SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
1
GRUPO I
Lê atentamente o texto e responde ao questionário.
A escola primária
À minha entrada na escola primária faltou um acto solene. Eu conto: meu irmão
Luís Victor e a minha irmã Maria Eugénia andavam na escola e, certo dia, a minha mãe
disse para eu ir também. Julguei que ainda não era a sério e que ia ali passar o dia com os
meus irmãos pois ninguém se formalizou dizendo-me com alguma solenidade que naquele
dia entrava na escola, como tinha acontecido com eles. Três dias depois disse que não me
apetecia ir à escola. Aí formalizaram-se todos: "Era o que faltava! Não lhe apetece ir à
escola! Faz favor de se habituar a cumprir com os seus deveres."
Foi nesse dia que eu tomei consciência de que estava na escola a sério. Mesmo
assim, não me despertou grande entusiasmo. Tinha um grande fascínio era em relação à
quinta. Ali, a cinco quilómetros da Covilhã, a quinta do Valeizão, que já fora do meu avô,
era o refúgio do meu pai. Aquela estava inteiramente mitificada por todos nós. Íamos para
lá em Setembro, às vezes em Maio, mas raro era o dia em que o meu pai não ia à quinta.
Todo o meu imaginário infantil estava ligado àquela casa e àqueles campos. (...)
Andava na escola oficial. O meu calção curto de fazenda, a camisola de lã, as
meias e as botas, o sobretudo com que enfrentava aqueles terríveis invernos, eram o sinal
exterior da minha condição face às alpergatas e às calças remendadas de muitos dos
meus companheiros. Fiz amizade com o filho do marceneiro, do latoeiro e de um que
estava numa bomba de gasolina.Tratavam-me com grande estima e tinham orgulho na
minha amizade, o que eu compensava com um dos dois biscoitos que levava para a minha
merenda. Minha mãe não levava muito em gosto este meu interclassismo precoce, porque
às vezes me pegavam piolhos e me ensinavam palavras impróprias da minha condição.
Dizia de mim: "Este, puxa-lhe o pé para a chinela…"
Sempre que penso na minha escola primária lembro-me dum caso triste que me
aconteceu no último dia de aulas. Estavam a jogar à bola e eu andava por ali. Nisto, um
deu um chuto, a bola acertou--me na cara e fiquei com o nariz a deitar sangue. Era um dos
meus grandes amigos. Os que estavam ao pé de mim, e como eu era o tal menino,
encheram-se de indignação e resolveram acudir-me e dar uma sova ao que tinha dado o
chuto. Eu só o ouvia a dizer: "Foi sem querer... foi sem querer..."
ARCO MAIOR
a cidaderespondeao abandono
escolar
2
Não dei um passo, não fiz um gesto para o defender. A certa altura cruzaram-se os
nossos olhares, ele como que à espera das minhas palavras e eu não abri a boca.
Pergunto-me porque é que fiz isso. Por causa da minha timidez: eu não era capaz de
enfrentar aqueles que me estavam a defender. E logo isto aconteceu no último dia e nunca
mais o vi. Como recordação ficou-me aquele seu olhar inquieto e surpreendido com a
minha indiferença, no meio dos que lhe batiam, à espera dum gesto meu. (...)
Antónia Alçada Baptista, A Pesca à Linha. Algumas Memórias, Ed. Presença, 1998
1. O texto refere o primeiro dia de aulas do autor.
a. Indica a forma como ele o encarou.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
b. Refere a razão que o levou a considerá-lo dessa maneira.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
2. Só três dias depois do seu primeiro dia de aulas, o autor do texto tomo
“consciência” de que estava na escola a sério.
a. Aponta o motivo que originou essa consciencialização.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
3. “Este, puxa-lhe o pé para a chinela…”.
a. Explica a expressão da mãe do autor destas memórias em relação ao seu
comportamento.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
4. Um episódio ocorrido no último dia de aulas persistiu na memória do
escritor.
a. Relata-o.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
b. Identifica o sentimento que o dominou e o impediu de defender o colega.
____________________________________________________________
c. Revela os teus pensamentos perante a situação apresentada.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
3
GRUPO II
Escreve uma página de diário, contando uma experiência interessante que
tenhas vivido num dia escolar. (Pode ser uma história verdadeira ou
imaginária.)
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Bom Trabalho!
4
EXPLICITAÇÃO DE CENÁRIOS DE RESPOSTA
1.
1.1. O autor encarou o seu primeiro dia de aulas de forma displicente, pouco séria, reveladora de
indiferença,...
1.2. O escritor considerou o seu primeiro dia de aulas dessa maneira, pois, nesse dia, a mãe disse-
lhe parair com os irmãos, que andavam na escola; ninguém lhe explicara que iria frequentar a escola,
o que acontecera em relação aos irmãos.
2. O motivo que originou essa consciencialização foi o facto de, três dias depois de ter ido, pela
primeira vez, às aulas, o autor do texto ter dito que não lhe apetecia ir à escola; a família revelou-se
indignada, exigindo que ele cumprisseos “seus deveres”.
3.
3.1. A expressão da mãe remete para o gosto que o autor das memórias tinha em relacionar-se com
crianças que pertenciam a uma classe social inferior à sua.
3.2. As reticências traduzem, da parteda mãe do escritor, a constatação/ a reprovação/ alguma
preocupação pelo facto de estepreferir tornar-se amigo de crianças que pertenciam a uma classe
social inferior.
4.
4.1. Um grupo de crianças andava a jogar à bola; uma criança deu um pontapénabola, que acertou
na cara do autor do texto, começando o seu nariz a sangrar; os amigos do autor bateram na criança
que tinha dado o pontapénabola, pelo facto de estalhe ter acertado na cara; a criança pediu desculpa;
o escritor nada fez para o defender.
4.2. O sentimento que dominou o menino de então foi a timidez e a falta de coragem.
4.3. Respostapessoal.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Um amor assombroso
Um amor assombroso Um amor assombroso
Um amor assombroso bedjoaoii
 
2014 09-12 - ler é uma festa sec - ler é uma festa - sofia m pedrosa 10 a
2014 09-12 - ler é uma festa sec - ler é uma festa - sofia m pedrosa 10 a2014 09-12 - ler é uma festa sec - ler é uma festa - sofia m pedrosa 10 a
2014 09-12 - ler é uma festa sec - ler é uma festa - sofia m pedrosa 10 aO Ciclista
 
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)Cida Perim
 
Lygia bojunga nunes a bolsa amarela
Lygia bojunga nunes   a bolsa amarelaLygia bojunga nunes   a bolsa amarela
Lygia bojunga nunes a bolsa amarelaEstado do RS
 
Foram muitos, os professores
Foram muitos, os professoresForam muitos, os professores
Foram muitos, os professoresCaroline Marino
 
1º Capítulo de "A Página Perdida de Camões"
1º Capítulo de "A Página Perdida de Camões"1º Capítulo de "A Página Perdida de Camões"
1º Capítulo de "A Página Perdida de Camões"LucianoMilici
 
Foram muitos os professores
Foram muitos os professoresForam muitos os professores
Foram muitos os professorespnaicdertsis
 
Contos dos alunos do 5° ano B da unidade I.
Contos dos alunos do 5° ano B da unidade I.Contos dos alunos do 5° ano B da unidade I.
Contos dos alunos do 5° ano B da unidade I.retratosdeescola
 
CRIATIVIDADE COM LITERATURA INFANTO JUVENIL
CRIATIVIDADE COM LITERATURA INFANTO JUVENILCRIATIVIDADE COM LITERATURA INFANTO JUVENIL
CRIATIVIDADE COM LITERATURA INFANTO JUVENILprof.aldemir2010
 
Linda ideia a ser imitada
Linda ideia a ser imitadaLinda ideia a ser imitada
Linda ideia a ser imitadaAmadeu Wolff
 

Mais procurados (19)

Um amor assombroso
Um amor assombroso Um amor assombroso
Um amor assombroso
 
Nóis mudemo
Nóis mudemoNóis mudemo
Nóis mudemo
 
Nóis mudemo
Nóis mudemoNóis mudemo
Nóis mudemo
 
2014 09-12 - ler é uma festa sec - ler é uma festa - sofia m pedrosa 10 a
2014 09-12 - ler é uma festa sec - ler é uma festa - sofia m pedrosa 10 a2014 09-12 - ler é uma festa sec - ler é uma festa - sofia m pedrosa 10 a
2014 09-12 - ler é uma festa sec - ler é uma festa - sofia m pedrosa 10 a
 
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
Memorial descritivo perim 20102013(2b) (1)
 
Lygia bojunga nunes a bolsa amarela
Lygia bojunga nunes   a bolsa amarelaLygia bojunga nunes   a bolsa amarela
Lygia bojunga nunes a bolsa amarela
 
Foram muitos, os professores
Foram muitos, os professoresForam muitos, os professores
Foram muitos, os professores
 
Rp 2ºb lp_7º_novo
Rp 2ºb lp_7º_novoRp 2ºb lp_7º_novo
Rp 2ºb lp_7º_novo
 
Sa meu primeiro beijo
Sa   meu primeiro beijoSa   meu primeiro beijo
Sa meu primeiro beijo
 
Chicos 28 novembro de 2010
Chicos 28   novembro de 2010Chicos 28   novembro de 2010
Chicos 28 novembro de 2010
 
1º Capítulo de "A Página Perdida de Camões"
1º Capítulo de "A Página Perdida de Camões"1º Capítulo de "A Página Perdida de Camões"
1º Capítulo de "A Página Perdida de Camões"
 
Foram muitos os professores
Foram muitos os professoresForam muitos os professores
Foram muitos os professores
 
Contos dos alunos do 5° ano B da unidade I.
Contos dos alunos do 5° ano B da unidade I.Contos dos alunos do 5° ano B da unidade I.
Contos dos alunos do 5° ano B da unidade I.
 
04.02 livro fechado
04.02   livro fechado04.02   livro fechado
04.02 livro fechado
 
António Lobo Antunes
António Lobo AntunesAntónio Lobo Antunes
António Lobo Antunes
 
CRIATIVIDADE COM LITERATURA INFANTO JUVENIL
CRIATIVIDADE COM LITERATURA INFANTO JUVENILCRIATIVIDADE COM LITERATURA INFANTO JUVENIL
CRIATIVIDADE COM LITERATURA INFANTO JUVENIL
 
«A ler+ o holocausto» ebook 9.º g
«A ler+ o holocausto»  ebook 9.º g«A ler+ o holocausto»  ebook 9.º g
«A ler+ o holocausto» ebook 9.º g
 
Linda ideia a ser imitada
Linda ideia a ser imitadaLinda ideia a ser imitada
Linda ideia a ser imitada
 
A professora 100509
A professora   100509A professora   100509
A professora 100509
 

Semelhante a Ficha 1

Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50Valter Gomes
 
Uma Linda Ideia a Ser Imitada
Uma Linda Ideia a Ser ImitadaUma Linda Ideia a Ser Imitada
Uma Linda Ideia a Ser ImitadaCarlos Correa
 
Linda ideia a_ser_imitada_som
Linda ideia a_ser_imitada_somLinda ideia a_ser_imitada_som
Linda ideia a_ser_imitada_somCleber Galdino
 
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo galloA criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo galloAndrezza Belota Lopes Machado
 
Atividades complementares 6 série
Atividades complementares 6 sérieAtividades complementares 6 série
Atividades complementares 6 sérieSHEILA MONTEIRO
 
Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.
Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.
Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.retratosdeescola
 
Textos autores biblioteca
Textos autores bibliotecaTextos autores biblioteca
Textos autores bibliotecaIes Numeroun
 
A bolsa amarela
A bolsa amarelaA bolsa amarela
A bolsa amarelagi_76
 
Oportunidades para ser bom
Oportunidades para ser bomOportunidades para ser bom
Oportunidades para ser bomFreekidstories
 
Dias de verão a4
Dias de verão a4Dias de verão a4
Dias de verão a4rgrecia
 
Avaliação de língua portuguesa 8º ano .
Avaliação de língua portuguesa 8º ano .Avaliação de língua portuguesa 8º ano .
Avaliação de língua portuguesa 8º ano .GlaucoRobertoBertucc
 
Jornal escolar 6ª série i
Jornal escolar  6ª série iJornal escolar  6ª série i
Jornal escolar 6ª série iSHEILA MONTEIRO
 
Wirleyapredendoviver
WirleyapredendoviverWirleyapredendoviver
WirleyapredendoviverProfesornc
 
Wirleyapredendoviver
WirleyapredendoviverWirleyapredendoviver
Wirleyapredendoviverguest72dd9111
 
PORQUE AS BORBOLETAS VOAM
PORQUE AS BORBOLETAS VOAMPORQUE AS BORBOLETAS VOAM
PORQUE AS BORBOLETAS VOAMLPOWEN
 

Semelhante a Ficha 1 (20)

Texto portuges interpretaçao bicicletando
Texto portuges interpretaçao  bicicletandoTexto portuges interpretaçao  bicicletando
Texto portuges interpretaçao bicicletando
 
Desafio #15anosem15dias v03
Desafio #15anosem15dias v03Desafio #15anosem15dias v03
Desafio #15anosem15dias v03
 
Livro final 8ºC
Livro final 8ºCLivro final 8ºC
Livro final 8ºC
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
 
Diário
DiárioDiário
Diário
 
Uma Linda Ideia a Ser Imitada
Uma Linda Ideia a Ser ImitadaUma Linda Ideia a Ser Imitada
Uma Linda Ideia a Ser Imitada
 
Linda ideia a_ser_imitada_som
Linda ideia a_ser_imitada_somLinda ideia a_ser_imitada_som
Linda ideia a_ser_imitada_som
 
Cartasho
CartashoCartasho
Cartasho
 
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo galloA criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
 
Atividades complementares 6 série
Atividades complementares 6 sérieAtividades complementares 6 série
Atividades complementares 6 série
 
Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.
Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.
Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.
 
Textos autores biblioteca
Textos autores bibliotecaTextos autores biblioteca
Textos autores biblioteca
 
A bolsa amarela
A bolsa amarelaA bolsa amarela
A bolsa amarela
 
Oportunidades para ser bom
Oportunidades para ser bomOportunidades para ser bom
Oportunidades para ser bom
 
Dias de verão a4
Dias de verão a4Dias de verão a4
Dias de verão a4
 
Avaliação de língua portuguesa 8º ano .
Avaliação de língua portuguesa 8º ano .Avaliação de língua portuguesa 8º ano .
Avaliação de língua portuguesa 8º ano .
 
Jornal escolar 6ª série i
Jornal escolar  6ª série iJornal escolar  6ª série i
Jornal escolar 6ª série i
 
Wirleyapredendoviver
WirleyapredendoviverWirleyapredendoviver
Wirleyapredendoviver
 
Wirleyapredendoviver
WirleyapredendoviverWirleyapredendoviver
Wirleyapredendoviver
 
PORQUE AS BORBOLETAS VOAM
PORQUE AS BORBOLETAS VOAMPORQUE AS BORBOLETAS VOAM
PORQUE AS BORBOLETAS VOAM
 

Mais de criscorreia

B1_ANTÓNIMOS.pdf
B1_ANTÓNIMOS.pdfB1_ANTÓNIMOS.pdf
B1_ANTÓNIMOS.pdfcriscorreia
 
Caldo imagens alunos
Caldo imagens alunosCaldo imagens alunos
Caldo imagens alunoscriscorreia
 
Visita de Estudo 5º Ano dia 3 de março do ano 2011
Visita de Estudo 5º Ano dia 3 de março do ano 2011Visita de Estudo 5º Ano dia 3 de março do ano 2011
Visita de Estudo 5º Ano dia 3 de março do ano 2011criscorreia
 
Visita de Estudo dia 3 de março do ano 2011
Visita de Estudo dia 3 de março do ano 2011Visita de Estudo dia 3 de março do ano 2011
Visita de Estudo dia 3 de março do ano 2011criscorreia
 
No dia 3 de março do ano 2011
No dia 3 de março do ano 2011No dia 3 de março do ano 2011
No dia 3 de março do ano 2011criscorreia
 
Novos Detectives
Novos DetectivesNovos Detectives
Novos Detectivescriscorreia
 
Monarquia e República
Monarquia e RepúblicaMonarquia e República
Monarquia e Repúblicacriscorreia
 
O Presidente da República
O Presidente  da RepúblicaO Presidente  da República
O Presidente da Repúblicacriscorreia
 
O Presidente da República
O Presidente da República   O Presidente da República
O Presidente da República criscorreia
 
Os Detectives do Clube 6ºD
Os Detectives do Clube   6ºDOs Detectives do Clube   6ºD
Os Detectives do Clube 6ºDcriscorreia
 
Os Novos Detectives
Os Novos Detectives Os Novos Detectives
Os Novos Detectives criscorreia
 
Castelo Dos Detectives
Castelo Dos DetectivesCastelo Dos Detectives
Castelo Dos Detectivescriscorreia
 
Os Meios De ComunicaçãO Beatriz CóPia
Os Meios De ComunicaçãO  Beatriz   CóPiaOs Meios De ComunicaçãO  Beatriz   CóPia
Os Meios De ComunicaçãO Beatriz CóPiacriscorreia
 
ParabéNs Rafaela
ParabéNs RafaelaParabéNs Rafaela
ParabéNs Rafaelacriscorreia
 

Mais de criscorreia (20)

B1_ANTÓNIMOS.pdf
B1_ANTÓNIMOS.pdfB1_ANTÓNIMOS.pdf
B1_ANTÓNIMOS.pdf
 
Caldo imagens alunos
Caldo imagens alunosCaldo imagens alunos
Caldo imagens alunos
 
Caldo de pedra
Caldo de pedraCaldo de pedra
Caldo de pedra
 
Ficha 2
Ficha 2Ficha 2
Ficha 2
 
Visita de Estudo 5º Ano dia 3 de março do ano 2011
Visita de Estudo 5º Ano dia 3 de março do ano 2011Visita de Estudo 5º Ano dia 3 de março do ano 2011
Visita de Estudo 5º Ano dia 3 de março do ano 2011
 
Visita de Estudo dia 3 de março do ano 2011
Visita de Estudo dia 3 de março do ano 2011Visita de Estudo dia 3 de março do ano 2011
Visita de Estudo dia 3 de março do ano 2011
 
No dia 3 de março do ano 2011
No dia 3 de março do ano 2011No dia 3 de março do ano 2011
No dia 3 de março do ano 2011
 
Novos Detectives
Novos DetectivesNovos Detectives
Novos Detectives
 
Castros
CastrosCastros
Castros
 
Monarquia e República
Monarquia e RepúblicaMonarquia e República
Monarquia e República
 
O Presidente da República
O Presidente  da RepúblicaO Presidente  da República
O Presidente da República
 
O Presidente da República
O Presidente da República   O Presidente da República
O Presidente da República
 
Os Detectives do Clube 6ºD
Os Detectives do Clube   6ºDOs Detectives do Clube   6ºD
Os Detectives do Clube 6ºD
 
Os Novos Detectives
Os Novos Detectives Os Novos Detectives
Os Novos Detectives
 
25 de Abril
 25 de Abril  25 de Abril
25 de Abril
 
Castelo Dos Detectives
Castelo Dos DetectivesCastelo Dos Detectives
Castelo Dos Detectives
 
Os Meios De ComunicaçãO Beatriz CóPia
Os Meios De ComunicaçãO  Beatriz   CóPiaOs Meios De ComunicaçãO  Beatriz   CóPia
Os Meios De ComunicaçãO Beatriz CóPia
 
Os Detectives
Os DetectivesOs Detectives
Os Detectives
 
ParabéNs Rafaela
ParabéNs RafaelaParabéNs Rafaela
ParabéNs Rafaela
 
Dia Da MãE
Dia Da MãEDia Da MãE
Dia Da MãE
 

Último

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 

Último (20)

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 

Ficha 1

  • 1. 1 GRUPO I Lê atentamente o texto e responde ao questionário. A escola primária À minha entrada na escola primária faltou um acto solene. Eu conto: meu irmão Luís Victor e a minha irmã Maria Eugénia andavam na escola e, certo dia, a minha mãe disse para eu ir também. Julguei que ainda não era a sério e que ia ali passar o dia com os meus irmãos pois ninguém se formalizou dizendo-me com alguma solenidade que naquele dia entrava na escola, como tinha acontecido com eles. Três dias depois disse que não me apetecia ir à escola. Aí formalizaram-se todos: "Era o que faltava! Não lhe apetece ir à escola! Faz favor de se habituar a cumprir com os seus deveres." Foi nesse dia que eu tomei consciência de que estava na escola a sério. Mesmo assim, não me despertou grande entusiasmo. Tinha um grande fascínio era em relação à quinta. Ali, a cinco quilómetros da Covilhã, a quinta do Valeizão, que já fora do meu avô, era o refúgio do meu pai. Aquela estava inteiramente mitificada por todos nós. Íamos para lá em Setembro, às vezes em Maio, mas raro era o dia em que o meu pai não ia à quinta. Todo o meu imaginário infantil estava ligado àquela casa e àqueles campos. (...) Andava na escola oficial. O meu calção curto de fazenda, a camisola de lã, as meias e as botas, o sobretudo com que enfrentava aqueles terríveis invernos, eram o sinal exterior da minha condição face às alpergatas e às calças remendadas de muitos dos meus companheiros. Fiz amizade com o filho do marceneiro, do latoeiro e de um que estava numa bomba de gasolina.Tratavam-me com grande estima e tinham orgulho na minha amizade, o que eu compensava com um dos dois biscoitos que levava para a minha merenda. Minha mãe não levava muito em gosto este meu interclassismo precoce, porque às vezes me pegavam piolhos e me ensinavam palavras impróprias da minha condição. Dizia de mim: "Este, puxa-lhe o pé para a chinela…" Sempre que penso na minha escola primária lembro-me dum caso triste que me aconteceu no último dia de aulas. Estavam a jogar à bola e eu andava por ali. Nisto, um deu um chuto, a bola acertou--me na cara e fiquei com o nariz a deitar sangue. Era um dos meus grandes amigos. Os que estavam ao pé de mim, e como eu era o tal menino, encheram-se de indignação e resolveram acudir-me e dar uma sova ao que tinha dado o chuto. Eu só o ouvia a dizer: "Foi sem querer... foi sem querer..." ARCO MAIOR a cidaderespondeao abandono escolar
  • 2. 2 Não dei um passo, não fiz um gesto para o defender. A certa altura cruzaram-se os nossos olhares, ele como que à espera das minhas palavras e eu não abri a boca. Pergunto-me porque é que fiz isso. Por causa da minha timidez: eu não era capaz de enfrentar aqueles que me estavam a defender. E logo isto aconteceu no último dia e nunca mais o vi. Como recordação ficou-me aquele seu olhar inquieto e surpreendido com a minha indiferença, no meio dos que lhe batiam, à espera dum gesto meu. (...) Antónia Alçada Baptista, A Pesca à Linha. Algumas Memórias, Ed. Presença, 1998 1. O texto refere o primeiro dia de aulas do autor. a. Indica a forma como ele o encarou. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ b. Refere a razão que o levou a considerá-lo dessa maneira. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ 2. Só três dias depois do seu primeiro dia de aulas, o autor do texto tomo “consciência” de que estava na escola a sério. a. Aponta o motivo que originou essa consciencialização. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ 3. “Este, puxa-lhe o pé para a chinela…”. a. Explica a expressão da mãe do autor destas memórias em relação ao seu comportamento. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ 4. Um episódio ocorrido no último dia de aulas persistiu na memória do escritor. a. Relata-o. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ b. Identifica o sentimento que o dominou e o impediu de defender o colega. ____________________________________________________________ c. Revela os teus pensamentos perante a situação apresentada. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________
  • 3. 3 GRUPO II Escreve uma página de diário, contando uma experiência interessante que tenhas vivido num dia escolar. (Pode ser uma história verdadeira ou imaginária.) ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Bom Trabalho!
  • 4. 4 EXPLICITAÇÃO DE CENÁRIOS DE RESPOSTA 1. 1.1. O autor encarou o seu primeiro dia de aulas de forma displicente, pouco séria, reveladora de indiferença,... 1.2. O escritor considerou o seu primeiro dia de aulas dessa maneira, pois, nesse dia, a mãe disse- lhe parair com os irmãos, que andavam na escola; ninguém lhe explicara que iria frequentar a escola, o que acontecera em relação aos irmãos. 2. O motivo que originou essa consciencialização foi o facto de, três dias depois de ter ido, pela primeira vez, às aulas, o autor do texto ter dito que não lhe apetecia ir à escola; a família revelou-se indignada, exigindo que ele cumprisseos “seus deveres”. 3. 3.1. A expressão da mãe remete para o gosto que o autor das memórias tinha em relacionar-se com crianças que pertenciam a uma classe social inferior à sua. 3.2. As reticências traduzem, da parteda mãe do escritor, a constatação/ a reprovação/ alguma preocupação pelo facto de estepreferir tornar-se amigo de crianças que pertenciam a uma classe social inferior. 4. 4.1. Um grupo de crianças andava a jogar à bola; uma criança deu um pontapénabola, que acertou na cara do autor do texto, começando o seu nariz a sangrar; os amigos do autor bateram na criança que tinha dado o pontapénabola, pelo facto de estalhe ter acertado na cara; a criança pediu desculpa; o escritor nada fez para o defender. 4.2. O sentimento que dominou o menino de então foi a timidez e a falta de coragem. 4.3. Respostapessoal.