Este documento fornece orientações sobre como realizar um trabalho escolar, abordando as principais etapas do processo: 1) definir o objetivo e plano de trabalho; 2) pesquisar fontes de informação; 3) selecionar e recolher dados; 4) organizar a informação; 5) produzir o trabalho; 6) apresentá-lo. O guia destina-se a ajudar alunos a desenvolver competências de literacia informacional de forma integrada e sistemática.
2. 2
COMO FAZER UM TRABALHO?
Isabel Mendinhos
Fátima Rocha
ILUSTRAÇÕES
Bárbara Santos
Maio 2008
3. 3
Introdução
Na primeira década do século XXI, vive-se em plena sociedade da
informação, sendo o acesso a este cada vez mais generalizado e
facilitado. No entanto, o acesso, apesar de fundamental, está
longe de ser tudo. Para os alunos, o mar de informação a que
facilmente acedem pode ser extremamente confuso e frustrante.
Urge, portanto, ensiná-los a lidar com a informação de uma forma
que lhes permita tirar dela o melhor partido, de acordo com as
suas necessidades. Neste contexto, em que o conhecimento
evolui muito rapidamente e, consequentemente, se desactualiza
com a equivalente velocidade, a escola já não pode representar o
papel de detentora de saberes e tem de passar a especializar-se
no desenvolvimento de competências.
Desenvolver as competências dos alunos no sentido de os tornar
capazes de se movimentarem com à-vontade e destreza no mundo
da informação é, sem dúvida, uma necessidade premente. A literacia
da informação é um domínio a que internacionalmente é dada
grande atenção, desde a última década do século XX (Declaração
Política da IASL sobre Bibliotecas Escolares [2003]; Manifesto da
Biblioteca Escolar da IFLA/UNESCO [1999]; Information Power:
Building Partnerships for Learning – AASL [American Association
of School Librarians] e AECT [Association for Educational
Communications and Technology] [1998]), estando também
4. 4
contemplada no Relatório Síntese de Lançamento da Rede de
Bibliotecas Escolares(1996).
Importa, em primeiro lugar, definir claramente esse conceito. Para
isso, citaremos algumas das definições mais significativas:
“Um estudante letrado em informação é um leitor ávido, um pensador
crítico e criativo, um aluno interessado, um investigador organizado,
um comunicador eficaz, um utilizador responsável da informação e
um utilizador competente dos instrumentos tecnológicos.” Loertscher
(1996)
“...capacidade de reconhecer uma necessidade [de informação] e
depois de aceder, encontrar, avaliar, utilizar e comunicar a
informação”. Taylor (2006)
A literacia da informação é um processo de aprendizagem pelo qual
se identifica uma necessidade ou se define um problema; procura
recursos eficazes; reúne e consome informação; analisa e interpreta
a informação: sintetiza e comunica com eficácia a informação e
avalia o processo.
Adultos informados são leitores ávidos e consumidores de
informação artística e cultural. São pensadores críticos e criativos,
aprendentes interessados e investigadores organizados. Usam a
informação de forma responsável e são comunicadores eficazes.
Colaboram com outros, não só pessoalmente como através das TIC,
desenvolvendo e avaliando projectos e produtos, o que os torna
utilizadores sistemáticos das novas tecnologias.
5. 5
As competências da informação constituem ferramentas de
aprendizagem ao longo da vida, induzindo o desenvolvimento
cognitivo do aluno. A literacia da informação deve ser integrada
transversalmente no currículo. As aprendizagens tornam-se mais
significativas quando operacionalizadas de forma interdisciplinar e/ou
ligadas a necessidades ou problemas da vida real. (CTAP
Information Literacy Guidelines K-12).
O desenvolvimento da literacia da informação deve ser, portanto, um
dos objectivos dos Projectos Educativos, assumindo a Escola o seu
papel na preparação dos alunos para uma aprendizagem ao longo
da vida, que exige competências e técnicas específicas, sentido
crítico e capacidade de comunicação.
Este trabalho só é eficiente se for feito de forma integrada e envolver
toda a comunidade escolar, pelo que exige a colaboração entre os
professores curriculares, a Biblioteca Escolar e os projectos de
Enriquecimento Curricular desenvolvidos pela escola.
É fundamental que este trabalho assente na elaboração de um
programa que abarque os diferentes níveis de ensino e seja
conhecido e levado à prática por todos.
O guião que apresentamos baseia-se nos princípios enunciados
anteriormente e tem vindo a apoiar o trabalho de professores e
alunos da nossa escola, sobretudo no âmbito de Área de Projecto.
Como o próprio nome indica é um guia que propões várias etapas de
trabalho, para que, de forma integrada e sistemática, se
desenvolvam as competências ligadas à Literacia da Informação. É
6. 6
susceptível de ser usado quer por professores quer por alunos,
individualmente ou em grupo, no âmbito de tarefas curriculares ou
outras.
8. 8
1. Qual o objectivo do meu trabalho?
Defino e registo qual é o objectivo do meu trabalho.
Exemplos
Preparar a apresentação de um tema numa aula
Preparar a apresentação de um tema para a disciplina de…
Fazer um relatório
Fazer uma biografia
Estudar um assunto
…
2. Qual a dimensão do trabalho?
Procuro saber qual a dimensão e forma do trabalho que tenho que
apresentar, porque disso depende o tipo e quantidade de
informação a recolher.
Exemplos:
- 2 ou 3 páginas
- 10 páginas
- 20 páginas
- Apresentação PowerPoint com … slides
- Cartaz
- …
9. 9
3. O que já sei? O que ainda não sei?
Preencho uma grelha como a seguinte que me permite tomar
consciência do que já sei sobre o assunto e do que ainda preciso
de investigar.
O que já sei O que quero saber
Exemplos:
O que já sei O que quero saber
Alguns dinossáurios
voavam e outros não.
Quais as diferenças entre os
dinossáurios que voavam e
os que não voavam?
Os que voavam tinham
asas.
Quais as técnicas de voo dos
dinossáurios?
Os dinossáurios voadores
são os antepassados das
aves.
Que distâncias percorriam em
voo?
Onde faziam os seus ninhos?
4. Questões de investigação
Faço uma lista ordenada das questões que pretendo investigar,
tendo a preocupação de partir do mais simples para o mais
complexo e do mais abrangente para o mais específico.
10. 10
Exemplos:
I. O que é um dinossáurio?
II. Em que época viveram os dinossáurios?
III. Quais os diferentes tipos de locomoção dos dinossáurios?
IV. Quais os nomes e características dos dinossáurios
voadores?
V. …
5. Plano de trabalho
Com base em cada uma das questões anteriores, fica
delineado o esquema do trabalho. A resposta a cada uma
delas pode ser cada um dos capítulos.
12. 12
Há muitos sítios onde posso encontrar informação
Informação é o conjunto de todos os dados que podes consultar,
recolher e utilizar na produção do teu trabalho.
Podes encontrar esses dados em:
Enciclopédias
- Para obter definições e
informações gerais.
Ex: O que é um dinossáurio?
Livros
- Para recolher informação
segura e imagens
Revistas
- Para encontrar artigos mais
específicos e actuais
Na Internet
- Para recolher imagens e
informações em geral
ATENÇÃO:
Nem todos os sites têm a
mesma qualidade!
Alguns até podem ter
informações erradas ou escritas
num Português que não é o
mais correcto.
Através de entrevistas /
inquéritos
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Para consultar especialistas no
assunto, recolher opiniões,
testemunhos, fazer estatísticas...
1. Faço uma lista de palavras-chave.
A partir das questões de investigação que tracei na etapa
anterior, faço uma lista de palavras-chave que me possam
ajudar a encontrar informação, tanto na base de dados do
CRE, como na Internet.
Exemplos
Dinossáurios
Dinossáurios voadores
Jurássico
…
2. Consulto a base de dados
- Abro o PACWIN e escrevo a palavra-chave no
espaço “Assunto”.
- Copio as cotas dos documentos aí encontrados (livros,
revistas, CD-roms,…)
Procura um livro sobre o
assunto. A partir do índice,
podes chegar a novas
palavras-chave.
Pacwin.lnk
14. 14
3. Vou às estantes, retiro os documentos e folheio-os,
consulto os índices, ou visiono-os, ou oiço-os.
4. Com as mesmas palavras-chave, pesquiso na Internet e
tomo nota dos endereços que me parecem melhores.
Começa pela pasta
“Recursos net” na pasta dos
Favoritos.
16. 16
1. Avalio os documentos que seleccionei.
Consulto todos os documentos que encontrei escolho os que
considero que me vão ser úteis e registo informações sobre os
mesmos numa grelha idêntica à que se segue:
AUTOR TÍTULO
Tipo de
documento
Cota Páginas
Exemplo:
AUTOR TÍTULO
Tipo de
documento
Cota Páginas
Halstead, Beverly
Répteis Pré-
-Históricos
Livro
598.1
Hal
Rep
28-31
2. Visiono os sites que encontrei na etapa anterior e tomo
nota dos que me interessam.
Título do site Endereço
Data da
consulta
17. 17
Exemplo:
Título do site Endereço
Data da
consulta
Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinoss%C3%A1urio 21/06/06
Se quiseres aprender a tirar o melhor partido
das tuas pesquisas na Internet, consulta o
guião da página 28.
18. 18
4ª Etapa – Recolho a informação
1. Leio, visiono, oiço as minhas fontes e tomo notas.
19. 19
2. Como tirar notas
- O resumo
É um texto que apresenta, de forma breve, as ideias
desenvolvidas no texto original.
As ideias fundamentais são expressas por palavras próprias,
respeitando o conteúdo e a ordem por que aparecem no texto
original.
- A citação
Sempre que copio um texto, tal como ele foi escrito pelo seu
autor, estou a fazer uma citação. Esse texto deve aparecer
entre aspas e com uma nota de rodapé, referindo o nome do
autor e da obra citada e a página em que o mesmo se
encontra.
- Recolha de imagens
Em rascunho, faz um dossier de
pesquisa, usando um separador para
cada um dos capítulos do teu
trabalho. (Ver ponto 4. da 1ª etapa)
Se for da Internet, guarda a imagem numa
pasta, disquete ou pen.
Se for de livros, pede a sua digitalização e
guarda-a em disquete ou pen.
Em qualquer dos casos, não te esqueças
de lhe dar um título, para a identificares
facilmente.
20. 20
3. Faço entrevistas
i. Penso nos vários capítulos do trabalho e em quem posso
entrevistar acerca dos assuntos aí tratados.
ii. Preencho uma grelha idêntica à seguinte:
Quem entrevistar? Acerca de quê?
iii. Elaboro as questões.
iv. Contacto a pessoa e faço a entrevista.
4. Faço um inquérito
i. Penso nos vários capítulos do trabalho e no inquérito que
posso realizar, acerca dos assuntos aí tratados.
Quem inquirir?
(Amostra)
Acerca de quê?
ii. Elaboração do inquérito
iii. Aplicação
iv. Tratamento dos dados
Podes gravar a entrevista e depois
transcrevê-la.
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a) Releio todas as minhas notas e organizo-as, em cada capítulo,
de acordo com a sua importância.
b) Analiso a(s) entrevista(s) e transcrevo as informações mais
importantes.
c) Faço o tratamento dos inquéritos:
- Elaboro tabelas de dados
- Faço gráficos
- Registo as conclusões
24. 24
1. Construo o meu trabalho, de acordo com o plano feito na 1ª
etapa.
1.1. Estrutura do trabalho
a) Capa
Identificação da escola
Disciplina a que o trabalho se destina
Título do trabalho
Identificação de quem o realizou
Local e data
b) Índice
Contém os títulos principais e a indicação da página em que
se encontram.
c) Introdução
Identificação do tema do trabalho.
Razões que levaram à abordagem do tema.
Principais questões de investigação.
Metodologia que se vai usar.
Exemplo: Para realizar este trabalho, vou consultar....;
vou fazer entrevistas a...)
Coloca uma imagem expressiva,
relacionada com o tema.
Escolhe tipos de letra fáceis de ler.
25. 25
d) Desenvolvimento
Construo os vários capítulos (de acordo com o ponto 4. da
1ª etapa).
Insiro imagens, esquemas e gráficos nos locais certos, sem
esquecer as legendas.
Refiro as fontes das citações que utilizo.
e) Conclusão
Apresento as conclusões do estudo.
Exprimo a minha opinião sobre o tema e sobre o modo
como realizei o meu trabalho.
f) Bibliografia
Indico da seguinte forma
Para os livros:
APELIDO, Nome (ano) – Título. Cidade: Editora
Para as revistas:
APELIDO, Nome do autor do artigo (ano) – Título do artigo.
in Título da revista, nº e mês.
Para os CD-roms, CD áudio ..., Video:
APELIDO, Nome (ano) – Título. Cidade: Editora. [indicação
do tipo de documento] Ex.: [CD-rom]
No Word, no fim da citação, clica em
Inserir – Referência - Nota de rodapé e
escreve o nome do autor, (ano) e nº da
página.
Ex.: CARVALHO, Galopim de (1982), p. 17
26. 26
[DVD]
Para os sites:
APELIDO, Nome (ano) – Título do artigo ou site disponível
em endereço, acedido em data
1.2. Apresentação do trabalho
a) Trabalho escrito
Preparo a impressão
- Releio, verifico a ortografia, a construção frásica.
- Verifico a paginação, o tipo e tamanho de letra, o
espaçamento das linhas
Imprimo o trabalho.
Encaderno o trabalho.
b) Apresentação em PowerPoint
- Faço um slide de abertura com o mesmo esquema da
capa (1.1 a)).
- No 2º slide, apresento o esquema do meu trabalho (os
vários capítulos).
- Em cada capítulo, selecciono imagens e conteúdos e com
eles, faço slides.
ATENÇÃO!
Cada slide não deve ter muito texto, pois os slides
destinam-se a apoiar uma apresentação feita oralmente.
- Animo os meus slides
ATENÇÃO!
27. 27
Demasiadas animações distraem quem está a assistir.
- Faço um último slide com a bibliografia.
c) Cartaz
- Retiro do trabalho as imagens e os textos mais
significativos.
- Construo o cartaz.
ATENÇÃO!
Os textos devem ser sintéticos e escritos em letra de
tamanho grande (igual ou maior que 16)
29. 29
1. Avalio a forma como fiz o trabalho
a. Peço um inquérito no CRE e preencho-o com sinceridade.
INQUÉRITO
1. O que fiz para realizar este trabalho seguiu as etapas previstas
no Guião?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
2. O trabalho final corresponde ao objectivo que determinei no seu
início?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
3. Respeitei a dimensão e forma prevista inicialmente?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
4. Respondi a todas as questões de investigação que levantei
inicialmente?
Sim Só a parte A nenhuma
3 pontos 2 pontos 1 ponto
5. Usei diferentes fontes na recolha de informação?
Sim Não
3 pontos 1 ponto
6. As fontes que seleccionei para recolha de informação foram úteis
na construção do meu trabalho?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
7. As notas que tirei durante a recolha de informação foram úteis e
suficientes?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
8. Recolhi as imagens necessárias durante o tempo de pesquisa?
Sim, todas Só algumas Recolhi-as só no fim
3 pontos 2 pontos 1 ponto
9. Se fiz inquéritos ou entrevistas, segui todos os passos de
preparação necessários?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
10. Construí a versão final do meu trabalho tendo em conta o plano
de trabalho inicialmente traçado?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
30. 30
11. Procurei que o meu trabalho tivesse uma apresentação
estética cuidada?
Sim Não
3 pontos 1 ponto
12. Fiz a capa de acordo com o esquema determinado
Sim Não
3 pontos 1 ponto
13. Construí correctamente o índice?
Sim Não
3 pontos 1 ponto
14. Segui as indicações do guião para a construção da
introdução?
Sim Não
3 pontos 1 ponto
15. Construí os vários capítulos do trabalho tendo por base as
questões de investigação traçadas?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
16. Fiz correctamente as citações?
Sim Não
3 pontos 1 ponto
17. A conclusão do meu trabalho seguiu as indicações do guião?
Sim Não
3 pontos 1 ponto
18. Elaborei uma bibliografia seguindo as normas?
Sim Em parte Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
19. Preparei a apresentação do meu trabalho?
Com muito cuidado C/ algum cuidado À pressa
3 pontos 2 pontos 1 ponto
20. Durante a apresentação do trabalho fui claro e rigoroso?
Sim Nem sempre Não
3 pontos 2 pontos 1 ponto
31. 31
b. Somo os pontos que obtive e tiro a minha conclusão.
Entre 110 e 122 pontos – Fiz um óptimo trabalho. Devo continuar assim!
Entre 91 e 109 pontos – Fiz um bom trabalho. Ainda posso aperfeiçoar
alguns aspectos
Entre e 61 e 90 pontos – Fiz um trabalho razoável, mas preciso de
melhorar em vários aspectos.
Menos de 61 pontos – Este trabalho não me deixou satisfeito(a). Para a
próxima vez, tenho de seguir o guião com
cuidado e pedir mais ajuda.
32. 32
COMO PESQUISAR NA INTERNET
o Noções básicas
o Antes da pesquisa
o Pesquisa
• Em páginas indicadas
• Através de directórios
• Através de motores de busca
Operadores boleanos
Pesquisa avançada
Principais motores de busca
Noções básicas
Na Internet, acede-se aos locais onde está alojada a informação através do
endereço electrónico ou URL (Uniform Resource Locator)
Ex.: http://www.eb23-
galopim.rcts.pt
Significado das extensões
Países: .pt (Portugal); .br (Brasil); .es (Espanha); .uk (United Kingdom
[Reino Unido]); etc.
Organizações não governamentais: .org
Governo: .gov
Educação: .edu
Turismo: .tur
Comercial: .com
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A extensões podem aparecer combinadas.
Ex:www.min-edu.pt
Antes da pesquisa, é muito importante:
Saber bem qual o assunto a pesquisar
Ex: Animais em extinção
Pensar com que disciplina ou ciência se relaciona o tema
- Ecologia; Zoologia
Pensar se existe alguma organização ou instituição associada
Por exemplo
Definir quais as palavras-chave a utilizar (procurar palavras e
expressões sinónimas)
Ex: “animais em extinção”; “animais ameaçados”; “WWF”
Pesquisa em páginas indicadas
O professor pode indicar os sites em que pesquisar. Nesse caso, basta
escrever o endereço na barra de endereços.
34. 34
Pesquisa através de directórios
Muitos motores de busca têm directórios. Aí, os assuntos aparecem por
grandes temas e subtemas e, dentro de cada uma delas, encontram-se
vários apontadores.
Por exemplo, no SAPO:
Podemos explorar as categorias e apontadores que existem dentro de
cada um dos grandes temas do directório do SAPO, por exemplo, “Arte e
cultura”:
Categorias
• Agenda Cultural (735)
• Arquitectura e Design (513)
• Bibliotecas e Literatura (665)
• Centros Culturais (342)
• Cinema (339)
• Cultura Urbana (125)
• Dança (374)
• Escultura (163)
• Fotografia (1176)
• História, Museus e Galerias (948)
• Música(1964)
• Pintura e Desenho(807)
Se clicarmos logo na 1ª
categoria, vamos obter 735
páginas diferentes.
E assim por diante.
35. 35
Pesquisa através dos motores de busca
O mais fácil é colocar a palavra ou expressão-chave no espaço próprio do motor
de busca.
No entanto, para aproveitar ao máximo dos motores de busca, devemos explorá-
los primeiro e aprender alguns truques para facilitar a pesquisa.
O uso das aspas
36. 36
Palavras de ligação, sinais gráficos, maiúsculas
Embora a maior parte dos motores de busca já ignore essas
palavras, evitar usar:
- artigos (o, a,...)
- palavras de ligação (de, com,...)
Não é necessário escrever com acentos.
Para a maior parte dos motores de busca é indiferente escrever em
maiúsculas ou minúsculas.
Operadores boleanos
Há motores de busca em que vale a pena utilizar os operadores
boleanos, que se chamam assim por se basearem nos princípios da
Teoria dos Conjuntos de George Boole.
Os principais operadores são:
(OU) (E) (E NÃO)
Exemplos:
CONCLUSÕES
OR AND AND NOT
37. 37
Pesquisa avançada
Alguns motores de busca permitem opções de pesquisa avançada.
Podemos assim fazer uma busca muito mais precisa.
Vejamos o exemplo do Google:
Principais motores de busca
Portugueses
SAPO (www.sapo.pt)
aeiou (www.aeiou.pt)
Netindex (www.netindex.pt)
Tumba (www.tumba.pt)
Brasileiros
Aonde (www.aonde.com.br)
Guiaweb (www.guiaweb.com)
Estrangeiros com versão em língua portuguesa
Google (www.google.pt)
Altavista (http://pt.altavista.com/)
Yahoo (http://br.yahoo.com)
38. 38
Metamotor (mostra os resultados da pesquisa em vários motores de busca)
Dogpile (http://www.dogpile.com/ )
Directórios úteis
Portugueses
Os motores SAPO, aeiou e Netindex têm directórios
Estrangeiros (exemplos)
Organizados segundo a Classificação Decimal Universal (CDU):
o http://www.virtuallrc.com/
o http://bubl.ac.uk/
Librarians’ Index to the Internet - http://lii.org/
Directório universitário com múltiplos temas - http://infomine.ucr.edu/
Multimedia (Imagens, música, vídeo)
Creative Commons - http://search.creativecommons.org/
Lycos Multimedia - http://multimedia.lycos.com/
Classroom clipart - http://classroomclipart.com/
FindSounds – efeitos sonoros, musicais, animais,...-
http://www.findsounds.com/
Open Photo – fotos de utilização livre - http://openphoto.net/
Sound Click – Música de utilização livre - http://www.soundclick.com/
39. 39
Bibliografia
AASL & AECT (1998). Information literacy standards for student learning.
Acessível em
http://www.ala.org/ala/aasl/aaslproftools/informationpower/InformationLiter
acyStandards_final.pdf
Abid, A. (2004). UNESCO: Information literacy for lifelong learning. Acessível em
www.nla.gov.au/initiatives/meetings/cdnl/2004/literacy.rtf.
IFLA (2006). Guidelines on Information Literacy for Lifelong Learning. Acessível
em http://www.ifla.org/VII/s42/pub/IL-Guidelines2006.pdf
The PLUS Model. Acessível em
http://www.ltscotland.org.uk/5to14/specialfocus/informationskills/plus.asp
Wray; David e Lewis, Maureen, Extending interactions with non-fiction texts: An
exit into understanding. Acessível em
http://www.warwick.ac.uk/staff/D.J.Wray/exel/exit.html
Wurster, Dennis (2007). What´s the Big6?. Acessível em
http://www.big6.com/what-is-the-big6
Pinheiro, Carlos. Como pesquisar na Internet. EB23 Padre Alberto Neto, Rio de
Mouro. Acessível em http://www.percursos.net/becre/pesquisar.htm
Peixoto, Paulo (2007). Como pesquisar informação na Internet. Universidade de
Coimbra. Acessível em
http://www4.fe.uc.pt/fontes/pesquisa_na_internet/pesquisar/como_pesqu
isar.htm
Sapo – e-criar. http://imgs.sapo.pt/e-criar/pdf/pesquisar/pesquisar.pdf
Machado, Jorge A..(2004). Como pesquisar na Internet. Guia de Métodos,
Técnicas e Procedimentos Gerais. Universidade de Campinas, Brasil.
Acessível em
http://www.ct.ufrj.br/bib/bibliotecaonline/pesqapoio/como_pesquisar_inter
net.pdf