2. O feudalismo se forma a partir da queda do
Império Romano do Ocidente, a qual foi motivado
por uma série de fatores, dentre eles:
Anarquia militar
Fim do expansionismo
Fragmentação do exército
Crise do escravagismo
Crise do colonialismo
Inflação
Finalmente as invasões Bárbaras
3. As invasões Bárbaras fragmentaram o debilitado
Império Romano do Ocidente e assim surge o
FEUDALISMO.
FEUDALISMO – Síntese, mistura entre elementos do extinto Império
Romano do Ocidente com a cultura dos povos Bárbaros invasores.
4. FRANCOS
479 – Conquista da Gália por Meroveu.
496 – Conversão dos Francos ao Catolicismo por Clóvis I
Aliança com a Igreja Católica Apostólica Romana (Culto Mariano)
Objetivo de Clóvis: Expandir seus domínios sobre os católicos da Gália, com
apoio da Igreja (legitimidade)
De um lado Roma de outro o poder Bárbaro – útil ao agradável
Objetivo da Igreja: Apoio político, militar e econômico dos Francos, o que era
fundamental para sua sobrevivência após a queda do Império Romano do
Ocidente
5. 1ª Dinastia do Feudalismo
Dinastia Merovíngia – 497 – 751
Características:
Fragmentação da política: Causada pela relação de Suserania e Vassalagem;
Exército: Controlado pela NOBREZA, doravante generais romanos;
Rei: Não Controlava o Exército ( Não possuía força militar);
Reis Indolentes
Majordomos/mordomos ou prefeitos: Exerciam o poder no palácio real;
6. Economia na Dinastia Merovíngia
Agricultura de subsistência;
Declínio vertiginoso do comércio;
• Século VII: 679 – Pepino de Heristal. (Majordomo).
Torna o Cargo – majordomo – Vitalício e Hereditário.
• 732: Carlos Martel. ( Majordomo).
Impede a invasão muçulmana na Batalha de Poitiers.
• 751: Pepino ‘O Breve’ ( Majordomo).
Depõe o Último Rei Merovíngio;
Assume o poder como primeiro Rei da Dinastia Carolíngia.
7. Dinastia Carolíngia: 751 - 841
751 – 768: Pepino ‘O Breve’. 17 anos de administração.
Expansão territorial;
Expulsão dos Bárbaros Ostrogodos da Península Itálica;
756: Patrimônio de São Pedro. Atual Vaticano.
Terras desocupadas pela Igreja foram concedidas a nobreza sob pena
de pagamento do dízimo. Forma de manter economicamente a Igreja.
8. Carlos Magno: 768 - 814
Divisão administrativa do reino:
Condados – Condes, responsáveis por abastecer o exercito com
soldados;
Marcas – Responsáveis por proteger as divisas;
Ducados – Responsáveis por posições estratégicas impedindo supostas
invasões antes que ocorressem;
Expansão territorial.
9. 800 Carlos Magno foi coroado Novo Imperador
do Novo Império Romano do Ocidente
Tal cerimônia é conhecida como INVESTIDURA demonstrando o
poder que a Igreja possuía.
11. Renascimento Carolíngio
Carlos Magno após ser coroado pelo papa, deposita na Igreja a
responsabilidade pela produção de conhecimento e cultura da idade
média;
Adoção do Latim como Língua oficial;
Monopólio da produção intelectiva e da arte;
Religião cristã como a religião oficial da Europa medieval;
Dogmatismo sem questionamentos – consagração da patrística.
12. Luís ‘0 Piedoso’: 814 – 841.
Filho de Carlos Magno
Totalmente submisso ao poder papal;
Sofre com várias invasões Bárbaras, Vikings, Magiares, Sarracenos...
Corrosão do grande reinado;
Morre e deixa três filhos em sua Casa Dinástica para sucede-lo ao
trono.
13. Disputa pelo trono: 841 - 843
Herdeiros de Luís ‘O Piedoso’: Lotário
Carlos ‘O Calvo’
Luís ‘O Germânico’
A briga entre os irmãos fragmenta o reino ainda mais;
Aumento das ameaças de invasão por Bárbaros do Norte.
14. Solução:
Tratado de Verdun – 843 – Século IX
Proposto pela Igreja;
Dividiu o reinado em três partes;
Não dividiu as terras da Igreja. Península Itálica.
França ocidental –Carlos ‘O Calvo”
Lotaríngia – Lotário
França Oriental – Luís ‘O Calvo”
15.
16. Consequências do tratado de Verdun
Fim do novo Império Romano do Ocidente;
Consolidação do poder da Igreja Católica como principal instituição
do feudalismo
17. Períodos que caracterizam o Feudalismo
ALTA IDADE MÉDIA – Século V ao X
BAIXA IDADE MÉDIA – Século X ao XV
18. Características da Alta Idade Média
Fragmentação política:
Relação de suserania e vassalagem;
Hierarquia militar para com os generais;
Rei não possui monopólio sobre o exército;
Fragmentação do exército;
OBS: ‘O vassalo de meu vassalo não é meu vassalo’!
19. Economia feudal:
Agricultura de subsistência;
Feudo: Unidade produtiva autossuficiente;
Burgos: Cidades/artesãos/feiras feudais;
Redução das trocas comerciais;
Uso restrito da moeda;
Economia amonetária.
21. Esquema de justificação da estamentação
social medieval:
Pai – Clero – Orante – função intelectual – cabeça
Filho – Nobreza – Belatore – função militar – braços
Espirito Santo – Servos – laboratores – função produtiva - corpo
22. Relação de servidão durante o feudalimo:
Corvéia – 3 dias de trabalho durante a semana para o senhor feudal;
Tálha – Divisão da produção paga como tributo aos senhor feudal;
Banalidade – Pagamento pelo uso das ferramentas do feudo;
Tostão de São Pedro - Dízimo;
Mão Morta – Pagamento por pessoas da família que morriam;
“Por cabeça" (ou em latim per capita) ou capitação, pagamento por
filhos que nasciam;
23. Religião durante o feudalismo
Igreja católica principal instituição feudal;
Igreja Católica maior proprietária de terra;
Igreja Católica com Hegemonia cultural e intelectual;
Teocentrismo/dogmatismo/fé>razão;
Visão estática de mundo, geocentrismo.
24. Divisão do clero durante o período feudal
Regular: Isolado Alto clero: Bispos/arcebispos
Produtor de conhecimento Papa
Poder atemporal Filhos da Nobreza
Secular: Lida com o povo Baixo Clero: Padres/abades
Mundo externo Irmão leigos
Poder temporal Filhos dos Servos