O documento descreve a nova tecnologia de deepfakes, que usa inteligência artificial para criar vídeos falsos, mas realistas, colocando rostos de pessoas em situações que elas nunca estiveram. Esses vídeos deepfakes podem ser usados para espalhar desinformação ou até mesmo para fins criminosos, como pornografia não consensual. A tecnologia avançou de forma a tornar cada vez mais difícil distinguir vídeos falsos de reais, ameaçando a noção de verdade.
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Zona Sul, Oceânica e Centro e Niteróid Cir ulação Quinzenalc 16 Mil Exemplares Impressos
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Diretor Res nsável: Edgard Fonsecapo
1ª Quinzena
Nº 237
de Dezembro
Ano 12
de 2019
Página 03
Deepfake.
a Nova
Verdade Virtual.
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2
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DG
Encontro da Secretária de
Fazenda com CDL
A
CDL Niterói se dedica a unir em-
presários e o setor público, con-
tribuindo para o diálogo entre as
partes. Por isso, na manhã da sexta-feira
(6), promoveu, mais uma vez, um encon-
tro com a secretária Giovanna Guiotti
Testa Victer, da secretaria Municipal de
Fazenda. Ela apresentou aos diretores,
conselheiros e empresários da cidade as
alterações nas leis referentes ao jirau e
aos juros aplicados, solicitações feitas em
na reunião anterior na sede da CDL Ni-
terói.
Em 24 abril, passado, num encontro
com a secretária foram debatidos temas
importantes para o setor, entre eles: as
taxas aplicadas para o jirau, os valores e
correções do IPTU, a implementação da
fiscalização orientadora e as multas e ju-
ros aplicados.
- “A primeira reunião que tive como se-
cretária da Fazenda foi aqui. Contato que
me fez levar as questões levantadas para
debate na secretaria. Foi deste encon-
tro que saíram as propostas para o jirau
e para os ajustes dos juros aplicados”,
Festa da OAB - Niterói
OAB Niterói encerra 2019 com festa de confraternização,
que marca a nova era da entidade
A
OAB Niterói reuniu mais de 200
advogados e personalidades do
mundo jurídico na festa de con-
fraternização de fim de ano da entida-
de, fechando 2019 com a clara marca
da nova direção e nova era da entidade,
presidida por Claudio Vianna.
Realizada no Praia Clube São Francisco,
a festa contou com presença da diretoria
da Seccional RJ, representada pela vice-
-presidente, Ana Tereza Basílio; Álvaro
Quintão, secretário-geral, Fábio No-
gueira, secretário-adjunto e diretor do
Departamento de Apoio às Subseções
(DAS), e Claudio Goulart, coordenador
do DAS Região Metropolitana. Além de
Ricardo Menezes, presidente da Caarj.
Compareceram ainda os presidentes das
Subseções de Itaboraí, Lauro de Mattos
Junior, e Nova Iguaçu, Hilário Franklin
Pinto de Souza.
Além do presidente, a diretoria da
OAB Niterói esteve representada pela
secretária-geral Eni Cezar de Campos,
a secretária adjunta Helga Lise Mansur,
o diretor-tesoureiro Ralph de Andrade,
o diretor de Cultura e Eventos Marcelo
Rei; o procurador-geral Guilherme Braga
Filho e o corregedor-geral Fabio Lucas.
Vários advogados consagrados da cida-
de fizeram questão de levar seu apoio à
nova diretoria, incluindo o ex-presidente
da entidade, Fernando Guedes.
Esta gestão, presidida por Claudio Vian-
na, se mostra internamente produtiva e
resgata o amor próprio pela profissão.
Todos concordam que este ano foi dife-
rente de tudo já visto.
afirmou Giovana Victer.
Os reflexos puderam ser observados,
pois Giovanna confirmou a alteração da
lei do jirau e aumento de parcelas para
o pagamento dos juros, assim como a
queda do valor aplicado. Além disso,
disse que encaminhou uma proposta de
lei para a alteração da norma tributária.
-“Nós, como gestores públicos, temos o
papel de ouvir as demandas da socieda-
de. Essa conversa continua, ainda temos
que avançar e vamos juntos. Acredito na
retomada da economia, no crescimento
do país. E, hoje, nós temos uma obses-
são: gerar emprego” declarou Victer.
Para o presidente da CDL Niterói, Luiz
Vieira, o diálogo entre a entidade e a
secretária faz a diferença na busca de
melhorias para o setor. - “Como admi-
nistrador, acho que não se faz nada sem
planejamento. Vemos a diferença na
secretaria da Fazenda e temos muito a
agradecer pela integração que constru-
ímos; vejo portas abertas para ouvir as
demandas dos empresários. Conte co-
nosco”, disse Vieira.
Giovana Victer, Luiz Vieira e Joaquim Pinto
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Documento
Deepfakes a Nova Verdade Virtual
Nos últimos tempos, a versão da verdade ficou ameaçada pelo surgimento
das Fake News, que são as notícias falsas, espalhadas, principalmente, na
internet, via Redes Sociais e os chamados blogs sujos. O intuito de auferir
benefícios políticos e empresariais, destruindo reputações dos oponen-
tes, já causou a ruína de muitos injustamente. Na hora de uma eleição,
este expediente criminoso, abaixo da ética e do bom senso, é utilizado
largamente, e muitas vezes, de forma indecente e injusta elegeu alguns,
destruindo outros tantos. A coisa ficou tão grave que a justiça mostrou-se
impotente para conter o avanço dessa prática nefasta, levando a criação
de técnicas e aplicativos para deter o avanço de notícias falsas.
Entretanto, na evolução das maledicências, surgiu em 2017 outra forma
de perverter a verdade e a própria realidade.
A
gora acabou. Essa prova áudio-vi-
sual pode ser inteiramente forjada,
com todos os requintes e pompas.
Chegou a era das “deepfakes”, onde qual-
quer um, onde quer que seja ou esteja,
poderá ser inserido numa história qualquer
apresentada num vídeo.
Um sistema de computação foi criado e
se desenvolve cada vez mais, para criar ou
“instalar” alguém em situações mais diver-
sas, em forma de vídeo. Troca-se (ou insta-
la-se) o rosto de alguém, com todas as ca-
racterísticas em outro rosto, acrescenta-se
uma voz falsa, mais igual e de imperceptível
diferença, até mesmo para os peritos legais.
A “deepfake” é uma tecnologia que usa
inteligência artificial (IA) para criar vídeos
falsos, mas realistas e convincentes, de pes-
soas fazendo coisas que elas nunca fizeram
na vida real. A técnica que permite fazer as
montagens de vídeo já gerou desde conte-
údos pornográficos com celebridades até
discursos fictícios de conhecidos políticos.
Agora circulam debates sobre a ética e as
conseqüências da tecnologia, para o bem e
para o mal.
O termo deepfake apareceu em dezembro
de 2017, quando um usuário do Reddit
com esse nome começou a postar vídeos
de sexo falsos com famosas. Com softwares
de deep learning, ele aplicava os rostos que
queria a clipes já existentes. Os casos mais
famosos foram os das atrizes Emma Watson
e Gal Gadot.
O termo deepfake passou a ser usado, indi-
cando uma vasta gama de vídeos editados
com “machine learning” e outras possibili-
dades da inteligência artificial.
Efeitos especiais de computador que criam
rostos e cenas no audiovisual não são no-
vidade; o cinema faz isso há muitos anos.
A grande diferença do “deepfake” está na
facilidade com que ele pode ser produzido
e usado, tendo em vista o meio de difusão
instantânea que é a internet.
O método atual é simples e barato, compa-
rado ao que costumava usar. Qualquer um
com conhecimentos de “deep learning” e
acesso a algoritmos, com um bom proces-
sador gráfico e um grande acervo de ima-
gens pode criar um deepfake.
A Elaboração dos Deepfakes
São utilizados softwares baseados em regis-
tros existentes, bibliotecas de código aber-
to dirigidas ao aprendizado de máquina.
Usam “TensorFlow” aliado ao “Keras”, uma
API de deep learning escrita em linguagem
Python. Para o leigo tudo isso é muito com-
plicado.
A partir de informações com milhares de
fotos e vídeos das pessoas envolvidas, são
processadas automaticamente por uma
“rede neural”. A inteligência artificial vai
aprendendo, como uma criança que pro-
cessa e aprende novas informações; como é
a pessoa, que detalhes tem, como se movi-
menta, e até as expressões faciais.
Esse condicionamento Intelectual da má-
quina é baseado no rosto original do vídeo
e decodificado com o novo rosto, até que o
sistema seja capaz de encontrar similarida-
des entre os dois rostos, misturar e adequar
um sobre o outro.
O deepfake é recente e ainda está em de-
senvolvimento, embora já seja capaz de
confundir a todos com as suas “montagens
e criações”.
Aperfeiçoa-se não só na forma, mas nos
sons das vozes humanas, numa proporção
que é quase impossível detectar que se trata
de uma fraude auditiva. Reproduz fielmente
falas, pausas, até vícios de linguagem. Exis-
te um programa da Adobe que consegue
a partir de amostras reais, imitar falas com
a fidelidade a “voz modelo”. É sofisticado,
com sincronização labial e reencenarão fa-
cial, que recria e reedita a verdade.
A partir destes novos métodos de cria-
ção de vídeos, anulam a velha prática de
ter os vídeos como provas incontestáveis.
Atualmente é possível apresentar um vídeo
com alguém cometendo crimes, dizendo
textos inaceitáveis, com todas as caracterís-
ticas reais e de contestação improvável. É
uma apresentação “real”! Faz-nos lembrar
de antigos filmes de ficção científica onde
robôs eram criados, com todas as caracte-
rísticas de uma pessoa, incluindo seus sen-
timentos, conceitos morais, defeitos pes-
soais e até atividade sexual idêntica. Esses
“Robôs Replicados” serviam para substituir
pessoas, que por alguma razão deixavam
de existir. A vida, os afetos e efeitos po-
diam ser perpetuados. Muitas vezes nessas
estórias da ficção pessoas de verdade aca-
bavam apaixonadas por robôs, que por sua
vez, em alguns casos os robôs retribuíam.
Depois de algum tempo, ninguém mais sa-
bia quem era humano ou era robô. O que
era tecnologia ou “vida verdadeira”. Estes
deepfakes estão na mesma linha de racio-
cínio e conduta. Ainda poderão confundir
a verdade de tal forma que não saberemos
mais o que é um fato verdadeiro, ou um fato
criado convenientemente, para propósitos,
nem sempre do bem. Vai chegar um dia,
que um vídeo para ser “verdadeiro” deverá
ser “certificado”, tendo o aval de testemu-
nhas ou conselhos de validade. Parece fic-
ção, mas está aí, bem na frente do nariz de
qualquer um de nós.
É tudo tão grave que não se deve mais le-
var a sério tudo que aparecer na internet;
e principalmente compartilhá-lo sem checar
a sua origem e veracidade. Hoje qualquer
um pode ser vítima de uma fraude visual e
auditiva; ou abriu-se uma linha de defesa
para corruptos e bandidos, que poderão,
mesmo flagrados, negar o fato e dizer que
se trata de uma “deepfakes”. Lamentavel-
mente.
Teve início inocentemente, com o intuito de ser um meio de diversão,
humor ou paródia. Mas, o mal não cochila e passou a usar o novo “brin-
quedo” para práticas ainda mais destrutivas.
Agora é hora das “deepfakes”. Uma forma de distorcer e confundir a
verdade, utilizando um meio, que até então era considerado prova ir-
refutável. No passado a maior prova de um fato era a apresentação de
um vídeo, que tantas vezes derrubou muita gente, quando não mandou
para prisão. Um vídeo, muitas vezes feito secretamente, era “a prova”.
Não dava para negar o flagrante de alguém, vivamente e a cores, falando
e sendo visto praticando um delito de corrupção, entrando num local
proibido ou conversando com alguém que incriminaria o elemento chave
de uma investigação.
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
DIZ pra mim... (que eu conto)
- A artista plástica
Jorgete Gac expõe
suas pinturas, de-
senhos e esculturas
no Espaço Cultural
Correios Niterói (Rua
Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro)
até 11 de janeiro de 2020. Visitação gratui-
ta das 11 às 18 horas.
- Ainda no Espaço
Cultural Correios
Niterói apresen-
tação da expo
“Nas águas que
se escondem”,
coletiva com nove
artistas em comemoração aos 105 anos do
Palácio dos Correios e pelos cinco anos
de funcionamento do local. Destaque para
Edna Kauss, Fátima Pedro, Myriam Glatt,
Talita Tunala, Yoko Nishio. Visitação gratui-
ta até 18 de janeiro de 2020, de 2ª a sába-
do, das 11 às 18H. (exceto nos feriados).
- Escolhida a Intelectual do Ano 2019. É a
escritora - queridíssima no meio cultural! -
Dalma Nascimento, membro da Academia
Niteroiense de Letras/ANL.
- Um sucesso de público a exposição Ni-
kitikitikeru VI, no saguão da Reitoria-UFF,
pela passagem dos 446 anos de fundação
da cidade de Niterói. O homenageado des-
ta edição foi o saudoso advogado e poeta
Alaôr Eduardo Scisínio, representado pelo
seu filho Alexandre Scisínio e netos.
- A Orquestra Sinfônica Aprendiz/OSA, no
dia 11 de dezembro, 4ª feira, às 12:30H,
fez o encerramento das atividades da Sala
de Cultura Leila Diniz com a apresentação
dos “Concertos na Imprensa”.
Fracassos Tecnológicos
F
alhe rápido, falhe frequentemente,
falhe melhor, esse é o lema do Vale
do Silício que fala sobre como o erro
faz parte do processo de aprendizagem, e
é isso que permite que inovações aconte-
çam. Lançar produtos inovadores e bem-
-sucedidos não é fácil. Mesmo grandes
companhias, como Google e Microsoft,
têm fracassos em seus currículos. Na coluna
desta edição, listarei o principal fracasso do
mundo da tecnologia.
O Galaxy Note 7 foi um lançamento da
Samsung em 2016. O dispositivo da fa-
mosa teve registros de explosões dentre
vários usuários pelo mundo, chegando
a ser proibidos em voos. Para piorar, o
aparelho ainda tinha defeitos graves em
botões, na câmera e no desempenho da
bateria. O desastre causou um dano de
US$ 17 bilhões para a Samsung.
Anunciado como Project Natal (um aces-
sório para o Xbox 360) o produto da
Microsoft prometia revolucionar os vide-
ogames para sempre, com seus sensores
de voz e movimento que transformavam
o corpo todo do jogador em um joysti-
ck. Em 2010, o aparelho chegou ao mer-
cado com o nome de Microsoft Kinect.
Entretanto, em 2013, com o lançamento
do Xbox One (que vinha com o Kinect
acoplado), as vendas dos consoles da
Microsoft começaram a ficar para trás da
concorrente, Sony, pois as pessoas não
tinham mais interesse no Kinect.
O Wii U foi um console da Nintendo que
também tentou surfar na onda dos sen-
sores de movimentação – e morreu na
praia. Vinha com um controle chamado
Gamepad, que abrigava uma tela sensível
ao toque e que exibia conteúdo adicional
aos jogos. Este joystick com tela também
nunca funcionou como deveria: seu har-
dware era ultrapassado, confuso e as pes-
soas simplesmente ficavam mais irritadas
do que felizes ao jogar.
Nossa lista só poderia terminar com o
Windows 8, o sistema foi odiado por
muitos por ter removido o botão “Iniciar”
– o que, para os engenheiros de software
da Microsoft, seria uma grande evolução.
O produto foi lançado em 2011, e até
funcionava bem no Windows Phone e em
laptops com tela de touchscreen, graças à
interface semelhante às dos tablets.Con-
tudo, ao ser utilizado em um computador
desktop, o sistema operacional se tornou
totalmente não-funcional, com consumi-
dores do mundo inteiro confusos sobre
como navegar entre telas horizontais com
um mouse.O produto foi rapidamente
substituído pelo Windows 10, que carre-
gava funções mais semelhantes às que os
usuários já estavam acostumados, além
de um melhor desempenho.
É claro que a lista de fracassos não para
por aí, o mundo da tecnologia vive de al-
tos e baixos sempre o fracasso batendo a
porta de grandes inovações.
Cecchetti, Alexandre Scisinio e netos
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Bruno Lessa Claudia Nazareth Paulo Roberto Cecchetti
Cara de Pau, e
Me Engana Que Eu Gosto
O
u o Brasil toma um rumo,
adequando-se a sua rea-
lidade social e política,
ou vamos ou deteriorar de vez,
com possibilidades de convulsão
social e provavelmente com con-
flitos graves e indesejáveis. Este
modelo político, com um Con-
gresso de maioria fisiológica, dissociado dos
interesses do país e voltado para interesses
pessoais e de grupos, não pode continuar
sem esperar por um desfecho muito negativo.
Já chega de aceitar estes engodos, como o tal
Fundão, dinheiro público para financiar esta
piada que é este Congresso. É muito dinheiro
que faz falta em outras áreas vitais, como a
Saúde, que com estes e pretextos de igualar
as oportunidades dos candidatos e Partidos
cria desigualdades ainda maiores; e que só
privilegiam os “donos dos Partidos”, os pe-
quenos grupos de poderosos que se perpetu-
am no comando do país.
Este modelo está falido, e os deputados e se-
nadores que deveriam defender e representar
o povo ocupam-se de fazer chantagens com
o executivo, para aumentar suas áreas de atu-
ação e poder.
Este Fundo Partidário (que é muito dinhei-
ro) para sustentar, partidos simbólicos, re-
pletos de caciques e apaniguados, somados
ao Fundo Eleitoral, (que é algo bilionário), se
prestam apenas para controle e poder, e sele-
tivos privilégios. Nada mais! E são
os mesmos e antigos caciques da
política brasileira. Uma meia dúzia
se beneficia e os outros integrantes
(massa de manobra) fazem núme-
ro e coro, à espera desesperada e
servil, de conquistar uma parcela
ridícula do dinheirão. Estes “Fun-
dos” são insultos a toda população, apresen-
tados cinicamente!
O Fundo Eleitoral é uma afronta a todo povo
brasileiro. A última manobra, de aprovar uma
verba de 3,8 bilhões de reais, humilhou a to-
dos nós, fazendo joguinhos e manobras, pois
sabem que este valor será vetado pelo pre-
sidente; mas tem a propriedade de tornar a
verba absurda de 2 bilhões em algo aceitável,
visto que é quase metade do dinheiro propos-
to por eles. Saem de 1,3 bilhão atual, para
2 bilhões, como se fosse um troco. É igual
a dizer que a condenação de mil chicotadas,
quando apresentada com uma redução, pas-
sando a ser de cinqüenta bordoadas, parece
nada; quando cinqüenta bordoadas bem da-
das alejam qualquer um!
Somente o povo unido, ruidoso e agressivo
poderá fazer estes escroques recuarem e mu-
darem a legislação. E nesta matéria a maioria
votou pelo aumento, inclusive os “moralis-
tas”, como o deputado Alessandro Molon.
Prega uma coisa e na hora de votar, comete
um ato de traição aos princípios. É muita cara
de pau para uma reencarnação só!
Café Empresarial na CDL
ACDL Niterói realizou mais um tradicional Café Empresarial. Desta vez, na sede da
entidade, o evento foi conduzido pelo coronel Paulo Henrique, secretário municipal
de Ordem Pública, que discutiu os planos para a segurança no fim do ano.
Explicou que o policiamento será reforçado, principalmente no Centro, no fim do ano e
que já planejam um patrulhamento especial para o verão na Região Oceânica.
No Café Empresarial foram entregues mais vales de 500 reais da campanha Natal Pre-
miado.
Silvana Gomes Rogerio Pires de Melo Sandra Tavares
Luiz Vieira e Paulo Afonso
Alessandro Molon
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Quando Papai Noel Chegar
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Quando Papai Noel chegar para
colocar os presentes perto do
meu pé de meia, espero estar
acordado...
Esse sempre foi o meu desejo de crian-
ça: encontrar aquele simpático barri-
gudo, brincar com ele, fazer perguntas
e ganhar os meus presentes, claro!
Essa imaginação infantil cheia de luz,
fantasia e certeza de alegria e (e é) algo
que já me fez sonhar.
Curioso com a figura do Papai Noel,
fiz uma pesquisa rápida sobre os sím-
bolos do Natal e descobri várias coisas
que não sabia.
Os símbolos do Natal são mais pagãos
do que cristãos. Também não sabia.
Originalmente, era uma comemoração
do dia mais curto pelos pagãos e que
representava o início dos dias mais
longos.
Tudo no clima, digamos, agrícola e
muito anterior ao que conhecemos
hoje, Natal cristão. O nascimento de
Jesus somente começou a ser come-
morado por volta do século IV.
Essa comemoração do nascimento de
Jesus atrelou o espírito de Natal com
a religião. Mas essa característica re-
ligiosa começou a perder força no de-
correr do século XX. E foi exatamente
o capitalismo que fomentou a troca de
presentes que já existia, aproveitando
que a sociedade vivia de agrados so-
ciais dando vez ao incremento da Ceia
Natalina, que antes não havia luxos e
hoje se serve os melhores alimentos,
muito mais elaborados (peru, carne de
porco e etc.) como sabemos (e a nossa
barriga, idem).
Mas, e o Papai Noel? Verdade que ele
foi criado pela Coca-Cola?
Diz um importante professor de história
e arqueologia da Unicamp, Pedro Paulo
Funari, que Nicolau foi um homem que
viveu na antiguidade e virou santo e que
não tem nada a ver com Papai Noel que
conhecemos hoje e que foi o protestan-
tismo que criou o Papai Noel.
O Papai Noel era vestido com roupa ver-
de escura e marrom. Mas foi em 1886
que um cartunista alemão chamado
Thomas Nast criou a roupa vermelha e
branca com o cinto preto.
Porém, foi a Coca-Cola que usou esse
Papai Noel com as cores vermelha e
branca em propagandas em 1931.
Então o bom velhinho vermelho e bran-
co, sim, foi criado por Nast e impulsio-
nado de forma definitiva pela Coca-Cola
com a propaganda mundial que espa-
lhou a imagem mundo afora, fazendo
grande sucesso e até hoje é uma figura,
digamos, natalina.
Mas a imagem do Presépio, em minha
opinião, é a que mais representa o nas-
cimento de Cristo. Jesus nasceu num
lugar humilde, num pequeno estábulo.
Um homem simples e que jamais dese-
jou os luxos dos grandes templos, ta-
ças de ouro e jóias. Um homem que só
pensou no bem-estar espiritual do ser
humano.
Acho que é esse o espírito natalino cris-
tão e o espírito de alegria do Papai Noel
da Coca-Cola.
Então, um Feliz Natal a todos!
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Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
O
The Game Awards (TGA) 2019
é o principal evento que elege os
melhores jogos do ano em dife-
rentes categorias — cujos indicados já fo-
ram revelados e podem ser votados pelo
público por meio de diferentes plataformas.
Chamado popularmente como o “Oscar
dos Games”, a premiação é esperada espe-
cialmente pelos seus tradicionais lançamen-
tos, que podem ser tanto jogos de inéditos
como também conteúdos adicionais para
títulos já existentes.
Algumas empresas já se pronunciaram
abertamente sobre o que querem desta-
car. Além disso, rumores quentes também
circulam na Internet há algumas semanas
O Oscar dos Games
e têm chances de se concretizarem. Geo-
ffKeighley, fundador e apresentador do The
Game Awards, anunciou que haverá pelo
menos dez anúncios de jogos e projetos
inéditos.
O The Game Awards 2019 foi o palco para
a apresentação do primeiro estúdio par-
ceiro e do projeto de expansão de League
ofLegends. Além disso, a Microsoft foi uma
das presenças confirmadas entre os anún-
cios, mas não necessariamente com um
projeto novo.
Acredita-se que um novo
jogo da série de ação do
Batman pode ser revelado,
pois a Warner Bros. Games
Montréal fez uma publicação
misteriosa nas redes sociais
para celebrar o aniversário
de 80 anos do super-herói.
Outro ponto importante foi
o novo personagem de Su-
per Smash Bros. Ultimate,
pois há chances de um novo
lutador para o game de luta
da Nintendo dar as caras
na ainda neste ano. Com a
recente chegada de Terry
Bogard ao elenco, foi con-
firmado que mais lutadores
estão em desenvolvimento e
ainda resta um quinto luta-
dor desconhecido do pacote
Fighters Pass atual.
Entre os principais games
indicados estão: Jogo do Ano (Control,
Death Stranding, Super Smash Bros. Ulti-
mate, ResidentEvil 2, Sekiro: Shadows Die
Twice e The Outer Worlds.
Nova Acadêmica da ANL
Alba Helena Corrêa é a nova acadêmica da Academia
Niteroiense de letras. Foi eleita com a unanimidade
dos votos. Ocupará a Cadeira 14, sucedendo o aca-
dêmico José Alfredo de Andrade Neto. É uma exce-
lente escritora, poeta e trovadora.
Japa Vexame no iFood
Essa história de iFood, delivery em Niterói é uma grande ideia. Entretanto tem um “japo-
nês” ou havaiano, sei lá, que deveria se preparar melhor para atender aos clientes. Moro
na Região Oceânica, pedi um combo, e perguntei em quanto tempo entregariam. A res-
posta de uma atendente meio estressada é que demoraria no máximo 30 minutos. Tudo
bem, apesar da fome desesperada.
Passados os 30 minutos do tempo máximo, comecei a me preocupar, até porque a fome
estava grande, com filhos menores ansiosos e famintos. Quando se passaram 35 minutos
liguei e me surpreendi, pois a recepcionista teve dificuldade de localizar o meu pedido, e
não sabia se tinha saído ou não. De cara percebi que tinha entrado “numa furada”. Depois
de idas e vindas e muito estresse, a “super recepcionista”, num tom muito azedo, disse-me
que o pedido já tinha saído de lá, e que o entregador deveria ter se atrasado, pois tinha
várias entregas a fazer e a minha deveria ter ficado por último. Não entendi e questionei:
“por último a troco de quê?” Olha, foi uma batalha e somente recebi a entrega 45 minutos
além do tal “30 minutos de máxima espera”. Foi uma batalha para receber aquilo que já
estava pago, pois havia debitado do meu cartão.
O nome do “restaurante” enrolado e mal administrado é: POKÊ - para que ninguém passe
o que eu passei. E tem mais, o tal pedido não estava lá grande coisa. Talvez cansado de
tanto passear... Esse Japa havaiano é muito ruim de explicação e não sabe bem “Pokê”.
Abandono Institucionalizado
Não sei ao certo a razão, mas a prefeitura de Nite-
rói não prioriza o Loteamento Maravista, em Itaipu.
A maioria dos bairros do entorno receberam asfalto,
calçamento e até urbanização, como é o caso do Bair-
ro Peixoto. Bairros do mesmo nível, como Fazendinha,
tem as ruas asfaltadas. Aqui, onde moro a mais de 35
anos, na Rua Maria Isabel Bolckau, não vi qualquer
mudança em todos estes anos, exceto a ocupação de terrenos por novas casas. As ruas
se enchem de lama toda vez que chove. A Águas de Niterói não nos dá assistência e o
esgoto brota na rua toda vez que chove, além dos postes serem antigos. Com o verão e
vindo as chuvas, vai ventar e os fios vão encostar uns nos outros. Aí, queda de energia e
falta de luz por muitas horas.
Não dá para compreender, pois o IPTU é caro. Mas os serviços não estão equivalentes
aos pagamentos.
A Clin tem nos dado atenção ultimamente. Limpa terrenos desocupados, beira de calça-
das, etc. Mas, nem meio fio temos nas ruas. Aqui parece uma roça sem coronel.
Está vindo eleição aí. Vão aparecer por aqui pedindo votos. Vou logo avisando: só vamos
votar em quem nos apóia. Não adianta vir pra cá com conversa de futuro. Queremos me-
lhorias agora, e acabar com este abandono institucionalizado!
8. Niterói
13/12 a 27/12/19
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EdgardFonsecaComunicação
Títulos de Cidadão
O vereador Paulo Velasco outorgou títulos de Cidadão Niteroiense para os empresários Joaquim Pinto e
Nicolau Almeida, diretores do Grupo Casa das Fechaduras, em cerimônia solene na Câmara dos Vereadores.
Paulo Velasco e Joaquim Siqueira Pinto Paulo Velasco e Nicolau Almeida
Serguio Gomes