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Aspectos Legais e Técnicos
  para a Restauração de
   Áreas Degradadas de
 Florestas de Preservação
       Permanente.
1 - Aspectos jurídicos sobre florestas.


 A) Competência


   A Constituição de 1934 foi a primeira a tratar das florestas estabelecendo competência
    privativa da União para legislar sobre o tema. O atual Código Florestal foi instituído pela Lei
    nº 4.771, em 15 de setembro de 1965, sob o regime da Constituição de 1946, segundo a
    qual competia à União legislar sobre        florestas”, cabendo aos Estados instituir normas
    supletivas ou complementares essa determinação se manteve nas Constituições de 1967 e
    1969 (Antunes, 2002);

   A Carta Magna de 1988, art. 24, VI, alterou esse regime, estabelecendo competência
    concorrente entre União, Estados e Distrito Federal para legislar sobre florestas. Cabe a
    União definir as normas gerais (artigo 24, inciso 1) e aos Estados e ao Distrito Federal as
    normas suplementares (art. 24, inciso 2).




                                                                                         2
B) Obrigatoriedade.



   De acordo com a Constituição Federal, é competência comum da União, dos Estados,
    do Distrito Federal e dos Municípios preservar as florestas e a flora (art. 23, VII). O artigo
    225, caput prevê o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente

    equilibrado, incumbindo ao Poder Público o dever, entre outros, de preservar e
    restaurar os processos ecológicos essenciais e proteger a flora (art. 225, inciso
    1, Ie VII).




                                                                                         3
C) Função social do imóvel.

   Determina a Carta Magna “são indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos
    Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais” (art.

    225, inciso 5). E ainda, que a propriedade deve atender a sua função (artigo 5,

    XXIII), o que constitui um dos princípios da ordem econômica (art. 170). No
    caso das propriedades rurais, a função social é cumprida quando atende a
    diversos requisitos, entre eles o da “utilização adequada dos recursos naturais
    disponíveis e preservação do meio ambiente”(art.186, II). No caso de áreas
    urbanas, a função social é cumprida quando a propriedade atende ás
    exigências expressa no plano diretor, cuja elaboração e a implementação
    competem ao Município (art. 18, inciso 3)




                                                                                       4
D) Delimitaçao das APP’s com base no artigo 4 da Lei Florestal 12.651/2012.




                                                                          5
Preservação Permanente
        Reserva                                    Reserva
Plantio Legal                                      Legal                          Plantio
                               500m
                               200m
                               100m
                               50m
                               30m                           500m
                                                             200m
                                                             100m
                                                             50m
                                                             30m



                                             Rio

                                             601m
                                             220m
                                             51m
                                             20m
                                              9m
     I - em faixa marginal, a partir do nível mais alto, com largura mínima de:
          a) 30 metros, para o curso d`água com menos de 10 metros de largura;
          b) 50 metros, para o curso d`água com 10 a 50 metros de largura;
          c) 100 metros, para o curso d`água com 50 a 200 metros de largura;
          d) 200 metros, para o curso d`água com 200 a 600 metros de largura;
          e) 500 metros, p/ o curso d`água com mais de 600 metros de largura;

                                                                                  6
7
8
Observação - Caso a propriedade/posse tenha APP sem vegetação.




                                                                 9
2 - Aspectos Técnicos

 A) Planejamento Ambiental do imóvel.

 Micro bacia - unidade sistêmica da paisagem




                                               10
•   Aumentar a infiltração da água no solo
•   Manejar o consumo de água
•   Manter a Qualidade da água.
                                             11
Corredores x Mata Ciliar
 Corredores correspondem a “ estruturas” da paisagem que diferem das unidades vizinhas e que
ligam pelo menos dois fragmentos de habita anteriormente unidos




                                                                          HOJE - são
                                                                      reconhecidos por
                                                                      serem essenciais
                                                                         no controle de
                                                                       fluxos hídricos e
                                                                         biológicos na
                                                                           paisagem




                                                                                   12
Como executar o Planejamento Ambiental do imóvel



        Antes              Depois




                                                   13
• Proteção dos
 Eucalipto
                           ARL formada    Recursos Hídricos;

             Nascente
                                                 • Proteção à
                                               Biodiversidade;




                 ARL em regeneração
Nascente         (corredores de fauna/flora)

                                         Nascente



                                                       14
Limites e
 Exótica em APP



demarcações       30m
                                 30m




nas ÁREAS de                           50m
                           Nascente          RL


PRESERVAÇÃO             Várzea



PERMANENTE
 RL




                                                  15
B) Recuperação de áreas Degradadas de Florestas de Preservação
   Permanente desprovidas de vegetação.


Conceito

É a reversão de uma condição degradada para uma condição não degradada
 (Majoer, 1989), independentemente de seu estado original e de sua destinação
 futura (Rodrigues & Gandolfi, 2001). A recuperação de uma dada área degradada
 deve ter como objetivos recuperar sua integridade física, química e biológica
 (estrutura), e, ao mesmo tempo, recuperar sua capacidade produtiva (função), seja
 na produção de alimentos e matérias-primas ou na prestação de serviços
 ambientais.




                                                                               16
Base Legal (nível estadual)

RESOLUÇÃO SEMAC/MS n. 027 de 19 de dezembro de 2008.
Art. 1° Dispensar de licenciamento ambiental as atividades componentes de Projetos de Recuperação de Áreas
Degradadas – PRADE, adotados voluntariamente por pessoas físicas ou jurídicas, no âmbito do Estado de Mato
Grosso do Sul.

II – Classe “B” - Projeto destinado à recuperação de área degradada que se constitua na adoção de
medidas simples a exemplo do isolamento de área com cercas, o terraceamento em nível, o plantio de
mudas de essências nativas, ou aquele destinado à recuperação de área degradada em que haja
presença de voçoroca(s) com ou sem afloramento de lençol freático, mas que não exijam obras civis;




                                                                                                    17
RESOLUÇÃO SEMAC n.008, de 31 de maio de 2011
Art. 52 Nas propriedades desprovidas de práticas conservacionistas de solo e água ou em que as

Áreas de Preservação Permanente (APP) estejam em desacordo com as disposições legais somente

será outorgada a Licença ou Autorização após o requerente se comprometer com a adoção do Projeto

de Recuperação da Área Degradada – PRADE.

§ 1º. O Informativo de PRADE poderá ser devidamente protocolado junto ao IMASUL a qualquer
tempo antes da emissão da Licença ou Autorização requerida sendo que, nos casos de

licenciamento simplificado via Comunicado de Atividade, a constatação posterior, por equipe de

fiscalização, da existência de áreas desprovidas de práticas conservacionistas de solo e água

ou em que as Áreas de Preservação Permanente (APP) estejam em desacordo com as

disposições legais ensejará imediata suspensão da validade da respectiva Licenca ou

Autorização, sem prejuízo de outras medidas cabíveis.




                                                                                         18
Escolha do método adequado para a Recuperação.


Condução da regeneração de espécies nativas;

Plantio de espécies nativas ;

Enriquecimento ;

Sistemas Agro florestais




                                                 19
3 - Casos Práticos de Recuperação

                                                                1992


Ano de 1992

Tratamento : Interplantio em clareira

Nº de spp..: 120


                                 2000


                                        Metodologia: foi feito um interplantio
                                        em clareiras com mais de 100 m2, na
                                        proporção de três pioneiras para uma
                                                     secundária.




                                                                                 20
Mata Ciliar

                                                                    1992
Ano de 1992
Tratamento: Cultivo Mínimo

Nº de spp. : 120




                             2000
                                      Metodologia : foi efetuado o cultivo
                                      mínimo com gradagem na linha de
                                       plantio onde foram plantadas as
                                     espécies secundárias (120 spp) e na
                                     entrelinha foi feito o coroamento com
                                    herbicída pós-emergente para o plantio
                                            das espécies pioneiras .




                                                                             21
Mata Ciliar

                                                                    1992
Ano de 1992

Tratamento: Cultivo Máximo

Nº de spp. : 120




                             2000
                                    Metodologia : o solo foi preparado de
                                     maneira intensiva, ou seja, gradagem
                                    pesada e leve, sulcamento, e, o plantio
                                     das mudas foi efetuado somente na
                                      linha de plantio sendo intercalado
                                      espécies pioneiras e não pioneiras
                                                  (120 spp).




                                                                              22
Mata Ciliar

                                                                  1992


Ano de 1992

Tratamento: Fogo + Gradagem.

Custo     : US$ 44,0/ha


                               1993

                                          Metodologia Silvicultural: foi
                                       utilizado fogo em área total seguido
                                      de gradagem, também em área total,
                                       para analisar a influência destes na
                                               regeneração natural.




                                                                              23
Mata Ciliar

                                                         1992

Ano de 1992

Tratamento: Testemunha




                         2000

                                  Metodologia Silvicultural: foi
                                  mantido um remanescente de
                                vegetação, para acompanharmos o
                                processo de regeneração natural.




                                                                   24
1994

Ano de 1994

Tratamento: Cultivo Máximo

Nº de spp. : 70




                             2000

                                       Metodologia Silvicultural: foi introduzida
                                         espécies tolerantes ao encharcamento
                                    próximas ao manancial de água e ao longo do
                                    plantio foram intercaladas espécies pioneiras,
                                          secundárias e clímax, principalmente
                                     frutíferas. O preparo do solo foi o sistema de
                                                     cultivo máximo.




                                                                               25
1995
Ano de 1995
Tratamento: Cultivo Máximo
           Recuperação em área Total

Nº de spp. : 80



                            2000


                                          Metodologia Silvicultural: foram
                                           introduzidas no plantio espécies
                                        pioneiras e não pioneiras na linha de
                                       plantio (80 spp), o preparo do solo foi o
                                        do sistema de Cultivo Máximo com o
                                                 plantio em área total.




                                                                                   26
1996

Ano de 1996

Tratamento: Corredores em faixas (16x100m)
            Cultivo Mínimo

Nº de spp. : 60

Custo      : US$ 300,00/ha

                                   1997

                                               Metodologia Silvicultural: foram introduzidas no
                                             plantio espécies pioneiras e não pioneiras na linha
                                                do plantio (60 spp), o preparo de solo foi o do
                                                sistema de cultivo mínimo, e as mudas foram
                                               plantadas somente em faixas de 16 m x 100 m
                                               nos carreadores e nas áreas de cabeceiras em
                                                                  área total.




                                                                                      27
Fisionomia                                          Manejo
     Mata Ciliar                                          Plantio

• Áreas que não apresentam potencial regenerativo;

•Espécies: das 120 spp. introduzidas nos ensaios de recuperação foram selecionadas 30
espécies que apresentam ótimo desenvolvimento e sobrevivência;


•Preparo de solo: Sistema de Cultivo Mínimo, que consiste inicialmente na aplicação de um
herbicida pós-emergente (4 litros/ha) em área total e posteriormente o preparo de 1m
de faixa de plantio. Com este método mantemos os remanescentes de vegetação e
principalmente a não exposição do solo.

•Plantio em faixas de 16 x 100m nas áreas de corredores de Mananciais;

•




                                                                                        28
Obrigado.




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Rua Munir Thomé, 310
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                                           29

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  • 1. Aspectos Legais e Técnicos para a Restauração de Áreas Degradadas de Florestas de Preservação Permanente.
  • 2. 1 - Aspectos jurídicos sobre florestas. A) Competência  A Constituição de 1934 foi a primeira a tratar das florestas estabelecendo competência privativa da União para legislar sobre o tema. O atual Código Florestal foi instituído pela Lei nº 4.771, em 15 de setembro de 1965, sob o regime da Constituição de 1946, segundo a qual competia à União legislar sobre florestas”, cabendo aos Estados instituir normas supletivas ou complementares essa determinação se manteve nas Constituições de 1967 e 1969 (Antunes, 2002);  A Carta Magna de 1988, art. 24, VI, alterou esse regime, estabelecendo competência concorrente entre União, Estados e Distrito Federal para legislar sobre florestas. Cabe a União definir as normas gerais (artigo 24, inciso 1) e aos Estados e ao Distrito Federal as normas suplementares (art. 24, inciso 2). 2
  • 3. B) Obrigatoriedade.  De acordo com a Constituição Federal, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios preservar as florestas e a flora (art. 23, VII). O artigo 225, caput prevê o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, incumbindo ao Poder Público o dever, entre outros, de preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e proteger a flora (art. 225, inciso 1, Ie VII). 3
  • 4. C) Função social do imóvel.  Determina a Carta Magna “são indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais” (art. 225, inciso 5). E ainda, que a propriedade deve atender a sua função (artigo 5, XXIII), o que constitui um dos princípios da ordem econômica (art. 170). No caso das propriedades rurais, a função social é cumprida quando atende a diversos requisitos, entre eles o da “utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente”(art.186, II). No caso de áreas urbanas, a função social é cumprida quando a propriedade atende ás exigências expressa no plano diretor, cuja elaboração e a implementação competem ao Município (art. 18, inciso 3) 4
  • 5. D) Delimitaçao das APP’s com base no artigo 4 da Lei Florestal 12.651/2012. 5
  • 6. Preservação Permanente Reserva Reserva Plantio Legal Legal Plantio 500m 200m 100m 50m 30m 500m 200m 100m 50m 30m Rio 601m 220m 51m 20m 9m I - em faixa marginal, a partir do nível mais alto, com largura mínima de: a) 30 metros, para o curso d`água com menos de 10 metros de largura; b) 50 metros, para o curso d`água com 10 a 50 metros de largura; c) 100 metros, para o curso d`água com 50 a 200 metros de largura; d) 200 metros, para o curso d`água com 200 a 600 metros de largura; e) 500 metros, p/ o curso d`água com mais de 600 metros de largura; 6
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9. Observação - Caso a propriedade/posse tenha APP sem vegetação. 9
  • 10. 2 - Aspectos Técnicos A) Planejamento Ambiental do imóvel. Micro bacia - unidade sistêmica da paisagem 10
  • 11. Aumentar a infiltração da água no solo • Manejar o consumo de água • Manter a Qualidade da água. 11
  • 12. Corredores x Mata Ciliar Corredores correspondem a “ estruturas” da paisagem que diferem das unidades vizinhas e que ligam pelo menos dois fragmentos de habita anteriormente unidos HOJE - são reconhecidos por serem essenciais no controle de fluxos hídricos e biológicos na paisagem 12
  • 13. Como executar o Planejamento Ambiental do imóvel Antes Depois 13
  • 14. • Proteção dos Eucalipto ARL formada Recursos Hídricos; Nascente • Proteção à Biodiversidade; ARL em regeneração Nascente (corredores de fauna/flora) Nascente 14
  • 15. Limites e Exótica em APP demarcações 30m 30m nas ÁREAS de 50m Nascente RL PRESERVAÇÃO Várzea PERMANENTE RL 15
  • 16. B) Recuperação de áreas Degradadas de Florestas de Preservação Permanente desprovidas de vegetação. Conceito É a reversão de uma condição degradada para uma condição não degradada (Majoer, 1989), independentemente de seu estado original e de sua destinação futura (Rodrigues & Gandolfi, 2001). A recuperação de uma dada área degradada deve ter como objetivos recuperar sua integridade física, química e biológica (estrutura), e, ao mesmo tempo, recuperar sua capacidade produtiva (função), seja na produção de alimentos e matérias-primas ou na prestação de serviços ambientais. 16
  • 17. Base Legal (nível estadual) RESOLUÇÃO SEMAC/MS n. 027 de 19 de dezembro de 2008. Art. 1° Dispensar de licenciamento ambiental as atividades componentes de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas – PRADE, adotados voluntariamente por pessoas físicas ou jurídicas, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul. II – Classe “B” - Projeto destinado à recuperação de área degradada que se constitua na adoção de medidas simples a exemplo do isolamento de área com cercas, o terraceamento em nível, o plantio de mudas de essências nativas, ou aquele destinado à recuperação de área degradada em que haja presença de voçoroca(s) com ou sem afloramento de lençol freático, mas que não exijam obras civis; 17
  • 18. RESOLUÇÃO SEMAC n.008, de 31 de maio de 2011 Art. 52 Nas propriedades desprovidas de práticas conservacionistas de solo e água ou em que as Áreas de Preservação Permanente (APP) estejam em desacordo com as disposições legais somente será outorgada a Licença ou Autorização após o requerente se comprometer com a adoção do Projeto de Recuperação da Área Degradada – PRADE. § 1º. O Informativo de PRADE poderá ser devidamente protocolado junto ao IMASUL a qualquer tempo antes da emissão da Licença ou Autorização requerida sendo que, nos casos de licenciamento simplificado via Comunicado de Atividade, a constatação posterior, por equipe de fiscalização, da existência de áreas desprovidas de práticas conservacionistas de solo e água ou em que as Áreas de Preservação Permanente (APP) estejam em desacordo com as disposições legais ensejará imediata suspensão da validade da respectiva Licenca ou Autorização, sem prejuízo de outras medidas cabíveis. 18
  • 19. Escolha do método adequado para a Recuperação. Condução da regeneração de espécies nativas; Plantio de espécies nativas ; Enriquecimento ; Sistemas Agro florestais 19
  • 20. 3 - Casos Práticos de Recuperação 1992 Ano de 1992 Tratamento : Interplantio em clareira Nº de spp..: 120 2000 Metodologia: foi feito um interplantio em clareiras com mais de 100 m2, na proporção de três pioneiras para uma secundária. 20
  • 21. Mata Ciliar 1992 Ano de 1992 Tratamento: Cultivo Mínimo Nº de spp. : 120 2000 Metodologia : foi efetuado o cultivo mínimo com gradagem na linha de plantio onde foram plantadas as espécies secundárias (120 spp) e na entrelinha foi feito o coroamento com herbicída pós-emergente para o plantio das espécies pioneiras . 21
  • 22. Mata Ciliar 1992 Ano de 1992 Tratamento: Cultivo Máximo Nº de spp. : 120 2000 Metodologia : o solo foi preparado de maneira intensiva, ou seja, gradagem pesada e leve, sulcamento, e, o plantio das mudas foi efetuado somente na linha de plantio sendo intercalado espécies pioneiras e não pioneiras (120 spp). 22
  • 23. Mata Ciliar 1992 Ano de 1992 Tratamento: Fogo + Gradagem. Custo : US$ 44,0/ha 1993 Metodologia Silvicultural: foi utilizado fogo em área total seguido de gradagem, também em área total, para analisar a influência destes na regeneração natural. 23
  • 24. Mata Ciliar 1992 Ano de 1992 Tratamento: Testemunha 2000 Metodologia Silvicultural: foi mantido um remanescente de vegetação, para acompanharmos o processo de regeneração natural. 24
  • 25. 1994 Ano de 1994 Tratamento: Cultivo Máximo Nº de spp. : 70 2000 Metodologia Silvicultural: foi introduzida espécies tolerantes ao encharcamento próximas ao manancial de água e ao longo do plantio foram intercaladas espécies pioneiras, secundárias e clímax, principalmente frutíferas. O preparo do solo foi o sistema de cultivo máximo. 25
  • 26. 1995 Ano de 1995 Tratamento: Cultivo Máximo Recuperação em área Total Nº de spp. : 80 2000 Metodologia Silvicultural: foram introduzidas no plantio espécies pioneiras e não pioneiras na linha de plantio (80 spp), o preparo do solo foi o do sistema de Cultivo Máximo com o plantio em área total. 26
  • 27. 1996 Ano de 1996 Tratamento: Corredores em faixas (16x100m) Cultivo Mínimo Nº de spp. : 60 Custo : US$ 300,00/ha 1997 Metodologia Silvicultural: foram introduzidas no plantio espécies pioneiras e não pioneiras na linha do plantio (60 spp), o preparo de solo foi o do sistema de cultivo mínimo, e as mudas foram plantadas somente em faixas de 16 m x 100 m nos carreadores e nas áreas de cabeceiras em área total. 27
  • 28. Fisionomia Manejo Mata Ciliar Plantio • Áreas que não apresentam potencial regenerativo; •Espécies: das 120 spp. introduzidas nos ensaios de recuperação foram selecionadas 30 espécies que apresentam ótimo desenvolvimento e sobrevivência; •Preparo de solo: Sistema de Cultivo Mínimo, que consiste inicialmente na aplicação de um herbicida pós-emergente (4 litros/ha) em área total e posteriormente o preparo de 1m de faixa de plantio. Com este método mantemos os remanescentes de vegetação e principalmente a não exposição do solo. •Plantio em faixas de 16 x 100m nas áreas de corredores de Mananciais; • 28
  • 29. Obrigado. 67) 3522.8418 Rua Munir Thomé, 310 Galeria Sala09, Três Lagoas/MS. Alessandra.dourado@guaraambiental.com.br 29