta (Existem mais de 20
combinações diferentes) faz o vírus se re-
colher de tal forma que não aparece nos
exames, e é considerado “indetectável” que
é o mesmo que “intransmissível”. Nesse es-
tágio, sob controle, não transmite, nem por
via sexual. Embora, o melhor e mais pru-
dente seja que todos, absolutamente todos,
devam fazer sexo seguro, usando preser-
vativos. É preciso entender que o vírus só
pode ser transmitido pelo sangue, sêmen,
secreção vaginal e leite materno. A desin-
formação e o preconceito resistente fazem
com que pessoas, até de nível superior e
razoável cultura, sequer pronuncie a pala-
vra AIDS, referindo-se como ”a maldita”.
Muitas mulheres casadas foram infectadas
por maridos, e vice versa, que também des-
conheciam estar infectados.
Na atual circunstância das pesquisas, in-
cluindo as brasileiras, estamos muito pró-
ximos de encontrar a cura definitiva. O
maior problema na atualidade dos infecta-
dos é estarem usando medicação contínua,
que não é diferente de outras doenças que
também obrigam o uso continuado dos me-
dicamentos. Como qualquer droga de uso
constante sobrecarrega o paciente, em dife-
rentes níveis colaterais, com maior enfoque
nos rins e o fígado. Daí a recomendação
medica de que os usuários mantenham-se
resguardados do uso abusivo de álcool e
outras substância tóxicas. O paciente “inde-
tectável- intransmissível” leva vida normal,
e muita gente nessa condição apresenta
aparência mais saudável do que pessoas
não contaminadas. O paciente “indetec-
tável esclarecido” cuida melhor da saúde,
se poupa de excessos e pratica esportes e
atividades físicas. Este comportamento be-
neficia muito a preservação da saúde e com
acompanhamento médico, certamente vai
viver muitos mais do que muita gente. Para
essas pessoas o IHV, já não é o maior pro-
blema. A angústia maior vem das relações
sociais, onde são obrigados a esconder a
condição, temendo a discriminação e rejei-
ção de muitos.
A sociedade brasileira, ainda que se diga
esclarecida, desconhece a mecânica de
contaminação. O vírus não sobrevive em
ambiente externo, Ao entrar em contato
com o oxigênio o vírus perece. A transmis-
são acontece por via sexual, com penetra-
ção sem preservativo. As demais práticas,
como beijos e sexo oral, dificilmente trans-
mitem, a menos que haja na cavidade bucal
áreas traumatizadas, laceradas, e que pro-
piciem a invasão do vírus na corrente san-
guínea. Pode também acontecer à transmis-
são por transfusões de sangue contaminado
(ainda é possível!), e compartilhamento de
seringas. (neste caso, usuários de drogas
injetáveis).
Agora, nesse estágio que nos encontramos,
o grande prejuízo está na confusão que esta
medida vinda do decreto vai causar. São
muitas questões sensíveis nesta ação do
programa, que vai da abordagem, a seleti-
vidade dos tratamentos, alguns mais com-
plexos e outros mais simples, mas, há que
se ter uma atenção individualizada e espe-
cífica. Não dá para misturar todas as doen-
ças transmissíveis numa mesma abordagem
e ação. Será um desastre para a Nação se
o governo Federal, através do ministério
da Saúde, reduzir, desmontar, confundir,
subestimar ou “contigenciar” despesas,
reduzindo ou acabando com a distribui-
ção gratuita dos medicamentos. Será um
verdadeiro genocídio, considerando que
a maior parte dos infectados são pobres,
negros, desvalidos de toda proteção so-
ciais, e ignorantes dos próprios direitos.
Estas populações têm baixa escolaridade,
sem ocupação definida e baixa capacidade
de reação à própria condição. Será desu-
mano, perverso e irresponsável. Não se
pode, a partir de dogmas religiosos, pre-
ceitos brancos e conservadores, colocar
tudo no mesmo “saco”, desprezando e
tendo o intuito punitivo, por falsa moral e
desprezo pela vida humana. Essas pesso-
as precisam e devem ser acolhidas, e não
exterminadas pela intolerância conserva-
dora, como restos de uma subumanidade.
Este governo vai errar e se condenar ao
ultraje público por suas práticas em busca
de eugenia e “ímpetos saneadoras”, con-
siderando que uma distorção social que
conduz a pobreza e a falta de horizontes,
é resultante de uma sub-raça que em nada
contribui para a Nação que eles imaginam.
Vamos vigiar este ministério da Saúde. Se
há intenção de destruir um dos mais exi-
tosos programas de saúde da Nação Bra-
sileira, devemos combater aguerridos, e
desfazer esta trama perversa. Pelo bem do
povo brasileiro deveremos denunciar cada
passo e ação.
Niterói
24/05 a 07/06/19
www.dizjornal.com
A Academia Niteroiense de Letras/ANL
comemora 76 anos de fundação. No dia 5
de junho, 4ª feira, a partir das 12 horas,
haverá o almoço de confraternização no
restaurante 7 Gril (esquina das Ruas 7 de
Setembro com Gavião Peixoto); dia 12 de
junho, 4ª feira, às 17 horas, sessão solene
na sede da ANL (Rua Visconde do Uruguai,
nº 456 - Centro). Vamos celebrar a cultura
niteroiense!
"Luzes do som", fotografias de Lu Verga-
ra, ficará em exposição no Espaço Cultu-
ral Correios Niterói (Rua Visconde do Rio
Branco, nº 481 - Centro) até 20 de julho.
Entrada gratuita.
4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
T
rabalhadores do mundo inteiro vi-
vem o dilema de encontrar seu lugar
no meio da expansão tecnológica e
no mercado de trabalho. Muitos brasileiros
vêm a tecnologia como uma ameaça ao
emprego. A mesma que facilita o trabalho
pode ser encarada como uma ameaça.
As inovações tecnológicas mudaram a ro-
tina de diversas profissões, desde caixas
de banco até portaria de prédios. Numa
revendedora de autopeças, por exemplo,
um sistema automatizado consegue indicar
onde está cada peça de carro no meio de
500 mil caixas e o caminho mais curto para
chegar até ela.
De um lado, a empolgação com a novida-
de; do outro, o medo de não se adaptar ao
jeito novo de fazer as coisas, de dividir o
espaço de trabalho com um robô. Ou, pior
ainda, de não ter mais espaço por causa
deles.
Trabalhadores de 26 países responderam a
uma pesquisa sobre automação e robótica:
43% disseram que as novas tecnologias são
bem-vindas porque deixam o trabalho mais
fácil, seguro e produtivo. No Brasil, foram
Ameaças Tecnológicas
46%. Por outro lado, 39% dos brasileiros
entrevistados acham que os avanços amea-
çam os empregos.
As mudanças no mercado de trabalho tam-
bém foram percebidas: 61% dos que res-
ponderam à pesquisa, nos 26 países, dis-
seram que recebem treinamentos em novas
tecnologias.
Numa empresa de energia, programas de
computador, chamados de robôs, estão
substituindo pessoas nas tarefas repetitivas.
Mas ninguém perdeu o emprego. Quem
desenvolve isso são funcionários que eram
de outros setores e aprenderam uma nova
profissão. O mundo muda e o mercado se
transforma, cabe a nós nos adaptarmos a
nova realidade. Até a próxima.
DIZ pra mim... (que eu conto)
A neo-acadêmica Inês Drummond, acaba
de lançar seu novo livro “Filhas da Terra”,
após solenidade de posse na Academia Ni-
teroiense de Letras/ANL. O registro foto-
gráfico é do acadêmico Alberto Araújo.
"Grandes mulheres francesas, da artis-
ta plástica Gigi AX, está em exposição na
Aliança Francesa de NiteróiAFN" (Rua Lo-
pes Trovão, nº 52 - 2º andar - Icaraí). Visi-
tação até 15 de junho, de 2ª a 6ª, das 8:30
h às 20 h; sábado, das 9h às 12h. Entrada
franca.
Dia 22 de junho, domingo, a partir das 10 horas, os “Escritores ao ar Livro”, movimento
cultural da Praça Getúlio Vargas, em Icaraí, estará comemorando 11 anos de (r)existência.
Venham comemorar conosco!
Niterói
24/05 a 07/06/19
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Veronica Vianna Rivo Gianini Tete Suzuki Rafael Lisboa Tereza Cristina Machado Elizabeth Lessa
A
s ”delações premiadas” no Brasil re-
presentam ferramentas úteis na des-
coberta dos enredos dos crimes de
corrupção. Se por um lado representa um
avanço, e desnudaram faces até então “insus-
peitas”, trazendo à baila a necessária verda-
de, com benefícios de recuperação de valores
desviados, tem também uma face perigosa,
quando se torna meio de barganha. Essa
face obscura do processo tem que ser muito
bem observada quando habilidosos delatores
usam fatos e nomes como meio de escape, de
obtenção de vantagens, redução de penas, e
a “simpática aura do colaborador”.
É preciso entender que apesar da “colabo-
ração” estamos lidando com um delinqüente
que se não teve escrúpulos para desviar va-
lores públicos; por tanto, porque teria algum
para incriminar alguém, se este ato lhe valerá
uma vantagem qualquer? Neste imbróglio de
feras usurpadoras, todos são monstros des-
trutivos. Ninguém tem medo ou escrúpulo de
destruir a reputação de quem quer que seja.
O grande divisor de águas nessa questão se
chama “provas”. Para valer, tem que provar,
apresentando documentos irrefutáveis. Não
basta dizer que “ouviu dizer”. E acho, in-
clusive, que a legislação deve ser endurecida
contra falácias perniciosas. Se vai acusar que
o faça com bases firmes, como o direito cri-
minal exige: que as provas devem ser robustas
e incontestáveis.
É claro que brechas como essas dão margens
para os talentosos advogados que usam de
tudo para por em dúvida todas as provas, até
mesmo as mais “escancaradas”. Esta mano-
bra jurídica tem um objetivo alcançável onde
se diz que, “In dubio pro reo”, ou seja: na
dúvida a prevalece a versão do réu.
Mas, ainda assim existe um agravante nesse
caso. Se a denúncia acusatória for uma injú-
ria maldosamente plantada, mas, muito bem
feita, a dúvida vai persistir, ainda que não
se condene o denunciado. E a condenação
moral é inevitável e sem o benefício da dú-
C
om o evento do gás encanado, já
não se justifica o grande risco dos
gigantes botijões de gás, usados
por muitos restaurantes, e nem sempre
com as condições ideais. Alguns restau-
rantes reúnem em suas dependências mui-
tos botijões, acondicionados em “casas de
concreto”, sem a devida ventilação e que
no caso de um escapamento de gás conti-
do num receptáculo como estas “casinhas
do gás” vão se tornar uma bomba de efeito
destrutivo, de proporções inimagináveis.
Todos devem lembrar da recente explosão
na Praça da República, no Rio de Janeiro, e
ao desmoronamento de prédios que tinham
restaurantes nas suas dependências, espe-
cialmente no térreo. Uma explosão de um
conjunto destes grandes botijões põe um
Sentado em Bombas Urbanas
prédio no chão numa única explosão.
O risco é imenso, mas, muitos vão dizer
que o Corpo de Bombeiros fez vistoria
aprovando as condições como seguras e
que está tudo bem. Ledo engano! Pode
estar bem naquele momento e dias após
acontecer um acidente, até numa troca de
abastecimento. Se existe o gás encanado
que não promove grandes acúmulos e dá
rapidamente o alarme pelo cheiro, e inclu-
sive existem dispositivos de segurança con-
tra vazamentos, qual a razão de insistir no
risco de morte dos botijões de gás? E não
me venham dizer que é porque é mais bara-
to...! Vai dar no mesmo, e ainda que fosse,
quanto custa a vida de tanta gente, além
dos prejuízos imensos? Quanto custa por
um prédio imenso a baixo?
A acadêmica da Academia Niteroiense de
Letras Inez Drummond tomou posse no dia
22 passado e lançou o seu livro “Filhas da
Terra”. Na foto ao lado de Ângela Gemésio.
Desconstruindo Reputações
vida, socialmente falando. Nesse enfoque, o
denunciado se transformará publicamente na
própria dúvida. Principalmente pelo fato da
negação autoral ser a prática de todos. Todo
mundo nega e nega. Vide o maior negador
profissional, universalmente conhecido entre
de todos no mundo, o Lula da Silva. Nega
com tamanha veemência que é capaz dele
mesmo acreditar.
É claro que quando se exerce qualquer cargo
público existe a vunerabildade apenas por es-
tar perto de alguns; e na hora do lamaçal e da
vergonha, existe sempre o risco de respingar
nos inocentes. É o ônus e risco do exercício
público, especialmente da política. Quem
entra nesta seara movediça sabe de todos
os riscos. Num Brasil de canalhas, quando
se ”mexe a panela”, todos parecem iguais.
Quando se aceita um cargo com todos seus
encargos e carmas, sabe-se do perigo que se
agiganta e ameaça. Destruir reputações é fá-
cil. Conquistar o respeito de todos e mantê-lo
é o mais difícil.
Precisamos de reservas e atenção quando ou-
vimos uma delação de um delator qualquer,
desesperado. É possível ser verdade? Sim, é
possível, da mesma forma que pode ser ape-
nas uma manobra, trazendo para dentro do
caldeirão outros nomes para banalizar seus
crimes e se equiparar a homens de bem. As-
sim, dividindo o peso da culpa, tenta se mover
em direção oposta. Pensem bem sobre isso!
Esperem que as provas sejam apresentadas.
Nesse entremeio, convém usar o benefício da
dúvida. Sem culpa formada não há crime, mas
delação mentirosa pode demolir a reputação
de alguém, que por alguma razão, atrapalhou
o bandido que se vinga tirando vantagens.
Luiz Vieira (presidente da CDL de Niterói)
comemora os 61 anos da entidade que ele
dirige com muito entusiasmo.
Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
“Canalhocracia”
C
analhocracia. Essa palavra foi po-
pularmente inventada e circula
pelas redes sociais, resumindo o
atual momento político pelo qual passa o
Brasil.
Estou muito impressionado com o que
está acontecendo com boa parte do povo
brasileiro e que rapidamente se transfor-
mou numa massa de manobra da “ala
descontente” e que sempre esteve no po-
der nos últimos governos.
Espantada como moscas do cadáver que
restou do Brasil, resultado legítimo das
eleições que expressaram a vontade po-
pular, a atual oposição tenta a todo custo
tirar o governo do poder. Uma perigosa
manobra.
Alucinados e vislumbrando graves pro-
blemas com a justiça, com a própria sus-
tentabilidade e visando a manutenção do
status de reis e imperadores que sempre
ostentaram, políticos com “problemas”
estão trabalhando arduamente para des-
truir a imagem do governo Bolsonaro jun-
to aos eleitores.
Tentando a todo custo transformar o Bra-
sil numa repugnante republiqueta de ba-
nanas a oposição se abraçou aos velhos
amigos; aqueles velhos e conhecidos cor-
ruptos, incompetentes, amigos dos ban-
didos e que têm medo da justiça.
Logo no início do governo atual, numa
trama totalmente equivocada, tentaram
detonar o Sérgio Moro, único brasileiro
que teve a coragem de combater a cor-
rupção que existe no nível mais elevado
da política e que resultou na prisão de
ex-presidente da república, ex-presidente
do congresso, ex-governadores e etc..
Não conseguiram, pois deram com a ca-
beça na parede diante da performance
educada, cultural e de
conhecimento geral
imbatível que o jovem
ministro possui.
Outro inimigo por inte-
resses financeiros está
localizado em órgãos
da imprensa e televi-
são.
Está tão vergonhosa e
evidente que o apoio é
para que volte a política
de privilégios na con-
cessão da propaganda
e outros que, como
exemplo hipotético, se
um cientista brasilei-
ro de algum instituto
vinculado ao governo
Bolsonaro descobre a
cura da Dengue, parte
da imprensa vai apoiar
o mosquito.
E ainda sairá em man-
chetes pela internet
que o governo auto-
rizou e que “Animais
foram torturados para
a cura da Dengue”.
Claro que estou escrevendo no campo da
hipótese.
Simples assim. Falando mal e dando ênfase
aos detalhes inúteis. É assim que se man-
têm grandes contratos com os governos. É
assim que se mantêm políticos com vida de
reis.
É inventando, aumentando fatos negativos
que se garante o futuro dessas empre-
sas que se acostumaram a viver mamando
vergonhosamente nas tetas do governo e
abraçando políticos com fins de escapar de
fiscalizações mais rigorosas, de fazer “vista
grossa” para eventuais ilegalidades pratica-
das.
O meu conceito de Bolsonaro sempre foi
baseado na sua honestidade e sei que é um
QUER DE VOLTA?
bronco cujas opiniões nem concordo mui-
to.
Tentaram muito encontrar uma ilegalidade,
Foram pesquisando por todo o lado, por
todo o planeta e nada encontraram que
possa macular a imagem de homem hones-
to.
Mas, não era isso que todos sempre que-
riam? Um homem honesto? Um político
distante do conhecido “vaselina”?
O que assisto é que o Bolsonaro é um
homem comum, honesto como eu e você
e que está sendo massacrado pelos inte-
resses escusos de setores do Congres-
so e da imprensa venal. O que se busca,
tudo indica, é a volta da “Canalhocra-
cia”, com um colar de bandidos usur-
pando do nosso dinheiro dos impostos.
Querem que Renan Calheiros retorne à
presidência do Senado e que libertem José
Dirceu para voltar a ser ministro. Mas, que
“canalhocracia”!
Só acho que estão se esquecendo que o
Bolsonaro foi eleito democraticamente pela
maioria e não pela Rede Globo e Folha de
SP. Não adianta notícias que só falam mal
do presidente para aqueles que o elege-
ram.
Afinal, ainda estamos em maio de 2019
e o presidente nem esquentou a cadeira.
Niterói
24/05 a 07/06/19
www.dizjornal.com
topo do pódio, mais ainda é cedo para uma
aposta”, afirmou.
Um dos destaques da primeira rodada foi
a Unicuritiba, da capital paranaense. Para
compor a equipe foi realizada uma sele-
ção com aproximadamente 180 inscritos.
“Tivemos dois fins de semana de disputas
internas até encontrar os melhores joga-
dores”, disse o atleta João Victor da Luz.
O gamer destacou a emoção participar da
competição. “Sempre jogamos online, mas
agora, de forma presencial, é muito me-
lhor”, completou.
Em LeagueofLegends, os jogadores assu-
miram o papel de “invoca-
dores”, controlando campe-
ões com habilidades únicas
e que lutavam com seu time
contra outros invocadores
ou campeões controlados
pelo computador. No modo
mais popular, o objetivo de
cada time é destruir o nexus
da equipe adversária, uma
construção localizada na
base e protegida por outras
estruturas. Cada partida é distinta, pois os
campeões sempre começam fracos e pro-
gridem com a acumulação de ouro e da
experiência ao longo do jogo.
No FIFA os confrontos eram individuais
e simulam uma partida de futebol. Atual-
mente é o jogo eletrônico mais vendido e
praticado no mundo, segundo fóruns de e-
-games e sites especializados.
Os Jogos Universitários do Paraná fo-
ram organizados pela Esporte Paraná em
parceria com a Federação Paranaense de
Desportos Universitários e a Prefeitura de
Maringá.
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
EA SPORTS
O
mercado de games do Brasil, mas
especificamente de EA Sports,
está em alta essa semana devido
a 59ª edição do JUPS, competições de E-
-Games que trazem batalhas de leagueo-
flegends e Fifa.
As disputas foram válidas pela 59ª edição
dos Jogos Universitários do Paraná que
aconteceram no último fim de semana
20 de maio, em Maringá. Foi a primeira
vez que os jogos eletrônicos (e-games)
entraram na competição. Os confrontos
terminam no domingo (19) no Shopping
Avenida Center, com a premiação dos
campeões.
No FIFA, jogo de futebol onde os duelos
são individuais, 20 equipes estavam ins-
critas, 13 masculinas e sete femininas. Já
no LOL (LeagueofLegends) eram 12 times
se enfrentando em as partidas com cinco
jogadores por equipes mistas.
Segundo o representante da Federação
Paranaense de Desportos Universitários
(FPDU), Cláudio Zamora Júnior, não havia
favoritos a competição. “É uma modalida-
de nova nos JUPS, entretanto, pelo pouco
que podemos ver até o momento, temos
times muito bons e chances de chegar ao
Mensagens Invasivas no Celular
Alguém tem que fazer alguma coisa! Nin-
guém aguenta mais a invasão de priva-
cidade por estas mensagens eletrônicas nos
telefones celulares. Querem vender qualquer
produto por imposição. Eles ligam a qualquer
hora, perturbam quem trabalha ou esta des-
cansando. Hoje, exatamente às 8:00h, já es-
tavam me ligando. Começa com aquela frase
automatizada e sem alma, “Oi! Temos uma
mensagem muito boa para vc. Queremos te
oferecer...”
São ridículas e imaginam que vão convencer
alguém? Só criam antipatias e desconforto para quem recebe estas famigeradas mensa-
gens. Estou pensando seriamente em fazer uma ação coletiva e processar estas “empresas”
de produtos diversos incluindo as de tele-marketing.
Vão encher o saco da mãe!
Secretaria de Políticas de Drogas
Pois é... Quanto mais
reclamamos dos
serviços de saúde, fala-
mos em contenção de
gastos públicos, mais a
prefeitura de Niterói vai
na contra mão. Criaram
não sei quantas secre-
tarias novas, e que se
formos ver de perto são
inteiramente inúteis e
onerosas.
Também... Estão na-
dando em dinheiro. Os
dividendos do petróleo
transformam Niterói num município rico e por esta razão deveríamos ter redução nas taxas
e não como fizeram recentemente aumentando a taxa de iluminação pública.
O pior de tudo foi criar uma secretaria de Municipal de Políticas de Drogas. É a repetição
do modelo retrógrado imposto pelo Estado e pelo Governo Federal. Na realidade deveria
se chamar secretaria de Repressão às Drogas e Desassistência.
Este modelo vai contra a toda Reforma Psiquiátrica e a Luta Antimanicomial, que são claros
avanços na abordagem e na prática de tratar com usuários, que deixarão de ser alvo de
tratamento, para serem relegados a condição de criminosos. Em primeiro lugar, usar dro-
gas não é crime. Quem usa não o faz por safadeza e outras bobagens que os reacionários
insistem em rotular. Dependência química é doença e como tal deve ser tratada.
Atrás dessa maquiagem de Política de Drogas vão envolver aspectos que diz respeito às
secretarias de Segurança. Não dá para misturar estas atribuições. E o espírito é policia-
lesco, pois já foi designado para ser secretário um policial federal, que é vereador, mas
pensa como Policia. É lamentável que o prefeito que sempre foi de partidos de esquerda,
se comporte exatamente como a extrema direita. Vamos ter surpresas desagradáveis num
futuro muito próximo.
Niterói
24/05 a 07/06/19
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Aniversário de 61 anos da CDL- Niterói
Muitos representantes do comércio, autoridades e amigos da CDL de Niterói participaram de solenidade comemorativa dos 61 anos da CDL- Niterói.
Foram apresentados vídeos da história da entidade e os novos projetos. Sucesso total com coquetel e confraternização.
Manoel Alves Filho (vice presidente), Angela e Ademir Antunes (Conselho)
e Luiz Vireira (Presidente da CDL)
Luiz Vieira (presidente CDL) Rodrigo Neves (prefeito de Niterói)
e Fabiano Gonçalves, (ex presidente CDL)

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  • 1. Niterói 24/05 a 07/06/19 www.dizjornal.com Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplares Impressos Diretor Responsável: Edgard Fonseca Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita 2ª Quinzena Nº 225 de Maio Ano 11 de 2019 Página 03 MayaraAraújo*Foto:JulioCerino Retrocesso no Combate ao HIV-AIDS
  • 2. Niterói 24/05 a 07/06/19 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 30 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 21-98111-0289 96474-3808| 96467-3995 97407-9707 DG No próximo dia 30 de maio, a CNDL promoverá em todo o Brasil o DLI (Dia Livre de Impostos). A ação é uma forma de protesto contra a alta carga tributária sobre produtos e serviços no Brasil, que impacta no poder de compra da população. Em Niterói, diversas lojas participarão da ação, aplicando descontos correspon- dentes à taxa de imposto sobre alguns produtos selecionados. De acordo com pesquisa realizada em 30 países, o Brasil é o 14º colocado em arrecadação de impostos, mas ocupa a última colocação quando o assunto é retorno para o contribuinte. A indicação é que o brasileiro trabalha, em média, 153 dias do ano exclusivamente para pagar impostos. Tendo em vista esses dados, a Confederação Nacio- nal dos Dirigentes Lojista promovem o DLI, para pressionar o governo contra a alta carga tributária e conscientizar a população acerca do quanto é pago de imposto sobre cada produto ou serviço. O DLI funciona assim: o lojista seleciona um produto ou serviço e aplica sobre ele um desconto percentual correspondente ao valor pago de imposto no valor com imposto. Se o produto custa R$100,00 e possui 30% de imposto, significa que R$30,00 correspondem apenas à tributação. No DLI, este produto é vendido então por R$70,00, que seria o valor normal do produto se não existisse o imposto. O dia 30 de maio – data em que ocorrerá o DLI – também representará uma oportunidade de lucro para o comércio. A expectativa é que a movimentação desperte o interesse do consumidor e aumente as vendas. Para o presidente da CDL Niterói, Luiz Vieira (foto), o DLI é importante para Niterói por- que todo mundo ganha. “A população ganha por poder comprar, o lojista ganha aumen- tando suas vendas e o poder público também ganha, pois continua angariando impostos. É uma maneira inteligente de protestar e chamar a atenção do governo para necessidade e a urgência da Reforma Tributária.”. Dia Livre de Impostos AComissão de Constituição e Justiça da OAB Niterói agora tem como presidente Guido Tiepolo Neto. Foi empossado pelo presidente Claudio Vianna, durante cerimônia realizada na sede da entidade. A solenidade contou com a presença de Álvaro Quintão, secretário-geral da OAB/RJ e também presidente da Comissão de Direitos Humanos da Seccional, e do vereador Sandro Araújo. Estavam presentes, da diretoria da OAB Niterói: Elio Ferreira de Souza; Eni Cezar de Campos Lima; Ralph de Andrade; Marcelo Rei; e Hélio Consí- dera. Após agradecer a indicação para pre- sidir a Comissão Guido Tiepolo decla- rou: “Agradeço ao Dr. Claudio Vianna por demonstrar este sentimento de- mocrático e trazer pluralidade à Casa. Fomos adversários durante a campanha para presidência da OAB Niterói. Acho extremamente louvável a minha indica- ção. Eu e meus delegados pretendemos trazer para a OAB Niterói debates e palestras sobre as questões constitucio- nais, além de apoiar e discutir propos- tas que possam ser apresentadas aos vereadores e trazer a sociedade para o debate constitucional. Novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça da OAB Niterói Guido Tiepolo Neto
  • 3. Niterói 24/05 a 07/06/19 www.dizjornal.com 3 Documento Retrocesso no Combate ao HIV-AIDS O Movimento Nacional de Luta Contra a AIDS repudia o Decreto Nº 9.795, de 17 de maio de 2019, que modifica a estrutura do Ministério da Saúde, onde o Departamento de IST, AIDS e Hepa- tites Virais passa se chamar ¨ Departamento de Doenças de Con- dições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Até aí, seria mera mudança de nomenclatura, e segundo fontes governo, nada mudará. Entretanto, o Movimento denuncia que por trás dessas aparentes mudanças estruturais, encaminha-se o desmonte do Programa da AIDS, que é um dos mais bem sucedidos e importantes programas em todo mundo. O Brasil mantém rigorosos processos de contenção da doença, em- bora ainda morram em média 12 mil pessoas por ano em todo país, especialmente as mais pobres e sem instrução. Apesar deste núme- ro vultoso, sem os atuais programas existentes a realidade das baixas seria muitas vezes maior, como acontece em outros países sem a mesma proteção estatal. O Brasil ainda mantém exitosos programas de informação e prevenção sobre HIV-AIDS, que proporciona a inversão do crescimento da doença, além de eco- nomia objetiva nas verbas da Saúde. Até aqui, o Brasil manteve um maravilhoso pro- grama de assistência, fornecendo a todos, indiscriminadamente, remédios eficazes, e assistência, que possibilitam melhores con- dições de vida para a população infectada. Apesar destes elogios, ainda temos muito a caminhar socialmente, principalmente no que diz respeito à informação sobre o tema, que é complexo e vasto, e ainda é visto com muitos preconceitos; na sua maioria, por informações destorcidas e cru- éis. Equivocadamente o HIV e AIDS, que são diferentes na natureza e estágio da en- fermidade, são vistas sob prismas morais, condenatórios e punitivos, como ser con- tagiado pelo vírus do HIV, fosse uma dege- neração moral, Atualmente se sabe que o contágio pode acontecer a qualquer um, independente da orientação sexual, embora na estatística os casos entre homossexuais e bissexuais es- tejam em torno de 57%. Existem milha- res de heterossexuais infectados com HIV (37,5%), o que não significa que tenham AIDS. A população infectada no Brasil, no ano de 2019 já ultrapassa 375 mil pessoas. Uma coisa é e ser infectado com HIV e outra é desenvolver a Síndrome da Imu- nodeficiência Adquirida, que é a AIDS. Um paciente infectado com HIV, tomando a medicação correta (Existem mais de 20 combinações diferentes) faz o vírus se re- colher de tal forma que não aparece nos exames, e é considerado “indetectável” que é o mesmo que “intransmissível”. Nesse es- tágio, sob controle, não transmite, nem por via sexual. Embora, o melhor e mais pru- dente seja que todos, absolutamente todos, devam fazer sexo seguro, usando preser- vativos. É preciso entender que o vírus só pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. A desin- formação e o preconceito resistente fazem com que pessoas, até de nível superior e razoável cultura, sequer pronuncie a pala- vra AIDS, referindo-se como ”a maldita”. Muitas mulheres casadas foram infectadas por maridos, e vice versa, que também des- conheciam estar infectados. Na atual circunstância das pesquisas, in- cluindo as brasileiras, estamos muito pró- ximos de encontrar a cura definitiva. O maior problema na atualidade dos infecta- dos é estarem usando medicação contínua, que não é diferente de outras doenças que também obrigam o uso continuado dos me- dicamentos. Como qualquer droga de uso constante sobrecarrega o paciente, em dife- rentes níveis colaterais, com maior enfoque nos rins e o fígado. Daí a recomendação medica de que os usuários mantenham-se resguardados do uso abusivo de álcool e outras substância tóxicas. O paciente “inde- tectável- intransmissível” leva vida normal, e muita gente nessa condição apresenta aparência mais saudável do que pessoas não contaminadas. O paciente “indetec- tável esclarecido” cuida melhor da saúde, se poupa de excessos e pratica esportes e atividades físicas. Este comportamento be- neficia muito a preservação da saúde e com acompanhamento médico, certamente vai viver muitos mais do que muita gente. Para essas pessoas o IHV, já não é o maior pro- blema. A angústia maior vem das relações sociais, onde são obrigados a esconder a condição, temendo a discriminação e rejei- ção de muitos. A sociedade brasileira, ainda que se diga esclarecida, desconhece a mecânica de contaminação. O vírus não sobrevive em ambiente externo, Ao entrar em contato com o oxigênio o vírus perece. A transmis- são acontece por via sexual, com penetra- ção sem preservativo. As demais práticas, como beijos e sexo oral, dificilmente trans- mitem, a menos que haja na cavidade bucal áreas traumatizadas, laceradas, e que pro- piciem a invasão do vírus na corrente san- guínea. Pode também acontecer à transmis- são por transfusões de sangue contaminado (ainda é possível!), e compartilhamento de seringas. (neste caso, usuários de drogas injetáveis). Agora, nesse estágio que nos encontramos, o grande prejuízo está na confusão que esta medida vinda do decreto vai causar. São muitas questões sensíveis nesta ação do programa, que vai da abordagem, a seleti- vidade dos tratamentos, alguns mais com- plexos e outros mais simples, mas, há que se ter uma atenção individualizada e espe- cífica. Não dá para misturar todas as doen- ças transmissíveis numa mesma abordagem e ação. Será um desastre para a Nação se o governo Federal, através do ministério da Saúde, reduzir, desmontar, confundir, subestimar ou “contigenciar” despesas, reduzindo ou acabando com a distribui- ção gratuita dos medicamentos. Será um verdadeiro genocídio, considerando que a maior parte dos infectados são pobres, negros, desvalidos de toda proteção so- ciais, e ignorantes dos próprios direitos. Estas populações têm baixa escolaridade, sem ocupação definida e baixa capacidade de reação à própria condição. Será desu- mano, perverso e irresponsável. Não se pode, a partir de dogmas religiosos, pre- ceitos brancos e conservadores, colocar tudo no mesmo “saco”, desprezando e tendo o intuito punitivo, por falsa moral e desprezo pela vida humana. Essas pesso- as precisam e devem ser acolhidas, e não exterminadas pela intolerância conserva- dora, como restos de uma subumanidade. Este governo vai errar e se condenar ao ultraje público por suas práticas em busca de eugenia e “ímpetos saneadoras”, con- siderando que uma distorção social que conduz a pobreza e a falta de horizontes, é resultante de uma sub-raça que em nada contribui para a Nação que eles imaginam. Vamos vigiar este ministério da Saúde. Se há intenção de destruir um dos mais exi- tosos programas de saúde da Nação Bra- sileira, devemos combater aguerridos, e desfazer esta trama perversa. Pelo bem do povo brasileiro deveremos denunciar cada passo e ação.
  • 4. Niterói 24/05 a 07/06/19 www.dizjornal.com A Academia Niteroiense de Letras/ANL comemora 76 anos de fundação. No dia 5 de junho, 4ª feira, a partir das 12 horas, haverá o almoço de confraternização no restaurante 7 Gril (esquina das Ruas 7 de Setembro com Gavião Peixoto); dia 12 de junho, 4ª feira, às 17 horas, sessão solene na sede da ANL (Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Centro). Vamos celebrar a cultura niteroiense! "Luzes do som", fotografias de Lu Verga- ra, ficará em exposição no Espaço Cultu- ral Correios Niterói (Rua Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro) até 20 de julho. Entrada gratuita. 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com Internet T rabalhadores do mundo inteiro vi- vem o dilema de encontrar seu lugar no meio da expansão tecnológica e no mercado de trabalho. Muitos brasileiros vêm a tecnologia como uma ameaça ao emprego. A mesma que facilita o trabalho pode ser encarada como uma ameaça. As inovações tecnológicas mudaram a ro- tina de diversas profissões, desde caixas de banco até portaria de prédios. Numa revendedora de autopeças, por exemplo, um sistema automatizado consegue indicar onde está cada peça de carro no meio de 500 mil caixas e o caminho mais curto para chegar até ela. De um lado, a empolgação com a novida- de; do outro, o medo de não se adaptar ao jeito novo de fazer as coisas, de dividir o espaço de trabalho com um robô. Ou, pior ainda, de não ter mais espaço por causa deles. Trabalhadores de 26 países responderam a uma pesquisa sobre automação e robótica: 43% disseram que as novas tecnologias são bem-vindas porque deixam o trabalho mais fácil, seguro e produtivo. No Brasil, foram Ameaças Tecnológicas 46%. Por outro lado, 39% dos brasileiros entrevistados acham que os avanços amea- çam os empregos. As mudanças no mercado de trabalho tam- bém foram percebidas: 61% dos que res- ponderam à pesquisa, nos 26 países, dis- seram que recebem treinamentos em novas tecnologias. Numa empresa de energia, programas de computador, chamados de robôs, estão substituindo pessoas nas tarefas repetitivas. Mas ninguém perdeu o emprego. Quem desenvolve isso são funcionários que eram de outros setores e aprenderam uma nova profissão. O mundo muda e o mercado se transforma, cabe a nós nos adaptarmos a nova realidade. Até a próxima. DIZ pra mim... (que eu conto) A neo-acadêmica Inês Drummond, acaba de lançar seu novo livro “Filhas da Terra”, após solenidade de posse na Academia Ni- teroiense de Letras/ANL. O registro foto- gráfico é do acadêmico Alberto Araújo. "Grandes mulheres francesas, da artis- ta plástica Gigi AX, está em exposição na Aliança Francesa de NiteróiAFN" (Rua Lo- pes Trovão, nº 52 - 2º andar - Icaraí). Visi- tação até 15 de junho, de 2ª a 6ª, das 8:30 h às 20 h; sábado, das 9h às 12h. Entrada franca. Dia 22 de junho, domingo, a partir das 10 horas, os “Escritores ao ar Livro”, movimento cultural da Praça Getúlio Vargas, em Icaraí, estará comemorando 11 anos de (r)existência. Venham comemorar conosco!
  • 5. Niterói 24/05 a 07/06/19 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Aniversariantes da Edição Veronica Vianna Rivo Gianini Tete Suzuki Rafael Lisboa Tereza Cristina Machado Elizabeth Lessa A s ”delações premiadas” no Brasil re- presentam ferramentas úteis na des- coberta dos enredos dos crimes de corrupção. Se por um lado representa um avanço, e desnudaram faces até então “insus- peitas”, trazendo à baila a necessária verda- de, com benefícios de recuperação de valores desviados, tem também uma face perigosa, quando se torna meio de barganha. Essa face obscura do processo tem que ser muito bem observada quando habilidosos delatores usam fatos e nomes como meio de escape, de obtenção de vantagens, redução de penas, e a “simpática aura do colaborador”. É preciso entender que apesar da “colabo- ração” estamos lidando com um delinqüente que se não teve escrúpulos para desviar va- lores públicos; por tanto, porque teria algum para incriminar alguém, se este ato lhe valerá uma vantagem qualquer? Neste imbróglio de feras usurpadoras, todos são monstros des- trutivos. Ninguém tem medo ou escrúpulo de destruir a reputação de quem quer que seja. O grande divisor de águas nessa questão se chama “provas”. Para valer, tem que provar, apresentando documentos irrefutáveis. Não basta dizer que “ouviu dizer”. E acho, in- clusive, que a legislação deve ser endurecida contra falácias perniciosas. Se vai acusar que o faça com bases firmes, como o direito cri- minal exige: que as provas devem ser robustas e incontestáveis. É claro que brechas como essas dão margens para os talentosos advogados que usam de tudo para por em dúvida todas as provas, até mesmo as mais “escancaradas”. Esta mano- bra jurídica tem um objetivo alcançável onde se diz que, “In dubio pro reo”, ou seja: na dúvida a prevalece a versão do réu. Mas, ainda assim existe um agravante nesse caso. Se a denúncia acusatória for uma injú- ria maldosamente plantada, mas, muito bem feita, a dúvida vai persistir, ainda que não se condene o denunciado. E a condenação moral é inevitável e sem o benefício da dú- C om o evento do gás encanado, já não se justifica o grande risco dos gigantes botijões de gás, usados por muitos restaurantes, e nem sempre com as condições ideais. Alguns restau- rantes reúnem em suas dependências mui- tos botijões, acondicionados em “casas de concreto”, sem a devida ventilação e que no caso de um escapamento de gás conti- do num receptáculo como estas “casinhas do gás” vão se tornar uma bomba de efeito destrutivo, de proporções inimagináveis. Todos devem lembrar da recente explosão na Praça da República, no Rio de Janeiro, e ao desmoronamento de prédios que tinham restaurantes nas suas dependências, espe- cialmente no térreo. Uma explosão de um conjunto destes grandes botijões põe um Sentado em Bombas Urbanas prédio no chão numa única explosão. O risco é imenso, mas, muitos vão dizer que o Corpo de Bombeiros fez vistoria aprovando as condições como seguras e que está tudo bem. Ledo engano! Pode estar bem naquele momento e dias após acontecer um acidente, até numa troca de abastecimento. Se existe o gás encanado que não promove grandes acúmulos e dá rapidamente o alarme pelo cheiro, e inclu- sive existem dispositivos de segurança con- tra vazamentos, qual a razão de insistir no risco de morte dos botijões de gás? E não me venham dizer que é porque é mais bara- to...! Vai dar no mesmo, e ainda que fosse, quanto custa a vida de tanta gente, além dos prejuízos imensos? Quanto custa por um prédio imenso a baixo? A acadêmica da Academia Niteroiense de Letras Inez Drummond tomou posse no dia 22 passado e lançou o seu livro “Filhas da Terra”. Na foto ao lado de Ângela Gemésio. Desconstruindo Reputações vida, socialmente falando. Nesse enfoque, o denunciado se transformará publicamente na própria dúvida. Principalmente pelo fato da negação autoral ser a prática de todos. Todo mundo nega e nega. Vide o maior negador profissional, universalmente conhecido entre de todos no mundo, o Lula da Silva. Nega com tamanha veemência que é capaz dele mesmo acreditar. É claro que quando se exerce qualquer cargo público existe a vunerabildade apenas por es- tar perto de alguns; e na hora do lamaçal e da vergonha, existe sempre o risco de respingar nos inocentes. É o ônus e risco do exercício público, especialmente da política. Quem entra nesta seara movediça sabe de todos os riscos. Num Brasil de canalhas, quando se ”mexe a panela”, todos parecem iguais. Quando se aceita um cargo com todos seus encargos e carmas, sabe-se do perigo que se agiganta e ameaça. Destruir reputações é fá- cil. Conquistar o respeito de todos e mantê-lo é o mais difícil. Precisamos de reservas e atenção quando ou- vimos uma delação de um delator qualquer, desesperado. É possível ser verdade? Sim, é possível, da mesma forma que pode ser ape- nas uma manobra, trazendo para dentro do caldeirão outros nomes para banalizar seus crimes e se equiparar a homens de bem. As- sim, dividindo o peso da culpa, tenta se mover em direção oposta. Pensem bem sobre isso! Esperem que as provas sejam apresentadas. Nesse entremeio, convém usar o benefício da dúvida. Sem culpa formada não há crime, mas delação mentirosa pode demolir a reputação de alguém, que por alguma razão, atrapalhou o bandido que se vinga tirando vantagens. Luiz Vieira (presidente da CDL de Niterói) comemora os 61 anos da entidade que ele dirige com muito entusiasmo.
  • 6. Niterói 24/05 a 07/06/19 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com “Canalhocracia” C analhocracia. Essa palavra foi po- pularmente inventada e circula pelas redes sociais, resumindo o atual momento político pelo qual passa o Brasil. Estou muito impressionado com o que está acontecendo com boa parte do povo brasileiro e que rapidamente se transfor- mou numa massa de manobra da “ala descontente” e que sempre esteve no po- der nos últimos governos. Espantada como moscas do cadáver que restou do Brasil, resultado legítimo das eleições que expressaram a vontade po- pular, a atual oposição tenta a todo custo tirar o governo do poder. Uma perigosa manobra. Alucinados e vislumbrando graves pro- blemas com a justiça, com a própria sus- tentabilidade e visando a manutenção do status de reis e imperadores que sempre ostentaram, políticos com “problemas” estão trabalhando arduamente para des- truir a imagem do governo Bolsonaro jun- to aos eleitores. Tentando a todo custo transformar o Bra- sil numa repugnante republiqueta de ba- nanas a oposição se abraçou aos velhos amigos; aqueles velhos e conhecidos cor- ruptos, incompetentes, amigos dos ban- didos e que têm medo da justiça. Logo no início do governo atual, numa trama totalmente equivocada, tentaram detonar o Sérgio Moro, único brasileiro que teve a coragem de combater a cor- rupção que existe no nível mais elevado da política e que resultou na prisão de ex-presidente da república, ex-presidente do congresso, ex-governadores e etc.. Não conseguiram, pois deram com a ca- beça na parede diante da performance educada, cultural e de conhecimento geral imbatível que o jovem ministro possui. Outro inimigo por inte- resses financeiros está localizado em órgãos da imprensa e televi- são. Está tão vergonhosa e evidente que o apoio é para que volte a política de privilégios na con- cessão da propaganda e outros que, como exemplo hipotético, se um cientista brasilei- ro de algum instituto vinculado ao governo Bolsonaro descobre a cura da Dengue, parte da imprensa vai apoiar o mosquito. E ainda sairá em man- chetes pela internet que o governo auto- rizou e que “Animais foram torturados para a cura da Dengue”. Claro que estou escrevendo no campo da hipótese. Simples assim. Falando mal e dando ênfase aos detalhes inúteis. É assim que se man- têm grandes contratos com os governos. É assim que se mantêm políticos com vida de reis. É inventando, aumentando fatos negativos que se garante o futuro dessas empre- sas que se acostumaram a viver mamando vergonhosamente nas tetas do governo e abraçando políticos com fins de escapar de fiscalizações mais rigorosas, de fazer “vista grossa” para eventuais ilegalidades pratica- das. O meu conceito de Bolsonaro sempre foi baseado na sua honestidade e sei que é um QUER DE VOLTA? bronco cujas opiniões nem concordo mui- to. Tentaram muito encontrar uma ilegalidade, Foram pesquisando por todo o lado, por todo o planeta e nada encontraram que possa macular a imagem de homem hones- to. Mas, não era isso que todos sempre que- riam? Um homem honesto? Um político distante do conhecido “vaselina”? O que assisto é que o Bolsonaro é um homem comum, honesto como eu e você e que está sendo massacrado pelos inte- resses escusos de setores do Congres- so e da imprensa venal. O que se busca, tudo indica, é a volta da “Canalhocra- cia”, com um colar de bandidos usur- pando do nosso dinheiro dos impostos. Querem que Renan Calheiros retorne à presidência do Senado e que libertem José Dirceu para voltar a ser ministro. Mas, que “canalhocracia”! Só acho que estão se esquecendo que o Bolsonaro foi eleito democraticamente pela maioria e não pela Rede Globo e Folha de SP. Não adianta notícias que só falam mal do presidente para aqueles que o elege- ram. Afinal, ainda estamos em maio de 2019 e o presidente nem esquentou a cadeira.
  • 7. Niterói 24/05 a 07/06/19 www.dizjornal.com topo do pódio, mais ainda é cedo para uma aposta”, afirmou. Um dos destaques da primeira rodada foi a Unicuritiba, da capital paranaense. Para compor a equipe foi realizada uma sele- ção com aproximadamente 180 inscritos. “Tivemos dois fins de semana de disputas internas até encontrar os melhores joga- dores”, disse o atleta João Victor da Luz. O gamer destacou a emoção participar da competição. “Sempre jogamos online, mas agora, de forma presencial, é muito me- lhor”, completou. Em LeagueofLegends, os jogadores assu- miram o papel de “invoca- dores”, controlando campe- ões com habilidades únicas e que lutavam com seu time contra outros invocadores ou campeões controlados pelo computador. No modo mais popular, o objetivo de cada time é destruir o nexus da equipe adversária, uma construção localizada na base e protegida por outras estruturas. Cada partida é distinta, pois os campeões sempre começam fracos e pro- gridem com a acumulação de ouro e da experiência ao longo do jogo. No FIFA os confrontos eram individuais e simulam uma partida de futebol. Atual- mente é o jogo eletrônico mais vendido e praticado no mundo, segundo fóruns de e- -games e sites especializados. Os Jogos Universitários do Paraná fo- ram organizados pela Esporte Paraná em parceria com a Federação Paranaense de Desportos Universitários e a Prefeitura de Maringá. 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com EA SPORTS O mercado de games do Brasil, mas especificamente de EA Sports, está em alta essa semana devido a 59ª edição do JUPS, competições de E- -Games que trazem batalhas de leagueo- flegends e Fifa. As disputas foram válidas pela 59ª edição dos Jogos Universitários do Paraná que aconteceram no último fim de semana 20 de maio, em Maringá. Foi a primeira vez que os jogos eletrônicos (e-games) entraram na competição. Os confrontos terminam no domingo (19) no Shopping Avenida Center, com a premiação dos campeões. No FIFA, jogo de futebol onde os duelos são individuais, 20 equipes estavam ins- critas, 13 masculinas e sete femininas. Já no LOL (LeagueofLegends) eram 12 times se enfrentando em as partidas com cinco jogadores por equipes mistas. Segundo o representante da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU), Cláudio Zamora Júnior, não havia favoritos a competição. “É uma modalida- de nova nos JUPS, entretanto, pelo pouco que podemos ver até o momento, temos times muito bons e chances de chegar ao Mensagens Invasivas no Celular Alguém tem que fazer alguma coisa! Nin- guém aguenta mais a invasão de priva- cidade por estas mensagens eletrônicas nos telefones celulares. Querem vender qualquer produto por imposição. Eles ligam a qualquer hora, perturbam quem trabalha ou esta des- cansando. Hoje, exatamente às 8:00h, já es- tavam me ligando. Começa com aquela frase automatizada e sem alma, “Oi! Temos uma mensagem muito boa para vc. Queremos te oferecer...” São ridículas e imaginam que vão convencer alguém? Só criam antipatias e desconforto para quem recebe estas famigeradas mensa- gens. Estou pensando seriamente em fazer uma ação coletiva e processar estas “empresas” de produtos diversos incluindo as de tele-marketing. Vão encher o saco da mãe! Secretaria de Políticas de Drogas Pois é... Quanto mais reclamamos dos serviços de saúde, fala- mos em contenção de gastos públicos, mais a prefeitura de Niterói vai na contra mão. Criaram não sei quantas secre- tarias novas, e que se formos ver de perto são inteiramente inúteis e onerosas. Também... Estão na- dando em dinheiro. Os dividendos do petróleo transformam Niterói num município rico e por esta razão deveríamos ter redução nas taxas e não como fizeram recentemente aumentando a taxa de iluminação pública. O pior de tudo foi criar uma secretaria de Municipal de Políticas de Drogas. É a repetição do modelo retrógrado imposto pelo Estado e pelo Governo Federal. Na realidade deveria se chamar secretaria de Repressão às Drogas e Desassistência. Este modelo vai contra a toda Reforma Psiquiátrica e a Luta Antimanicomial, que são claros avanços na abordagem e na prática de tratar com usuários, que deixarão de ser alvo de tratamento, para serem relegados a condição de criminosos. Em primeiro lugar, usar dro- gas não é crime. Quem usa não o faz por safadeza e outras bobagens que os reacionários insistem em rotular. Dependência química é doença e como tal deve ser tratada. Atrás dessa maquiagem de Política de Drogas vão envolver aspectos que diz respeito às secretarias de Segurança. Não dá para misturar estas atribuições. E o espírito é policia- lesco, pois já foi designado para ser secretário um policial federal, que é vereador, mas pensa como Policia. É lamentável que o prefeito que sempre foi de partidos de esquerda, se comporte exatamente como a extrema direita. Vamos ter surpresas desagradáveis num futuro muito próximo.
  • 8. Niterói 24/05 a 07/06/19 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Aniversário de 61 anos da CDL- Niterói Muitos representantes do comércio, autoridades e amigos da CDL de Niterói participaram de solenidade comemorativa dos 61 anos da CDL- Niterói. Foram apresentados vídeos da história da entidade e os novos projetos. Sucesso total com coquetel e confraternização. Manoel Alves Filho (vice presidente), Angela e Ademir Antunes (Conselho) e Luiz Vireira (Presidente da CDL) Luiz Vieira (presidente CDL) Rodrigo Neves (prefeito de Niterói) e Fabiano Gonçalves, (ex presidente CDL)