SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
12 MAIO 09 PESSOAL 
PESSOAL MAIO 09 13 
PROJECTO ISCTE 
Concurso Nacional de MotivAcção 
Em Tempo de Crise, Procuram-se 
Motivadores! 
PROJECTO ISCTE 
Se conhece uma pessoa que se enquadra 
no perfil do motivador, nomeie essa pessoa através do site: www.motivaccao.com. Podem ser nomeados quadros de empresas, instituições e outros organismos associados, que lideram uma equipa. com idade compreendida entre os 30 e 42 anos 
A palavra “crise”, nos últimos tempos, deve ser a mais proferida na boca de todos os portugueses e a que mais ouvimos todos os dias. Estamos de tal forma esmagados por este clima negativo e pessimista que passamos a agir diariamente com atitudes que demonstram sentimentos de “insegurança”, “receio”, “resistência à mudança”, “apatia”, “inércia” e “desmotivação”! Felizmente, há quem não baixe os braços e lute contra este espírito derrotista. 
Existem pessoas e empresas que conseguem resistir ao contágio e proliferação do espírito negativo. Há quem reverta a crise em oportunidade! Há quem consiga uma auto motivação regular e suficiente para incutir nas suas equipas um espírito positivo e de orientação para objectivos, desafios e resultados tendencialmente melhores. Há quem não se deixe abater pelos factores externos negativos e procure no interior de si as energias para enfrentar e vencer as adversidades. 
Quem são estes motivadores que remam contra a maré, que conseguem mobilizar as suas equipas para finalidades francamente positivas? O desafio que lhe propomos é indicar-nos quem são e onde é que estão? Para lhes prestarmos homenagem e, sobretudo, para que o seu exemplo nos ajude a criar um novo espírito que ponha a crise para detrás das costas. 
Caro leitor, convidamo-lo a reflectir connosco sobre as diferenças existentes entre pessoas, equipas e empresas e o efeito nas suas reacções, perante uma situação ou época de crise. 
Paralisados ou pró-activos? Em momentos críticos, algumas pessoas ficam completamente paralisadas, adoptam uma atitude passiva e inibem-se face a qualquer acção que contrarie o efeito nefasto à sua volta. Ao invés, outras pessoas, face à situação de crise, sentem-se desafiadas e manifestam uma energia incalculável para contornar o obstáculo, procurando as mais diversas alternativas, propondo soluções criativas e realistas. Estas últimas são inevitavelmente mais competentes e garantem maior potencial de alcance de sucesso. 
Crise ou oportunidade? Há empresas e instituições que em, época de crise, agem imediatamente com alertas e ameaças, recuando com possíveis estratégias de mudança e de investimento; mesmo com tais contenções não conseguem muitas vezes sobreviver. Pelo contrário, existem outras empresas e instituições que aproveitam a crise para se distinguirem, avançando com estratégias ambiciosas (às vezes com maior risco) mas que, consequentemente, apresentam resultados fantásticos e nunca antes alcançados. 
Que factores e características distinguirão as diferentes abordagens? O que estará por detrás de resultados tão distintos e quem estará a influenciar tais equipas e empresas? 
Caro leitor, reflicta connosco sobre algo que poderá contribuir para uma mudança significativa, que a todos interessa, podendo-nos influenciar e beneficiar. 
A palavra “crise”, nos últimos tempos, deve ser a palavra mais proferida na boca de todos os portugueses e a palavra que mais ouvimos todos os dias. Abrimos os jornais e revistas e o que lemos? Manchetes que anunciam uma “onda” de pessimismo, onde se destacam: “endividamento”, “desemprego”, “diminuição do poder de compra”, “baixa da qualidade de vida...”. Ligamos o rádio e a televisão e o que ouvimos? “O País está em crise”, “vivemos uma crise como há muito tempo já não se vivia em Portugal”, “a análise realizada prevê que a crise vai continuar”, “não há indicadores de quando é o final da crise”, “os portugueses preparem-se para o mau período que se avizinha”. Estas e muitas outras expressões impregnam-nos de tal forma, cegando-nos e levando-nos a repetir as mesmas palavras e expressões, mesmo sem uma análise criteriosa e mais racional, elas contagiam-nos e passam a fazer parte das nossas conversas diárias. Quer seja no trabalho, no carro, em casa, no café, no supermercado, com colegas, familiares, amigos e até mesmo com desconhecidos! De facto, sem nos darmos conta, estamos a repetir uma panóplia de lamentações, mesmo com alguém que nunca vimos, só porque partilhamos o mesmo espaço e somos influenciados pelo mesmo tipo de discurso. 
Não é novidade que os portugueses sofrem de uma mentalidade tendencialmente pessimista, saudosista e nostálgica, assumindo a vida como um “Fado”. Quando perguntamos a um português “Como vai?” ou “Como está?”, em pelo menos oitenta por cento dos casos a resposta que obtemos é “Vai-se andando...”, “Cá vamos...”, “Vamos indo...”, “Assim, assim...”, “Mais ou menos...”. Numa sociedade fortemente caracterizada por tal tendência, em tempos de crise, pouco se estranha que as atitudes dos portugueses se tornem consonantes e sejam confirmadas com esse pessimismo e lamentação. A “Teoria da Auto-realização das Profecias” explica este fenómeno: quando acreditamos com veemência em algo, os nossos comportamentos e atitudes passam a ser exclusivamente orientados para tal crença, o que por conseguinte vai levar à confirmação dessa crença. Concretizando: se acreditarmos que a crise económica que se instalou vai afectar directa e negativamente a nossa vida quotidiana, conformamo-nos com tal. Acreditamos de tal maneira nesse facto que passamos a agir diariamente com atitudes que demonstram sentimentos de “insegurança”, “receio”, “resistência à mudança”, “apatia”, “inércia” e “desmotivação”. 
Pois bem... Eis o nosso desafio: 
Cada vez que ouvir a palavra “crise”, substitua-a imediatamente no seu pensamento pela palavra oportunidade. Porquê? A resposta é simples: se ao invés de nos centrarmos no problema, nos orientarmos para as alternativas ao nosso dispor, indubitavelmente vamos mobilizar-nos para acções que contrariem o autêntico marasmo e efeito depressivo que a generalidade das pessoas e empresas estão a manifestar no presente e face ao período de crise. 
Existem ou não pessoas e empresas que conseguem resistir ao contágio e proliferação do espírito negativo? Felizmente que a resposta é afirmativa. Há quem reverta a crise em oportunidade! Há quem consiga uma auto motivação regular e suficiente para incutir nas suas equipas um espírito positivo e de orientação para objectivos, desafios e resultados tendencialmente melhores. Uma pessoa, equipa ou empresa que é contaminada por um ambiente de positividade é, indiscutivelmente, mais saudável e mais feliz, porque vive num clima de motivação. 
Estamos convictos que por detrás das empresas e instituições que não se deixam abater pelos factores externos, conseguindo enfrentar os momentos de crise como potenciadores a tomada de iniciativas mais pró-activas e criativas, estão pessoas com talento e com responsabilidade na gestão empresarial e institucional. São estas pessoas que conseguem mobilizar as suas equipas para finalidades francamente positivas. São os motivadores. É também deste tipo de pessoas, com responsabilidade de gestão, que os portugueses precisam. 
Se os portugueses precisam de motivadores, então 
© ISCTE
14 MAIO 09 PESSOAL 
PROJECTO ISCTE 
em primeiro lugar vamos procurá-los. Quem são? Onde estão? Como são? O que os distingue dos demais? O que fazem? Como identificá-los, analisá- -los e reconhecê-los? Tais motivadores devem estar associados e fortemente implicados em estudos sobre motivação, de modo a poderem partilhar o seu “saber motivar”, contribuindo com o seu talento na introdução de mudanças positivas no tecido empresarial português. Numa perspectiva macro, tais motivadores podem assumir um papel de responsabilidade social, no modo como poderão ajudar a “rasgar” com uma mentalidade pouco salutar e com resultados aquém dos desejáveis. 
Concorda connosco? 
Se sim, então participe connosco numa iniciativa cujo objectivo é envolver todos aqueles que entendem ser premente “rasgar” com o passado (neste oceano de crise e depressão) e “rumar” para um futuro próximo, “mais sorridente” (num oceano mais azul e iluminado), transformando a crise numa oportunidade. 
Se respondeu sim, prontificando-se a participar neste desafio, invista na leitura dos próximos parágrafos que explicam, em linhas gerais, como surgiu este projecto e a forma como se vai desenvolver nos próximos meses. Este projecto visa reconhecer, não aqueles que já estão identificados e são associados 
escolar-profissional e plano de carreira, bem como responsável pelo Career Skills Training Program da ISCTE Business School, do qual é fundadora. Ana Rocha é licenciada em Psicologia das Organizações e do Trabalho, mestranda em Psicologia da Educação e do Desenvolvimento Pessoal, tendo uma especialização em Psicologia Clínica e do Aconselhamento. É co-autora dos livros “Gestão Emocional de Equipas – em Ambiente de Projecto” e “Desafios – Da Universidade à Empresa”. 
Oliver Röhrich é formador e coach na área comportamental e mudança organizacional e coordenador do Programa de Desenvolvimento Pessoal do INDEG/ ISCTE. Docente para o tema Personal Skills do ExePaulo 
Canôa é director geral em Portugal da multinacional líder mundial em recursos humanos e membro da direcção da APESPE – Associação Portuguesa de Empresas do Sector Privado de Emprego. Docente convidado e formador nas área de gestão de RH, liderança e gestão de equipas, é autor de diversos artigos de opinião na imprensa escrita. Paulo Cânoa é licenciado em Gestão pelo ISCTE, tem um MBA em Finanças pela Universidade Católica Portuguesa e formação em Leadership pelo IMD Lausanne. 
Ana Rocha é formadora na área comportamental, técnica de avaliação psicológica na área do recrutamento e selecção, consultora em orientação 
Quem são os pró-motivadores? 
cutive MBA da ISCTE Business School, é co-autor dos livros “Gestão emocional de equipas – em Ambiente de Projecto” , “Desafios – Da Universidade à Empresa”, bem como co-autor do Estudo “Inovação em Portugal – uma perspectiva humana”. Oliver Röhrich é licenciado em Gestão de Empresas, com especialização em Desenvolvimento Organizacional e Estratégia, Master Certificate em Coaching sistémico, Master Practitioner em PNL (University of Santa Cruz/ NLPU/ Robert Dilts), sendo ainda Certified Trainer em PNL (John Grinder/ Carmen Boston Sinclair/ Michael Caroll) e encontrando- se acreditado em MBTI (Myers-Briggs Type Indicator). 
Como vamos ultrapassar esta crise? Quando é que esta crise vai passar? Estas são questões para as quais as respostas não estão directamente ao nosso alcance! Rapidamente arranjamos uma série de desculpas e de atribuições externas e não controláveis pelo próprio: “a culpa é dos governantes”; “o mal vem de cima”; “está no poder quem não devia lá estar”; “os políticos já não têm carisma, perderam-se os valores”; “nesta época e com a crise generalizada não é a altura própria para fazer mudanças”; “mesmo que apresente uma proposta ninguém vai ligar”... Estas e outras frases do género andam na boca de muitos e no pensamento da maioria. Atitudes de fuga, comodismo, displicência, inércia, também convivem connosco no quotidiano e reflectem um sentimento de lamentação constante e de desmotivação crescente. Então, vamos mudar o discurso e melhor: mudar a atitude! Vamos colocar em cada um de nós a responsabilização pelos seus actos e assumamos também a culpabilização por muito do que de menos bom existe em nosso redor, colaborando na iniciativa MotivAcção! 
“Portugal vai mais longe com a MotivAcção!” 
Mesmo que a economia global esteja fragilizada, que a crise esteja instalada e afecte todos, em geral, mesmo que a sociedade esteja contaminada por um clima de lamentação, insatisfação e desmotivação, cada um de nós tem o poder de controlar o seu comportamento e escolher a sua atitude. Aceitemos mudar – com a MotivAcção, assumamos que a diferença faz parte da vida, alteremos as nossas atitudes e os nossos comportamentos, não compactuando com atitudes de lamento, resignação e queixa constantes. 
Sob o efeito de uma abertura à visão estratégica, ao pensamento criativo/ construtivo e ao comportamento positivo, a vontade em alterar as nossas atitudes, rapidamente impulsiona o corpo e a mente para uma intervenção comportamental que advém de uma força intrínseca, capaz de ultrapassar barreiras. Afinal, podemos combater a desmotivação com a MotivAcção! 
A alteração regular e prolongada das nossas atitudes pode ter um efeito regulador e duradouro na motivação com a MotivAcção! 
à motivação no mundo do desporto e na política. Este projecto está dirigido à identificação daquelas pessoas com valor e responsabilidade na gestão empresarial, aquelas que nos “bastidores das luzes da ribalta” mobilizam as suas equipas para resultados absolutamente fantásticos. São esses motivadores que queremos reconhecer! 
Numa primeira fase, o público é quem nomeia! Se conhece uma pessoa que se enquadra no perfil do motivador, nomeie essa pessoa (através do site: www.motivaccao.com). Podem ser nomeadas pessoas do sector empresarial (empresas, instituições e outros organismos associados), com idade compreendida entre os 30 e 42 anos e que sejam quadros que lideram uma equipa. Todos os nomeados vão ser convidados a participar no concurso. 
As pessoas nomeadas e que aceitarem o convite vão realizar um caso sobre motivação (a segunda fase). Os nomeados que apresentarem os melhores casos resolvidos vão passar à terceira fase. Nesta fase os candidatos vão responder a um conjunto de questões dirigidas por um júri (painel de convidados). O júri avalia com base numa prova sustentada em critérios rigorosos, definidos por antecipação e ligados ao tema da motivação. É o júri que decide quem é a pessoa mais motivadora de Portugal no meio empresarial. 
O concurso premiará as seguintes categorias: 
TOP - Motivador de empresa – nível da administração ou direcção geral da empresa; 
MIDDLE - Motivador de equipa - no ‘middle management’ (cargos de direcção financeira, comercial, recursos humanos, produção, entre outros). 
‘Make a Long Story Short’: Desafiamos o leitor a participar activamente nesta nomeação nacional. Basta referenciar a pessoa que considera um motivador (através de: www.motivaccao.com). Neste momento já possui a motivação para participar neste concurso e projecto, certo? ■

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

1600905972workbook -como_sobreviver_a_crise_no_mundo_da_terapia
1600905972workbook  -como_sobreviver_a_crise_no_mundo_da_terapia1600905972workbook  -como_sobreviver_a_crise_no_mundo_da_terapia
1600905972workbook -como_sobreviver_a_crise_no_mundo_da_terapiaSandra Marques
 
Que tal colocar mais motivação e humor em seu evento?
Que tal colocar mais motivação e humor em seu evento?Que tal colocar mais motivação e humor em seu evento?
Que tal colocar mais motivação e humor em seu evento?Fernando Oliveira
 
Villela da-matta-desperte-seu-poder-pessoal
Villela da-matta-desperte-seu-poder-pessoalVillela da-matta-desperte-seu-poder-pessoal
Villela da-matta-desperte-seu-poder-pessoalNatália Duarte
 
A felicidade é uma vantagem competitiva
A felicidade é uma vantagem competitivaA felicidade é uma vantagem competitiva
A felicidade é uma vantagem competitivauniplangestaorh
 

Mais procurados (9)

1600905972workbook -como_sobreviver_a_crise_no_mundo_da_terapia
1600905972workbook  -como_sobreviver_a_crise_no_mundo_da_terapia1600905972workbook  -como_sobreviver_a_crise_no_mundo_da_terapia
1600905972workbook -como_sobreviver_a_crise_no_mundo_da_terapia
 
Que tal colocar mais motivação e humor em seu evento?
Que tal colocar mais motivação e humor em seu evento?Que tal colocar mais motivação e humor em seu evento?
Que tal colocar mais motivação e humor em seu evento?
 
Vencendo com as pessoas aprh
Vencendo com as pessoas   aprhVencendo com as pessoas   aprh
Vencendo com as pessoas aprh
 
Eneagrama para RH
Eneagrama para RHEneagrama para RH
Eneagrama para RH
 
ENTREVISTA-CNF
ENTREVISTA-CNFENTREVISTA-CNF
ENTREVISTA-CNF
 
Villela da-matta-desperte-seu-poder-pessoal
Villela da-matta-desperte-seu-poder-pessoalVillela da-matta-desperte-seu-poder-pessoal
Villela da-matta-desperte-seu-poder-pessoal
 
A felicidade é uma vantagem competitiva
A felicidade é uma vantagem competitivaA felicidade é uma vantagem competitiva
A felicidade é uma vantagem competitiva
 
Aula n.3 Engajamento
Aula n.3   EngajamentoAula n.3   Engajamento
Aula n.3 Engajamento
 
O Líder de Alta Performance
O Líder de Alta PerformanceO Líder de Alta Performance
O Líder de Alta Performance
 

Semelhante a Motivadores em tempos de crise

Superando a pressão e o stress no trabalho policial
Superando a pressão e o stress no trabalho policialSuperando a pressão e o stress no trabalho policial
Superando a pressão e o stress no trabalho policialnoticiadacaserna
 
Boletim coaching janeiro14 2ed
Boletim coaching   janeiro14 2edBoletim coaching   janeiro14 2ed
Boletim coaching janeiro14 2edMyrthes Lutke
 
Resumo do livro "Sentido de Urgência"
Resumo do livro "Sentido de Urgência"Resumo do livro "Sentido de Urgência"
Resumo do livro "Sentido de Urgência"Rodney Nascimento
 
Novas abordagens em consultoria RH
Novas abordagens em consultoria RHNovas abordagens em consultoria RH
Novas abordagens em consultoria RHBig Experience
 
09p 2010-04-arthur-motivacao
09p   2010-04-arthur-motivacao09p   2010-04-arthur-motivacao
09p 2010-04-arthur-motivacaoValentina Silva
 
Apresentaçao resiliencia e liderança.
Apresentaçao resiliencia e liderança.Apresentaçao resiliencia e liderança.
Apresentaçao resiliencia e liderança.Lúcia Indra Aragão
 
Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal [Palestra Papo de Con...
Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal [Palestra Papo de Con...Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal [Palestra Papo de Con...
Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal [Palestra Papo de Con...Papo de Consultor
 
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...Desenvolvimento Organizacional
 
A atitude positiva é uma escolha
A atitude positiva é uma escolhaA atitude positiva é uma escolha
A atitude positiva é uma escolhaFabio Scussolino
 
AT Revista - Não se preocupe Tanto
AT Revista - Não se preocupe Tanto AT Revista - Não se preocupe Tanto
AT Revista - Não se preocupe Tanto Daniel Egger
 
Boletim coaching janeiro14
Boletim coaching   janeiro14Boletim coaching   janeiro14
Boletim coaching janeiro14Myrthes Lutke
 
5 competencias emocionais_fundamentais_para_obter_equilibrio_-_ramon_enoc
5 competencias emocionais_fundamentais_para_obter_equilibrio_-_ramon_enoc5 competencias emocionais_fundamentais_para_obter_equilibrio_-_ramon_enoc
5 competencias emocionais_fundamentais_para_obter_equilibrio_-_ramon_enocMarcus Vinícius
 
Desafios do Mundo do Trabalho.pdf
Desafios do Mundo do Trabalho.pdfDesafios do Mundo do Trabalho.pdf
Desafios do Mundo do Trabalho.pdfEDVALDO13
 

Semelhante a Motivadores em tempos de crise (20)

Superando a pressão e o stress no trabalho policial
Superando a pressão e o stress no trabalho policialSuperando a pressão e o stress no trabalho policial
Superando a pressão e o stress no trabalho policial
 
Boletim coaching janeiro14 2ed
Boletim coaching   janeiro14 2edBoletim coaching   janeiro14 2ed
Boletim coaching janeiro14 2ed
 
A crise económica
A crise económicaA crise económica
A crise económica
 
Resumo do livro "Sentido de Urgência"
Resumo do livro "Sentido de Urgência"Resumo do livro "Sentido de Urgência"
Resumo do livro "Sentido de Urgência"
 
Novas abordagens em consultoria RH
Novas abordagens em consultoria RHNovas abordagens em consultoria RH
Novas abordagens em consultoria RH
 
09p 2010-04-arthur-motivacao
09p   2010-04-arthur-motivacao09p   2010-04-arthur-motivacao
09p 2010-04-arthur-motivacao
 
Como ser um a legislador a com uma mentalidade de crescimento para fazer a di...
Como ser um a legislador a com uma mentalidade de crescimento para fazer a di...Como ser um a legislador a com uma mentalidade de crescimento para fazer a di...
Como ser um a legislador a com uma mentalidade de crescimento para fazer a di...
 
Gestão de Empresas Familiares: o Mindset para a Reaprendizagem
Gestão de Empresas Familiares: o Mindset para a ReaprendizagemGestão de Empresas Familiares: o Mindset para a Reaprendizagem
Gestão de Empresas Familiares: o Mindset para a Reaprendizagem
 
Apresentaçao resiliencia e liderança.
Apresentaçao resiliencia e liderança.Apresentaçao resiliencia e liderança.
Apresentaçao resiliencia e liderança.
 
Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal [Palestra Papo de Con...
Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal [Palestra Papo de Con...Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal [Palestra Papo de Con...
Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal [Palestra Papo de Con...
 
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
 
Modelos Mentais de Sucesso
Modelos Mentais de SucessoModelos Mentais de Sucesso
Modelos Mentais de Sucesso
 
A atitude positiva é uma escolha
A atitude positiva é uma escolhaA atitude positiva é uma escolha
A atitude positiva é uma escolha
 
AT Revista - Não se preocupe Tanto
AT Revista - Não se preocupe Tanto AT Revista - Não se preocupe Tanto
AT Revista - Não se preocupe Tanto
 
Boletim coaching janeiro14
Boletim coaching   janeiro14Boletim coaching   janeiro14
Boletim coaching janeiro14
 
Apost elaborprojpromsocial
Apost elaborprojpromsocialApost elaborprojpromsocial
Apost elaborprojpromsocial
 
Relatorio faithpopcorn
Relatorio faithpopcornRelatorio faithpopcorn
Relatorio faithpopcorn
 
5 competencias emocionais_fundamentais_para_obter_equilibrio_-_ramon_enoc
5 competencias emocionais_fundamentais_para_obter_equilibrio_-_ramon_enoc5 competencias emocionais_fundamentais_para_obter_equilibrio_-_ramon_enoc
5 competencias emocionais_fundamentais_para_obter_equilibrio_-_ramon_enoc
 
Palestra "E quando eu me formar" - PDE
Palestra "E quando eu me formar" - PDEPalestra "E quando eu me formar" - PDE
Palestra "E quando eu me formar" - PDE
 
Desafios do Mundo do Trabalho.pdf
Desafios do Mundo do Trabalho.pdfDesafios do Mundo do Trabalho.pdf
Desafios do Mundo do Trabalho.pdf
 

Mais de Pcanoa

Brasil chegar, ver e vencer ! rh magazine portugal junho 2014
Brasil   chegar, ver e vencer ! rh magazine portugal junho 2014Brasil   chegar, ver e vencer ! rh magazine portugal junho 2014
Brasil chegar, ver e vencer ! rh magazine portugal junho 2014Pcanoa
 
A crise também traz oportunidades
A crise também traz oportunidadesA crise também traz oportunidades
A crise também traz oportunidadesPcanoa
 
Líderes autênticos e discretos é possível
Líderes autênticos e discretos é possívelLíderes autênticos e discretos é possível
Líderes autênticos e discretos é possívelPcanoa
 
Estou em reunião, prémio junho 2007
Estou em reunião, prémio junho 2007Estou em reunião, prémio junho 2007
Estou em reunião, prémio junho 2007Pcanoa
 
Estou em reunião, prémio junho 2017
Estou em reunião, prémio junho 2017Estou em reunião, prémio junho 2017
Estou em reunião, prémio junho 2017Pcanoa
 
Estou em reunião, prémio junho 2017
Estou em reunião, prémio junho 2017Estou em reunião, prémio junho 2017
Estou em reunião, prémio junho 2017Pcanoa
 
Estou em reuniao revista prémio16 06_2007
Estou em reuniao revista prémio16 06_2007Estou em reuniao revista prémio16 06_2007
Estou em reuniao revista prémio16 06_2007Pcanoa
 

Mais de Pcanoa (7)

Brasil chegar, ver e vencer ! rh magazine portugal junho 2014
Brasil   chegar, ver e vencer ! rh magazine portugal junho 2014Brasil   chegar, ver e vencer ! rh magazine portugal junho 2014
Brasil chegar, ver e vencer ! rh magazine portugal junho 2014
 
A crise também traz oportunidades
A crise também traz oportunidadesA crise também traz oportunidades
A crise também traz oportunidades
 
Líderes autênticos e discretos é possível
Líderes autênticos e discretos é possívelLíderes autênticos e discretos é possível
Líderes autênticos e discretos é possível
 
Estou em reunião, prémio junho 2007
Estou em reunião, prémio junho 2007Estou em reunião, prémio junho 2007
Estou em reunião, prémio junho 2007
 
Estou em reunião, prémio junho 2017
Estou em reunião, prémio junho 2017Estou em reunião, prémio junho 2017
Estou em reunião, prémio junho 2017
 
Estou em reunião, prémio junho 2017
Estou em reunião, prémio junho 2017Estou em reunião, prémio junho 2017
Estou em reunião, prémio junho 2017
 
Estou em reuniao revista prémio16 06_2007
Estou em reuniao revista prémio16 06_2007Estou em reuniao revista prémio16 06_2007
Estou em reuniao revista prémio16 06_2007
 

Motivadores em tempos de crise

  • 1. 12 MAIO 09 PESSOAL PESSOAL MAIO 09 13 PROJECTO ISCTE Concurso Nacional de MotivAcção Em Tempo de Crise, Procuram-se Motivadores! PROJECTO ISCTE Se conhece uma pessoa que se enquadra no perfil do motivador, nomeie essa pessoa através do site: www.motivaccao.com. Podem ser nomeados quadros de empresas, instituições e outros organismos associados, que lideram uma equipa. com idade compreendida entre os 30 e 42 anos A palavra “crise”, nos últimos tempos, deve ser a mais proferida na boca de todos os portugueses e a que mais ouvimos todos os dias. Estamos de tal forma esmagados por este clima negativo e pessimista que passamos a agir diariamente com atitudes que demonstram sentimentos de “insegurança”, “receio”, “resistência à mudança”, “apatia”, “inércia” e “desmotivação”! Felizmente, há quem não baixe os braços e lute contra este espírito derrotista. Existem pessoas e empresas que conseguem resistir ao contágio e proliferação do espírito negativo. Há quem reverta a crise em oportunidade! Há quem consiga uma auto motivação regular e suficiente para incutir nas suas equipas um espírito positivo e de orientação para objectivos, desafios e resultados tendencialmente melhores. Há quem não se deixe abater pelos factores externos negativos e procure no interior de si as energias para enfrentar e vencer as adversidades. Quem são estes motivadores que remam contra a maré, que conseguem mobilizar as suas equipas para finalidades francamente positivas? O desafio que lhe propomos é indicar-nos quem são e onde é que estão? Para lhes prestarmos homenagem e, sobretudo, para que o seu exemplo nos ajude a criar um novo espírito que ponha a crise para detrás das costas. Caro leitor, convidamo-lo a reflectir connosco sobre as diferenças existentes entre pessoas, equipas e empresas e o efeito nas suas reacções, perante uma situação ou época de crise. Paralisados ou pró-activos? Em momentos críticos, algumas pessoas ficam completamente paralisadas, adoptam uma atitude passiva e inibem-se face a qualquer acção que contrarie o efeito nefasto à sua volta. Ao invés, outras pessoas, face à situação de crise, sentem-se desafiadas e manifestam uma energia incalculável para contornar o obstáculo, procurando as mais diversas alternativas, propondo soluções criativas e realistas. Estas últimas são inevitavelmente mais competentes e garantem maior potencial de alcance de sucesso. Crise ou oportunidade? Há empresas e instituições que em, época de crise, agem imediatamente com alertas e ameaças, recuando com possíveis estratégias de mudança e de investimento; mesmo com tais contenções não conseguem muitas vezes sobreviver. Pelo contrário, existem outras empresas e instituições que aproveitam a crise para se distinguirem, avançando com estratégias ambiciosas (às vezes com maior risco) mas que, consequentemente, apresentam resultados fantásticos e nunca antes alcançados. Que factores e características distinguirão as diferentes abordagens? O que estará por detrás de resultados tão distintos e quem estará a influenciar tais equipas e empresas? Caro leitor, reflicta connosco sobre algo que poderá contribuir para uma mudança significativa, que a todos interessa, podendo-nos influenciar e beneficiar. A palavra “crise”, nos últimos tempos, deve ser a palavra mais proferida na boca de todos os portugueses e a palavra que mais ouvimos todos os dias. Abrimos os jornais e revistas e o que lemos? Manchetes que anunciam uma “onda” de pessimismo, onde se destacam: “endividamento”, “desemprego”, “diminuição do poder de compra”, “baixa da qualidade de vida...”. Ligamos o rádio e a televisão e o que ouvimos? “O País está em crise”, “vivemos uma crise como há muito tempo já não se vivia em Portugal”, “a análise realizada prevê que a crise vai continuar”, “não há indicadores de quando é o final da crise”, “os portugueses preparem-se para o mau período que se avizinha”. Estas e muitas outras expressões impregnam-nos de tal forma, cegando-nos e levando-nos a repetir as mesmas palavras e expressões, mesmo sem uma análise criteriosa e mais racional, elas contagiam-nos e passam a fazer parte das nossas conversas diárias. Quer seja no trabalho, no carro, em casa, no café, no supermercado, com colegas, familiares, amigos e até mesmo com desconhecidos! De facto, sem nos darmos conta, estamos a repetir uma panóplia de lamentações, mesmo com alguém que nunca vimos, só porque partilhamos o mesmo espaço e somos influenciados pelo mesmo tipo de discurso. Não é novidade que os portugueses sofrem de uma mentalidade tendencialmente pessimista, saudosista e nostálgica, assumindo a vida como um “Fado”. Quando perguntamos a um português “Como vai?” ou “Como está?”, em pelo menos oitenta por cento dos casos a resposta que obtemos é “Vai-se andando...”, “Cá vamos...”, “Vamos indo...”, “Assim, assim...”, “Mais ou menos...”. Numa sociedade fortemente caracterizada por tal tendência, em tempos de crise, pouco se estranha que as atitudes dos portugueses se tornem consonantes e sejam confirmadas com esse pessimismo e lamentação. A “Teoria da Auto-realização das Profecias” explica este fenómeno: quando acreditamos com veemência em algo, os nossos comportamentos e atitudes passam a ser exclusivamente orientados para tal crença, o que por conseguinte vai levar à confirmação dessa crença. Concretizando: se acreditarmos que a crise económica que se instalou vai afectar directa e negativamente a nossa vida quotidiana, conformamo-nos com tal. Acreditamos de tal maneira nesse facto que passamos a agir diariamente com atitudes que demonstram sentimentos de “insegurança”, “receio”, “resistência à mudança”, “apatia”, “inércia” e “desmotivação”. Pois bem... Eis o nosso desafio: Cada vez que ouvir a palavra “crise”, substitua-a imediatamente no seu pensamento pela palavra oportunidade. Porquê? A resposta é simples: se ao invés de nos centrarmos no problema, nos orientarmos para as alternativas ao nosso dispor, indubitavelmente vamos mobilizar-nos para acções que contrariem o autêntico marasmo e efeito depressivo que a generalidade das pessoas e empresas estão a manifestar no presente e face ao período de crise. Existem ou não pessoas e empresas que conseguem resistir ao contágio e proliferação do espírito negativo? Felizmente que a resposta é afirmativa. Há quem reverta a crise em oportunidade! Há quem consiga uma auto motivação regular e suficiente para incutir nas suas equipas um espírito positivo e de orientação para objectivos, desafios e resultados tendencialmente melhores. Uma pessoa, equipa ou empresa que é contaminada por um ambiente de positividade é, indiscutivelmente, mais saudável e mais feliz, porque vive num clima de motivação. Estamos convictos que por detrás das empresas e instituições que não se deixam abater pelos factores externos, conseguindo enfrentar os momentos de crise como potenciadores a tomada de iniciativas mais pró-activas e criativas, estão pessoas com talento e com responsabilidade na gestão empresarial e institucional. São estas pessoas que conseguem mobilizar as suas equipas para finalidades francamente positivas. São os motivadores. É também deste tipo de pessoas, com responsabilidade de gestão, que os portugueses precisam. Se os portugueses precisam de motivadores, então © ISCTE
  • 2. 14 MAIO 09 PESSOAL PROJECTO ISCTE em primeiro lugar vamos procurá-los. Quem são? Onde estão? Como são? O que os distingue dos demais? O que fazem? Como identificá-los, analisá- -los e reconhecê-los? Tais motivadores devem estar associados e fortemente implicados em estudos sobre motivação, de modo a poderem partilhar o seu “saber motivar”, contribuindo com o seu talento na introdução de mudanças positivas no tecido empresarial português. Numa perspectiva macro, tais motivadores podem assumir um papel de responsabilidade social, no modo como poderão ajudar a “rasgar” com uma mentalidade pouco salutar e com resultados aquém dos desejáveis. Concorda connosco? Se sim, então participe connosco numa iniciativa cujo objectivo é envolver todos aqueles que entendem ser premente “rasgar” com o passado (neste oceano de crise e depressão) e “rumar” para um futuro próximo, “mais sorridente” (num oceano mais azul e iluminado), transformando a crise numa oportunidade. Se respondeu sim, prontificando-se a participar neste desafio, invista na leitura dos próximos parágrafos que explicam, em linhas gerais, como surgiu este projecto e a forma como se vai desenvolver nos próximos meses. Este projecto visa reconhecer, não aqueles que já estão identificados e são associados escolar-profissional e plano de carreira, bem como responsável pelo Career Skills Training Program da ISCTE Business School, do qual é fundadora. Ana Rocha é licenciada em Psicologia das Organizações e do Trabalho, mestranda em Psicologia da Educação e do Desenvolvimento Pessoal, tendo uma especialização em Psicologia Clínica e do Aconselhamento. É co-autora dos livros “Gestão Emocional de Equipas – em Ambiente de Projecto” e “Desafios – Da Universidade à Empresa”. Oliver Röhrich é formador e coach na área comportamental e mudança organizacional e coordenador do Programa de Desenvolvimento Pessoal do INDEG/ ISCTE. Docente para o tema Personal Skills do ExePaulo Canôa é director geral em Portugal da multinacional líder mundial em recursos humanos e membro da direcção da APESPE – Associação Portuguesa de Empresas do Sector Privado de Emprego. Docente convidado e formador nas área de gestão de RH, liderança e gestão de equipas, é autor de diversos artigos de opinião na imprensa escrita. Paulo Cânoa é licenciado em Gestão pelo ISCTE, tem um MBA em Finanças pela Universidade Católica Portuguesa e formação em Leadership pelo IMD Lausanne. Ana Rocha é formadora na área comportamental, técnica de avaliação psicológica na área do recrutamento e selecção, consultora em orientação Quem são os pró-motivadores? cutive MBA da ISCTE Business School, é co-autor dos livros “Gestão emocional de equipas – em Ambiente de Projecto” , “Desafios – Da Universidade à Empresa”, bem como co-autor do Estudo “Inovação em Portugal – uma perspectiva humana”. Oliver Röhrich é licenciado em Gestão de Empresas, com especialização em Desenvolvimento Organizacional e Estratégia, Master Certificate em Coaching sistémico, Master Practitioner em PNL (University of Santa Cruz/ NLPU/ Robert Dilts), sendo ainda Certified Trainer em PNL (John Grinder/ Carmen Boston Sinclair/ Michael Caroll) e encontrando- se acreditado em MBTI (Myers-Briggs Type Indicator). Como vamos ultrapassar esta crise? Quando é que esta crise vai passar? Estas são questões para as quais as respostas não estão directamente ao nosso alcance! Rapidamente arranjamos uma série de desculpas e de atribuições externas e não controláveis pelo próprio: “a culpa é dos governantes”; “o mal vem de cima”; “está no poder quem não devia lá estar”; “os políticos já não têm carisma, perderam-se os valores”; “nesta época e com a crise generalizada não é a altura própria para fazer mudanças”; “mesmo que apresente uma proposta ninguém vai ligar”... Estas e outras frases do género andam na boca de muitos e no pensamento da maioria. Atitudes de fuga, comodismo, displicência, inércia, também convivem connosco no quotidiano e reflectem um sentimento de lamentação constante e de desmotivação crescente. Então, vamos mudar o discurso e melhor: mudar a atitude! Vamos colocar em cada um de nós a responsabilização pelos seus actos e assumamos também a culpabilização por muito do que de menos bom existe em nosso redor, colaborando na iniciativa MotivAcção! “Portugal vai mais longe com a MotivAcção!” Mesmo que a economia global esteja fragilizada, que a crise esteja instalada e afecte todos, em geral, mesmo que a sociedade esteja contaminada por um clima de lamentação, insatisfação e desmotivação, cada um de nós tem o poder de controlar o seu comportamento e escolher a sua atitude. Aceitemos mudar – com a MotivAcção, assumamos que a diferença faz parte da vida, alteremos as nossas atitudes e os nossos comportamentos, não compactuando com atitudes de lamento, resignação e queixa constantes. Sob o efeito de uma abertura à visão estratégica, ao pensamento criativo/ construtivo e ao comportamento positivo, a vontade em alterar as nossas atitudes, rapidamente impulsiona o corpo e a mente para uma intervenção comportamental que advém de uma força intrínseca, capaz de ultrapassar barreiras. Afinal, podemos combater a desmotivação com a MotivAcção! A alteração regular e prolongada das nossas atitudes pode ter um efeito regulador e duradouro na motivação com a MotivAcção! à motivação no mundo do desporto e na política. Este projecto está dirigido à identificação daquelas pessoas com valor e responsabilidade na gestão empresarial, aquelas que nos “bastidores das luzes da ribalta” mobilizam as suas equipas para resultados absolutamente fantásticos. São esses motivadores que queremos reconhecer! Numa primeira fase, o público é quem nomeia! Se conhece uma pessoa que se enquadra no perfil do motivador, nomeie essa pessoa (através do site: www.motivaccao.com). Podem ser nomeadas pessoas do sector empresarial (empresas, instituições e outros organismos associados), com idade compreendida entre os 30 e 42 anos e que sejam quadros que lideram uma equipa. Todos os nomeados vão ser convidados a participar no concurso. As pessoas nomeadas e que aceitarem o convite vão realizar um caso sobre motivação (a segunda fase). Os nomeados que apresentarem os melhores casos resolvidos vão passar à terceira fase. Nesta fase os candidatos vão responder a um conjunto de questões dirigidas por um júri (painel de convidados). O júri avalia com base numa prova sustentada em critérios rigorosos, definidos por antecipação e ligados ao tema da motivação. É o júri que decide quem é a pessoa mais motivadora de Portugal no meio empresarial. O concurso premiará as seguintes categorias: TOP - Motivador de empresa – nível da administração ou direcção geral da empresa; MIDDLE - Motivador de equipa - no ‘middle management’ (cargos de direcção financeira, comercial, recursos humanos, produção, entre outros). ‘Make a Long Story Short’: Desafiamos o leitor a participar activamente nesta nomeação nacional. Basta referenciar a pessoa que considera um motivador (através de: www.motivaccao.com). Neste momento já possui a motivação para participar neste concurso e projecto, certo? ■