SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
Baixar para ler offline
Bem estar animal e produção: mitos e verdades
ANTONY PAULO LUENENBERG
30.000 anos a.C. – caça
Um dos primeiros animais domesticados
5 a 6 mil a.C. – domesticação
A História da
domesticação
Fonte: American Museum of Natural History https://www.amnh.org/
A intensificação de bovinos criaram novos
NOVOS DESAFIOS
Polizel Neto, Angelo – Pesq. Vet. Bras. (35)4: 324-328, abril 2015
NOVOS DESAFIOS
Mudanças de hábitos de consumo
Uma nova visão de gestão dos seus negócios
O P e c u a r i s t a . .
A M U D A N Ç A
C U L T U R A L ...
Onde começa?
O Bem Estar Animal
O BEM ESTAR ANIMAL
COMEÇA COM A
SAÚDE ANIMAL
V O C Ê
S A B I A...
○ A saúde e o sistema imunológico
○ O desempenho do gado
○ A qualidade da carcaça
A interação entre humanos
e gado é determinante para o
bem-estar do animal
O modo como o gado é
manejado impacta...
Senciência animal
○ Senso comum.
○ Evidências comportamentais.
○ Evidências neurológicas.
○ Evidências farmacológicas
○ Evidências evolutivas.
*Valor aproximado do nível basal para
todos os ruminantes.
CORTISOL – NIVEL DE MEDO E
ANSIEDADE (Ng/ml)
o 5 a 10 – relaxado até alerta normal.
o 10 a 30 – ansiedade média.
o 30 a 45 – medo igual a de uma vítima
de assalto na rua.
o Maior que 45 – pânico total,
aterrorizado.
o (Grandin, 1982)
0 10 20 30 40 50 60 70
Gado - uso rude do manejo
Gado - manejo quieto
Gado - linha base
Veado
Vacas leiteiras
Antilope treinado
Níves de Cortisol durante a contenção
O bem-estar animal
é essencial para a
eficiência de produção de
toda a indústria pecuária
A técnica de baixo estresse aplicada no
programa baseia-se no manejo através
da linguagem corporal, visão e na
confiança mutua entre o manejador e
o bovino,
○ conhecida como: stockmanship ou low-stress
livestock handling
○ Desenvolvida nos EUA pelo vaqueiro Bud
Williams
○ Dr. Tom Noffsinger, veterinário americano que lhe
deu base cientifica
A Técnica
To m N o f f s i n g e r,
D . V. M ., P A C
B u d W i l l i a n s
Bud Williams
o Uma iniciativa global da Merck.
o Presente em 5 países.
o Chegou ao Brasil em 2015
Consultores
Técnicos27
Cabeças
atendidas2k
Peões
qualificados1.000
Números no Brasil
.A formação do relacionamento entre
humanos e animais é dependente da
quantidade e da qualidade das ações
humanas (Boivin et al., 1994; Rushen et al.,
1999; Krohn et al., 2001).
MITOS E VERDADES
Princípios
da técnica10
Os bovinos apresentam grande
parte da visão monocular.
○ Dificuldade em avaliar o
ambiente quanto a
profundidade.
○ Campo visual amplo - 345°
○ Consegue distinguir cores mas
não tem boa capacidade de
diferenciação de tonalidades.
A VISÃO
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
Princípios
da técnica10O gado quer
ver o manejador
1
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
Doença respiratória bovina
DRB.
Gado manejado com baixo estresse tem
3 vezes mais chance de sobrevivência
quando comparado com o gado de alto
estresse (Hodson, et al. 2012).
Princípios
da técnica10
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
De um total de 188.862 cabeças
○ Dos animais doentes 87% foram
diagnosticados com DRB
○ 32,7% das mortes foram devido
a DRB (Baptista, et al.2017)
Doença respiratória bovina
DRB.
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
O gado responde
ao olhar
3
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
Princípios
da técnica10
O gado responde
ao olhar
3
interação negativa entre homem-
animal gerou estresse e seu
resultado reflete na reprodução
(Macedo, et al. 2011).
○ queda de 19% na viabilidade embrionária
em um programa de superovulação
○ resposta hormonal pode interromper ou
gerar problemas na ovulação e no fluxo
de hormônio luteinizante (LH) reduzindo a
taxa de concepção.
Reprodução
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
O gado responde
ao olhar
3
O gado gosta de
passar ao redor
do manejador
4
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
O gado gosta de
passar ao redor
do manejador
4 Princípios
da técnica10
Instalação para manejo de bovinos
desenvolvida por Bud Williams, permite
que o manejador se posicione
corretamente para facilitar o fluxo dos
animais para o tronco reto e
consequentemente para o brete de
contenção.
○ Nunca deixar animais esperando dentro
da Bud Box.
○ Trabalhe sempre com poucos animais –
5 a 6 cabeças por vez.
○ Painéis sólidos devem ser limitados
apenas ao portão de entrada da Caixa.
BUD BOX
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
O gado responde
ao olhar
3
O gado gosta de
passar ao redor
do manejador
4
O gado gosta
de retornar por
onde veio
5
O gado gosta
de retornar
por onde veio
5
Princípios
da técnica10
novilhas nelore submetidas a
protocolos de inseminação artificial em
tempo fixo (IATF) com temperamento
mais excitável tiveram uma redução
de 17% na taxa de prenhez quando
comparadas a animais com
comportamento classificado como
adequado (Cooke, et al. 2011)
IATF Novilhas
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
O gado responde
ao olhar
3
O gado gosta de
passar ao redor
do manejador
4
O gado gosta
de retornar por
onde veio
5
O gado apenas
pode processar
uma informação de
cada vez
6
Princípios
da técnica10O gado apenas
pode processar
uma informação
de cada vez
6
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
O gado responde
ao olhar
3
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
O gado gosta de
passar ao redor
do manejador
4
O gado gosta
de retornar por
onde veio
5
O gado apenas
pode processar
uma informação de
cada vez
6
Trabalhe com
pressão e alívio
7
Efeito do temperamento (velocidade
de fuga) na taxa de prenhes de
fêmeas da raça Nelore submetidas a
IATF (Neto, et al, 2014)
O temperamento e a
taxa de prenhes
61.5
58.9
54.3
50
52
54
56
58
60
62
64
Andando Marchando Correndo
Andando Marchando Correndo
Qual a
interferência do
manejador?
Princípios
da técnica10Trabalhe com
pressão e alívio
7
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
O gado responde
ao olhar
3
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
O gado gosta de
passar ao redor
do manejador
4
O gado gosta
de retornar por
onde veio
5
O gado apenas
pode processar
uma informação de
cada vez
6
Trabalhe com
pressão e alívio
7
Os bovinos vivem
em grupos
8
HEMATOMAS
62.24
71.8 68.97
79.82 83.8
Machos
não
castrados
Machos
castrados
Touros
adultos
Novilhas Vacas
Percentagem de Carcaças
Porcentagens de carcaças com hematomas
em função da categoria animal avaliada,
em uma planta frigorífica, fiscalizada pelo
Serviço de Inspeção Federal (SIP), estado
de São Paulo, 2011 e 2012. (Pelleccia A. J. R.,
2014)
Os bovinos vivem
em grupos
8
Princípios
da técnica10
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
O gado responde
ao olhar
3
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
O gado gosta de
passar ao redor
do manejador
4
O gado gosta
de retornar por
onde veio
5
O gado apenas
pode processar
uma informação de
cada vez
6
Trabalhe com
pressão e alívio
7
Os bovinos vivem
em grupos
8
Deve-se respeitar
a hierarquia do
rebanho
9
O tempo de transporte acima de 2
horas eleva o percentual de
carcaças lesionadas, com maior
ocorrência de lesões de 11 a 15 cm
na região do lombo,.
HEMATOMAS
Princípios
da técnica10
Deve-se respeitar
a hierarquia do
rebanho
9
Princípios
da técnica10
O gado quer
ver o manejador
1
O gado responde
ao olhar
3
2O gado vê melhor
quem está em
movimento
O gado gosta de
passar ao redor
do manejador
4
O gado gosta
de retornar por
onde veio
5
O gado apenas
pode processar
uma informação de
cada vez
6
Trabalhe com
pressão e alívio
7
Os bovinos vivem
em grupos
8
Deve-se respeitar
a hierarquia do
rebanho
9
Trabalhe com calma, o
gado percebe a energia
do manejador
10
O manejo adequado do gado pode
reduzir os hematomas de carcaça
e melhorar a segurança do
manejador.
LUCRATIVIDADE
Princípios
da técnica10
Trabalhe com calma, o
gado percebe a energia
do manejador
10
• Democratizar o Conhecimento
• Fortalecer relacionamento com os clientes.
• Desenvolver os vaqueiros para humanizar o
manejo com o gado.
• Segurança no ambiente de trabalho.
• Melhoria dos ganhos de peso, taxas de
concepção, qualidade de carcaça e
diminuição da taxa de mortalidade.
“Não é o curral
o importante são as pessoas”
Esse é o nosso convite para juntos mudarmos
a história da pecuária brasileira
http://www.msd-saude-animal.com.br/
Criando Conexões MSD
Saúde Animal
MSD Saúde Animal Brasil
ANTONY PAULO LUENENBERG
Coordenador Técnico – Bem Estar Animal
antony.paulo.luenenberg@merck.com
011 9 5619 4928

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Você ainda acredita que bST é tudo igual?
Você ainda acredita que bST é tudo igual?Você ainda acredita que bST é tudo igual?
Você ainda acredita que bST é tudo igual?MilkPoint
 
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2Cristian Carla de Campos
 
11 091022 Pietro Baruselli Tecnicas Reproducao
11 091022 Pietro Baruselli Tecnicas Reproducao11 091022 Pietro Baruselli Tecnicas Reproducao
11 091022 Pietro Baruselli Tecnicas ReproducaoBeefPoint
 
Manejo de recria leiteira
Manejo de recria leiteiraManejo de recria leiteira
Manejo de recria leiteiraMarília Gomes
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinosManejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinosKiller Max
 
[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no se...
[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no se...[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no se...
[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no se...AgroTalento
 
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de CorteNoções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de CorteAndré Ferreira
 
Manejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteManejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteFabrício Farias
 
Melhoramento animal,caracteristicas exteriores do bovino de leite
Melhoramento animal,caracteristicas exteriores do bovino de leiteMelhoramento animal,caracteristicas exteriores do bovino de leite
Melhoramento animal,caracteristicas exteriores do bovino de leiteKarynne Chaves
 
Manejo reprodutivo da fêmea leiteira
Manejo reprodutivo da fêmea leiteiraManejo reprodutivo da fêmea leiteira
Manejo reprodutivo da fêmea leiteiraGilson Antonio Pessoa
 
Seleção em gado de leite e controle leiteiro
Seleção em gado de leite e controle leiteiroSeleção em gado de leite e controle leiteiro
Seleção em gado de leite e controle leiteiroLuan Moura
 
Estacao de-monta-pecuaria-de-corte
Estacao de-monta-pecuaria-de-corteEstacao de-monta-pecuaria-de-corte
Estacao de-monta-pecuaria-de-corteExagro
 
Seminário ANCP 2016 – Carina Ubirajara – Eficiência Alimentar em Bovinos de C...
Seminário ANCP 2016 – Carina Ubirajara – Eficiência Alimentar em Bovinos de C...Seminário ANCP 2016 – Carina Ubirajara – Eficiência Alimentar em Bovinos de C...
Seminário ANCP 2016 – Carina Ubirajara – Eficiência Alimentar em Bovinos de C...ANCP Ribeirão Preto
 
Índice Reprodutivo Pfizer na Seleção de Fêmeas
Índice Reprodutivo Pfizer na Seleção de FêmeasÍndice Reprodutivo Pfizer na Seleção de Fêmeas
Índice Reprodutivo Pfizer na Seleção de FêmeasANCP Ribeirão Preto
 
Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilAlice Melo Candido
 

Mais procurados (20)

Você ainda acredita que bST é tudo igual?
Você ainda acredita que bST é tudo igual?Você ainda acredita que bST é tudo igual?
Você ainda acredita que bST é tudo igual?
 
Iatf gado de leite
Iatf gado de leiteIatf gado de leite
Iatf gado de leite
 
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
Manejo reprodutivo na pecuária de leite e corte prof. hugo 2016 2
 
11 091022 Pietro Baruselli Tecnicas Reproducao
11 091022 Pietro Baruselli Tecnicas Reproducao11 091022 Pietro Baruselli Tecnicas Reproducao
11 091022 Pietro Baruselli Tecnicas Reproducao
 
Manejo de recria leiteira
Manejo de recria leiteiraManejo de recria leiteira
Manejo de recria leiteira
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinosManejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos
 
[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no se...
[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no se...[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no se...
[Palestra] Professor Bento Ferraz: Como o melhoramento genético impacta no se...
 
Aula melhoramento bovinos corte parte 1 2012
Aula melhoramento bovinos corte parte 1  2012Aula melhoramento bovinos corte parte 1  2012
Aula melhoramento bovinos corte parte 1 2012
 
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de CorteNoções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
 
Melhoramento genético de suínos
Melhoramento genético de suínosMelhoramento genético de suínos
Melhoramento genético de suínos
 
Manejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteManejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corte
 
Melhoramento animal,caracteristicas exteriores do bovino de leite
Melhoramento animal,caracteristicas exteriores do bovino de leiteMelhoramento animal,caracteristicas exteriores do bovino de leite
Melhoramento animal,caracteristicas exteriores do bovino de leite
 
Manejo reprodutivo da fêmea leiteira
Manejo reprodutivo da fêmea leiteiraManejo reprodutivo da fêmea leiteira
Manejo reprodutivo da fêmea leiteira
 
Seleção em gado de leite e controle leiteiro
Seleção em gado de leite e controle leiteiroSeleção em gado de leite e controle leiteiro
Seleção em gado de leite e controle leiteiro
 
Estacao de-monta-pecuaria-de-corte
Estacao de-monta-pecuaria-de-corteEstacao de-monta-pecuaria-de-corte
Estacao de-monta-pecuaria-de-corte
 
Seminário ANCP 2016 – Carina Ubirajara – Eficiência Alimentar em Bovinos de C...
Seminário ANCP 2016 – Carina Ubirajara – Eficiência Alimentar em Bovinos de C...Seminário ANCP 2016 – Carina Ubirajara – Eficiência Alimentar em Bovinos de C...
Seminário ANCP 2016 – Carina Ubirajara – Eficiência Alimentar em Bovinos de C...
 
Índice Reprodutivo Pfizer na Seleção de Fêmeas
Índice Reprodutivo Pfizer na Seleção de FêmeasÍndice Reprodutivo Pfizer na Seleção de Fêmeas
Índice Reprodutivo Pfizer na Seleção de Fêmeas
 
Codornas
CodornasCodornas
Codornas
 
Iatf vaca de leite
Iatf vaca de leiteIatf vaca de leite
Iatf vaca de leite
 
Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no Brasil
 

Semelhante a Bem estar animal e produção: mitos e verdades sobre a domesticação e manejo do gado

Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015Neltton Yglesias
 
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012gepaunipampa
 
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...AgroTalento
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Pbsmal
 
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotériosDados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotériosKarla Tamires Costa
 
Técnicas para a identificação de animais com aptidão reprodutiva e ferramenta...
Técnicas para a identificação de animais com aptidão reprodutiva e ferramenta...Técnicas para a identificação de animais com aptidão reprodutiva e ferramenta...
Técnicas para a identificação de animais com aptidão reprodutiva e ferramenta...CordeiroBIZ Ovinocultura de Resultados
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosKiller Max
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaLenildo Araujo
 
Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...
Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...
Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...Rural Pecuária
 
Ring Neck Considerações Gerais - www.ringneckbr.blogspot.com
Ring Neck Considerações Gerais - www.ringneckbr.blogspot.comRing Neck Considerações Gerais - www.ringneckbr.blogspot.com
Ring Neck Considerações Gerais - www.ringneckbr.blogspot.comAntonio Silva
 
09 091022 Humberto Tavares Producao Industrial Bezerros
09 091022 Humberto Tavares Producao Industrial Bezerros09 091022 Humberto Tavares Producao Industrial Bezerros
09 091022 Humberto Tavares Producao Industrial BezerrosBeefPoint
 
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdfAULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdfChristianneAronovich
 
Funções desenvolvidas em exploração leiteira
Funções desenvolvidas em exploração leiteiraFunções desenvolvidas em exploração leiteira
Funções desenvolvidas em exploração leiteiraanarosapovoa
 
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalIntrodução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalMarília Gomes
 

Semelhante a Bem estar animal e produção: mitos e verdades sobre a domesticação e manejo do gado (20)

Intro
IntroIntro
Intro
 
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
 
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
 
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
 
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotériosDados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
 
Técnicas para a identificação de animais com aptidão reprodutiva e ferramenta...
Técnicas para a identificação de animais com aptidão reprodutiva e ferramenta...Técnicas para a identificação de animais com aptidão reprodutiva e ferramenta...
Técnicas para a identificação de animais com aptidão reprodutiva e ferramenta...
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinos
 
Bovinocultura de Corte
Bovinocultura de Corte Bovinocultura de Corte
Bovinocultura de Corte
 
Cobaias: Dados Biológicos, Comportamentais e Pesquisas
Cobaias: Dados Biológicos, Comportamentais e PesquisasCobaias: Dados Biológicos, Comportamentais e Pesquisas
Cobaias: Dados Biológicos, Comportamentais e Pesquisas
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basica
 
Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...
Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...
Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...
 
Ring Neck Considerações Gerais - www.ringneckbr.blogspot.com
Ring Neck Considerações Gerais - www.ringneckbr.blogspot.comRing Neck Considerações Gerais - www.ringneckbr.blogspot.com
Ring Neck Considerações Gerais - www.ringneckbr.blogspot.com
 
09 091022 Humberto Tavares Producao Industrial Bezerros
09 091022 Humberto Tavares Producao Industrial Bezerros09 091022 Humberto Tavares Producao Industrial Bezerros
09 091022 Humberto Tavares Producao Industrial Bezerros
 
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdfAULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
 
Funções desenvolvidas em exploração leiteira
Funções desenvolvidas em exploração leiteiraFunções desenvolvidas em exploração leiteira
Funções desenvolvidas em exploração leiteira
 
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalIntrodução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
 
1 6.2 3
1 6.2 31 6.2 3
1 6.2 3
 
Coelho
CoelhoCoelho
Coelho
 
ENGORDÃO AZ
ENGORDÃO AZENGORDÃO AZ
ENGORDÃO AZ
 

Mais de buzzcp

CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA REBANHOS DE GADO DE CORTE
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA  REBANHOS DE GADO DE CORTECALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA  REBANHOS DE GADO DE CORTE
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA REBANHOS DE GADO DE CORTEbuzzcp
 
The impact of heat stress on fertility and milk production
The impact of heat stress on fertility and milk productionThe impact of heat stress on fertility and milk production
The impact of heat stress on fertility and milk productionbuzzcp
 
Uterine Health in Dairy Cows
Uterine Health in Dairy CowsUterine Health in Dairy Cows
Uterine Health in Dairy Cowsbuzzcp
 
Alternativas de comercialização pós desmama
Alternativas de comercialização pós desmamaAlternativas de comercialização pós desmama
Alternativas de comercialização pós desmamabuzzcp
 
Beef & Veal
Beef & VealBeef & Veal
Beef & Vealbuzzcp
 
Gestão do programa reprodutivo em bovinos de corte: da inseminação ao desarme
Gestão do programa reprodutivo em bovinos de corte: da inseminação ao desarmeGestão do programa reprodutivo em bovinos de corte: da inseminação ao desarme
Gestão do programa reprodutivo em bovinos de corte: da inseminação ao desarmebuzzcp
 
Situação e tendências para o mercado de leite no Brasil
Situação e tendências para o mercado de leite no BrasilSituação e tendências para o mercado de leite no Brasil
Situação e tendências para o mercado de leite no Brasilbuzzcp
 
Utilización de semen sexado en rebaños de leche y de corte
Utilización de semen sexado en rebaños de leche y de corteUtilización de semen sexado en rebaños de leche y de corte
Utilización de semen sexado en rebaños de leche y de cortebuzzcp
 

Mais de buzzcp (8)

CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA REBANHOS DE GADO DE CORTE
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA  REBANHOS DE GADO DE CORTECALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA  REBANHOS DE GADO DE CORTE
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA REBANHOS DE GADO DE CORTE
 
The impact of heat stress on fertility and milk production
The impact of heat stress on fertility and milk productionThe impact of heat stress on fertility and milk production
The impact of heat stress on fertility and milk production
 
Uterine Health in Dairy Cows
Uterine Health in Dairy CowsUterine Health in Dairy Cows
Uterine Health in Dairy Cows
 
Alternativas de comercialização pós desmama
Alternativas de comercialização pós desmamaAlternativas de comercialização pós desmama
Alternativas de comercialização pós desmama
 
Beef & Veal
Beef & VealBeef & Veal
Beef & Veal
 
Gestão do programa reprodutivo em bovinos de corte: da inseminação ao desarme
Gestão do programa reprodutivo em bovinos de corte: da inseminação ao desarmeGestão do programa reprodutivo em bovinos de corte: da inseminação ao desarme
Gestão do programa reprodutivo em bovinos de corte: da inseminação ao desarme
 
Situação e tendências para o mercado de leite no Brasil
Situação e tendências para o mercado de leite no BrasilSituação e tendências para o mercado de leite no Brasil
Situação e tendências para o mercado de leite no Brasil
 
Utilización de semen sexado en rebaños de leche y de corte
Utilización de semen sexado en rebaños de leche y de corteUtilización de semen sexado en rebaños de leche y de corte
Utilización de semen sexado en rebaños de leche y de corte
 

Bem estar animal e produção: mitos e verdades sobre a domesticação e manejo do gado

  • 1. Bem estar animal e produção: mitos e verdades ANTONY PAULO LUENENBERG
  • 2. 30.000 anos a.C. – caça Um dos primeiros animais domesticados 5 a 6 mil a.C. – domesticação A História da domesticação
  • 3. Fonte: American Museum of Natural History https://www.amnh.org/
  • 4. A intensificação de bovinos criaram novos NOVOS DESAFIOS
  • 5. Polizel Neto, Angelo – Pesq. Vet. Bras. (35)4: 324-328, abril 2015 NOVOS DESAFIOS
  • 7. Uma nova visão de gestão dos seus negócios O P e c u a r i s t a . .
  • 8. A M U D A N Ç A C U L T U R A L ...
  • 9. Onde começa? O Bem Estar Animal
  • 10. O BEM ESTAR ANIMAL COMEÇA COM A SAÚDE ANIMAL
  • 11. V O C Ê S A B I A... ○ A saúde e o sistema imunológico ○ O desempenho do gado ○ A qualidade da carcaça A interação entre humanos e gado é determinante para o bem-estar do animal O modo como o gado é manejado impacta...
  • 12. Senciência animal ○ Senso comum. ○ Evidências comportamentais. ○ Evidências neurológicas. ○ Evidências farmacológicas ○ Evidências evolutivas.
  • 13. *Valor aproximado do nível basal para todos os ruminantes. CORTISOL – NIVEL DE MEDO E ANSIEDADE (Ng/ml) o 5 a 10 – relaxado até alerta normal. o 10 a 30 – ansiedade média. o 30 a 45 – medo igual a de uma vítima de assalto na rua. o Maior que 45 – pânico total, aterrorizado. o (Grandin, 1982) 0 10 20 30 40 50 60 70 Gado - uso rude do manejo Gado - manejo quieto Gado - linha base Veado Vacas leiteiras Antilope treinado Níves de Cortisol durante a contenção
  • 14. O bem-estar animal é essencial para a eficiência de produção de toda a indústria pecuária
  • 15. A técnica de baixo estresse aplicada no programa baseia-se no manejo através da linguagem corporal, visão e na confiança mutua entre o manejador e o bovino, ○ conhecida como: stockmanship ou low-stress livestock handling ○ Desenvolvida nos EUA pelo vaqueiro Bud Williams ○ Dr. Tom Noffsinger, veterinário americano que lhe deu base cientifica A Técnica To m N o f f s i n g e r, D . V. M ., P A C B u d W i l l i a n s
  • 17. o Uma iniciativa global da Merck. o Presente em 5 países. o Chegou ao Brasil em 2015 Consultores Técnicos27 Cabeças atendidas2k Peões qualificados1.000 Números no Brasil
  • 18. .A formação do relacionamento entre humanos e animais é dependente da quantidade e da qualidade das ações humanas (Boivin et al., 1994; Rushen et al., 1999; Krohn et al., 2001). MITOS E VERDADES Princípios da técnica10
  • 19. Os bovinos apresentam grande parte da visão monocular. ○ Dificuldade em avaliar o ambiente quanto a profundidade. ○ Campo visual amplo - 345° ○ Consegue distinguir cores mas não tem boa capacidade de diferenciação de tonalidades. A VISÃO Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1
  • 20. Princípios da técnica10O gado quer ver o manejador 1
  • 21. Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 2O gado vê melhor quem está em movimento Doença respiratória bovina DRB. Gado manejado com baixo estresse tem 3 vezes mais chance de sobrevivência quando comparado com o gado de alto estresse (Hodson, et al. 2012).
  • 22. Princípios da técnica10 2O gado vê melhor quem está em movimento
  • 23. De um total de 188.862 cabeças ○ Dos animais doentes 87% foram diagnosticados com DRB ○ 32,7% das mortes foram devido a DRB (Baptista, et al.2017) Doença respiratória bovina DRB. Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 O gado responde ao olhar 3 2O gado vê melhor quem está em movimento
  • 24. Princípios da técnica10 O gado responde ao olhar 3
  • 25. interação negativa entre homem- animal gerou estresse e seu resultado reflete na reprodução (Macedo, et al. 2011). ○ queda de 19% na viabilidade embrionária em um programa de superovulação ○ resposta hormonal pode interromper ou gerar problemas na ovulação e no fluxo de hormônio luteinizante (LH) reduzindo a taxa de concepção. Reprodução Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 O gado responde ao olhar 3 O gado gosta de passar ao redor do manejador 4 2O gado vê melhor quem está em movimento
  • 26. O gado gosta de passar ao redor do manejador 4 Princípios da técnica10
  • 27. Instalação para manejo de bovinos desenvolvida por Bud Williams, permite que o manejador se posicione corretamente para facilitar o fluxo dos animais para o tronco reto e consequentemente para o brete de contenção. ○ Nunca deixar animais esperando dentro da Bud Box. ○ Trabalhe sempre com poucos animais – 5 a 6 cabeças por vez. ○ Painéis sólidos devem ser limitados apenas ao portão de entrada da Caixa. BUD BOX Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 2O gado vê melhor quem está em movimento O gado responde ao olhar 3 O gado gosta de passar ao redor do manejador 4 O gado gosta de retornar por onde veio 5
  • 28. O gado gosta de retornar por onde veio 5 Princípios da técnica10
  • 29. novilhas nelore submetidas a protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) com temperamento mais excitável tiveram uma redução de 17% na taxa de prenhez quando comparadas a animais com comportamento classificado como adequado (Cooke, et al. 2011) IATF Novilhas Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 2O gado vê melhor quem está em movimento O gado responde ao olhar 3 O gado gosta de passar ao redor do manejador 4 O gado gosta de retornar por onde veio 5 O gado apenas pode processar uma informação de cada vez 6
  • 30. Princípios da técnica10O gado apenas pode processar uma informação de cada vez 6
  • 31. Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 O gado responde ao olhar 3 2O gado vê melhor quem está em movimento O gado gosta de passar ao redor do manejador 4 O gado gosta de retornar por onde veio 5 O gado apenas pode processar uma informação de cada vez 6 Trabalhe com pressão e alívio 7 Efeito do temperamento (velocidade de fuga) na taxa de prenhes de fêmeas da raça Nelore submetidas a IATF (Neto, et al, 2014) O temperamento e a taxa de prenhes 61.5 58.9 54.3 50 52 54 56 58 60 62 64 Andando Marchando Correndo Andando Marchando Correndo Qual a interferência do manejador?
  • 33. Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 O gado responde ao olhar 3 2O gado vê melhor quem está em movimento O gado gosta de passar ao redor do manejador 4 O gado gosta de retornar por onde veio 5 O gado apenas pode processar uma informação de cada vez 6 Trabalhe com pressão e alívio 7 Os bovinos vivem em grupos 8 HEMATOMAS 62.24 71.8 68.97 79.82 83.8 Machos não castrados Machos castrados Touros adultos Novilhas Vacas Percentagem de Carcaças Porcentagens de carcaças com hematomas em função da categoria animal avaliada, em uma planta frigorífica, fiscalizada pelo Serviço de Inspeção Federal (SIP), estado de São Paulo, 2011 e 2012. (Pelleccia A. J. R., 2014)
  • 34. Os bovinos vivem em grupos 8 Princípios da técnica10
  • 35. Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 O gado responde ao olhar 3 2O gado vê melhor quem está em movimento O gado gosta de passar ao redor do manejador 4 O gado gosta de retornar por onde veio 5 O gado apenas pode processar uma informação de cada vez 6 Trabalhe com pressão e alívio 7 Os bovinos vivem em grupos 8 Deve-se respeitar a hierarquia do rebanho 9 O tempo de transporte acima de 2 horas eleva o percentual de carcaças lesionadas, com maior ocorrência de lesões de 11 a 15 cm na região do lombo,. HEMATOMAS
  • 37. Princípios da técnica10 O gado quer ver o manejador 1 O gado responde ao olhar 3 2O gado vê melhor quem está em movimento O gado gosta de passar ao redor do manejador 4 O gado gosta de retornar por onde veio 5 O gado apenas pode processar uma informação de cada vez 6 Trabalhe com pressão e alívio 7 Os bovinos vivem em grupos 8 Deve-se respeitar a hierarquia do rebanho 9 Trabalhe com calma, o gado percebe a energia do manejador 10 O manejo adequado do gado pode reduzir os hematomas de carcaça e melhorar a segurança do manejador. LUCRATIVIDADE
  • 38. Princípios da técnica10 Trabalhe com calma, o gado percebe a energia do manejador 10
  • 39. • Democratizar o Conhecimento • Fortalecer relacionamento com os clientes. • Desenvolver os vaqueiros para humanizar o manejo com o gado. • Segurança no ambiente de trabalho. • Melhoria dos ganhos de peso, taxas de concepção, qualidade de carcaça e diminuição da taxa de mortalidade.
  • 40. “Não é o curral o importante são as pessoas”
  • 41. Esse é o nosso convite para juntos mudarmos a história da pecuária brasileira
  • 43. ANTONY PAULO LUENENBERG Coordenador Técnico – Bem Estar Animal antony.paulo.luenenberg@merck.com 011 9 5619 4928