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Painel IV - A água e a energia: O mar numa plataforma de sustentabilidade - Ana Ramos-Pereira (IGOT/CEG/SLIF, Univ. Lisboa)

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Painel IV - A água e a energia: O mar numa plataforma de sustentabilidade - Ana Ramos-Pereira (IGOT/CEG/SLIF, Univ. Lisboa)

  1. 1. O mar numa plataforma de sustentabilidade Ana Ramos-Pereira IGOT/CEG/SLIF
  2. 2. 1. As plataformas do mar 2. A plataforma litoral e sua relação com o mar 3. A plataforma continental e a sua relação com as terras emersas 4. A plataforma continental administrativa versus ZEE 5. A “plataforma continental administrativa” proposta 6. O uso sustentável da “plataforma continental administrativa” proposta
  3. 3. 1.As plataformas do mar plataforma litoral plataforma continental plataforma continental administrativa plataformas naturais plataformas artificiais
  4. 4. 2. A plataforma litoral e sua relação com o mar plataforma litoral relevo marginal
  5. 5. plataforma litoral 2. A plataforma litoral e sua relação com o mar
  6. 6. plataforma litoral 2. A plataforma litoral e sua relação com o mar
  7. 7. plataforma litoral 2. A plataforma litoral e sua relação com o mar
  8. 8. 2. A plataforma litoral e sua relação com o mar
  9. 9. 2. A plataforma litoral e sua relação com o mar
  10. 10. A plataforma litoral é uma unidade física no litoral emerso, caraterizada por ser plana, levemente inclinada para o mar, cortar rochas de diversas idades e natureza, mais ou menos enrugadas, e que se pode encontrar a altitudes variadas. É uma unidade antiga, retocada uma ou mais vezes pelo mar, como testemunham os depósitos nela conservados. Está fragmentada e tectonicamente levantada ou abatida. 2. A plataforma litoral e sua relação com o mar
  11. 11. 3. A plataforma continental e sua relação com as terras emersas linha de costa talude ou vertente continental plataforma continental planície abissal
  12. 12. litosfera continental litosfera oceânica sedimentos plataforma continental vertente/talude continental oceano planície abissal margem continental 3. A plataforma continental e sua relação com as terras emersas
  13. 13. A plataforma continental não é considerada como parte do fundo oceânico propriamente dito, mas sim como as margens inundadas dos continentes 3. A plataforma continental e sua relação com as terras emersas
  14. 14. A plataforma continental é uma unidade física, plana, suavemente inclinada para o largo, constituída por litosfera continental, mais ou menos coberta por sedimentos provenientes das terras emersas e cujo bordo externo tem uma profundidade média de 130-140m e terá correspondido à posição da linha de costa aquando do máximo da última glaciação (18 000 anos). É, por isso, o bordo inundado do continente. Podem ter larguras muito variadas, A plataforma continental portuguesa é considerada estreita à escala mundial (≤40km). A mais larga é a plataforma siberiana no Alaska, com 1 500km. Nas zonas de subdução, como no Chile ou em Sumatra, está ausente. As águas sobre as plataformas continentais são sede de elevada biodiversidade, animais e plantas, por serem (i) águas pouco profundas, (ii) onde penetra a luz, (iii) ricas em nutrientes, provenientes da erosão das terras emersas e trazidos pelos rios, (iv) pela oxigenação e enriquecimento em dióxido de carbono na sequência da ação das ondas e, nalgumas áreas, também do upwelling. Há milhares de anos que a população depende destes recursos (providencia 90% das pescas; NOOA) 3. A plataforma continental e sua relação com as terras emersas
  15. 15. De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os países costeiros têm direito a definir o prolongamento submerso do seu território costeiro – o fundo e subsolo oceânicos que se estende para além do mar territorial para o bordo exterior da margem continental ou até à distância de 200 milhas náuticas quando o bordo da margem continental não atinge essa distância. 4. A plataforma continental administrativa versus ZEE
  16. 16. 350Mn ou 100Mn para além da batimétrica de 2500m Zona Económica Exclusiva Plataforma continental legal/administrativa 4. A “plataforma continental administrativa” versus ZEE
  17. 17. 5. A “plataforma continental administrativa” proposta
  18. 18. Em 2009, Portugal apresentou, junto da Organização das Nações Unidas, uma proposta para que a plataforma continental do país passasse dos atuais 1.800 milhões km2 para 3,6 milhões km2 Portugal será um país em que "97% é mar”. 5. A “plataforma continental administrativa” proposta Espaço sob jurisdição nacional ficará com 4 milhões km2, ou seja, o correspondente a 91% da área emersa da EU. Os limites da plataforma continental irão ainda ser analisados pela Comissão dos Limites da Plataforma Continental (senso administrativo)
  19. 19. Crostas ricas em cobalto Campo hidrotermal Nódulos ricos em manganês O fundo oceânico é muito rico em matérias primas, que se apresentam sobre a forma de nódulos ou crostas, nomeadamente manganês, ferro e em elementos mais raros como o cobalto, o cobre, o zinco e o níquel. A deposição destes materiais é o resultado de um processo de biomineralização : batérias e algas contribuem para esse processo, atuando como biocatalizadores, que promovem a acreção dos nódulos e crostas. (© Werner E. G. Müller) 5. A “plataforma continental administrativa” proposta
  20. 20. Os campos hidrotermais submarinos geram grandes quantidades de minerais ricos em metais como ferro, cobre, zinco e até ouro e prata Os campos hidrotermais caracterizam-se por uma elevada biomassa (>20 kg/m2). Têm um enorme potencial para a para a indústria biotecnológica, pela riqueza em enzimas e batérias que combatem desintoxicações, lesões do ADN… Há ainda muita investigação para utilizar plenamente todas as potencialidades Crostas ricas em cobalto Campo hidrotermal Nódulos ricos em manganês 5. A “plataforma continental administrativa” proposta
  21. 21. 5. A “plataforma continental administrativa” proposta
  22. 22. Pontes fortes • Extensão da área • Biodiversidade nas águas oceânicas • Riqueza do subsolo em matérias primas • Riqueza em enzimas e batérias nos campos hidrotermais • Controlo do tráfego marítimo Pontes fracos • Fraco desenvolvimento das atividades piscatórias • Difícil acesso às matérias primas • Investigação insuficiente • Insuficiente frota oceanográfica e de equipamento de acesso a grandes profundidades • Insuficiente capacidade de monitorização Oportunidades • Desenvolvimento das pescas • Extração de matérias primas • Recolha de enzimas e batérias para fabricação de medicamentos • Desenvolvimento da Investigação em diversos domínios • Colaboração internacional Ameaças • Não aceitação pela a Comissão dos Limites da Plataforma Continental • Estabelecimento de protocolos de exploração internacional pouco favoráveis 6. O uso sustentável da “plataforma continental administrativa” proposta
  23. 23. Obrigada pela vossa atenção anarp@campus.ul.pt

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