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Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor
           História e Geografia de Portugal

                Os Muçulmanos na Península Ibérica




Arábia        Península da Ásia fornada por grandes desertos.
Árabes        Até ao século VII, viviam em tribos, junto dos Oásis,
              dedicavam-se à pastorícia e ao comércio.
Maomet        Natural de Meca, no ano 612, anunciou-se como profeta
              e começou a pregar uma nova religião: os Islamismo.
Muçulmanos        Seguidores do Islamismo, acreditavam num único
                  Deus - Alá- e o seu livro sagrado é o Corão.


Causas    que    levaram    os    Muçulmanos     à   conquista    de   outros
territórios:
Expandir o Islamismo;
Obter terras férteis e riquezas minerais.
Na sua conquista, os Muçulmanos começaram por dominar todos os
territórios perto da Arábia, depois grandes áreas da Ásia e
norte    de   África   e   no    ano   711   atravessaram   o    Estreito   de
Gibraltar e iniciaram a conquista da Península Ibérica.
O território muçulmano na Península Ibérica ficou conhecido
por Al-Andaluz.




                           Professor Carlos Proença
Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor
           História e Geografia de Portugal

                                  O período da Reconquista

Os Cristãos, refugiados nas Astúrias, no Norte da Península,
organizaram          a        resistência       aos        Muçulmanos.         Chefiados      por
Pelágio,       têm       a    sua     primeira       grande    vitória     na       Batalha    de
Covadonga, em 722. Forma-se o primeiro reino cristão, o Reino
das Astúrias.
Estava iniciada a Reconquista Cristã, isto é, a recuperação de
territórios em poder dos Muçulmanos.
Outros    reinos             se    vão   formando      à    medida   que       a    Reconquista
avança: Leão, Castela, Navarra, Aragão...




A Reconquista foi lenta, feita de avanços e recuos e durou
cerca de oito séculos...
Mas nem sempre cristãos e muçulmanos estavam em guerra.
Houve também períodos de paz onde a convivência entre os dois
povos    era    maior,             permitindo    a    tolerância     e     o       respeito   por
tradições, costumes, e até pela religião de cada um.




                                    Professor Carlos Proença
Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor
           História e Geografia de Portugal

                         Herança Muçulmana




Os Muçulmanos permaneceram na Península Ibérica cerca de oito
séculos, tendo influenciado os povos peninsulares:
Muitos   peninsulares     converteram-se   ao   Islamismo,      passaram    a
falar a sua língua e aceitaram os seus costumes;
Construíram mesquitas e palácios decorados com azulejos;
As casas tinham terraços, chaminés rendilhadas e eram caiadas
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Desenvolveram        indústrias   artesanais        (tapetes,     pólvora,
cerâmica, etc.) e a agricultura (trouxeram processos de rega,
como a nora, a picota, a azenha e o açude e introduziram novas
plantas: a laranjeira, o limoeiro, a amendoeira, a figueira, a
oliveira, etc);
Trouxeram    novos    conhecimentos   científicos    na   astronomia,      na
matemática, na medicina, na geografia, etc.;
A língua portuguesa foi enriquecida com várias centenas de
palavras de origem árabe.




                         Professor Carlos Proença
Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor
              História e Geografia de Portugal

                    Palavras de origem Árabe
Açafrão (azzafaran, amarelo)
Achaque (ashshaka, enfermidade)
Açoite (assaut)
Açougue (assok)
Açude (assudd)
Açúcar (assukar deriva do Sanscrito çarkara, grãos de areia)
Alcachofra (Alkharshof, fruto do cardo manso)
Alcalóide (palavra composta: Árab. alcali + Grego eîdos,
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                       Professor Carlos Proença
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           História e Geografia de Portugal
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Os Muçulmanos Na Península Ibérica

  • 1. Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor História e Geografia de Portugal Os Muçulmanos na Península Ibérica Arábia Península da Ásia fornada por grandes desertos. Árabes Até ao século VII, viviam em tribos, junto dos Oásis, dedicavam-se à pastorícia e ao comércio. Maomet Natural de Meca, no ano 612, anunciou-se como profeta e começou a pregar uma nova religião: os Islamismo. Muçulmanos Seguidores do Islamismo, acreditavam num único Deus - Alá- e o seu livro sagrado é o Corão. Causas que levaram os Muçulmanos à conquista de outros territórios: Expandir o Islamismo; Obter terras férteis e riquezas minerais. Na sua conquista, os Muçulmanos começaram por dominar todos os territórios perto da Arábia, depois grandes áreas da Ásia e norte de África e no ano 711 atravessaram o Estreito de Gibraltar e iniciaram a conquista da Península Ibérica. O território muçulmano na Península Ibérica ficou conhecido por Al-Andaluz. Professor Carlos Proença
  • 2. Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor História e Geografia de Portugal O período da Reconquista Os Cristãos, refugiados nas Astúrias, no Norte da Península, organizaram a resistência aos Muçulmanos. Chefiados por Pelágio, têm a sua primeira grande vitória na Batalha de Covadonga, em 722. Forma-se o primeiro reino cristão, o Reino das Astúrias. Estava iniciada a Reconquista Cristã, isto é, a recuperação de territórios em poder dos Muçulmanos. Outros reinos se vão formando à medida que a Reconquista avança: Leão, Castela, Navarra, Aragão... A Reconquista foi lenta, feita de avanços e recuos e durou cerca de oito séculos... Mas nem sempre cristãos e muçulmanos estavam em guerra. Houve também períodos de paz onde a convivência entre os dois povos era maior, permitindo a tolerância e o respeito por tradições, costumes, e até pela religião de cada um. Professor Carlos Proença
  • 3. Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor História e Geografia de Portugal Herança Muçulmana Os Muçulmanos permaneceram na Península Ibérica cerca de oito séculos, tendo influenciado os povos peninsulares: Muitos peninsulares converteram-se ao Islamismo, passaram a falar a sua língua e aceitaram os seus costumes; Construíram mesquitas e palácios decorados com azulejos; As casas tinham terraços, chaminés rendilhadas e eram caiadas de branco; Desenvolveram indústrias artesanais (tapetes, pólvora, cerâmica, etc.) e a agricultura (trouxeram processos de rega, como a nora, a picota, a azenha e o açude e introduziram novas plantas: a laranjeira, o limoeiro, a amendoeira, a figueira, a oliveira, etc); Trouxeram novos conhecimentos científicos na astronomia, na matemática, na medicina, na geografia, etc.; A língua portuguesa foi enriquecida com várias centenas de palavras de origem árabe. Professor Carlos Proença
  • 4. Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor História e Geografia de Portugal Palavras de origem Árabe Açafrão (azzafaran, amarelo) Achaque (ashshaka, enfermidade) Açoite (assaut) Açougue (assok) Açude (assudd) Açúcar (assukar deriva do Sanscrito çarkara, grãos de areia) Alcachofra (Alkharshof, fruto do cardo manso) Alcalóide (palavra composta: Árab. alcali + Grego eîdos, forma) Alcateia (alkataia, rebanho) Álcool (alkohul, coisa subtil) Alcorão (Alkuran, a leitura) Alcova (al-qabu, quarto lateral) Alecrim (aliklil) Alface: al-khaç Alfaiate: al-khayyât Alfândega: alfunduq Alfazema:al-khuzâma Algarismo Álgebra Algodão (alkutun) Alicate (allikkát, tenaz) Almanaque (almanakh) Almofada (almukhadda de khadd, face) Almoxarife Azeite Azeitona Azulejo Café Cáfila Califa Califado Professor Carlos Proença
  • 5. Escola E.B. 2,3/S Ribeiro Sanches - Penamacor História e Geografia de Portugal Ceifa Ceroulas Chafariz Cherne Chifra Cifra Damasco Garrafa (garrafâ, frasco bojudo) Javali (jabali) Laranja (naranj deriva do Persa naräng) Laranjeira (naranj deriva do Persa naräng) Limão (laimun deriva do Persa limun) Limoeiro (laimun deriva do Persa limun) Masmorra (matmura, celeiro subterrâneo) Matraca (mitraka) Nora (na'ûra) Oxalá (in sha allah ou inshallah, se Deus quiser) Safra (safaria, estação da colheita) Tambor (tanbur deriva do Persa dänbära, cítara) Xadrez (xatranj deriva do Sânscrito xaturanga, que consta de quatro membros) Xarope (sharab, bebida, poção) Xaveco (xabbak, pequeno navio de três mastros e velas latinas) Xeque Professor Carlos Proença