Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre a avaliação do primeiro ano do Curso de Formação de Professores em Educação e Tecnologias de Informação e Comunicação (MCETE) oferecido na modalidade de educação a distância e presencial. Os principais pontos avaliados foram o perfil dos estudantes, suas motivações para o curso, envolvimento nas atividades, e opiniões sobre a organização e estrutura do curso. Os resultados sugerem que futuros cursos devem fornecer mais orientações sobre participação, melhorar a
Semelhante a Práticas de b-learning no ensino superior: a avaliação do curso de Mestrado em Ciências da Educação – Tecnologia Educativa na perspetiva dos alunos
Semelhante a Práticas de b-learning no ensino superior: a avaliação do curso de Mestrado em Ciências da Educação – Tecnologia Educativa na perspetiva dos alunos (20)
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
Práticas de b-learning no ensino superior: a avaliação do curso de Mestrado em Ciências da Educação – Tecnologia Educativa na perspetiva dos alunos
1. 2º Congresso Internacional de Avaliação em Educação
UMINHO | 4, 5 e 6 de novembro 2010
Claudia Machado
actmachado@hotmail.com
2. Introdução
Desafios colocados pela Sociedade do Conhecimento
“... qualquer projecto que mobiliza expectativas a diversas
escalas, que pretende introduzir alterações no modus
IES
operandis das organizações, necessita de ser acompanhado
e monitorizado desde a sua concepção até à sua finalização”
(Gomes, Silva & Silva, 2004a, p. 1)
Novas formas de ensino e organização
Ultrapassando fronteiras espaciais e limites temporais
3. O Curso MCETE
1ª. Edição -2009/10 – b-learning (misto)
Surgiu na perspectiva dos desafios da Sociedade de
Informação e do Conhecimento, bem como no
âmbito das orientações decorrentes do Processo de
Bolonha
Público-alvo: educadores, professores e outros
profissionais com intervenção no campo da
Educação/Formação
Formação | E-learning na Universidade de Lisboa
5. Metodologia
A recolha de dados - através da técnica de inquérito por
questionário , centrou-se no 1o ano curricular do curso
O questionário foi desenvolvido no contexto deste estudo e
sujeito a um processo de validação de conteúdo e de forma
através da auscultação de peritos.
6. Visava-se recolher dados juntos dos estudantes em relação aos
aspectos:
(i) perfil biográfico e profissional;
(ii) experiência prévia referente a formação em modalidade de e-learning;
(iii) motivações para a frequência do MCETE;
(iv) características mais importantes para se ter sucesso em contexto de
formação em b-learning;
(v) grau de envolvimento nas actividades do curso;
(vi) quanto à organização e estrutura do curso.
7. Apresentação dos resultados
Aplicação de um questionário online no início do
ano lectivo 2010/2011, no final da componente
curricular do curso em causa
Dos 22 estudantes que finalizaram o 1º ano do
MCETE, apenas 19 inqueridos responderam ao
questionário e destes, somente 12 (63%)
concluíram o questionário na sua
totalidade, sendo que 7 (37%) responderam de
forma parcelar.
8. Caracterização dos estudantes participantes
Perfil
Maioritariamente sexo feminino
Entre 25 e 40 anos
Residência nos distritos fora de Braga
Professor
9. Experiência prévia referente à formação em
modalidade de e-learning
Maioria não possuía experiência
como estudante/formando
3 disseram ter tido experiência
como estudante/formando:
Influenciou a participação (2)
Não Influenciou (1)
Maioria não possuía experiência
como como docente/formador
10. Motivações para a frequência do MCETE
Curso ser em b-learning contribuiu e
influenciou para inscrição
Evitar deslocações (4)
Menor investimento de tempo
Flexibilidade de horário
Principal motivação:
– vontade de ampliar conhecimentos
– progredir profissionalmente
11. Características mais importantes para se ter sucesso em
contexto de formação em b-learning
Persistência
Organização
Auto-motivação
Autonomia
Determinação
Responsabilidade
Domínio de língua estrangeira
Conhecimentos básicos das TIC
12. Envolvimento nas actividades do curso
Automotivação, autonomia,
organização e
investimento temporal
Frequência com que
acediam espaços
online
Horas por semana
que dedicavam às
actividades do curso
Importantes para ser bem sucedido
em contextos de e/b-learning
Grande diversidade em termos de
frequência de acesso e investimento
temporal
13. Nível de participação nas
actividades síncronas e
assíncronas
Frequência participação
nas sessões presenciais
Maior participação nas actividades
assíncronas
A maioria frequentou mais de 75%
14. A organização e estrutura do curso
Esclarecimento sobre a
organização do curso ao
iniciarem o mesmo
A maioria concordou
Como deveriam organizar o
envolvimento e a
participação no curso
50% consideram que não foram
alertados
Adequação do número de
sessões presenciais e online
Apontam para maior número de
sessões
15. Duas Unidades
Curriculares(UC) ocorrer em
simultâneo
Não concordam
Período de duração de cada
UC foi suficiente
Apontam para necessidade de um
período maior
Similaridade no
funcionamento das UC
Forma de dinamizar as
sessões online
Não foram similares
16. Curso ser totalmente
presencial
Discordam
Curso ser totalmente
online
Satisfação quanto ao curso
na modalidade b-learning
Consideram satisfeitos
Estavam preparados para
participar num curso online
Todos se consideravam preparados
e que no final do curso se sentiam
mais preparados
18. Considerações finais
Alguns aspectos que devem ser considerados em futuras
edições do curso:
(i) a necessidade de alertar os estudantes no início do curso
sobre como organizar o seu envolvimento e participação no
mesmo;
(ii) melhorar a adequabilidade em relação ao
número/duração da carga horária, a dinamização das sessões
online e modo de funcionamento das UC;
19. (iii) considerar que a experiência prévia dos estudantes
quanto a modalidade b-learning poderá influenciar
directamente no desenvolvimento do curso.
(iv) considerar que as actividades assíncronas permitem uma
maior flexibilidade em termos de tempo/disponibilidade
para que os estudantes participem das mesmas.