SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
AULA 2
- PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
- PROBLEMAS DE SAÚDE AO
DECORRER DO ENVELHECIMENTO
- ALTERAÇÕES ANATÔMICAS E
FUNCIONAIS NO ORGANISMO
Prof. Dr. Robergson Paula
FISIOTERAPEUTA
PROCESSO DO
ENVELHECIMENTO
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
EM 1940 (4%) HOJE- 15 MILHÕES ( 15,6%)
EM 2025- 32 MILHÕES ( 28%) EM 2050 – ( 55%)
ENVELHECIMENTO
■ “O QUE ACONTECE COM UM ORGANISMO COM
O PASSAR DO TEMPO”.
■ “É UMA DAS FASES DE UMA LINHA DO TEMPO
CHAMADA VIDA QUE COMEÇA AO NASCIMENTO
E TERMINA COM A MORTE.”
■ “UMA SÉRIE DE MUDANÇAS LETAIS QUE
DIMINUEM AS PROBABILIDADES DE
SOBREVIVÊNCIA”.
NÃO HÁ UM MARCADOR BIOFISIOLÓGICO DE
SEU INÍCIO.
ENVELHECIMENTO
■ “É UM PROCESSO BIOLÓGICO,
PROGRESSIVO E IRREVERSÍVEL NO QUAL
OCORREM MODIFICAÇÕES FÍSICAS E
FISIOLÓGICAS RESULTANTES DA AÇÃO DO
TEMPO”.
■ ESTAS MUDANÇAS NÃO SÃO PRODUZIDAS
POR DOENÇAS E VARIAM DE INDIVÍDUO
PARA INDIVÍDUO.
CARACTEÍSTICA - HETEROGENEIDADE
ENVELHECIMENTO NORMAL
■ CORPO
■ PELE E PÊLOS
■ SISTEMA ÓSSEO E ARTICULAR
■ SISTEMA MUSCULAR
■ SISTEMA CARDIOVASCULAR
■ SISTEMA RESPIRATÓRIO E DIGESTIVO
■ SISTEMA URINÁRIO E REPRODUTOR
■ SISTEMA NERVOSO
ENVELHECIMENTO NORMAL
PELE E PÊLOS
■ PERDA DE ELASTINA E COLÁGENO– RUGAS
■ PERDA DA CAPACIDADE DE SUSTENTAÇÃO –
BOLSAS ORBITAIS E SULCOS LABIAIS
■ DIMINUIÇÃO DAS GLÂNDULAS- PELE SECA E
ASPERA E POROS DILATADOS
ENVELHECIMENTO NORMAL
PELE E PÊLOS
■ PERDA DE PELOS (50 A 100 P/DIA)
■ PERDA DA PIGMENTAÇÃO COM ALTERAÇÃO NA
COR
ENVELHECIMENTO NORMAL
PELE E PÊLOS
■ ALTERAÇÃO NOS MELANÓCITOS E ALÇAS
CAPILARES – MANCHAS SENIS
■ UNHAS FRÁGEIS
ENVELHECIMENTO NORMAL
ESTATURA
DIMINUI 1 CM / DÉCADA
ACENTUAÇÃO APÓS 70
ANOS
MODIFICAÇÕES :
■ COLUNA VERTEBRAL
■ CAIXA TORÁXICA
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA MUSCULAR
■ DIMINUIÇÃO DA
MASSA MUSCULAR
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA ÓSSEO
■ OSSO POROSO E DELGADO - SUJEITO A
FRATURAS
PERDA DE MASSA AOS 60 ANOS- 5%
M
A
R
C
H
A
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA NERVOSO
■ DIMINUIÇÃO DO PESO DO CÉREBRO
(APÓS 45 ANOS REDUÇÃO DE 20%.)
■ DIMINUIÇÃO DAS SINAPSES NEURONAIS-
RESPOSTAS REFLEXAS DIMINUÍDAS
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA CIRCULATÓRIO
■ DIMINUI O NÚMERO DE CÉLULAS MUSCULARES
QUE TEM SUA ELASTICIDADE REDUZIDA
■ DIMINUIÇÃO DA RESPOSTA DE ELEVAÇÃO DA
FREQUENCIA AOS ESFORÇOS – MENOR
TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO OU SITUAÇÕES DE
DEMANDA
LIMITADA PERFORMANCE
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA CIRCULATÓRIO
■ RIGIDEZ NA PAREDE DOS VASOS E
DEPÓSITO DE PLACAS DE GORDURA –
HIPERTENSÃO SISTÓLICA
■ DIMINUIÇÃO DA RESPOSTA VASCULAR
ÀS MUDANÇAS DE POSIÇÃO – MAIOR
SUSCEPTIBILIDADE À HIPOTENSÃO
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA RESPIRATÓRIO
■ RIGIDEZ DA PAREDE TORÁXICA E PERDA
DA ELASTICIDADE PULMONAR
■ DIMINUIÇÃO DA POTÊNCIA MOTORA E
MUSCULAR POR PERDA DE MASSA
MENOR RESERVA FUNCIONAL
PIOR DESEMPENHO FÍSICO
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA DIGESTIVO
ALTERAÇÕES DA MOTILIDADE E FUNÇÃO SECRETÓRIA :
■ LENTIFICAÇÃO DO TRÂNSITO LEVANDO A PLENITUDE
E CONSTIPAÇÃO
■ DIMINUIÇÃO DA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
ESPECÍFICOS COMO EXEMPLO A VIT B12, VIT. D,
ACIDO FÓLICO
■ PERDA DO PALADAR- INAPETÊNCIA
■ DESGASTE DENTÁRIO COM PERDA DOS DENTES
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA DIGESTIVO
■ REDUÇÃO DA METABOLIZAÇÃO DE
MEDICAMENTOS FEITA PELO FÍGADO
DEVIDO AO MENOR FLUXO SANGUÍNEO E
DA SUA FUNÇÃO – CUIDADO COM OS
REMÉDIOS
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA URINÁRIO
■ PERDA DA FUNÇÃO RENAL EM MÉDIA DE 1%
PARA CADA ANO DE VIDA A PARTIR DOS 40
ANOS.
■ DESARRANJO DO EQUILÍBRIO MUSCULAR DA
BEXIGA - CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO
COMPROMETIDA.
■ AUMENTO DA PRÓSTATA (75%).
ENVELHECIMENTO NORMAL
SISTEMA REPRODUTOR
■ ATROFIA DOS ÓRGÃOS
■ ATROFIA DA MUCOSA VAGINAL
■ PERDA DA ELASTICIDADE UTERINA
■ DIMINUIÇÃO DE PÊLOS PUBIANOS
■ TECIDO FIBROSO SUBSTITUINDO TECIDO
MAMÁRIO
■ DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE GAMETAS
■ DIMINUIÇÃO DOS HORMÔNIOS
ENVELHECIMENTO NORMAL
QUALIDADE DE SONO COMPROMETIDA
■ ALTERAÇÕES NO CICLO SONO-VIGÍLIA –
DESPERTARES MOMENTÂNEOS E DE SONO
DIURNO
■ ALTERAÇÃO NO SISTEMA DE
TERMOREGULAÇÃO.
■ DIMINUIÇÃO DO REFLEXO DA SEDE E TOSSE
ENVELHECIMENTO NORMAL
■ DETERIORAÇÃO DA VISÃO NORMAL POR
ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS DO OLHO
( perda da nitidez de cores, redução do campo,
capacidade de adaptação noturna diminuída. )
■ DETERIORAÇÃO DA AUDIÇÃO POR DISFUNÇÃO
DOS COMPONENTES DO SISTEMA AUDITIVO
■ ACÚMULO DE CERA NO CONDUTO
FATORES DE RISCO
FUMO
ALIMENTAÇÃO
INATIVIDADE
ÁLCOOL
SAÚDE ORAL
RISCO DE TER
•DCV
•OSTEOPORESE
•AVC
INATIVOS
ATIVIDADE FÍSICA
Benefícios biológicos:
•EFEITO BENÉFICO NA MASSA ÓSSEA E MUSCULAR
•REDUZ O RISCO CARDIOVASCULAR
•MELHORA O EQUILÍBRIO E POSTURA
•PROMOVE A SOCIABILIZAÇÃO ENTRE IDOSOS
•MELHORA DA AUTO-ESTIMA
ATIVIDADE FÍSICA
Exercícios
■resistência (musculação)
■equilíbrio (Tai Chi, yoga, ponta dos pés, subir
e descer degraus....)
■aeróbicos (caminhar, pedalar,
hidroginástica)
■flexibilidade (alongamentos)
FUMO
É o fator de risco que representa a
causa de morte prematura mais
evitável. Seus efeitos são
cumulativos e de longa duração.
Risco de derrame diminui após dois anos de abstinência e
após cinco anos torna-se igual a dos indivíduos que nunca
fumaram. Diz pesquisa realizada na universidade de são
Paulo (USP).
ÁLCOOL
A suscetibilidade dos idosos a doenças
relacionadas ao álcool é maior, além do
risco de quedas e interação
medicamentosa.
■ Faça exercícios
■ Alimente-se bem
■ Não fume e não beba
■ Não utilize remédios sem orientação
■ Controle a pressão, a glicemia
■ Elimine as tensões e o “stress”
■ Fuja do isolamento
■ Exercite sua mente
■ Procure fazer o que gosta
■ Não fique ocioso
■ Mantenha a qualidade do sono
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL
Atualmente 16 milhões de idosos
■ 2010 8,9 % população > de 60 anos
■ 2025 15% população > de 75 anos
■ 2010 40% da demanda serviço saúde
■ 2025 70% da demanda serviço saúde
ENFERMEIRO
CUIDADOR
FONOAUDIÓLOGO
NEUROPSICÓLOGO
NUTRICIONISTA
PSICÓLOGO
ASSISTENTE
SOCIAL
FISIOTERAPEUTA
MÉDICO
GERIATRA
IDOSO
EQUIPE
QUALIDADE DE VIDA
Depende de cada um de nós adotar
estilos de vida saudáveis para obter
longevidade com saúde que é
envelhecer sem acúmulo de
incapacidades e limitações.
OBRIGADO!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a processo-de-envelhecimento AULA 3.ppt

Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoPaulo Alambert
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacadapab
 
Anestesia no trauma Trauma Anesthesia
Anestesia no trauma Trauma AnesthesiaAnestesia no trauma Trauma Anesthesia
Anestesia no trauma Trauma AnesthesiaMohamad Youssef
 
Dor e qualidade de vida em academias
Dor e qualidade de vida em academiasDor e qualidade de vida em academias
Dor e qualidade de vida em academiasClaudionor Delgado
 
Causas e consequências de quedas de idosos
Causas e consequências de  quedas de idososCausas e consequências de  quedas de idosos
Causas e consequências de quedas de idososNome Sobrenome
 
Biologia Do Envelhecimento
Biologia Do EnvelhecimentoBiologia Do Envelhecimento
Biologia Do EnvelhecimentoMárcio Borges
 
Apresentação nervo facial vegetativo (1).pptx
Apresentação nervo facial vegetativo (1).pptxApresentação nervo facial vegetativo (1).pptx
Apresentação nervo facial vegetativo (1).pptxJohnSilva87104
 
Pé Diabético- Neuropatia
Pé Diabético- NeuropatiaPé Diabético- Neuropatia
Pé Diabético- NeuropatiaBrunno Rosique
 
Gigantes da Geriatria
Gigantes da GeriatriaGigantes da Geriatria
Gigantes da GeriatriaDany Romeira
 
saudedoidoso-130910103001-phpapp02.pdf
saudedoidoso-130910103001-phpapp02.pdfsaudedoidoso-130910103001-phpapp02.pdf
saudedoidoso-130910103001-phpapp02.pdfssuserfc3408
 
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgicoMickael Gomes
 

Semelhante a processo-de-envelhecimento AULA 3.ppt (20)

Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso Sistêmico
 
Anestesia em geriatria 2016
Anestesia em geriatria 2016Anestesia em geriatria 2016
Anestesia em geriatria 2016
 
Anestesia em geriatria 2016
Anestesia em geriatria 2016Anestesia em geriatria 2016
Anestesia em geriatria 2016
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
Anestesia no trauma Trauma Anesthesia
Anestesia no trauma Trauma AnesthesiaAnestesia no trauma Trauma Anesthesia
Anestesia no trauma Trauma Anesthesia
 
Dor e qualidade de vida em academias
Dor e qualidade de vida em academiasDor e qualidade de vida em academias
Dor e qualidade de vida em academias
 
Causas e consequências de quedas de idosos
Causas e consequências de  quedas de idososCausas e consequências de  quedas de idosos
Causas e consequências de quedas de idosos
 
Biologia Do Envelhecimento
Biologia Do EnvelhecimentoBiologia Do Envelhecimento
Biologia Do Envelhecimento
 
Alterações Envelhecimento
Alterações EnvelhecimentoAlterações Envelhecimento
Alterações Envelhecimento
 
Apresentação nervo facial vegetativo (1).pptx
Apresentação nervo facial vegetativo (1).pptxApresentação nervo facial vegetativo (1).pptx
Apresentação nervo facial vegetativo (1).pptx
 
hipertensao
hipertensaohipertensao
hipertensao
 
Pé Diabético- Neuropatia
Pé Diabético- NeuropatiaPé Diabético- Neuropatia
Pé Diabético- Neuropatia
 
Saude do idoso
Saude do idosoSaude do idoso
Saude do idoso
 
RAQUI e PERI.pptx
RAQUI e PERI.pptxRAQUI e PERI.pptx
RAQUI e PERI.pptx
 
Hernia de disco 1
Hernia de disco 1Hernia de disco 1
Hernia de disco 1
 
Gigantes da Geriatria
Gigantes da GeriatriaGigantes da Geriatria
Gigantes da Geriatria
 
saudedoidoso-130910103001-phpapp02.pdf
saudedoidoso-130910103001-phpapp02.pdfsaudedoidoso-130910103001-phpapp02.pdf
saudedoidoso-130910103001-phpapp02.pdf
 
Aspectos patológicos da cicatrização
Aspectos patológicos da cicatrizaçãoAspectos patológicos da cicatrização
Aspectos patológicos da cicatrização
 
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
 
Anestésicos locais
Anestésicos locaisAnestésicos locais
Anestésicos locais
 

processo-de-envelhecimento AULA 3.ppt