O documento discute a proibição bíblica de evocar os mortos segundo o Espiritismo. Afirma que a proibição de Moisés se justificava na época para evitar abusos, mas não se aplica mais hoje. Também aponta que as traduções bíblicas inserem termos como "espiritismo" de forma tendenciosa. Conclui que se os mortos podiam ser evocados na época de Moisés, também podem hoje, não sendo exclusivamente demônios como alega a Igreja.
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
Cei 100331-i-cap.11-proibição de evocar os mortos
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
“Na casa do Pai, há muitas moradas”
O Céu dos
anjos e
dos
eleitos
O Inferno dos
demônios e
dos
condenados
O
Espiritismo
tem uma
visão
totalmente
diferente do
tema
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
Parte I - Doutrina
I-O PORVIR E O NADA
II-TEMOR DA MORTE
Causas do temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte
III-O CÉU
IV-O INFERNO
Intuição das penas futuras
O inferno cristão imitado do inferno pagão
Os limbos
Quadro do inferno pagão
Esboço do inferno cristão
V-O PURGATÓRIO
VI-DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS
Origem da doutrina das penas eternas
Argumentos a favor das penas eternas
Impossibilidade material das penas eternas
A doutrina das penas eternas fez sua época
Ezequiel contra a eternidade das penas e o pecado original
VII-AS PENAS FUTURAS SEGUNDO O ESPIRITISMO
A carne é fraca
Princípios da Doutrina Espírita sobre as penas futuras
Código penal da vida futura
VIII-OS ANJOS
Os anjos segundo a Igreja
Refutação
Os anjos segundo o Espiritismo
IX-OS DEMÔNIOS
Origem da crença nos demônios
Os demônios segundo a Igreja
Os demônios segundo o Espiritismo
X-INTERVENÇÃO DOS DEMÔNIOS NAS
MODERNAS MANIFESTAÇÕES
XI-DA PROIBIÇÃO DE EVOCAR OS
MORTOS
I-O PASSAMENTO
II-ESPÍRITOS FELIZES
III-ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES
MEDIANAS
IV-ESPÍRITOS SOFREDORES
V-SUICIDAS
VI-CRIMINOSOS ARREPENDIDOS
VII-ESPÍRITOS ENDURECIDOS
VIII-EXPIAÇÕES TERRESTRES
Parte II - Exemplos
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
A Igreja de modo algum nega a realidade das
manifestações. Ao contrário, como vimos nas
citações precedentes, admite-as totalmente,
atribuindo-as à exclusiva intervenção dos
demônios.
Quanto à proibição de evocar os mortos, não
existe nenhuma passagem no novo
testamento indicando tal regra. O que
prevalece é a proibição de Moisés.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
“Não vos desvieis do vosso Deus para
procurar mágicos; não consulteis os
adivinhos, e receai que vos contamineis
dirigindo-vos a eles. Eu sou o Senhor vosso
Deus.” (Levítico, 19:31.)
“O homem ou a mulher que tiver Espírito
pitônico, ou de adivinho, morra de morte.
Serão apedrejados, e o seu sangue recairá
sobre eles.” (Levítico, 20:27.)
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
“...e entre vós ninguém haja que pretenda
purificar filho ou filha passando-os pelo fogo;
que use de malefícios, sortilégios e
encantamentos; que consulte os que têm o
Espírito de Píton e se propõem adivinhar,
interrogando os mortos para saber a verdade. O
Senhor abomina todas essas coisas e
exterminará todos esses povos, à vossa
entrada, por causa dos crimes que têm
cometido.” (Deuteronômio, 18:9 a 12.)
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Em algumas traduções da Bíblia, a termo
“espiritismo” ou a expressão “médium
espírita” foi inserida nessas passagens, que
representariam condenações diretas ao
espiritismo;
Como Moisés ou os profetas ou os
evangelista poderiam ter citado o espiritismo,
visto que o seu surgimento se deu com a
publicação de “O livro dos espíritos” em
1857?
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Ainda na tentativa de forçarem uma
condenação bíblica à doutrina espírita, dizem
que os termos como advinhos, feiticeiros,
encantadores, etc são sinônimos de
espiritismo, o que é uma total ignorância com
relação ao verdadeiro caráter do espiritismo
ou pior; denota má fé, ao igualar o espiritismo
com práticas superticiosas e antigas.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
O pesquisador Severino Celestino da Silva,
publicou um livro chamado “Analisando as
Traduções Bíblicas”, que é o resultado de
uma pesquisa onde ele analisou 16
diferentes bíblias e encontrou disparidades
de conteúdo. Cada tradutor faz as suas
“inserções” de acordo com as idéias que a
sua religião prega.
Vejamos alguns exemplos:
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Tradução do Novo Mundo das Escrituras
Sagradas
Gálatas, 5:19-21 - Ora, as obras da carne
são manifestas, as quais são fornicação,
impureza, conduta desenfreada, idolatria,
prática de espiritismo, inimizades, rixa,
ciúme, acessos de ira, contendas, divisões,
seitas, invejas, bebedeiras, festanças e
coisas semelhantes a estas.
Vejamos em outra tradução
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Tradução de João Ferreira de Almeida
Gálatas, 5:19-21 - Porque as obras da carne
são manifestas, as quais são: prostituição,
impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias,
inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas,
dissenções, heresias, invejas, homicídios,
bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes
a estas, ....
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Tradução do Novo Mundo das Escrituras
Sagradas
Levítico, 20:6 – Quanto à alma que se vira
para os médiuns espíritas e para os
prognosticadores profissionais de eventos, a
fim de ter relações imorais com eles,
certamente porei minha face contra essa
alma e a deceparei dentre seu povo.
Vejamos em outra tradução
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Tradução de João Ferreira de Almeida
Levítico, 20:6 - Quando uma alma se virar
para os adivinhadores e
encantadores, para se prostituir após deles,
eu porei a minha face contra aquela alma, e
a extirparei do meio do seu povo.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
É preciso compreender os motivos que
justificavam essa proibição e que hoje se
anularam completamente. O legislador
hebreu queria que o seu povo abandonasse
todos os costumes adquiridos no Egito, onde
as evocações estavam em uso e facilitavam
abusos..
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
A proibição de Moisés era assaz justa,
porque a evocação dos mortos não se
originava nos sentimentos de respeito,
afeição ou piedade para com eles, sendo
antes um recurso para adivinhações, tal
como nos augúrios e presságios explorados
pelo charlatanismo e pela superstição.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Se a lei de Moisés deve ser tão
rigorosamente observada neste ponto, força
é que o seja igualmente em todos os outros.
Por que seria ela boa no tocante às
evocações e má em outras de suas partes?
Ou existiria pontos da lei Mosaica que não
mais se justificam ou sejam cabíveis no
mundo moderno?
Alguns exemplos:
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Levítico 1,8-9 - Também os filhos de Arão, os
sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a
cabeça e o redenho sobre a lenha que está no
fogo em cima do altar. Porém a sua fressura e as
suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote
tudo isso queimará sobre o altar; holocausto é,
oferta queimada, de cheiro suave ao SENHOR.
(instruções sobre sacrifícios)
Levítico 2,9-10-... e a queimará sobre o altar;
oferta queimada é de cheiro suave ao SENHOR.
... coisa santíssima é, das ofertas queimadas ao
SENHOR.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Levítico 14 - Adquira dois pássaros. Mate um.
Molhe o pássaro vivo no sangue do morto. Espirre o
sangue no leproso sete vezes, e então solte o
pássaro vivo no campo. Depois ache dois cordeiros e
os mate. Esfregue um pouco de seu sangue na
orelha direita do paciente, no dedo polegar, e no
dedo polegar do pé. Espirre óleo sete vezes e
esfregue um pouco do óleo na orelha direita dele, no
dedo polegar e no dedo polegar do pé. Finalmente,
arrume um par de pombas. Mate uma. Molhe a ave
viva no sangue da morta e espalhe pela casa
(Resumo de um ritual para cura da hanseníase)
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Levítico 20:9-12 - Quando um homem
amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente
morrerá; amaldiçoou a seu pai ou a sua mãe; o
seu sangue será sobre ele. Também o homem
que adulterar com a mulher de outro... morrerá
o adúltero e a adúltera. E o homem que se
deitar com a mulher de seu pai... com a sua nora
... com outro homem, como com mulher ... uma
mulher e a sua mãe ... com um animal ... ambos
certamente morrerão; o seu sangue será sobre
eles. (O capítulo 20 é todo nestes termos)
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Número 15:32-36 - Estando, pois, os filhos
de Israel no deserto, acharam um homem
apanhando lenha no dia de sábado. E o
trouxeram a Moisés... Disse, pois, o
SENHOR a Moisés: Certamente morrerá
aquele homem; toda a congregação o
apedrejará fora do arraial... e o apedrejaram,
e morreu, como o SENHOR ordenara a
Moisés.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Deuteronômio 17, 1-7 - NÃO sacrificarás ao
SENHOR teu Deus, boi ou gado miúdo em que haja
defeito ou alguma coisa má; pois abominação é ao
SENHOR teu Deus. Quando no meio de ti ... se
achar algum homem ou mulher que fizer mal aos
olhos do SENHOR teu Deus, transgredindo a sua
aliança, que se for, e servir a outros deuses, e se
encurvar a eles ou ao sol, ou à lua, ou a todo o
exército do céu, o que eu não ordenei... Então
tirarás o homem ou a mulher que fez este
malefício, às tuas portas, e apedrejarás até que
morra. (Intolerância com outras crenças)
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Esquecem que Jesus na sua mensagem,
revoga muitas dessas leis já ultrapassadas
para a época.
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Amarás
o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos
inimigos, bendizei os que vos maldizem,
fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos
que vos maltratam e vos perseguem...”
Trecho do sermão da montanha
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Um raciocínio bem interessante...
Se Moisés proibiu evocar os mortos, é que
estes podiam vir, pois do contrário inútil fora
a proibição. Ora, se os mortos podiam vir
naqueles tempos, também o podem hoje; e
se são Espíritos de mortos os que vêm, não
são exclusivamente demônios. Demais,
Moisés de modo algum fala nesses últimos.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Uma outra dificuldade ...
A igreja diz que a alma dos mortos não voltam
para se comunicar, pois as que estão no
inferno estão presas para sempre, as que
estão no céu, estão entregues a total
beatitude, as que estão no purgatório, estão
totalmente preocupadas em se salvarem;
então, porque a igreja invoca a presença dos
santos? Como explicar as aparições? E os
milagres realizados a partir destes contatos?
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
XI – Da proibição de evocar os mortos
Uma vez que os espíritas não sacrificam
criancinhas nem fazem libações para honrar
deuses; uma vez que não interrogam astros, mortos
e áugures para adivinhar a verdade sabiamente
velada aos homens; uma vez que repudiam traficar
com a faculdade de comunicar com os Espíritos;
uma vez que os não move a curiosidade nem a
cupidez, mas um sentimento de piedade, um desejo
de instruir-se e melhorar-se, aliviando as almas
sofredoras; uma vez que assim é, porque o é — a
proibição de Moisés não lhes pode ser extensiva
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
Parte I - Doutrina
I-O PORVIR E O NADA
II-TEMOR DA MORTE
Causas do temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte
III-O CÉU
IV-O INFERNO
Intuição das penas futuras
O inferno cristão imitado do inferno pagão
Os limbos
Quadro do inferno pagão
Esboço do inferno cristão
V-O PURGATÓRIO
VI-DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS
Origem da doutrina das penas eternas
Argumentos a favor das penas eternas
Impossibilidade material das penas eternas
A doutrina das penas eternas fez sua época
Ezequiel contra a eternidade das penas e o pecado original
VII-AS PENAS FUTURAS SEGUNDO O ESPIRITISMO
A carne é fraca
Princípios da Doutrina Espírita sobre as penas futuras
Código penal da vida futura
VIII-OS ANJOS
Os anjos segundo a Igreja
Refutação
Os anjos segundo o Espiritismo
IX-OS DEMÔNIOS
Origem da crença nos demônios
Os demônios segundo a Igreja
Os demônios segundo o Espiritismo
X-INTERVENÇÃO DOS DEMÔNIOS NAS
MODERNAS MANIFESTAÇÕES
XI-DA PROIBIÇÃO DE EVOCAR OS
MORTOS
I-O PASSAMENTO
II-ESPÍRITOS FELIZES
III-ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES
MEDIANAS
IV-ESPÍRITOS SOFREDORES
V-SUICIDAS
VI-CRIMINOSOS ARREPENDIDOS
VII-ESPÍRITOS ENDURECIDOS
VIII-EXPIAÇÕES TERRESTRES
Parte II - Exemplos
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual
imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu
comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e,
semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e
abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que
todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro
sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e
glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e
os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a
vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei
uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se
estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós.
Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração,
fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor!
Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus.