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Niterói
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Zona Sul, Oceânica e Centro e Niteróid Cir ulação Quinzenalc 16 Mil Exemplares Impressos
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade EscritaThaisaRodrigues-MUA.–ClaudiaValladares–Foto:JulioCerino
Diretor Res nsável: Edgard Fonsecapo
1ª Quinzena
Nº 237
de Dezembro
Ano 12
de 2019
Página 03
Deepfake.
a Nova
Verdade Virtual.
Niterói
13/12 a 27/12/19
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ -
Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
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Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - En-
cartes Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
21-98111-0289
96474-3808| 96467-3995
97407-9707
DG
Encontro da Secretária de
Fazenda com CDL
A
CDL Niterói se dedica a unir em-
presários e o setor público, con-
tribuindo para o diálogo entre as
partes. Por isso, na manhã da sexta-feira
(6), promoveu, mais uma vez, um encon-
tro com a secretária Giovanna Guiotti
Testa Victer, da secretaria Municipal de
Fazenda. Ela apresentou aos diretores,
conselheiros e empresários da cidade as
alterações nas leis referentes ao jirau e
aos juros aplicados, solicitações feitas em
na reunião anterior na sede da CDL Ni-
terói.
Em 24 abril, passado, num encontro
com a secretária foram debatidos temas
importantes para o setor, entre eles: as
taxas aplicadas para o jirau, os valores e
correções do IPTU, a implementação da
fiscalização orientadora e as multas e ju-
ros aplicados.
- “A primeira reunião que tive como se-
cretária da Fazenda foi aqui. Contato que
me fez levar as questões levantadas para
debate na secretaria. Foi deste encon-
tro que saíram as propostas para o jirau
e para os ajustes dos juros aplicados”,
Festa da OAB - Niterói
OAB Niterói encerra 2019 com festa de confraternização,
que marca a nova era da entidade
A
OAB Niterói reuniu mais de 200
advogados e personalidades do
mundo jurídico na festa de con-
fraternização de fim de ano da entida-
de, fechando 2019 com a clara marca
da nova direção e nova era da entidade,
presidida por Claudio Vianna.
Realizada no Praia Clube São Francisco,
a festa contou com presença da diretoria
da Seccional RJ, representada pela vice-
-presidente, Ana Tereza Basílio; Álvaro
Quintão, secretário-geral, Fábio No-
gueira, secretário-adjunto e diretor do
Departamento de Apoio às Subseções
(DAS), e Claudio Goulart, coordenador
do DAS Região Metropolitana. Além de
Ricardo Menezes, presidente da Caarj.
Compareceram ainda os presidentes das
Subseções de Itaboraí, Lauro de Mattos
Junior, e Nova Iguaçu, Hilário Franklin
Pinto de Souza.
Além do presidente, a diretoria da
OAB Niterói esteve representada pela
secretária-geral Eni Cezar de Campos,
a secretária adjunta Helga Lise Mansur,
o diretor-tesoureiro Ralph de Andrade,
o diretor de Cultura e Eventos Marcelo
Rei; o procurador-geral Guilherme Braga
Filho e o corregedor-geral Fabio Lucas.
Vários advogados consagrados da cida-
de fizeram questão de levar seu apoio à
nova diretoria, incluindo o ex-presidente
da entidade, Fernando Guedes.
Esta gestão, presidida por Claudio Vian-
na, se mostra internamente produtiva e
resgata o amor próprio pela profissão.
Todos concordam que este ano foi dife-
rente de tudo já visto.
afirmou Giovana Victer.
Os reflexos puderam ser observados,
pois Giovanna confirmou a alteração da
lei do jirau e aumento de parcelas para
o pagamento dos juros, assim como a
queda do valor aplicado. Além disso,
disse que encaminhou uma proposta de
lei para a alteração da norma tributária.
-“Nós, como gestores públicos, temos o
papel de ouvir as demandas da socieda-
de. Essa conversa continua, ainda temos
que avançar e vamos juntos. Acredito na
retomada da economia, no crescimento
do país. E, hoje, nós temos uma obses-
são: gerar emprego” declarou Victer.
Para o presidente da CDL Niterói, Luiz
Vieira, o diálogo entre a entidade e a
secretária faz a diferença na busca de
melhorias para o setor. - “Como admi-
nistrador, acho que não se faz nada sem
planejamento. Vemos a diferença na
secretaria da Fazenda e temos muito a
agradecer pela integração que constru-
ímos; vejo portas abertas para ouvir as
demandas dos empresários. Conte co-
nosco”, disse Vieira.
Giovana Victer, Luiz Vieira e Joaquim Pinto
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3
Documento
Deepfakes a Nova Verdade Virtual
Nos últimos tempos, a versão da verdade ficou ameaçada pelo surgimento
das Fake News, que são as notícias falsas, espalhadas, principalmente, na
internet, via Redes Sociais e os chamados blogs sujos. O intuito de auferir
benefícios políticos e empresariais, destruindo reputações dos oponen-
tes, já causou a ruína de muitos injustamente. Na hora de uma eleição,
este expediente criminoso, abaixo da ética e do bom senso, é utilizado
largamente, e muitas vezes, de forma indecente e injusta elegeu alguns,
destruindo outros tantos. A coisa ficou tão grave que a justiça mostrou-se
impotente para conter o avanço dessa prática nefasta, levando a criação
de técnicas e aplicativos para deter o avanço de notícias falsas.
Entretanto, na evolução das maledicências, surgiu em 2017 outra forma
de perverter a verdade e a própria realidade.
A
gora acabou. Essa prova áudio-vi-
sual pode ser inteiramente forjada,
com todos os requintes e pompas.
Chegou a era das “deepfakes”, onde qual-
quer um, onde quer que seja ou esteja,
poderá ser inserido numa história qualquer
apresentada num vídeo.
Um sistema de computação foi criado e
se desenvolve cada vez mais, para criar ou
“instalar” alguém em situações mais diver-
sas, em forma de vídeo. Troca-se (ou insta-
la-se) o rosto de alguém, com todas as ca-
racterísticas em outro rosto, acrescenta-se
uma voz falsa, mais igual e de imperceptível
diferença, até mesmo para os peritos legais.
A “deepfake” é uma tecnologia que usa
inteligência artificial (IA) para criar vídeos
falsos, mas realistas e convincentes, de pes-
soas fazendo coisas que elas nunca fizeram
na vida real. A técnica que permite fazer as
montagens de vídeo já gerou desde conte-
údos pornográficos com celebridades até
discursos fictícios de conhecidos políticos.
Agora circulam debates sobre a ética e as
conseqüências da tecnologia, para o bem e
para o mal.
O termo deepfake apareceu em dezembro
de 2017, quando um usuário do Reddit
com esse nome começou a postar vídeos
de sexo falsos com famosas. Com softwares
de deep learning, ele aplicava os rostos que
queria a clipes já existentes. Os casos mais
famosos foram os das atrizes Emma Watson
e Gal Gadot.
O termo deepfake passou a ser usado, indi-
cando uma vasta gama de vídeos editados
com “machine learning” e outras possibili-
dades da inteligência artificial.
Efeitos especiais de computador que criam
rostos e cenas no audiovisual não são no-
vidade; o cinema faz isso há muitos anos.
A grande diferença do “deepfake” está na
facilidade com que ele pode ser produzido
e usado, tendo em vista o meio de difusão
instantânea que é a internet.
O método atual é simples e barato, compa-
rado ao que costumava usar. Qualquer um
com conhecimentos de “deep learning” e
acesso a algoritmos, com um bom proces-
sador gráfico e um grande acervo de ima-
gens pode criar um deepfake.
A Elaboração dos Deepfakes
São utilizados softwares baseados em regis-
tros existentes, bibliotecas de código aber-
to dirigidas ao aprendizado de máquina.
Usam “TensorFlow” aliado ao “Keras”, uma
API de deep learning escrita em linguagem
Python. Para o leigo tudo isso é muito com-
plicado.
A partir de informações com milhares de
fotos e vídeos das pessoas envolvidas, são
processadas automaticamente por uma
“rede neural”. A inteligência artificial vai
aprendendo, como uma criança que pro-
cessa e aprende novas informações; como é
a pessoa, que detalhes tem, como se movi-
menta, e até as expressões faciais.
Esse condicionamento Intelectual da má-
quina é baseado no rosto original do vídeo
e decodificado com o novo rosto, até que o
sistema seja capaz de encontrar similarida-
des entre os dois rostos, misturar e adequar
um sobre o outro.
O deepfake é recente e ainda está em de-
senvolvimento, embora já seja capaz de
confundir a todos com as suas “montagens
e criações”.
Aperfeiçoa-se não só na forma, mas nos
sons das vozes humanas, numa proporção
que é quase impossível detectar que se trata
de uma fraude auditiva. Reproduz fielmente
falas, pausas, até vícios de linguagem. Exis-
te um programa da Adobe que consegue
a partir de amostras reais, imitar falas com
a fidelidade a “voz modelo”. É sofisticado,
com sincronização labial e reencenarão fa-
cial, que recria e reedita a verdade.
A partir destes novos métodos de cria-
ção de vídeos, anulam a velha prática de
ter os vídeos como provas incontestáveis.
Atualmente é possível apresentar um vídeo
com alguém cometendo crimes, dizendo
textos inaceitáveis, com todas as caracterís-
ticas reais e de contestação improvável. É
uma apresentação “real”! Faz-nos lembrar
de antigos filmes de ficção científica onde
robôs eram criados, com todas as caracte-
rísticas de uma pessoa, incluindo seus sen-
timentos, conceitos morais, defeitos pes-
soais e até atividade sexual idêntica. Esses
“Robôs Replicados” serviam para substituir
pessoas, que por alguma razão deixavam
de existir. A vida, os afetos e efeitos po-
diam ser perpetuados. Muitas vezes nessas
estórias da ficção pessoas de verdade aca-
bavam apaixonadas por robôs, que por sua
vez, em alguns casos os robôs retribuíam.
Depois de algum tempo, ninguém mais sa-
bia quem era humano ou era robô. O que
era tecnologia ou “vida verdadeira”. Estes
deepfakes estão na mesma linha de racio-
cínio e conduta. Ainda poderão confundir
a verdade de tal forma que não saberemos
mais o que é um fato verdadeiro, ou um fato
criado convenientemente, para propósitos,
nem sempre do bem. Vai chegar um dia,
que um vídeo para ser “verdadeiro” deverá
ser “certificado”, tendo o aval de testemu-
nhas ou conselhos de validade. Parece fic-
ção, mas está aí, bem na frente do nariz de
qualquer um de nós.
É tudo tão grave que não se deve mais le-
var a sério tudo que aparecer na internet;
e principalmente compartilhá-lo sem checar
a sua origem e veracidade. Hoje qualquer
um pode ser vítima de uma fraude visual e
auditiva; ou abriu-se uma linha de defesa
para corruptos e bandidos, que poderão,
mesmo flagrados, negar o fato e dizer que
se trata de uma “deepfakes”. Lamentavel-
mente.
Teve início inocentemente, com o intuito de ser um meio de diversão,
humor ou paródia. Mas, o mal não cochila e passou a usar o novo “brin-
quedo” para práticas ainda mais destrutivas.
Agora é hora das “deepfakes”. Uma forma de distorcer e confundir a
verdade, utilizando um meio, que até então era considerado prova ir-
refutável. No passado a maior prova de um fato era a apresentação de
um vídeo, que tantas vezes derrubou muita gente, quando não mandou
para prisão. Um vídeo, muitas vezes feito secretamente, era “a prova”.
Não dava para negar o flagrante de alguém, vivamente e a cores, falando
e sendo visto praticando um delito de corrupção, entrando num local
proibido ou conversando com alguém que incriminaria o elemento chave
de uma investigação.
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
DIZ pra mim... (que eu conto)
- A artista plástica
Jorgete Gac expõe
suas pinturas, de-
senhos e esculturas
no Espaço Cultural
Correios Niterói (Rua
Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro)
até 11 de janeiro de 2020. Visitação gratui-
ta das 11 às 18 horas.
- Ainda no Espaço
Cultural Correios
Niterói apresen-
tação da expo
“Nas águas que
se escondem”,
coletiva com nove
artistas em comemoração aos 105 anos do
Palácio dos Correios e pelos cinco anos
de funcionamento do local. Destaque para
Edna Kauss, Fátima Pedro, Myriam Glatt,
Talita Tunala, Yoko Nishio. Visitação gratui-
ta até 18 de janeiro de 2020, de 2ª a sába-
do, das 11 às 18H. (exceto nos feriados).
- Escolhida a Intelectual do Ano 2019. É a
escritora - queridíssima no meio cultural! -
Dalma Nascimento, membro da Academia
Niteroiense de Letras/ANL.
- Um sucesso de público a exposição Ni-
kitikitikeru VI, no saguão da Reitoria-UFF,
pela passagem dos 446 anos de fundação
da cidade de Niterói. O homenageado des-
ta edição foi o saudoso advogado e poeta
Alaôr Eduardo Scisínio, representado pelo
seu filho Alexandre Scisínio e netos.
- A Orquestra Sinfônica Aprendiz/OSA, no
dia 11 de dezembro, 4ª feira, às 12:30H,
fez o encerramento das atividades da Sala
de Cultura Leila Diniz com a apresentação
dos “Concertos na Imprensa”.
Fracassos Tecnológicos
F
alhe rápido, falhe frequentemente,
falhe melhor, esse é o lema do Vale
do Silício que fala sobre como o erro
faz parte do processo de aprendizagem, e
é isso que permite que inovações aconte-
çam. Lançar produtos inovadores e bem-
-sucedidos não é fácil. Mesmo grandes
companhias, como Google e Microsoft,
têm fracassos em seus currículos. Na coluna
desta edição, listarei o principal fracasso do
mundo da tecnologia.
O Galaxy Note 7 foi um lançamento da
Samsung em 2016. O dispositivo da fa-
mosa teve registros de explosões dentre
vários usuários pelo mundo, chegando
a ser proibidos em voos. Para piorar, o
aparelho ainda tinha defeitos graves em
botões, na câmera e no desempenho da
bateria. O desastre causou um dano de
US$ 17 bilhões para a Samsung.
Anunciado como Project Natal (um aces-
sório para o Xbox 360) o produto da
Microsoft prometia revolucionar os vide-
ogames para sempre, com seus sensores
de voz e movimento que transformavam
o corpo todo do jogador em um joysti-
ck. Em 2010, o aparelho chegou ao mer-
cado com o nome de Microsoft Kinect.
Entretanto, em 2013, com o lançamento
do Xbox One (que vinha com o Kinect
acoplado), as vendas dos consoles da
Microsoft começaram a ficar para trás da
concorrente, Sony, pois as pessoas não
tinham mais interesse no Kinect.
O Wii U foi um console da Nintendo que
também tentou surfar na onda dos sen-
sores de movimentação – e morreu na
praia. Vinha com um controle chamado
Gamepad, que abrigava uma tela sensível
ao toque e que exibia conteúdo adicional
aos jogos. Este joystick com tela também
nunca funcionou como deveria: seu har-
dware era ultrapassado, confuso e as pes-
soas simplesmente ficavam mais irritadas
do que felizes ao jogar.
Nossa lista só poderia terminar com o
Windows 8, o sistema foi odiado por
muitos por ter removido o botão “Iniciar”
– o que, para os engenheiros de software
da Microsoft, seria uma grande evolução.
O produto foi lançado em 2011, e até
funcionava bem no Windows Phone e em
laptops com tela de touchscreen, graças à
interface semelhante às dos tablets.Con-
tudo, ao ser utilizado em um computador
desktop, o sistema operacional se tornou
totalmente não-funcional, com consumi-
dores do mundo inteiro confusos sobre
como navegar entre telas horizontais com
um mouse.O produto foi rapidamente
substituído pelo Windows 10, que carre-
gava funções mais semelhantes às que os
usuários já estavam acostumados, além
de um melhor desempenho.
É claro que a lista de fracassos não para
por aí, o mundo da tecnologia vive de al-
tos e baixos sempre o fracasso batendo a
porta de grandes inovações.
Cecchetti, Alexandre Scisinio e netos
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Bruno Lessa Claudia Nazareth Paulo Roberto Cecchetti
Cara de Pau, e
Me Engana Que Eu Gosto
O
u o Brasil toma um rumo,
adequando-se a sua rea-
lidade social e política,
ou vamos ou deteriorar de vez,
com possibilidades de convulsão
social e provavelmente com con-
flitos graves e indesejáveis. Este
modelo político, com um Con-
gresso de maioria fisiológica, dissociado dos
interesses do país e voltado para interesses
pessoais e de grupos, não pode continuar
sem esperar por um desfecho muito negativo.
Já chega de aceitar estes engodos, como o tal
Fundão, dinheiro público para financiar esta
piada que é este Congresso. É muito dinheiro
que faz falta em outras áreas vitais, como a
Saúde, que com estes e pretextos de igualar
as oportunidades dos candidatos e Partidos
cria desigualdades ainda maiores; e que só
privilegiam os “donos dos Partidos”, os pe-
quenos grupos de poderosos que se perpetu-
am no comando do país.
Este modelo está falido, e os deputados e se-
nadores que deveriam defender e representar
o povo ocupam-se de fazer chantagens com
o executivo, para aumentar suas áreas de atu-
ação e poder.
Este Fundo Partidário (que é muito dinhei-
ro) para sustentar, partidos simbólicos, re-
pletos de caciques e apaniguados, somados
ao Fundo Eleitoral, (que é algo bilionário), se
prestam apenas para controle e poder, e sele-
tivos privilégios. Nada mais! E são
os mesmos e antigos caciques da
política brasileira. Uma meia dúzia
se beneficia e os outros integrantes
(massa de manobra) fazem núme-
ro e coro, à espera desesperada e
servil, de conquistar uma parcela
ridícula do dinheirão. Estes “Fun-
dos” são insultos a toda população, apresen-
tados cinicamente!
O Fundo Eleitoral é uma afronta a todo povo
brasileiro. A última manobra, de aprovar uma
verba de 3,8 bilhões de reais, humilhou a to-
dos nós, fazendo joguinhos e manobras, pois
sabem que este valor será vetado pelo pre-
sidente; mas tem a propriedade de tornar a
verba absurda de 2 bilhões em algo aceitável,
visto que é quase metade do dinheiro propos-
to por eles. Saem de 1,3 bilhão atual, para
2 bilhões, como se fosse um troco. É igual
a dizer que a condenação de mil chicotadas,
quando apresentada com uma redução, pas-
sando a ser de cinqüenta bordoadas, parece
nada; quando cinqüenta bordoadas bem da-
das alejam qualquer um!
Somente o povo unido, ruidoso e agressivo
poderá fazer estes escroques recuarem e mu-
darem a legislação. E nesta matéria a maioria
votou pelo aumento, inclusive os “moralis-
tas”, como o deputado Alessandro Molon.
Prega uma coisa e na hora de votar, comete
um ato de traição aos princípios. É muita cara
de pau para uma reencarnação só!
Café Empresarial na CDL
ACDL Niterói realizou mais um tradicional Café Empresarial. Desta vez, na sede da
entidade, o evento foi conduzido pelo coronel Paulo Henrique, secretário municipal
de Ordem Pública, que discutiu os planos para a segurança no fim do ano.
Explicou que o policiamento será reforçado, principalmente no Centro, no fim do ano e
que já planejam um patrulhamento especial para o verão na Região Oceânica.
No Café Empresarial foram entregues mais vales de 500 reais da campanha Natal Pre-
miado.
Silvana Gomes Rogerio Pires de Melo Sandra Tavares
Luiz Vieira e Paulo Afonso
Alessandro Molon
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Quando Papai Noel Chegar
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Quando Papai Noel chegar para
colocar os presentes perto do
meu pé de meia, espero estar
acordado...
Esse sempre foi o meu desejo de crian-
ça: encontrar aquele simpático barri-
gudo, brincar com ele, fazer perguntas
e ganhar os meus presentes, claro!
Essa imaginação infantil cheia de luz,
fantasia e certeza de alegria e (e é) algo
que já me fez sonhar.
Curioso com a figura do Papai Noel,
fiz uma pesquisa rápida sobre os sím-
bolos do Natal e descobri várias coisas
que não sabia.
Os símbolos do Natal são mais pagãos
do que cristãos. Também não sabia.
Originalmente, era uma comemoração
do dia mais curto pelos pagãos e que
representava o início dos dias mais
longos.
Tudo no clima, digamos, agrícola e
muito anterior ao que conhecemos
hoje, Natal cristão. O nascimento de
Jesus somente começou a ser come-
morado por volta do século IV.
Essa comemoração do nascimento de
Jesus atrelou o espírito de Natal com
a religião. Mas essa característica re-
ligiosa começou a perder força no de-
correr do século XX. E foi exatamente
o capitalismo que fomentou a troca de
presentes que já existia, aproveitando
que a sociedade vivia de agrados so-
ciais dando vez ao incremento da Ceia
Natalina, que antes não havia luxos e
hoje se serve os melhores alimentos,
muito mais elaborados (peru, carne de
porco e etc.) como sabemos (e a nossa
barriga, idem).
Mas, e o Papai Noel? Verdade que ele
foi criado pela Coca-Cola?
Diz um importante professor de história
e arqueologia da Unicamp, Pedro Paulo
Funari, que Nicolau foi um homem que
viveu na antiguidade e virou santo e que
não tem nada a ver com Papai Noel que
conhecemos hoje e que foi o protestan-
tismo que criou o Papai Noel.
O Papai Noel era vestido com roupa ver-
de escura e marrom. Mas foi em 1886
que um cartunista alemão chamado
Thomas Nast criou a roupa vermelha e
branca com o cinto preto.
Porém, foi a Coca-Cola que usou esse
Papai Noel com as cores vermelha e
branca em propagandas em 1931.
Então o bom velhinho vermelho e bran-
co, sim, foi criado por Nast e impulsio-
nado de forma definitiva pela Coca-Cola
com a propaganda mundial que espa-
lhou a imagem mundo afora, fazendo
grande sucesso e até hoje é uma figura,
digamos, natalina.
Mas a imagem do Presépio, em minha
opinião, é a que mais representa o nas-
cimento de Cristo. Jesus nasceu num
lugar humilde, num pequeno estábulo.
Um homem simples e que jamais dese-
jou os luxos dos grandes templos, ta-
ças de ouro e jóias. Um homem que só
pensou no bem-estar espiritual do ser
humano.
Acho que é esse o espírito natalino cris-
tão e o espírito de alegria do Papai Noel
da Coca-Cola.
Então, um Feliz Natal a todos!
Niterói
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
O
The Game Awards (TGA) 2019
é o principal evento que elege os
melhores jogos do ano em dife-
rentes categorias — cujos indicados já fo-
ram revelados e podem ser votados pelo
público por meio de diferentes plataformas.
Chamado popularmente como o “Oscar
dos Games”, a premiação é esperada espe-
cialmente pelos seus tradicionais lançamen-
tos, que podem ser tanto jogos de inéditos
como também conteúdos adicionais para
títulos já existentes.
Algumas empresas já se pronunciaram
abertamente sobre o que querem desta-
car. Além disso, rumores quentes também
circulam na Internet há algumas semanas
O Oscar dos Games
e têm chances de se concretizarem. Geo-
ffKeighley, fundador e apresentador do The
Game Awards, anunciou que haverá pelo
menos dez anúncios de jogos e projetos
inéditos.
O The Game Awards 2019 foi o palco para
a apresentação do primeiro estúdio par-
ceiro e do projeto de expansão de League
ofLegends. Além disso, a Microsoft foi uma
das presenças confirmadas entre os anún-
cios, mas não necessariamente com um
projeto novo.
Acredita-se que um novo
jogo da série de ação do
Batman pode ser revelado,
pois a Warner Bros. Games
Montréal fez uma publicação
misteriosa nas redes sociais
para celebrar o aniversário
de 80 anos do super-herói.
Outro ponto importante foi
o novo personagem de Su-
per Smash Bros. Ultimate,
pois há chances de um novo
lutador para o game de luta
da Nintendo dar as caras
na ainda neste ano. Com a
recente chegada de Terry
Bogard ao elenco, foi con-
firmado que mais lutadores
estão em desenvolvimento e
ainda resta um quinto luta-
dor desconhecido do pacote
Fighters Pass atual.
Entre os principais games
indicados estão: Jogo do Ano (Control,
Death Stranding, Super Smash Bros. Ulti-
mate, ResidentEvil 2, Sekiro: Shadows Die
Twice e The Outer Worlds.
Nova Acadêmica da ANL
Alba Helena Corrêa é a nova acadêmica da Academia
Niteroiense de letras. Foi eleita com a unanimidade
dos votos. Ocupará a Cadeira 14, sucedendo o aca-
dêmico José Alfredo de Andrade Neto. É uma exce-
lente escritora, poeta e trovadora.
Japa Vexame no iFood
Essa história de iFood, delivery em Niterói é uma grande ideia. Entretanto tem um “japo-
nês” ou havaiano, sei lá, que deveria se preparar melhor para atender aos clientes. Moro
na Região Oceânica, pedi um combo, e perguntei em quanto tempo entregariam. A res-
posta de uma atendente meio estressada é que demoraria no máximo 30 minutos. Tudo
bem, apesar da fome desesperada.
Passados os 30 minutos do tempo máximo, comecei a me preocupar, até porque a fome
estava grande, com filhos menores ansiosos e famintos. Quando se passaram 35 minutos
liguei e me surpreendi, pois a recepcionista teve dificuldade de localizar o meu pedido, e
não sabia se tinha saído ou não. De cara percebi que tinha entrado “numa furada”. Depois
de idas e vindas e muito estresse, a “super recepcionista”, num tom muito azedo, disse-me
que o pedido já tinha saído de lá, e que o entregador deveria ter se atrasado, pois tinha
várias entregas a fazer e a minha deveria ter ficado por último. Não entendi e questionei:
“por último a troco de quê?” Olha, foi uma batalha e somente recebi a entrega 45 minutos
além do tal “30 minutos de máxima espera”. Foi uma batalha para receber aquilo que já
estava pago, pois havia debitado do meu cartão.
O nome do “restaurante” enrolado e mal administrado é: POKÊ - para que ninguém passe
o que eu passei. E tem mais, o tal pedido não estava lá grande coisa. Talvez cansado de
tanto passear... Esse Japa havaiano é muito ruim de explicação e não sabe bem “Pokê”.
Abandono Institucionalizado
Não sei ao certo a razão, mas a prefeitura de Nite-
rói não prioriza o Loteamento Maravista, em Itaipu.
A maioria dos bairros do entorno receberam asfalto,
calçamento e até urbanização, como é o caso do Bair-
ro Peixoto. Bairros do mesmo nível, como Fazendinha,
tem as ruas asfaltadas. Aqui, onde moro a mais de 35
anos, na Rua Maria Isabel Bolckau, não vi qualquer
mudança em todos estes anos, exceto a ocupação de terrenos por novas casas. As ruas
se enchem de lama toda vez que chove. A Águas de Niterói não nos dá assistência e o
esgoto brota na rua toda vez que chove, além dos postes serem antigos. Com o verão e
vindo as chuvas, vai ventar e os fios vão encostar uns nos outros. Aí, queda de energia e
falta de luz por muitas horas.
Não dá para compreender, pois o IPTU é caro. Mas os serviços não estão equivalentes
aos pagamentos.
A Clin tem nos dado atenção ultimamente. Limpa terrenos desocupados, beira de calça-
das, etc. Mas, nem meio fio temos nas ruas. Aqui parece uma roça sem coronel.
Está vindo eleição aí. Vão aparecer por aqui pedindo votos. Vou logo avisando: só vamos
votar em quem nos apóia. Não adianta vir pra cá com conversa de futuro. Queremos me-
lhorias agora, e acabar com este abandono institucionalizado!
Niterói
13/12 a 27/12/19
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Títulos de Cidadão
O vereador Paulo Velasco outorgou títulos de Cidadão Niteroiense para os empresários Joaquim Pinto e
Nicolau Almeida, diretores do Grupo Casa das Fechaduras, em cerimônia solene na Câmara dos Vereadores.
Paulo Velasco e Joaquim Siqueira Pinto Paulo Velasco e Nicolau Almeida
Serguio Gomes

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  • 1. Niterói 13/12 a 27/12/19 www.dizjornal.com Zona Sul, Oceânica e Centro e Niteróid Cir ulação Quinzenalc 16 Mil Exemplares Impressos Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade EscritaThaisaRodrigues-MUA.–ClaudiaValladares–Foto:JulioCerino Diretor Res nsável: Edgard Fonsecapo 1ª Quinzena Nº 237 de Dezembro Ano 12 de 2019 Página 03 Deepfake. a Nova Verdade Virtual.
  • 2. Niterói 13/12 a 27/12/19 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 30 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - En- cartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 21-98111-0289 96474-3808| 96467-3995 97407-9707 DG Encontro da Secretária de Fazenda com CDL A CDL Niterói se dedica a unir em- presários e o setor público, con- tribuindo para o diálogo entre as partes. Por isso, na manhã da sexta-feira (6), promoveu, mais uma vez, um encon- tro com a secretária Giovanna Guiotti Testa Victer, da secretaria Municipal de Fazenda. Ela apresentou aos diretores, conselheiros e empresários da cidade as alterações nas leis referentes ao jirau e aos juros aplicados, solicitações feitas em na reunião anterior na sede da CDL Ni- terói. Em 24 abril, passado, num encontro com a secretária foram debatidos temas importantes para o setor, entre eles: as taxas aplicadas para o jirau, os valores e correções do IPTU, a implementação da fiscalização orientadora e as multas e ju- ros aplicados. - “A primeira reunião que tive como se- cretária da Fazenda foi aqui. Contato que me fez levar as questões levantadas para debate na secretaria. Foi deste encon- tro que saíram as propostas para o jirau e para os ajustes dos juros aplicados”, Festa da OAB - Niterói OAB Niterói encerra 2019 com festa de confraternização, que marca a nova era da entidade A OAB Niterói reuniu mais de 200 advogados e personalidades do mundo jurídico na festa de con- fraternização de fim de ano da entida- de, fechando 2019 com a clara marca da nova direção e nova era da entidade, presidida por Claudio Vianna. Realizada no Praia Clube São Francisco, a festa contou com presença da diretoria da Seccional RJ, representada pela vice- -presidente, Ana Tereza Basílio; Álvaro Quintão, secretário-geral, Fábio No- gueira, secretário-adjunto e diretor do Departamento de Apoio às Subseções (DAS), e Claudio Goulart, coordenador do DAS Região Metropolitana. Além de Ricardo Menezes, presidente da Caarj. Compareceram ainda os presidentes das Subseções de Itaboraí, Lauro de Mattos Junior, e Nova Iguaçu, Hilário Franklin Pinto de Souza. Além do presidente, a diretoria da OAB Niterói esteve representada pela secretária-geral Eni Cezar de Campos, a secretária adjunta Helga Lise Mansur, o diretor-tesoureiro Ralph de Andrade, o diretor de Cultura e Eventos Marcelo Rei; o procurador-geral Guilherme Braga Filho e o corregedor-geral Fabio Lucas. Vários advogados consagrados da cida- de fizeram questão de levar seu apoio à nova diretoria, incluindo o ex-presidente da entidade, Fernando Guedes. Esta gestão, presidida por Claudio Vian- na, se mostra internamente produtiva e resgata o amor próprio pela profissão. Todos concordam que este ano foi dife- rente de tudo já visto. afirmou Giovana Victer. Os reflexos puderam ser observados, pois Giovanna confirmou a alteração da lei do jirau e aumento de parcelas para o pagamento dos juros, assim como a queda do valor aplicado. Além disso, disse que encaminhou uma proposta de lei para a alteração da norma tributária. -“Nós, como gestores públicos, temos o papel de ouvir as demandas da socieda- de. Essa conversa continua, ainda temos que avançar e vamos juntos. Acredito na retomada da economia, no crescimento do país. E, hoje, nós temos uma obses- são: gerar emprego” declarou Victer. Para o presidente da CDL Niterói, Luiz Vieira, o diálogo entre a entidade e a secretária faz a diferença na busca de melhorias para o setor. - “Como admi- nistrador, acho que não se faz nada sem planejamento. Vemos a diferença na secretaria da Fazenda e temos muito a agradecer pela integração que constru- ímos; vejo portas abertas para ouvir as demandas dos empresários. Conte co- nosco”, disse Vieira. Giovana Victer, Luiz Vieira e Joaquim Pinto
  • 3. Niterói 13/12 a 27/12/19 www.dizjornal.com 3 Documento Deepfakes a Nova Verdade Virtual Nos últimos tempos, a versão da verdade ficou ameaçada pelo surgimento das Fake News, que são as notícias falsas, espalhadas, principalmente, na internet, via Redes Sociais e os chamados blogs sujos. O intuito de auferir benefícios políticos e empresariais, destruindo reputações dos oponen- tes, já causou a ruína de muitos injustamente. Na hora de uma eleição, este expediente criminoso, abaixo da ética e do bom senso, é utilizado largamente, e muitas vezes, de forma indecente e injusta elegeu alguns, destruindo outros tantos. A coisa ficou tão grave que a justiça mostrou-se impotente para conter o avanço dessa prática nefasta, levando a criação de técnicas e aplicativos para deter o avanço de notícias falsas. Entretanto, na evolução das maledicências, surgiu em 2017 outra forma de perverter a verdade e a própria realidade. A gora acabou. Essa prova áudio-vi- sual pode ser inteiramente forjada, com todos os requintes e pompas. Chegou a era das “deepfakes”, onde qual- quer um, onde quer que seja ou esteja, poderá ser inserido numa história qualquer apresentada num vídeo. Um sistema de computação foi criado e se desenvolve cada vez mais, para criar ou “instalar” alguém em situações mais diver- sas, em forma de vídeo. Troca-se (ou insta- la-se) o rosto de alguém, com todas as ca- racterísticas em outro rosto, acrescenta-se uma voz falsa, mais igual e de imperceptível diferença, até mesmo para os peritos legais. A “deepfake” é uma tecnologia que usa inteligência artificial (IA) para criar vídeos falsos, mas realistas e convincentes, de pes- soas fazendo coisas que elas nunca fizeram na vida real. A técnica que permite fazer as montagens de vídeo já gerou desde conte- údos pornográficos com celebridades até discursos fictícios de conhecidos políticos. Agora circulam debates sobre a ética e as conseqüências da tecnologia, para o bem e para o mal. O termo deepfake apareceu em dezembro de 2017, quando um usuário do Reddit com esse nome começou a postar vídeos de sexo falsos com famosas. Com softwares de deep learning, ele aplicava os rostos que queria a clipes já existentes. Os casos mais famosos foram os das atrizes Emma Watson e Gal Gadot. O termo deepfake passou a ser usado, indi- cando uma vasta gama de vídeos editados com “machine learning” e outras possibili- dades da inteligência artificial. Efeitos especiais de computador que criam rostos e cenas no audiovisual não são no- vidade; o cinema faz isso há muitos anos. A grande diferença do “deepfake” está na facilidade com que ele pode ser produzido e usado, tendo em vista o meio de difusão instantânea que é a internet. O método atual é simples e barato, compa- rado ao que costumava usar. Qualquer um com conhecimentos de “deep learning” e acesso a algoritmos, com um bom proces- sador gráfico e um grande acervo de ima- gens pode criar um deepfake. A Elaboração dos Deepfakes São utilizados softwares baseados em regis- tros existentes, bibliotecas de código aber- to dirigidas ao aprendizado de máquina. Usam “TensorFlow” aliado ao “Keras”, uma API de deep learning escrita em linguagem Python. Para o leigo tudo isso é muito com- plicado. A partir de informações com milhares de fotos e vídeos das pessoas envolvidas, são processadas automaticamente por uma “rede neural”. A inteligência artificial vai aprendendo, como uma criança que pro- cessa e aprende novas informações; como é a pessoa, que detalhes tem, como se movi- menta, e até as expressões faciais. Esse condicionamento Intelectual da má- quina é baseado no rosto original do vídeo e decodificado com o novo rosto, até que o sistema seja capaz de encontrar similarida- des entre os dois rostos, misturar e adequar um sobre o outro. O deepfake é recente e ainda está em de- senvolvimento, embora já seja capaz de confundir a todos com as suas “montagens e criações”. Aperfeiçoa-se não só na forma, mas nos sons das vozes humanas, numa proporção que é quase impossível detectar que se trata de uma fraude auditiva. Reproduz fielmente falas, pausas, até vícios de linguagem. Exis- te um programa da Adobe que consegue a partir de amostras reais, imitar falas com a fidelidade a “voz modelo”. É sofisticado, com sincronização labial e reencenarão fa- cial, que recria e reedita a verdade. A partir destes novos métodos de cria- ção de vídeos, anulam a velha prática de ter os vídeos como provas incontestáveis. Atualmente é possível apresentar um vídeo com alguém cometendo crimes, dizendo textos inaceitáveis, com todas as caracterís- ticas reais e de contestação improvável. É uma apresentação “real”! Faz-nos lembrar de antigos filmes de ficção científica onde robôs eram criados, com todas as caracte- rísticas de uma pessoa, incluindo seus sen- timentos, conceitos morais, defeitos pes- soais e até atividade sexual idêntica. Esses “Robôs Replicados” serviam para substituir pessoas, que por alguma razão deixavam de existir. A vida, os afetos e efeitos po- diam ser perpetuados. Muitas vezes nessas estórias da ficção pessoas de verdade aca- bavam apaixonadas por robôs, que por sua vez, em alguns casos os robôs retribuíam. Depois de algum tempo, ninguém mais sa- bia quem era humano ou era robô. O que era tecnologia ou “vida verdadeira”. Estes deepfakes estão na mesma linha de racio- cínio e conduta. Ainda poderão confundir a verdade de tal forma que não saberemos mais o que é um fato verdadeiro, ou um fato criado convenientemente, para propósitos, nem sempre do bem. Vai chegar um dia, que um vídeo para ser “verdadeiro” deverá ser “certificado”, tendo o aval de testemu- nhas ou conselhos de validade. Parece fic- ção, mas está aí, bem na frente do nariz de qualquer um de nós. É tudo tão grave que não se deve mais le- var a sério tudo que aparecer na internet; e principalmente compartilhá-lo sem checar a sua origem e veracidade. Hoje qualquer um pode ser vítima de uma fraude visual e auditiva; ou abriu-se uma linha de defesa para corruptos e bandidos, que poderão, mesmo flagrados, negar o fato e dizer que se trata de uma “deepfakes”. Lamentavel- mente. Teve início inocentemente, com o intuito de ser um meio de diversão, humor ou paródia. Mas, o mal não cochila e passou a usar o novo “brin- quedo” para práticas ainda mais destrutivas. Agora é hora das “deepfakes”. Uma forma de distorcer e confundir a verdade, utilizando um meio, que até então era considerado prova ir- refutável. No passado a maior prova de um fato era a apresentação de um vídeo, que tantas vezes derrubou muita gente, quando não mandou para prisão. Um vídeo, muitas vezes feito secretamente, era “a prova”. Não dava para negar o flagrante de alguém, vivamente e a cores, falando e sendo visto praticando um delito de corrupção, entrando num local proibido ou conversando com alguém que incriminaria o elemento chave de uma investigação.
  • 4. Niterói 13/12 a 27/12/19 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com Internet DIZ pra mim... (que eu conto) - A artista plástica Jorgete Gac expõe suas pinturas, de- senhos e esculturas no Espaço Cultural Correios Niterói (Rua Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro) até 11 de janeiro de 2020. Visitação gratui- ta das 11 às 18 horas. - Ainda no Espaço Cultural Correios Niterói apresen- tação da expo “Nas águas que se escondem”, coletiva com nove artistas em comemoração aos 105 anos do Palácio dos Correios e pelos cinco anos de funcionamento do local. Destaque para Edna Kauss, Fátima Pedro, Myriam Glatt, Talita Tunala, Yoko Nishio. Visitação gratui- ta até 18 de janeiro de 2020, de 2ª a sába- do, das 11 às 18H. (exceto nos feriados). - Escolhida a Intelectual do Ano 2019. É a escritora - queridíssima no meio cultural! - Dalma Nascimento, membro da Academia Niteroiense de Letras/ANL. - Um sucesso de público a exposição Ni- kitikitikeru VI, no saguão da Reitoria-UFF, pela passagem dos 446 anos de fundação da cidade de Niterói. O homenageado des- ta edição foi o saudoso advogado e poeta Alaôr Eduardo Scisínio, representado pelo seu filho Alexandre Scisínio e netos. - A Orquestra Sinfônica Aprendiz/OSA, no dia 11 de dezembro, 4ª feira, às 12:30H, fez o encerramento das atividades da Sala de Cultura Leila Diniz com a apresentação dos “Concertos na Imprensa”. Fracassos Tecnológicos F alhe rápido, falhe frequentemente, falhe melhor, esse é o lema do Vale do Silício que fala sobre como o erro faz parte do processo de aprendizagem, e é isso que permite que inovações aconte- çam. Lançar produtos inovadores e bem- -sucedidos não é fácil. Mesmo grandes companhias, como Google e Microsoft, têm fracassos em seus currículos. Na coluna desta edição, listarei o principal fracasso do mundo da tecnologia. O Galaxy Note 7 foi um lançamento da Samsung em 2016. O dispositivo da fa- mosa teve registros de explosões dentre vários usuários pelo mundo, chegando a ser proibidos em voos. Para piorar, o aparelho ainda tinha defeitos graves em botões, na câmera e no desempenho da bateria. O desastre causou um dano de US$ 17 bilhões para a Samsung. Anunciado como Project Natal (um aces- sório para o Xbox 360) o produto da Microsoft prometia revolucionar os vide- ogames para sempre, com seus sensores de voz e movimento que transformavam o corpo todo do jogador em um joysti- ck. Em 2010, o aparelho chegou ao mer- cado com o nome de Microsoft Kinect. Entretanto, em 2013, com o lançamento do Xbox One (que vinha com o Kinect acoplado), as vendas dos consoles da Microsoft começaram a ficar para trás da concorrente, Sony, pois as pessoas não tinham mais interesse no Kinect. O Wii U foi um console da Nintendo que também tentou surfar na onda dos sen- sores de movimentação – e morreu na praia. Vinha com um controle chamado Gamepad, que abrigava uma tela sensível ao toque e que exibia conteúdo adicional aos jogos. Este joystick com tela também nunca funcionou como deveria: seu har- dware era ultrapassado, confuso e as pes- soas simplesmente ficavam mais irritadas do que felizes ao jogar. Nossa lista só poderia terminar com o Windows 8, o sistema foi odiado por muitos por ter removido o botão “Iniciar” – o que, para os engenheiros de software da Microsoft, seria uma grande evolução. O produto foi lançado em 2011, e até funcionava bem no Windows Phone e em laptops com tela de touchscreen, graças à interface semelhante às dos tablets.Con- tudo, ao ser utilizado em um computador desktop, o sistema operacional se tornou totalmente não-funcional, com consumi- dores do mundo inteiro confusos sobre como navegar entre telas horizontais com um mouse.O produto foi rapidamente substituído pelo Windows 10, que carre- gava funções mais semelhantes às que os usuários já estavam acostumados, além de um melhor desempenho. É claro que a lista de fracassos não para por aí, o mundo da tecnologia vive de al- tos e baixos sempre o fracasso batendo a porta de grandes inovações. Cecchetti, Alexandre Scisinio e netos
  • 5. Niterói 13/12 a 27/12/19 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Aniversariantes da Edição Bruno Lessa Claudia Nazareth Paulo Roberto Cecchetti Cara de Pau, e Me Engana Que Eu Gosto O u o Brasil toma um rumo, adequando-se a sua rea- lidade social e política, ou vamos ou deteriorar de vez, com possibilidades de convulsão social e provavelmente com con- flitos graves e indesejáveis. Este modelo político, com um Con- gresso de maioria fisiológica, dissociado dos interesses do país e voltado para interesses pessoais e de grupos, não pode continuar sem esperar por um desfecho muito negativo. Já chega de aceitar estes engodos, como o tal Fundão, dinheiro público para financiar esta piada que é este Congresso. É muito dinheiro que faz falta em outras áreas vitais, como a Saúde, que com estes e pretextos de igualar as oportunidades dos candidatos e Partidos cria desigualdades ainda maiores; e que só privilegiam os “donos dos Partidos”, os pe- quenos grupos de poderosos que se perpetu- am no comando do país. Este modelo está falido, e os deputados e se- nadores que deveriam defender e representar o povo ocupam-se de fazer chantagens com o executivo, para aumentar suas áreas de atu- ação e poder. Este Fundo Partidário (que é muito dinhei- ro) para sustentar, partidos simbólicos, re- pletos de caciques e apaniguados, somados ao Fundo Eleitoral, (que é algo bilionário), se prestam apenas para controle e poder, e sele- tivos privilégios. Nada mais! E são os mesmos e antigos caciques da política brasileira. Uma meia dúzia se beneficia e os outros integrantes (massa de manobra) fazem núme- ro e coro, à espera desesperada e servil, de conquistar uma parcela ridícula do dinheirão. Estes “Fun- dos” são insultos a toda população, apresen- tados cinicamente! O Fundo Eleitoral é uma afronta a todo povo brasileiro. A última manobra, de aprovar uma verba de 3,8 bilhões de reais, humilhou a to- dos nós, fazendo joguinhos e manobras, pois sabem que este valor será vetado pelo pre- sidente; mas tem a propriedade de tornar a verba absurda de 2 bilhões em algo aceitável, visto que é quase metade do dinheiro propos- to por eles. Saem de 1,3 bilhão atual, para 2 bilhões, como se fosse um troco. É igual a dizer que a condenação de mil chicotadas, quando apresentada com uma redução, pas- sando a ser de cinqüenta bordoadas, parece nada; quando cinqüenta bordoadas bem da- das alejam qualquer um! Somente o povo unido, ruidoso e agressivo poderá fazer estes escroques recuarem e mu- darem a legislação. E nesta matéria a maioria votou pelo aumento, inclusive os “moralis- tas”, como o deputado Alessandro Molon. Prega uma coisa e na hora de votar, comete um ato de traição aos princípios. É muita cara de pau para uma reencarnação só! Café Empresarial na CDL ACDL Niterói realizou mais um tradicional Café Empresarial. Desta vez, na sede da entidade, o evento foi conduzido pelo coronel Paulo Henrique, secretário municipal de Ordem Pública, que discutiu os planos para a segurança no fim do ano. Explicou que o policiamento será reforçado, principalmente no Centro, no fim do ano e que já planejam um patrulhamento especial para o verão na Região Oceânica. No Café Empresarial foram entregues mais vales de 500 reais da campanha Natal Pre- miado. Silvana Gomes Rogerio Pires de Melo Sandra Tavares Luiz Vieira e Paulo Afonso Alessandro Molon
  • 6. Niterói 13/12 a 27/12/19 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Quando Papai Noel Chegar Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Quando Papai Noel chegar para colocar os presentes perto do meu pé de meia, espero estar acordado... Esse sempre foi o meu desejo de crian- ça: encontrar aquele simpático barri- gudo, brincar com ele, fazer perguntas e ganhar os meus presentes, claro! Essa imaginação infantil cheia de luz, fantasia e certeza de alegria e (e é) algo que já me fez sonhar. Curioso com a figura do Papai Noel, fiz uma pesquisa rápida sobre os sím- bolos do Natal e descobri várias coisas que não sabia. Os símbolos do Natal são mais pagãos do que cristãos. Também não sabia. Originalmente, era uma comemoração do dia mais curto pelos pagãos e que representava o início dos dias mais longos. Tudo no clima, digamos, agrícola e muito anterior ao que conhecemos hoje, Natal cristão. O nascimento de Jesus somente começou a ser come- morado por volta do século IV. Essa comemoração do nascimento de Jesus atrelou o espírito de Natal com a religião. Mas essa característica re- ligiosa começou a perder força no de- correr do século XX. E foi exatamente o capitalismo que fomentou a troca de presentes que já existia, aproveitando que a sociedade vivia de agrados so- ciais dando vez ao incremento da Ceia Natalina, que antes não havia luxos e hoje se serve os melhores alimentos, muito mais elaborados (peru, carne de porco e etc.) como sabemos (e a nossa barriga, idem). Mas, e o Papai Noel? Verdade que ele foi criado pela Coca-Cola? Diz um importante professor de história e arqueologia da Unicamp, Pedro Paulo Funari, que Nicolau foi um homem que viveu na antiguidade e virou santo e que não tem nada a ver com Papai Noel que conhecemos hoje e que foi o protestan- tismo que criou o Papai Noel. O Papai Noel era vestido com roupa ver- de escura e marrom. Mas foi em 1886 que um cartunista alemão chamado Thomas Nast criou a roupa vermelha e branca com o cinto preto. Porém, foi a Coca-Cola que usou esse Papai Noel com as cores vermelha e branca em propagandas em 1931. Então o bom velhinho vermelho e bran- co, sim, foi criado por Nast e impulsio- nado de forma definitiva pela Coca-Cola com a propaganda mundial que espa- lhou a imagem mundo afora, fazendo grande sucesso e até hoje é uma figura, digamos, natalina. Mas a imagem do Presépio, em minha opinião, é a que mais representa o nas- cimento de Cristo. Jesus nasceu num lugar humilde, num pequeno estábulo. Um homem simples e que jamais dese- jou os luxos dos grandes templos, ta- ças de ouro e jóias. Um homem que só pensou no bem-estar espiritual do ser humano. Acho que é esse o espírito natalino cris- tão e o espírito de alegria do Papai Noel da Coca-Cola. Então, um Feliz Natal a todos!
  • 7. Niterói 13/12 a 27/12/19 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com O The Game Awards (TGA) 2019 é o principal evento que elege os melhores jogos do ano em dife- rentes categorias — cujos indicados já fo- ram revelados e podem ser votados pelo público por meio de diferentes plataformas. Chamado popularmente como o “Oscar dos Games”, a premiação é esperada espe- cialmente pelos seus tradicionais lançamen- tos, que podem ser tanto jogos de inéditos como também conteúdos adicionais para títulos já existentes. Algumas empresas já se pronunciaram abertamente sobre o que querem desta- car. Além disso, rumores quentes também circulam na Internet há algumas semanas O Oscar dos Games e têm chances de se concretizarem. Geo- ffKeighley, fundador e apresentador do The Game Awards, anunciou que haverá pelo menos dez anúncios de jogos e projetos inéditos. O The Game Awards 2019 foi o palco para a apresentação do primeiro estúdio par- ceiro e do projeto de expansão de League ofLegends. Além disso, a Microsoft foi uma das presenças confirmadas entre os anún- cios, mas não necessariamente com um projeto novo. Acredita-se que um novo jogo da série de ação do Batman pode ser revelado, pois a Warner Bros. Games Montréal fez uma publicação misteriosa nas redes sociais para celebrar o aniversário de 80 anos do super-herói. Outro ponto importante foi o novo personagem de Su- per Smash Bros. Ultimate, pois há chances de um novo lutador para o game de luta da Nintendo dar as caras na ainda neste ano. Com a recente chegada de Terry Bogard ao elenco, foi con- firmado que mais lutadores estão em desenvolvimento e ainda resta um quinto luta- dor desconhecido do pacote Fighters Pass atual. Entre os principais games indicados estão: Jogo do Ano (Control, Death Stranding, Super Smash Bros. Ulti- mate, ResidentEvil 2, Sekiro: Shadows Die Twice e The Outer Worlds. Nova Acadêmica da ANL Alba Helena Corrêa é a nova acadêmica da Academia Niteroiense de letras. Foi eleita com a unanimidade dos votos. Ocupará a Cadeira 14, sucedendo o aca- dêmico José Alfredo de Andrade Neto. É uma exce- lente escritora, poeta e trovadora. Japa Vexame no iFood Essa história de iFood, delivery em Niterói é uma grande ideia. Entretanto tem um “japo- nês” ou havaiano, sei lá, que deveria se preparar melhor para atender aos clientes. Moro na Região Oceânica, pedi um combo, e perguntei em quanto tempo entregariam. A res- posta de uma atendente meio estressada é que demoraria no máximo 30 minutos. Tudo bem, apesar da fome desesperada. Passados os 30 minutos do tempo máximo, comecei a me preocupar, até porque a fome estava grande, com filhos menores ansiosos e famintos. Quando se passaram 35 minutos liguei e me surpreendi, pois a recepcionista teve dificuldade de localizar o meu pedido, e não sabia se tinha saído ou não. De cara percebi que tinha entrado “numa furada”. Depois de idas e vindas e muito estresse, a “super recepcionista”, num tom muito azedo, disse-me que o pedido já tinha saído de lá, e que o entregador deveria ter se atrasado, pois tinha várias entregas a fazer e a minha deveria ter ficado por último. Não entendi e questionei: “por último a troco de quê?” Olha, foi uma batalha e somente recebi a entrega 45 minutos além do tal “30 minutos de máxima espera”. Foi uma batalha para receber aquilo que já estava pago, pois havia debitado do meu cartão. O nome do “restaurante” enrolado e mal administrado é: POKÊ - para que ninguém passe o que eu passei. E tem mais, o tal pedido não estava lá grande coisa. Talvez cansado de tanto passear... Esse Japa havaiano é muito ruim de explicação e não sabe bem “Pokê”. Abandono Institucionalizado Não sei ao certo a razão, mas a prefeitura de Nite- rói não prioriza o Loteamento Maravista, em Itaipu. A maioria dos bairros do entorno receberam asfalto, calçamento e até urbanização, como é o caso do Bair- ro Peixoto. Bairros do mesmo nível, como Fazendinha, tem as ruas asfaltadas. Aqui, onde moro a mais de 35 anos, na Rua Maria Isabel Bolckau, não vi qualquer mudança em todos estes anos, exceto a ocupação de terrenos por novas casas. As ruas se enchem de lama toda vez que chove. A Águas de Niterói não nos dá assistência e o esgoto brota na rua toda vez que chove, além dos postes serem antigos. Com o verão e vindo as chuvas, vai ventar e os fios vão encostar uns nos outros. Aí, queda de energia e falta de luz por muitas horas. Não dá para compreender, pois o IPTU é caro. Mas os serviços não estão equivalentes aos pagamentos. A Clin tem nos dado atenção ultimamente. Limpa terrenos desocupados, beira de calça- das, etc. Mas, nem meio fio temos nas ruas. Aqui parece uma roça sem coronel. Está vindo eleição aí. Vão aparecer por aqui pedindo votos. Vou logo avisando: só vamos votar em quem nos apóia. Não adianta vir pra cá com conversa de futuro. Queremos me- lhorias agora, e acabar com este abandono institucionalizado!
  • 8. Niterói 13/12 a 27/12/19 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores POUR HOMME Apenas $499,80 Apenas $99,90 Crédito Facilitado Relógios de Várias Marcas e Estilos Perfumes Importados Variedade em Presentes As Melhores Bebidas Importadas Av, Amaral Peixoto, 370 - Centro Rua Gavião Peixoto, 112 - LJ 02 - Icaraí Rua Oliveira Botelho, 349 - Box 17 e 18 - Neves Partage Shopping São Gonçalo - LJ 258 Av. Rio Branco, 133 - Centro - Rio de Janeiro EdgardFonsecaComunicação Títulos de Cidadão O vereador Paulo Velasco outorgou títulos de Cidadão Niteroiense para os empresários Joaquim Pinto e Nicolau Almeida, diretores do Grupo Casa das Fechaduras, em cerimônia solene na Câmara dos Vereadores. Paulo Velasco e Joaquim Siqueira Pinto Paulo Velasco e Nicolau Almeida Serguio Gomes