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1
Gestão de si - aspectos
psicológicos

Ênio Brito Pinto 2013
2
Uma boa gestão começa
pela saúde do gestor.
Antes de cuidar da paróquia e dos fieis é
necessário que a pessoa religiosa cuide de
si.

É preciso gerenciar de uma maneira saudável
a própria vida para que possa se colocar de
maneira cada vez mais vívida e presente em
3
seu caminho religioso e existencial.
A proposta deste diálogo de hoje
é levantar, do ponto de vista
psicológico, alguns critérios
básicos a partir dos quais a
pessoa possa verificar como
cuida de si.
Em que psicologia nos apoiaremos
aqui?

4
A psicologia não é una!
Toda psicologia se fundamenta em uma
visão de homem.
É este fundamento na visão de homem
que vai dar as bases para se
compreender como é a saúde
emocional.

5
Psicanálise

TRÊS GRANDES ÁREAS DA
PSICOLOGIA
Fenomenológica
(humanista)

Comportamentalismo/cognitivismo

6
Três grandes áreas da Psicologia
Psicanálises:
• Clássica (Freud);
• Lacaniana;
• Kleiniana;
• Winnicottiana.
7
Três grandes áreas da psicologia
Comportamentalismo:
• Behaviorismo Radical
(Skinner);
• Terapia CognitivoComportamental;
• PNL.
8
Três grandes áreas da Psicologia
Psicologia
fenomenológica
(também chamada de existencial
ou humanista):

•
•
•
•
•

Gestalt-terapia;
ACP;
Logoterapia;
Daseinsanalyse;
Psicodrama.
9
Muito sinteticamente, a visão básica de ser humano para
cada uma das correntes em psicologia:

Psicologia Fenomenológica: a ‘pessoa
motivada pelo crescimento’
Freud: ‘pessoa que reduz tensão’
Skinner: ‘pessoa controlada pelo ambiente’
TCC: ‘você é o que você pensa’
10
A visão de ser humano para a
Gestalt-terapia, uma psicologia
fenomenológica
Fundamentos para se compreender a
saúde existencial - 10 conceitos
básicos
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

1. é “corpo-psique-espírito,
como dimensão. Cada ser
humano, individualmente,
tem todas essas
características que podem
ser mais ou menos
desenvolvidas”
(Bello, 2006, p. 41)

12
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

2. é um todo complexo e

organicamente integrado,
cujas qualidades
decorrem de sua
configuração total;
13
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

3. é coexistente (a
existência se
constrói na
coexistência);
14
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

4. é um ser marcado pela

necessidade, intrínseca a todo
organismo vivo, de atualizar o
seu potencial e se tornar a
totalidade mais complexa,
organizada e autônoma que for
capaz (autoatualização).
15
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

5. é um ser intencional, que
atribui sentidos a si e ao
mundo, compondo uma
unidade de mútua
implicação de subjetividade
e mundo;
16
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

6. é um ser livre, auto-

orientado e
responsável pelos
sentidos e propósitos
que dá a si mesmo e
ao mundo;
17
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

7. é um ser implicado e
configurado, mas não
determinado, pelo ambiente
(relacional, geográfico,
histórico), que limita a sua
liberdade;

18
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

8. é um ser que busca a
construção de si e de seu
mundo e continuamente
se desvela e se exprime
na atualização de seu
potencial;
19
Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano

9. é um ser de natureza fluida,
com tendência a crescer em
um movimento de sair de si,
projetar-se em um constante
devir, um incessante tornarse, um contínuo processo de
vir-a-ser.

20
Psicologia fenomenológico-existencial:
conceitos básicos sobre o ser humano

10. é um ser-para-a-

morte.
21
A visão de ser humano e
a concepção de saúde
existencial em Gestaltterapia
22
O fato de que há um impulso natural do ser humano
para o crescimento, não quer dizer necessariamente
que esse impulso seja predominantemente positivo.

• Nascemos com potenciais (dons).
• Ao longo da vida temos que escolher que
potenciais devemos desenvolver.
• Ao longo da vida temos que abdicar, ainda
que temporariamente, de alguns potenciais.
• Há potenciais que se esgotam, e reconhecer
23
isso é geralmente muito difícil.
A saúde para a Gestalt-terapia: critérios básicos

Antes de tudo: a saúde existencial é
horizonte.
É o todo que configura as partes, e
não o contrário.
A saúde existencial deve ser
percebida no cotidiano (Lebenswelt).
24
A saúde para a Gestalt-terapia: critérios básicos
(é a qualidade do contato e das relações que vai
nos dizer da saúde existencial.)
Como a pessoa se relaciona consigo?
Como vive sua corporalidade, seu mundo, como se
relaciona com o outro, com a realidade
compartilhada?
Como está sua capacidade de autopercepção e de
percepção do outro e do mundo?
Como vive sua temporalidade?
Como ocupa os espaços?
25
A saúde para a Gestalt-terapia: critérios básicos

Como está seu autossuporte (e sua consequente
habilidade para responder às escolhas que faz),
levando-se em conta a sua idade e a sua cultura?
Como estão sua criatividade e flexibilidade diante das
exigências da vida?
Como se deixa conduzir pela situação nos infinitos
processos de auto-atualização e de transformação
de si e do mundo que realiza em seu dia-a-dia, em
seu cotidiano, o lugar e o tempo nos quais a vida
efetivamente acontece?
26
A saúde para a Gestalt-terapia: critérios básicos

Como (e se) se abre para o desconhecido e para o
desconhecer-se renovadores, para as
possibilidades que sua inevitável e complexa
abertura o conduz?
Será capaz de assombrar-se com os mistérios mais
profundos da vida e do sagrado como uma criança
se assombra com um novo e insuspeitado
conhecimento?
Finalmente, como lida com as finitudes, com os
desapegos, com as gestalten que diuturnamente se
27
abrem e se fecham, com a mortalidade?
Seis questões eleitas para hoje: COMO a pessoa lida
com

1) as relações;
2) a temporalidade (o tempo vivido);
3) a espacialidade (o espaço vivido);
4) a corporeidade (o corpo vivido);
5) a conscientização e a valoração;
6) a vida afetiva.
28
As relações interpessoais
Contato e diálogo
as relações interpessoais

Principal pressuposto: o ser humano é
dialogal.
É importante olhar o outro como é.
Perceber o outro como diferente, de uma
forma única e definida, que lhe é
própria.
Aceitar o outro, de modo que possa ter
contatos de pessoa a pessoa.

30
as relações interpessoais

“O risco da perda da identidade ou de
separação é inerente ao contato. Nisto
reside a aventura e a arte do
contato.”(Polster e Polster)

O diferente não é errado a princípio, não
é adversário, não é desprezível; é
apenas possibilidade.
31
as relações interpessoais

“meu mundo é sempre
assim ‘nosso’ mundo,
um mundo
intersubjetivo, um
mundo comum.”
Tatossian

32
A temporalidade
O tempo vivido
a temporalidade, ou como se vive o tempo

Cronos (tempo cronológico)
e Kairós (tempo vivido)
têm inúmeros encontros e
desencontros pela vida
afora.
34
a temporalidade, ou como se vive o tempo

“Só no agora você está em
contato com o que está
acontecendo.”
(Perls, 1977, p. 80)

A ansiedade patológica é, antes
de tudo, uma luta contra o
tempo. É uma fuga do agora.
35
a temporalidade, ou como se vive o tempo

“Sabedoria é perceber que
a vida é uma viagem, cujo
significado se encontra no
próprio percorrê-la e não
em seu ponto de
chegada.”
Alexander Lowen

36
a temporalidade, ou como se vive o tempo

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o
propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e
tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e
tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo
de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo
de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e
tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e
tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo
de paz.
Eclesiastes 3:1-8

37
Corporalidade e espacialidade
Corpo e espaço vividos
a corporalidade e a espacialidade, ou como se movimenta

A saúde existencial aparece

objetivamente na vitalidade corporal.
Olhos brilhantes, pele colorida e
aquecida, expressão espontânea e
graciosa, corpo que percebe seus ritmos
e os respeita.
“Os olhos têm especial importância,
porque são o espelho da alma.”

(Lowen, 1993, p. 16)
39
a corporalidade e a espacialidade, ou como se movimenta

Um caminho objetivamente longo pode ser
mais curto do que um caminho objetivamente
curto.
Ao nos orientarmos somente pela distância
objetivamente medida,perdemos contato
com a distância vivida.
A pessoa sadia é aquela que se apossa
plenamente do “direito de sentir-se em
casa no mundo”, com a responsabilidade
que é a contraparte desse direito.
40
a corporalidade e a espacialidade, ou como se movimenta

O homem é uma alma vivente, e não um corpo
que recebe provisoriamente uma alma (cf Highwater, 1992).

Como alma vivente, o ser humano se apóia nos
dois aspectos, seu corpo e sua alma, para se
constituir um organismo presente em um
campo, ou seja, um indivíduo e um ser sócioambiental.
O ser humano não tem um corpo, ele é um corpo.
41
Conscientização e valoração
O que e como percebo
Conscientização e valoração

“Fundamentalmente, um organismo vive em
seu ambiente através da manutenção das
suas diferenças e, de forma mais importante,
pela assimilação do ambiente às suas
diferenças. (...)
Aquilo que é selecionado e assimilado é
sempre o novo; o organismo sobrevive pela
assimilação do novo, pela mudança e
crescimento.” (PHG)
43
Conscientização e valoração

Se sempre somos parte de uma
cultura,
se compartilhamos um fundamento
simbólico e comunicacional que não
é de nenhuma forma apenas
individual,
a saúde existencial se baseia
também numa postura sempre
crítica com relação a essa cultura.
44
Conscientização e valoração

que significa sentir-se como
pessoa? A experiência de nossa
própria personalidade é a convicção
básica de que todos começamos
como seres psicológicos. Haverá
sempre um elemento de mistério na
percepção do próprio ser. Pois esta
percepção é pressuposição de
autoindagação.” (Rollo May)

“O

45
Conscientização e valoração

“Quanto menos confiança
tivermos em nós mesmos,
quanto menos contato
tivermos conosco mesmos, e
com o mundo, maior será
nosso desejo de controle.”
(Perls,

1977, p. 38)

46
A afetividade
O sentir e o dever
a afetividade, ou como afeta e é afetado

“o sentimento não é apenas uma
idéia ou uma crença; ele envolve
também o corpo e, portanto, é
mais do que um processo
mental. Ele é constituído por
dois elementos: uma atividade
corporal e a percepção mental
dessa atividade.” (Lowen, 1993, p. 83)
48
a afetividade, ou como afeta e é afetado

Vivenciamos, basicamente, seis sentimentos
(polares) e suas combinações:
Amor

raiva

Medo

coragem

Alegria

tristeza

(por

exemplo: a saudade é a combinação do amor
com a tristeza, o ciúme é a combinação do amor
com o medo, a fé é a combinação da coragem com
49
o amor e a alegria.)
a afetividade, ou como afeta e é afetado

Nenhum sentimento é bom ou ruim por si, tudo
depende de como é vivido, do diálogo que
podemos estabelecer com nossos sentimentos.
Não dá para se escolher o que sentir, uma vez
que os sentimentos são acontecimentos
corporais, não são frutos da vontade. A vontade
governa os atos, e, assim mesmo, nem sempre!
A liberdade e a vivacidade se enraízam na
possibilidade do diálogo com os sentimentos, e
não em seu domínio ou negação ou repressão.

A patologia é a apatia, o não-sentir.

50
a afetividade, ou como afeta e é afetado
Além de ser chave da graça e da espiritualidade do corpo,
os sentimentos são também fundamento para o contato
e chave da sexualidade, por isso se fala em sexualidade
E afetividade.
Sexualidade, nunca é demais frisar, é um conceito amplo,
pois se todos os fenômenos genitais são sexuais, há
uma série de fenômenos sexuais que não têm relação
direta com o genital.
A vivência da sexualidade humana está para além do
biológico, está para além do reflexo, sendo muito mais
51
fruto do reflexivo.
a afetividade, ou como afeta e é afetado

O gerenciamento da própria sexualidade tem
algumas premissas básicas, das quais destacarei
três:
1) lidar com a sexualidade para além da
repressão moralista ou da sublimação
compensadora, i.e., integrar a sexualidade.
•

a pessoa que tem uma sexualidade integrada
é aquela que pode dizer, com todas as letras,
e tomando corajosa posse de sua fala, “eu
sou um ser sexual, e isso é uma de minhas
qualidades”.
52
a afetividade, ou como afeta e é afetado
O gerenciamento da própria sexualidade tem algumas premissas básicas,
das quais destacarei três:

2) A sexualidade, quer seja no que se refere
ao celibato, quer seja no seu sentido
mais amplo, é sempre uma vivência
individual.
• Cada pessoa tem o seu jeito próprio e
único de perceber sua sexualidade e tem
que desenvolver seu jeito próprio e único
de viver a sexualidade.
53
a afetividade, ou como afeta e é afetado
O gerenciamento da própria sexualidade tem algumas premissas básicas,
das quais destacarei três:

3) A identidade sexual não é escolha, mas
descoberta.
• “a orientação sexual não é uma questão
de branco e preto. Então, pessoas em
quem predomina a orientação
heterossexual podem experimentar em
menor grau, e em certas situações,
sentimentos de atração ao próprio sexo.”
(Duffy, 2006)
Duffy,

54
A guisa de conclusão
Algumas reflexões
“O sofrimento e o conflito não
são sem sentido ou
desnecessários: eles
assinalam a destruição que
ocorre em toda formação
figura/fundo para que nova
figura possa emergir.”
(PHG, p. 62)

56
A pessoa saudável
existencialmente brinca.
57
“Ser sadio existencialmente consiste
tanto em se abrir às próprias
possibilidades como em aceitar e
enfrentar os paradoxos e restrições da
existência.
A saúde existencial está profundamente
relacionada ao modo como
conseguimos estabelecer articulações
eficientes entre a amplitude e as
restrições do existir.” (Forghieri)

58
“Saúde é também uma adaptação
equilibrada e habilidosa ao
sofrimento, deficiência, doença,
envelhecimento e morte, que atinge a
vida de todos.
Saúde plena é a entrega apaixonada
ao jogo da vida. Entregar-se sem
apego às perdas.” (
)
Eymard Mourão Vasconcelos

59
“O espírito humano só pode
crescer se for nutrido por algo
muito maior que ele mesmo.
Nossa limitação humana nos
abre para o ilimitado.”

(Hycner, 1995, p. 88)

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  • 1. 1
  • 2. Gestão de si - aspectos psicológicos Ênio Brito Pinto 2013 2
  • 3. Uma boa gestão começa pela saúde do gestor. Antes de cuidar da paróquia e dos fieis é necessário que a pessoa religiosa cuide de si. É preciso gerenciar de uma maneira saudável a própria vida para que possa se colocar de maneira cada vez mais vívida e presente em 3 seu caminho religioso e existencial.
  • 4. A proposta deste diálogo de hoje é levantar, do ponto de vista psicológico, alguns critérios básicos a partir dos quais a pessoa possa verificar como cuida de si. Em que psicologia nos apoiaremos aqui? 4
  • 5. A psicologia não é una! Toda psicologia se fundamenta em uma visão de homem. É este fundamento na visão de homem que vai dar as bases para se compreender como é a saúde emocional. 5
  • 6. Psicanálise TRÊS GRANDES ÁREAS DA PSICOLOGIA Fenomenológica (humanista) Comportamentalismo/cognitivismo 6
  • 7. Três grandes áreas da Psicologia Psicanálises: • Clássica (Freud); • Lacaniana; • Kleiniana; • Winnicottiana. 7
  • 8. Três grandes áreas da psicologia Comportamentalismo: • Behaviorismo Radical (Skinner); • Terapia CognitivoComportamental; • PNL. 8
  • 9. Três grandes áreas da Psicologia Psicologia fenomenológica (também chamada de existencial ou humanista): • • • • • Gestalt-terapia; ACP; Logoterapia; Daseinsanalyse; Psicodrama. 9
  • 10. Muito sinteticamente, a visão básica de ser humano para cada uma das correntes em psicologia: Psicologia Fenomenológica: a ‘pessoa motivada pelo crescimento’ Freud: ‘pessoa que reduz tensão’ Skinner: ‘pessoa controlada pelo ambiente’ TCC: ‘você é o que você pensa’ 10
  • 11. A visão de ser humano para a Gestalt-terapia, uma psicologia fenomenológica Fundamentos para se compreender a saúde existencial - 10 conceitos básicos
  • 12. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 1. é “corpo-psique-espírito, como dimensão. Cada ser humano, individualmente, tem todas essas características que podem ser mais ou menos desenvolvidas” (Bello, 2006, p. 41) 12
  • 13. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 2. é um todo complexo e organicamente integrado, cujas qualidades decorrem de sua configuração total; 13
  • 14. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 3. é coexistente (a existência se constrói na coexistência); 14
  • 15. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 4. é um ser marcado pela necessidade, intrínseca a todo organismo vivo, de atualizar o seu potencial e se tornar a totalidade mais complexa, organizada e autônoma que for capaz (autoatualização). 15
  • 16. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 5. é um ser intencional, que atribui sentidos a si e ao mundo, compondo uma unidade de mútua implicação de subjetividade e mundo; 16
  • 17. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 6. é um ser livre, auto- orientado e responsável pelos sentidos e propósitos que dá a si mesmo e ao mundo; 17
  • 18. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 7. é um ser implicado e configurado, mas não determinado, pelo ambiente (relacional, geográfico, histórico), que limita a sua liberdade; 18
  • 19. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 8. é um ser que busca a construção de si e de seu mundo e continuamente se desvela e se exprime na atualização de seu potencial; 19
  • 20. Psicologia fenomenológica: conceitos básicos sobre o ser humano 9. é um ser de natureza fluida, com tendência a crescer em um movimento de sair de si, projetar-se em um constante devir, um incessante tornarse, um contínuo processo de vir-a-ser. 20
  • 21. Psicologia fenomenológico-existencial: conceitos básicos sobre o ser humano 10. é um ser-para-a- morte. 21
  • 22. A visão de ser humano e a concepção de saúde existencial em Gestaltterapia 22
  • 23. O fato de que há um impulso natural do ser humano para o crescimento, não quer dizer necessariamente que esse impulso seja predominantemente positivo. • Nascemos com potenciais (dons). • Ao longo da vida temos que escolher que potenciais devemos desenvolver. • Ao longo da vida temos que abdicar, ainda que temporariamente, de alguns potenciais. • Há potenciais que se esgotam, e reconhecer 23 isso é geralmente muito difícil.
  • 24. A saúde para a Gestalt-terapia: critérios básicos Antes de tudo: a saúde existencial é horizonte. É o todo que configura as partes, e não o contrário. A saúde existencial deve ser percebida no cotidiano (Lebenswelt). 24
  • 25. A saúde para a Gestalt-terapia: critérios básicos (é a qualidade do contato e das relações que vai nos dizer da saúde existencial.) Como a pessoa se relaciona consigo? Como vive sua corporalidade, seu mundo, como se relaciona com o outro, com a realidade compartilhada? Como está sua capacidade de autopercepção e de percepção do outro e do mundo? Como vive sua temporalidade? Como ocupa os espaços? 25
  • 26. A saúde para a Gestalt-terapia: critérios básicos Como está seu autossuporte (e sua consequente habilidade para responder às escolhas que faz), levando-se em conta a sua idade e a sua cultura? Como estão sua criatividade e flexibilidade diante das exigências da vida? Como se deixa conduzir pela situação nos infinitos processos de auto-atualização e de transformação de si e do mundo que realiza em seu dia-a-dia, em seu cotidiano, o lugar e o tempo nos quais a vida efetivamente acontece? 26
  • 27. A saúde para a Gestalt-terapia: critérios básicos Como (e se) se abre para o desconhecido e para o desconhecer-se renovadores, para as possibilidades que sua inevitável e complexa abertura o conduz? Será capaz de assombrar-se com os mistérios mais profundos da vida e do sagrado como uma criança se assombra com um novo e insuspeitado conhecimento? Finalmente, como lida com as finitudes, com os desapegos, com as gestalten que diuturnamente se 27 abrem e se fecham, com a mortalidade?
  • 28. Seis questões eleitas para hoje: COMO a pessoa lida com 1) as relações; 2) a temporalidade (o tempo vivido); 3) a espacialidade (o espaço vivido); 4) a corporeidade (o corpo vivido); 5) a conscientização e a valoração; 6) a vida afetiva. 28
  • 30. as relações interpessoais Principal pressuposto: o ser humano é dialogal. É importante olhar o outro como é. Perceber o outro como diferente, de uma forma única e definida, que lhe é própria. Aceitar o outro, de modo que possa ter contatos de pessoa a pessoa. 30
  • 31. as relações interpessoais “O risco da perda da identidade ou de separação é inerente ao contato. Nisto reside a aventura e a arte do contato.”(Polster e Polster) O diferente não é errado a princípio, não é adversário, não é desprezível; é apenas possibilidade. 31
  • 32. as relações interpessoais “meu mundo é sempre assim ‘nosso’ mundo, um mundo intersubjetivo, um mundo comum.” Tatossian 32
  • 34. a temporalidade, ou como se vive o tempo Cronos (tempo cronológico) e Kairós (tempo vivido) têm inúmeros encontros e desencontros pela vida afora. 34
  • 35. a temporalidade, ou como se vive o tempo “Só no agora você está em contato com o que está acontecendo.” (Perls, 1977, p. 80) A ansiedade patológica é, antes de tudo, uma luta contra o tempo. É uma fuga do agora. 35
  • 36. a temporalidade, ou como se vive o tempo “Sabedoria é perceber que a vida é uma viagem, cujo significado se encontra no próprio percorrê-la e não em seu ponto de chegada.” Alexander Lowen 36
  • 37. a temporalidade, ou como se vive o tempo Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz. Eclesiastes 3:1-8 37
  • 39. a corporalidade e a espacialidade, ou como se movimenta A saúde existencial aparece objetivamente na vitalidade corporal. Olhos brilhantes, pele colorida e aquecida, expressão espontânea e graciosa, corpo que percebe seus ritmos e os respeita. “Os olhos têm especial importância, porque são o espelho da alma.” (Lowen, 1993, p. 16) 39
  • 40. a corporalidade e a espacialidade, ou como se movimenta Um caminho objetivamente longo pode ser mais curto do que um caminho objetivamente curto. Ao nos orientarmos somente pela distância objetivamente medida,perdemos contato com a distância vivida. A pessoa sadia é aquela que se apossa plenamente do “direito de sentir-se em casa no mundo”, com a responsabilidade que é a contraparte desse direito. 40
  • 41. a corporalidade e a espacialidade, ou como se movimenta O homem é uma alma vivente, e não um corpo que recebe provisoriamente uma alma (cf Highwater, 1992). Como alma vivente, o ser humano se apóia nos dois aspectos, seu corpo e sua alma, para se constituir um organismo presente em um campo, ou seja, um indivíduo e um ser sócioambiental. O ser humano não tem um corpo, ele é um corpo. 41
  • 42. Conscientização e valoração O que e como percebo
  • 43. Conscientização e valoração “Fundamentalmente, um organismo vive em seu ambiente através da manutenção das suas diferenças e, de forma mais importante, pela assimilação do ambiente às suas diferenças. (...) Aquilo que é selecionado e assimilado é sempre o novo; o organismo sobrevive pela assimilação do novo, pela mudança e crescimento.” (PHG) 43
  • 44. Conscientização e valoração Se sempre somos parte de uma cultura, se compartilhamos um fundamento simbólico e comunicacional que não é de nenhuma forma apenas individual, a saúde existencial se baseia também numa postura sempre crítica com relação a essa cultura. 44
  • 45. Conscientização e valoração que significa sentir-se como pessoa? A experiência de nossa própria personalidade é a convicção básica de que todos começamos como seres psicológicos. Haverá sempre um elemento de mistério na percepção do próprio ser. Pois esta percepção é pressuposição de autoindagação.” (Rollo May) “O 45
  • 46. Conscientização e valoração “Quanto menos confiança tivermos em nós mesmos, quanto menos contato tivermos conosco mesmos, e com o mundo, maior será nosso desejo de controle.” (Perls, 1977, p. 38) 46
  • 48. a afetividade, ou como afeta e é afetado “o sentimento não é apenas uma idéia ou uma crença; ele envolve também o corpo e, portanto, é mais do que um processo mental. Ele é constituído por dois elementos: uma atividade corporal e a percepção mental dessa atividade.” (Lowen, 1993, p. 83) 48
  • 49. a afetividade, ou como afeta e é afetado Vivenciamos, basicamente, seis sentimentos (polares) e suas combinações: Amor raiva Medo coragem Alegria tristeza (por exemplo: a saudade é a combinação do amor com a tristeza, o ciúme é a combinação do amor com o medo, a fé é a combinação da coragem com 49 o amor e a alegria.)
  • 50. a afetividade, ou como afeta e é afetado Nenhum sentimento é bom ou ruim por si, tudo depende de como é vivido, do diálogo que podemos estabelecer com nossos sentimentos. Não dá para se escolher o que sentir, uma vez que os sentimentos são acontecimentos corporais, não são frutos da vontade. A vontade governa os atos, e, assim mesmo, nem sempre! A liberdade e a vivacidade se enraízam na possibilidade do diálogo com os sentimentos, e não em seu domínio ou negação ou repressão. A patologia é a apatia, o não-sentir. 50
  • 51. a afetividade, ou como afeta e é afetado Além de ser chave da graça e da espiritualidade do corpo, os sentimentos são também fundamento para o contato e chave da sexualidade, por isso se fala em sexualidade E afetividade. Sexualidade, nunca é demais frisar, é um conceito amplo, pois se todos os fenômenos genitais são sexuais, há uma série de fenômenos sexuais que não têm relação direta com o genital. A vivência da sexualidade humana está para além do biológico, está para além do reflexo, sendo muito mais 51 fruto do reflexivo.
  • 52. a afetividade, ou como afeta e é afetado O gerenciamento da própria sexualidade tem algumas premissas básicas, das quais destacarei três: 1) lidar com a sexualidade para além da repressão moralista ou da sublimação compensadora, i.e., integrar a sexualidade. • a pessoa que tem uma sexualidade integrada é aquela que pode dizer, com todas as letras, e tomando corajosa posse de sua fala, “eu sou um ser sexual, e isso é uma de minhas qualidades”. 52
  • 53. a afetividade, ou como afeta e é afetado O gerenciamento da própria sexualidade tem algumas premissas básicas, das quais destacarei três: 2) A sexualidade, quer seja no que se refere ao celibato, quer seja no seu sentido mais amplo, é sempre uma vivência individual. • Cada pessoa tem o seu jeito próprio e único de perceber sua sexualidade e tem que desenvolver seu jeito próprio e único de viver a sexualidade. 53
  • 54. a afetividade, ou como afeta e é afetado O gerenciamento da própria sexualidade tem algumas premissas básicas, das quais destacarei três: 3) A identidade sexual não é escolha, mas descoberta. • “a orientação sexual não é uma questão de branco e preto. Então, pessoas em quem predomina a orientação heterossexual podem experimentar em menor grau, e em certas situações, sentimentos de atração ao próprio sexo.” (Duffy, 2006) Duffy, 54
  • 55. A guisa de conclusão Algumas reflexões
  • 56. “O sofrimento e o conflito não são sem sentido ou desnecessários: eles assinalam a destruição que ocorre em toda formação figura/fundo para que nova figura possa emergir.” (PHG, p. 62) 56
  • 58. “Ser sadio existencialmente consiste tanto em se abrir às próprias possibilidades como em aceitar e enfrentar os paradoxos e restrições da existência. A saúde existencial está profundamente relacionada ao modo como conseguimos estabelecer articulações eficientes entre a amplitude e as restrições do existir.” (Forghieri) 58
  • 59. “Saúde é também uma adaptação equilibrada e habilidosa ao sofrimento, deficiência, doença, envelhecimento e morte, que atinge a vida de todos. Saúde plena é a entrega apaixonada ao jogo da vida. Entregar-se sem apego às perdas.” ( ) Eymard Mourão Vasconcelos 59
  • 60. “O espírito humano só pode crescer se for nutrido por algo muito maior que ele mesmo. Nossa limitação humana nos abre para o ilimitado.” (Hycner, 1995, p. 88) 60