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*Atualmente é normal ouvirmos todos os dias comentários,
estudos ou acontecimentos ligados à crise económica. Em
qualquer parte, seja no trabalho, em casa, no café ou até no
supermercado, se fala sobre este assunto. Então, como é que as
pessoas hão-de manter uma atitude positiva e ter esperança
nesta altura? Há muita gente que tem de mudar o seu estilo de
vida porque não tem capacidade financeira para continuar a
fazer frente às despesas com que se responsabilizou.
*
* Há, no entanto, uma distinção que todos nós devemos ter em conta: a distinção entre a
realidade e a verdade. se nós considerarmos aquilo que os media e a sociedade nos
transmite diariamente uma realidade, vamos sentir este momento por que estamos a
passar desesperante, incapacitante e infeliz. Ao interiorizarmos esta ideia, vamos sentir-
nos no fundo do poço, sem soluções. Mas, por outro lado, se cada um fizer a sua própria
verdade (aquilo que quer realizar, o que quer que aconteça na sua vida) vai começar a agir
de acordo com os seus objetivos e aí estes vão se tornar a nossa linha de orientação em vez
da crise económica. É claro que temos de ter em consideração a crise para termos uma
perspetiva das dificuldades que vamos encontrar pelo caminho. É consoante a maneira
como olhamos para a crise que podemos optar por dois caminhos distintos: o caminho para
as soluções ou o caminho para o insucesso. Vamos parar de nos lamentarmos, vamos
enfrentar a realidade, vamo-nos munir das nossas melhores virtudes, capacidades,
habilidades, talentos, forças, características e poderes para irmos à luta.
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*É normal sentirmos medo. Mas há dois tipos de medo: o medo
capacitador e o medo destruidor. O medo capacitador faz de nós
pessoas prudentes, ajuda-nos a antecipar os perigos e as situações
desagradáveis e dá-nos energia para evitarmos as suas consequências.
Por todas estas razões, é bom sentirmos este medo. Depois temos
também o medo destruidor, aquele que não é nada bom sentir. O medo
destruidor impede-nos de enfrentarmos os nossos objetivos, paralisa-
nos. É este medo que nos impede de nos desenvolvermos, que não nos
deixa usar a nossa criatividade, as nossas habilidades e talentos.
*
*É verdade sim que esta é uma dura e persistente crise mas, vamos
olhar para a nossa história: no nosso passado, as guerras mundiais
acarretaram crises económicas mais profundas acompanhadas de
epidemias de doenças que provocaram o pânico, o horror e a
desgraça. No entanto, saímos dessa crise. E é disso que temos de
nos mentalizar: esta crise, comparada com as do passado que
acabei de referir não nos trouxe aquele tipo de cenário e vamos
superá-la como já superamos outras anteriormente. Ela não vai
durar para sempre mas quanto mais medo as pessoas tiverem,
menos se vão sentir capazes de tomar boas decisões e mais difícil
ainda vai ser sair da crise. Temos de ter confiança em nós próprios,
dar o nosso melhor, acreditar no nosso potencial e seguir em frente.
É preciso reagir.
*
* Há muitas coisas na nossa vida que fogem do nosso controlo: o tempo, a
economia, as outras pessoas, o passado. Quando nós nos focamos nestas
coisas externas, sobre as quais não temos controlo, é quando se instala o
medo e a preocupação.
* Todos nós temos a possibilidade de escolher caminhos diferentes mas, em
certas alturas da vida, sentimos que não temos escolha porque não
queremos ver as opções que temos. Algumas delas ferem o nosso ego e o
nosso orgulho. Nós podemos escolher a maneira como interpretamos
determinada situação, temos controlo sobre o significado que lhe damos.
Quando mudamos esse significado, a nossa interpretação em relação às mais
variadas situações, mudamos as nossas emoções também. E é aí que vamos
melhorar o nosso bem-estar emocional e ser capazes de enfrentar a
situação.
*
*Ao longo da nossa vida vamo-nos deparar muitas vezes com
adversidades, dificuldades e obstáculos e é a maneira como os
vamos interpretar e superar que vai tornar mais fortes as nossas
virtudes, o nosso caráter, as nossas forças e a nossa sabedoria. A
nossa vida é enriquecida pelas experiências por que passamos e
assim se torna dinâmica. São essas experiências que vão construir
aquela pessoa que toma decisões – TU!
*Vamo-nos focar nas coisas que realmente importam para nós em
vez de nos concentrarmos naquilo que não conseguimos controlar.
*
*Em vez de nos preocuparmos no porquê de a economia estar
desta maneira e porque é que os governos não tomam medidas
mais eficientes, vamo-nos preocupar em fazer alguma coisa
mais significativa para nós de maneira a nos beneficiarmos.
Vamos fazer coisas como estar em contacto com a natureza,
passar mais tempo com as pessoas de quem gostamos, ouvir um
discurso inspirador, ler um livro motivador, aprender qualquer
coisa nova que nos faça evoluir,…
*Cada um de nós é o autor da sua história de vida. Faz a tua
valer a pena!
*
*A CRISE ECONÓMICA
*“Quando escrita em chinês a palavra crise compõe-se
de dois caracteres: um representa perigo e o outro
representa OPORTUNIDADE.”
*John Kennedy

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A crise económica

  • 1. *
  • 2. * *Atualmente é normal ouvirmos todos os dias comentários, estudos ou acontecimentos ligados à crise económica. Em qualquer parte, seja no trabalho, em casa, no café ou até no supermercado, se fala sobre este assunto. Então, como é que as pessoas hão-de manter uma atitude positiva e ter esperança nesta altura? Há muita gente que tem de mudar o seu estilo de vida porque não tem capacidade financeira para continuar a fazer frente às despesas com que se responsabilizou.
  • 3. * * Há, no entanto, uma distinção que todos nós devemos ter em conta: a distinção entre a realidade e a verdade. se nós considerarmos aquilo que os media e a sociedade nos transmite diariamente uma realidade, vamos sentir este momento por que estamos a passar desesperante, incapacitante e infeliz. Ao interiorizarmos esta ideia, vamos sentir- nos no fundo do poço, sem soluções. Mas, por outro lado, se cada um fizer a sua própria verdade (aquilo que quer realizar, o que quer que aconteça na sua vida) vai começar a agir de acordo com os seus objetivos e aí estes vão se tornar a nossa linha de orientação em vez da crise económica. É claro que temos de ter em consideração a crise para termos uma perspetiva das dificuldades que vamos encontrar pelo caminho. É consoante a maneira como olhamos para a crise que podemos optar por dois caminhos distintos: o caminho para as soluções ou o caminho para o insucesso. Vamos parar de nos lamentarmos, vamos enfrentar a realidade, vamo-nos munir das nossas melhores virtudes, capacidades, habilidades, talentos, forças, características e poderes para irmos à luta.
  • 4. * *É normal sentirmos medo. Mas há dois tipos de medo: o medo capacitador e o medo destruidor. O medo capacitador faz de nós pessoas prudentes, ajuda-nos a antecipar os perigos e as situações desagradáveis e dá-nos energia para evitarmos as suas consequências. Por todas estas razões, é bom sentirmos este medo. Depois temos também o medo destruidor, aquele que não é nada bom sentir. O medo destruidor impede-nos de enfrentarmos os nossos objetivos, paralisa- nos. É este medo que nos impede de nos desenvolvermos, que não nos deixa usar a nossa criatividade, as nossas habilidades e talentos.
  • 5. * *É verdade sim que esta é uma dura e persistente crise mas, vamos olhar para a nossa história: no nosso passado, as guerras mundiais acarretaram crises económicas mais profundas acompanhadas de epidemias de doenças que provocaram o pânico, o horror e a desgraça. No entanto, saímos dessa crise. E é disso que temos de nos mentalizar: esta crise, comparada com as do passado que acabei de referir não nos trouxe aquele tipo de cenário e vamos superá-la como já superamos outras anteriormente. Ela não vai durar para sempre mas quanto mais medo as pessoas tiverem, menos se vão sentir capazes de tomar boas decisões e mais difícil ainda vai ser sair da crise. Temos de ter confiança em nós próprios, dar o nosso melhor, acreditar no nosso potencial e seguir em frente. É preciso reagir.
  • 6. * * Há muitas coisas na nossa vida que fogem do nosso controlo: o tempo, a economia, as outras pessoas, o passado. Quando nós nos focamos nestas coisas externas, sobre as quais não temos controlo, é quando se instala o medo e a preocupação. * Todos nós temos a possibilidade de escolher caminhos diferentes mas, em certas alturas da vida, sentimos que não temos escolha porque não queremos ver as opções que temos. Algumas delas ferem o nosso ego e o nosso orgulho. Nós podemos escolher a maneira como interpretamos determinada situação, temos controlo sobre o significado que lhe damos. Quando mudamos esse significado, a nossa interpretação em relação às mais variadas situações, mudamos as nossas emoções também. E é aí que vamos melhorar o nosso bem-estar emocional e ser capazes de enfrentar a situação.
  • 7. * *Ao longo da nossa vida vamo-nos deparar muitas vezes com adversidades, dificuldades e obstáculos e é a maneira como os vamos interpretar e superar que vai tornar mais fortes as nossas virtudes, o nosso caráter, as nossas forças e a nossa sabedoria. A nossa vida é enriquecida pelas experiências por que passamos e assim se torna dinâmica. São essas experiências que vão construir aquela pessoa que toma decisões – TU! *Vamo-nos focar nas coisas que realmente importam para nós em vez de nos concentrarmos naquilo que não conseguimos controlar.
  • 8. * *Em vez de nos preocuparmos no porquê de a economia estar desta maneira e porque é que os governos não tomam medidas mais eficientes, vamo-nos preocupar em fazer alguma coisa mais significativa para nós de maneira a nos beneficiarmos. Vamos fazer coisas como estar em contacto com a natureza, passar mais tempo com as pessoas de quem gostamos, ouvir um discurso inspirador, ler um livro motivador, aprender qualquer coisa nova que nos faça evoluir,… *Cada um de nós é o autor da sua história de vida. Faz a tua valer a pena!
  • 9. * *A CRISE ECONÓMICA *“Quando escrita em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa OPORTUNIDADE.” *John Kennedy