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CONTRIBUIÇÕES METODOLÓGICAS PARA A ANTROPOLOGIA 
MALINOWISKI- Considera que uma sociedade deve ser estudada enquanto uma totalidade, tal 
como funciona no momento mesmo onde a observamos. 
A antropologia tornou-se uma “ciência” da alteridade que vira as costas ao empreendimento 
evolucionista de reconstrução das origens da civilização, e se dedica ao estudo das lógicas 
particulares características de cada cultura. Todos os etnólogos estão convencidos de que as 
sociedades diferentes da nossa, são sociedades humanas tanto quanto a nossa, que os 
homens e mulheres que nelas vivem são adultos que se comportam diferentemente de nós, e 
não primitivos. 
Malinowisk elaborou a teoria do funcionalismo, onde o indivíduo sente um certo número de 
necessidades, e cada cultura tem precisamente como função a de satisfazer à sua maneira 
essas necessidades fundamentais. 
Acredita que o homem deve ser estudado em tripla articulação do social, psicológico e do 
biológico. 
Compreende que o único modo de conhecimento em profundidade dos outros é a 
participação a sua existência, ele inventa literalmente e é primeiro a por em prática a 
observação participante, dando-nos o exemplo do que deve ser o estudo intensivo de uma 
sociedade que nos é estranha. 
BOAS- Um dos fundadores da antropologia moderna, sua contribuição foi a crítica do método 
comparativo evolucionista. Boas anuncia o que conhecemos de etnociencia. 
Acredita que tudo deve ser anotado com o máximo de detalhes possíveis e deve ser realizado 
pelo pesquisador e não por interlocutor. 
Foi o primeiro etnógrafo, sua preocupação de precisão na descrição dos fatos observados, 
basicamente a conservação metódica do patrimônio recolhido. Permanecendo mestre 
incontestável da antropologia americana na primeira metade do século X X. 
DURKEHEN- Ele opõe a “precisão” da história à “confusão” da etnografia, e se dá como 
objeto de estudo as sociedades cujas crenças, tradições, hábitos, direto, incorporaram-se em 
movimentos escritos e autênticos, considerando que é não apenas importante, mas também 
necessário atender o campo de investigação da sociologia aos materiais recolhidos pelos 
etnólogos nas sociedades primitivas. 
Os fatos sociais são “coisas” que só podem ser explicados sendo relacionados a outros fatos 
sociais. Assim, a sociologia conquista pela primeira vez sua autonomia ao construir um objeto 
que lhe é próximo, por assim dizer arrancado ao monopólio das explicações históricas, 
geográficas, psicológicas, biológicas.

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CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 

Contribuições metodológicas antropologia

  • 1. CONTRIBUIÇÕES METODOLÓGICAS PARA A ANTROPOLOGIA MALINOWISKI- Considera que uma sociedade deve ser estudada enquanto uma totalidade, tal como funciona no momento mesmo onde a observamos. A antropologia tornou-se uma “ciência” da alteridade que vira as costas ao empreendimento evolucionista de reconstrução das origens da civilização, e se dedica ao estudo das lógicas particulares características de cada cultura. Todos os etnólogos estão convencidos de que as sociedades diferentes da nossa, são sociedades humanas tanto quanto a nossa, que os homens e mulheres que nelas vivem são adultos que se comportam diferentemente de nós, e não primitivos. Malinowisk elaborou a teoria do funcionalismo, onde o indivíduo sente um certo número de necessidades, e cada cultura tem precisamente como função a de satisfazer à sua maneira essas necessidades fundamentais. Acredita que o homem deve ser estudado em tripla articulação do social, psicológico e do biológico. Compreende que o único modo de conhecimento em profundidade dos outros é a participação a sua existência, ele inventa literalmente e é primeiro a por em prática a observação participante, dando-nos o exemplo do que deve ser o estudo intensivo de uma sociedade que nos é estranha. BOAS- Um dos fundadores da antropologia moderna, sua contribuição foi a crítica do método comparativo evolucionista. Boas anuncia o que conhecemos de etnociencia. Acredita que tudo deve ser anotado com o máximo de detalhes possíveis e deve ser realizado pelo pesquisador e não por interlocutor. Foi o primeiro etnógrafo, sua preocupação de precisão na descrição dos fatos observados, basicamente a conservação metódica do patrimônio recolhido. Permanecendo mestre incontestável da antropologia americana na primeira metade do século X X. DURKEHEN- Ele opõe a “precisão” da história à “confusão” da etnografia, e se dá como objeto de estudo as sociedades cujas crenças, tradições, hábitos, direto, incorporaram-se em movimentos escritos e autênticos, considerando que é não apenas importante, mas também necessário atender o campo de investigação da sociologia aos materiais recolhidos pelos etnólogos nas sociedades primitivas. Os fatos sociais são “coisas” que só podem ser explicados sendo relacionados a outros fatos sociais. Assim, a sociologia conquista pela primeira vez sua autonomia ao construir um objeto que lhe é próximo, por assim dizer arrancado ao monopólio das explicações históricas, geográficas, psicológicas, biológicas.