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Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores do
  Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul
Metodologia e amostra
Investigação com uso de entrevistas presenciais.

Nesta etapa, das cidades em que encontramos instituições de ensino privado, foram escolhidas
cerca de 23 delas, distribuídas em 9 regiões do estado, procurando manter um equilíbrio entre
instituições de ensino básico e de ensino superior e entre participantes do sexo feminino e
masculino, atingindo um total de 230 entrevistados.


Investigação com uso de questionário

Para execução desta etapa, foram enviados questionários por meio eletrônico aos professores
do ensino privado, em um total de 23.478 em todo o estado.
Os retornos, em curto espaço de tempo e considerando o período de final de ano e férias
escolares, foram acima das expectativas, tendo um retorno de 1680 questionários, o que
corresponde a um retorno de 7,16%.
A escolha do uso do meio eletrônico deve-se ao fato de ser este um meio utilizado por todos os
docentes do ensino privado, fazendo parte de seu cotidiano, facilitando a possibilidade de
resposta ao instrumento, bem como seu recebimento e devolução aos pesquisadores.
Perfil
Gênero:

31% masculino e 69% feminino

Faixa Etária:

Mais de 51 anos – 22,68%
Entre 41 e 50 anos – 34,64%
Entre 36 e 50 anos – 14,88%
Entre 31 e 35 anos – 14,82%
Entre 26 e 30 anos – 10,36%
Entre 18 e 25 anos – 2,56%
Menos de 18 anos – 0,06%
No geral, notamos que o perfil dos docentes que participaram da pesquisa segue o identificado
pelo MEC através dos Censos 2006.
Encontramos uma população predominantemente feminina, sendo que em Caxias, esta
ultrapassa os 79% do total de respondentes. A respeito da faixa etária, identificamos maior
número de pessoas com idade superior aos 36 anos, havendo uma maior concentração na faixa
dos 41 a 50 anos.
Escolaridade:
                                                Nível de Escolaridade


                                                                            34,46%
 600
                                                            30,48%

 500




 400


                                                                                          16,79%
 300                                     14,46%


 200




 100                         2,32%                                                                   1,13%
             0,36%

   0
       Ensino Médio     Superior     Superior       Especialização      Mestrado     Doutorado     Phd
         completo     incompleto     Completo


 Analisando as informações sobre escolaridade, temos uma intensificação de pessoas com
 formação mínima de Especialização e Mestrado, sendo poucos os que declararam ter ensino
 médio ou graduação, demonstrando uma forte preocupação e uma busca pela qualificação
 profissional.
Tempo de profissão:

Mais de 31 anos – 10,89%       Outro dado relevante, é que cerca de 60% dos docentes
Entre 21 e 30 anos – 23,69%    têm esta atividade como fonte de renda exclusiva,
                               destacando o fato de mais de 86% das pessoas já exercem
Entre 16 e 20 anos – 16,13%    esta profissão há mais de 6 anos e 50% do total dos
Entre 11 e 15 anos – 16,01%    respondentes ter mais de 16 anos na profissão. Isto
Entre 6 e 10 anos – 20,24%     demonstra que as informações fornecidas vêm de
                               profissionais que firmaram carreira na docência, o que nos
Entre 1 e 5 anos – 12,14%      permite ter informações mais consistentes perante nosso
Menos de 1 ano – 0,89%         objeto de estudo.


Jornada de trabalho:

Mais de 50h semanais – 9,11%
Até 50h semanais – 6,73%       As jornadas semanais de trabalho na instituição variam
Até 45h semanais – 8,51%       entre 25 a 40 horas semanais, apesar de encontrarmos
Até 40h semanais – 28,51%      jornadas bem superiores a estes patamares, destacando um
                               volume de quase 10% de pessoas acima das 51 horas
Até 35h semanais – 15,36%      semanais de trabalho, uma vez que é preciso considerar as
Até 25h semanais – 23,27%      somas de jornadas nos casos de docentes que trabalham
Até 15h semanais - 8,51%       em mais de uma instituição de ensino.
Assédio Moral
Humilhação e constrangimento no trabalho



Um dos mais sérios e crescentes problemas de saúde relacionados ao trabalho, o assédio
moral pode ser definido como qualquer conduta abusiva [gesto, palavra, comportamento,
atitude...] que atente, por sua repetição, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de
uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

Nas entrevistas este foi tema presente e fortemente apontado por docentes como um dos
fatores que causam sofrimento mental, emocional e desgaste físico no trabalho.

As principais fontes de assédio moral no trabalho docente indicadas pelos professores
são: alunos (33%), chefes imediatos (31%), chefes superiores (31%), colegas professores
(23%), pais de alunos (19%) e demais funcionários (10%).

PRESSÃO

Merece destaque o alto índice de docentes que se sentem pressionados excessivamente no
trabalho por chefes superiores (35%), chefes imediatos (32%), alunos (27%), colegas
professores (14%) e pais de alunos (14%).
Assédio Moral
Humilhação e constrangimento no trabalho

                      Caracterização de Assédio Moral (humilhação e constrangimento constantes/com repetição)

100%


90%


80%


70%


60%


50%


40%


30%


20%


10%


 0%
       Colegas professores   Chefes imediatos     Chefes superiores     Demais funcionários      Alunos         Pais de Alunos

                                                        Presente      Ausente
Tarefas fora do
horário de trabalho
                              Faz tarefas fora do seu horário de trabalho?




                         Raramente/Nunca
                               9%



            Às vezes
              21%




                                                                             Sempre/Frequentemente
                                                                                      70%




Essa situação é agravada pelo fato de 70% dos professores sempre ou freqüentemente
realizarem tarefas docentes fora de seu horário de trabalho, muitas vezes em prejuízo de seu
horário de lazer e descanso. É importante destacar que 74% exercem mais de 8hs por
semana de atividades docentes (preparação, correção, atividades extraclasse) sem
remuneração adicional.
Condições de saúde
                    Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer?




                                                              Completamente/Muito
                                                                     20%




              Muito pouco/Nada
                     38%




                                                             Médio
                                                             42%

Em relação ao lazer, 38% dos docentes considera ter nada ou muito pouco acesso a oportunidades
de lazer, enquanto outros 42% consideram este acesso como mediano e somente 20% dizem ter
bom acesso a oportunidades de lazer.
Condições de saúde
                      Faz tratamento com medicamentos e outros procedimentos?




                         Sim
                                                                       Não
                         49%
                                                                       51%




  Um alto número de docentes diz fazer tratamento com medicamentos e outros procedimentos,
  representando quase a metade (49%) dos docentes.
Condições de saúde
        Apresentou algum problema de saúde física ou mental que foi relacionado ao seu trabalho?




                         Sim
                         45%

                                                                          Não
                                                                          55%




    Quando questionados diretamente sobre problemas de saúde física ou mental relacionados ao
      trabalho, um alto número de docentes (45%) diz já ter apresentado um destes problemas,
                                    conforme mostra o gráfico.
Condições de saúde
                 Nos últimos seis meses, sentiu-se cansado ou esgotado freqüentemente?




                            Sim
                            78%




                                                                   Não
                                                                   22%


    A grande maioria dos docentes (78%) apontaram cansaço e esgotamento freqüentes nos últimos
    seis meses. Nas entrevistas identificamos o início dos períodos letivos, os finais de semestre e o
          final de ano como momentos onde este cansaço e esgotamento são mais intensos.
Condições de saúde
                                 Usa algum medicamento estimulante?




                                                                                    Sim, com receita
                                                                                          9%


          Não 83%                                         Sim 17%



                                                                                    Sim, sem receita
                                                                                          8%




  Uma das formas encontradas para combater este cansaço e esgotamento é o uso de medicamentos
 estimulantes ou tranqüilizantes. Quanto aos medicamentos estimulantes, 17% dos docentes dizem que
                   o utilizam, sendo que destes, quase a metade sem receita médica.
Condições de saúde
                          Usa algum medicamento calmante ou tranqüilizante?




                                                                                   Sim, com receita
                                                                                         17%
            Não
                                                           Sim 21%
            78%




                                                                                   Sim, sem receita
                                                                                         5%




   Já 21% dos docentes fazem uso de algum medicamento calmante ou tranqüilizante, sendo a maioria
                                        com receita médica.
Condições de saúde
                                Usa algum medicamento antidepressivo?




                                                                                      Sim, com receita
             Não                                        Sim
                                                                                            18%
             81%                                        20%




                                                                                      Sim, sem receita
                                                                                            1%




    Um alto número de docentes (20%) diz utilizar medicamento antidepressivo, sendo a maioria com
   receita médica. É importante correlacionar este dado com o forte índice de assédio moral e pressão
           no trabalho, fatores que geralmente desencadeiam processos depressivos intensos.
Condições de saúde
         Nos últimos seis meses, vem apresentando dificuldades de concentração ou de memória?




             Raramente/Nunca
                  30%                                                      Sempre/Frequentemente
                                                                                    34%




                                           Às vezes
                                             36%



   Os problemas de memória e de sono, bem como sinais de ansiedade e forte tensão foram também
                                 relatados durante as entrevistas.
Condições de saúde
                     Nos últimos seis meses, teve dificuldades para dormir?




                       Sim
                       59%




                                                                    Não
                                                                    41%
Condições de saúde
                              Usa algum medicamento para auxiliar no sono?




                                                                                        Sim, com receita
                                                                                              13%
              Não                                            Sim
              83%                                            16%




                                                                                        Sim, sem receita
                                                                                              4%




      Recentemente, tem se verificado o uso de medicamentos antipsicóticos em casos de relato de
   sintomas de ansiedade, estados de tensão, distúrbios de sono e emocionais. As informações sobre
     dificuldade de sono e uso de medicamentos para auxiliar no sono reforça a hipótese de uso dos
  antipsicóticos no tratamento destes sintomas. Esse fator pode remeter à tentativa de minimizar efeitos
   gerados por situações de muito estresse, de assédio moral, síndrome de burnout, ou esgotamento
                                              profissional.
Condições de saúde
            Com que freqüência você sente que não dará conta de todas as coisas que tem que fazer?




                    Sempre/Frequentemente
                             42%




                                                                            Às vezes
                                                                              37%




                            Raramente/Nunca
                                 21%


      É significativo o número de docentes que acreditam que não conseguirão cumprir todas as suas
 atividades diárias (42%). Isto pode ser indicativo da reação ao excesso de tarefas cotidianas, associado
       a um excesso de cobranças por desempenho, que podem levar à sensação de insatisfação ou
  ineficiência na realização das tarefas cotidianas e do trabalho, e por fim ao esgotamento profissional.
Condições de saúde
        Nos últimos seis meses, vem percebendo que está irritado, de mau humor ou impaciente?




                                                                       Às vezes
                                                                         39%
         Sempre/Frequentemente
                  41%




                                                 Raramente/Nunca
                                                      20%
Condições de saúde
                      Nos últimos seis meses, percebe-se preocupado ou ansioso?




                           Raramente/Nunca
                                14%




                                                                              Sempre/Frequentemente
                Às vezes                                                               54%
                  32%




   Novamente, a questão da ansiedade e a preocupação estão em destaque, com especial atenção
       para a freqüência em que estas surgem, sendo sua presença mais contínua em 54% dos
    respondentes, principalmente quando a associamos à questão da infelicidade e da depressão,
                           apontando um processo de sofrimento psíquico.
Condições de saúde
               Nos últimos seis meses, vem se sentindo triste, infeliz ou deprimido?




                                                                   Sempre/Frequentemente
                                                                            29%

            Raramente/Nunca
                 38%




                                                        Às vezes
                                                          33%
Condições de saúde
           Apresenta algum destes problemas relacionados a questões emocionais ou mentais?


                                                   Outro
                           Síndrome do pânico       2%
                                  3%                             Não
                                                                 17%




                    Ansiedade
                                                                        Depressão
                      32%
                                                                          11%




                                                           Estresse
                                                             35%


     Podemos notar mais claramente nas respostas sobre a presença de problemas emocionais, que
    poucos afirmam não ter nenhum tipo de questão neste campo, correspondendo a apenas 17% dos
                                       docentes participantes.
Condições de saúde
                  Sentiu dores no corpo após um dia de trabalho nas últimas duas semanas?




                                                                       Não
                                                                       29%




                                Sim
                                71%




   A respeito de outras manifestações de problemas de saúde temos como principais a rouquidão e perda
  de voz (49%), a tendinite e problemas de articulação (44%), as enxaquecas (33%), as gastrites (27%), a
                    obesidade (23%), a hipertensão (19%) e por último os cânceres (2%).
  Falando especificamente das dores difundidas pelo corpo, uma substancial maioria afirma sentir dores no
      corpo após um dia de trabalho, considerando um recorte de tempo específico de duas semanas.
Condições de saúde
                           Já trabalhou com algum tipo de dor?




                     Sim
                     85%




                                                                 Não
                                                                 15%
Condições de saúde
                             Nos últimos dois meses, vem sentindo dores freqüentes?




                                                                                                  Na cabeça
                                                                                                    19%


                                                                                                    Nos braços
                                                                                                       10%

                                                                                                      Nas mãos
                                                                                                        5%

              Nenhuma                                             Outros                          Nas pernas e pés
                9%                                                 89%                                  17%

                                                                                                     Nos ombros
                                                                                                        16%


                                                                                                  Nas costas
                                                                                                    24%



 Aqui podemos ter melhor idéia de quais são as partes do corpo mais atingidas pela carga de trabalho cotidiana,
sendo mais de 60 % das dores concentradas nas costas, cabeça, pernas e pés e as demais em ombros, braços e
 mãos. Importante frisar que apenas 9% das pessoas não apresentam dores freqüentes no período dos últimos
dois meses. A questão da freqüência indica ser algo que faz parte da rotina destes profissionais o lidar com a dor
    em uma ou mais partes do corpo, fazendo com que estes busquem formas de aliviá-las através do uso de
medicamentos, como já vimos, anteriormente. Entretanto, uma vez que os fatores geradores da dor e do estresse
  não são modificados, muitas vezes vemos a busca por diferentes métodos e a intensificação do adoecimento.
Condições de saúde
                   Voz: Nos últimos seis meses, apresentou rouquidão ou ficou sem voz?




                          Sim
                          49%                                             Não
                                                                          51%




 Sobre a questão da voz, durante as entrevistas, foi comum encontrarmos professores que ficavam sem
    voz com freqüência, o que se confirma também pelo retorno do questionário, onde metade dos
                docentes aponta a perda de voz ou rouquidão nos últimos seis meses.
Condições de saúde
              Qualidade de Vida - Você tem se sentido constantemente esgotado e sob pressão?




                        Muito mais do que o habitual          De forma alguma
                                    13%                             13%




              Mais do que o habitual
                       34%
                                                                           Não mais do que o habitual
                                                                                     40%




  Sobre a percepção de esgotamento e do estar sob pressão, temos que 47% notaram um aumento nos
 momentos em que se sentem desta forma, contra apenas 13% que não sentem nenhum tipo pressão ou
 esgotamento. Reiteramos que para os demais 40%, elas estão presentes, mas apenas não notam uma
                             alteração em sua freqüência ou intensidade.
Nos últimos três meses, passou por algum tipo de dificuldade financeira grave?




                           Sim
                           33%




                                                                       Não
                                                                       67%




Cerca de 1/3 dos docentes afirma ter enfrentado algum tipo de dificuldade financeira grave nos últimos
3 meses. Fator que apresenta relação com sofrimento emocional mas que neste cenário não aparece
como determinante. O sofrimento mental dos docentes está diretamente relacionado com seu trabalho.
Vivenciou ou presenciou situação de violência dentro da escola?




                                      Sim
                                      17%




                                                                 Não
                                                                 83%


Quase um em cada cinco docentes afirmam ter vivenciado ou presenciado situação de violência dentro da
escola. Este índice é preocupante pois representa um fator que vem se somar em um processo de desgaste
físico e mental, de ruptura de relações no trabalho e de um mal estar do trabalho docente que formam um
conjunto complexo. Em um contexto de trabalho que agrava a saúde dos professores, situações de violência
tendem a dificultar ainda mais este quadro.
Conclusões

• Problemas sérios na relação entre
  trabalho e saúde dos professores.
• O trabalho está prejudicando sua saúde
  do professor: no ritmo e na forma como
  está a organização do trabalho nas
  instituições de ensino privado.
• O professor está adoecendo em razão do
  trabalho e ainda tem que manter-se no
  trabalho, mesmo adoecido.
Conclusões
•   Constantemente enfrentam pressão e ao assédio no local de
    trabalho.
•   Utilização de medicamentos aparece de forma preocupante.
•   O uso de medicamentos estimulantes, antidepressivos, calmantes
    ou tranqüilizantes aponta para a utilização de medicamentos para
    manter o professor em atividade, para suportar o cotidiano de
    trabalho desgastante.
•   Síndrome de Burnout
    – 47% dos professores afirmam se sentir constantemente esgotado e sob
      pressão mais do que o habitual,
    – 78% quando considerado os últimos seis meses.
    – 41% dos professores alegam sentir irritação freqüentemente.
    – freqüentemente na situação em que não irão dar conta das tarefas e
      atividades.
Conclusões

• Os principais fatores prejudiciais à saúde
  dos professores no ensino privado
  apontam diretamente para a organização
  do trabalho e as relações no local de
  trabalho.
• Fatores como jornada de trabalho, excesso de
  atividades, pressão de chefias e colegas de trabalho,
  assédio moral no trabalho, relação com chefias, colegas
  professores, pais e alunos, estão entre os principais
  geradores de agravos à saúde física e mental dos
  professores.
Conclusões

• A respeito das manifestações físicas de
  problemas de saúde temos como principais:
  –   Dores (71%);
  –   Problemas de sono (59%);
  –   Rouquidão e perda de voz (49%);
  –   Problemas alérgicos (47%);
  –   Tendinite e problemas de articulação (44%);
  –   Enxaquecas (33%);
  –   Gastrites (27%);
  –   Obesidade (23%);
  –   Hipertensão (19%)
Professor precisa ter tempo para ser
              professor.

Professor precisa ter saúde para ser
              professor.
Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores do
  Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul

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Condições de trabalho e saúde dos professores do ensino privado no RS

  • 1. Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores do Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul
  • 2. Metodologia e amostra Investigação com uso de entrevistas presenciais. Nesta etapa, das cidades em que encontramos instituições de ensino privado, foram escolhidas cerca de 23 delas, distribuídas em 9 regiões do estado, procurando manter um equilíbrio entre instituições de ensino básico e de ensino superior e entre participantes do sexo feminino e masculino, atingindo um total de 230 entrevistados. Investigação com uso de questionário Para execução desta etapa, foram enviados questionários por meio eletrônico aos professores do ensino privado, em um total de 23.478 em todo o estado. Os retornos, em curto espaço de tempo e considerando o período de final de ano e férias escolares, foram acima das expectativas, tendo um retorno de 1680 questionários, o que corresponde a um retorno de 7,16%. A escolha do uso do meio eletrônico deve-se ao fato de ser este um meio utilizado por todos os docentes do ensino privado, fazendo parte de seu cotidiano, facilitando a possibilidade de resposta ao instrumento, bem como seu recebimento e devolução aos pesquisadores.
  • 3. Perfil Gênero: 31% masculino e 69% feminino Faixa Etária: Mais de 51 anos – 22,68% Entre 41 e 50 anos – 34,64% Entre 36 e 50 anos – 14,88% Entre 31 e 35 anos – 14,82% Entre 26 e 30 anos – 10,36% Entre 18 e 25 anos – 2,56% Menos de 18 anos – 0,06% No geral, notamos que o perfil dos docentes que participaram da pesquisa segue o identificado pelo MEC através dos Censos 2006. Encontramos uma população predominantemente feminina, sendo que em Caxias, esta ultrapassa os 79% do total de respondentes. A respeito da faixa etária, identificamos maior número de pessoas com idade superior aos 36 anos, havendo uma maior concentração na faixa dos 41 a 50 anos.
  • 4. Escolaridade: Nível de Escolaridade 34,46% 600 30,48% 500 400 16,79% 300 14,46% 200 100 2,32% 1,13% 0,36% 0 Ensino Médio Superior Superior Especialização Mestrado Doutorado Phd completo incompleto Completo Analisando as informações sobre escolaridade, temos uma intensificação de pessoas com formação mínima de Especialização e Mestrado, sendo poucos os que declararam ter ensino médio ou graduação, demonstrando uma forte preocupação e uma busca pela qualificação profissional.
  • 5. Tempo de profissão: Mais de 31 anos – 10,89% Outro dado relevante, é que cerca de 60% dos docentes Entre 21 e 30 anos – 23,69% têm esta atividade como fonte de renda exclusiva, destacando o fato de mais de 86% das pessoas já exercem Entre 16 e 20 anos – 16,13% esta profissão há mais de 6 anos e 50% do total dos Entre 11 e 15 anos – 16,01% respondentes ter mais de 16 anos na profissão. Isto Entre 6 e 10 anos – 20,24% demonstra que as informações fornecidas vêm de profissionais que firmaram carreira na docência, o que nos Entre 1 e 5 anos – 12,14% permite ter informações mais consistentes perante nosso Menos de 1 ano – 0,89% objeto de estudo. Jornada de trabalho: Mais de 50h semanais – 9,11% Até 50h semanais – 6,73% As jornadas semanais de trabalho na instituição variam Até 45h semanais – 8,51% entre 25 a 40 horas semanais, apesar de encontrarmos Até 40h semanais – 28,51% jornadas bem superiores a estes patamares, destacando um volume de quase 10% de pessoas acima das 51 horas Até 35h semanais – 15,36% semanais de trabalho, uma vez que é preciso considerar as Até 25h semanais – 23,27% somas de jornadas nos casos de docentes que trabalham Até 15h semanais - 8,51% em mais de uma instituição de ensino.
  • 6. Assédio Moral Humilhação e constrangimento no trabalho Um dos mais sérios e crescentes problemas de saúde relacionados ao trabalho, o assédio moral pode ser definido como qualquer conduta abusiva [gesto, palavra, comportamento, atitude...] que atente, por sua repetição, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho. Nas entrevistas este foi tema presente e fortemente apontado por docentes como um dos fatores que causam sofrimento mental, emocional e desgaste físico no trabalho. As principais fontes de assédio moral no trabalho docente indicadas pelos professores são: alunos (33%), chefes imediatos (31%), chefes superiores (31%), colegas professores (23%), pais de alunos (19%) e demais funcionários (10%). PRESSÃO Merece destaque o alto índice de docentes que se sentem pressionados excessivamente no trabalho por chefes superiores (35%), chefes imediatos (32%), alunos (27%), colegas professores (14%) e pais de alunos (14%).
  • 7. Assédio Moral Humilhação e constrangimento no trabalho Caracterização de Assédio Moral (humilhação e constrangimento constantes/com repetição) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Colegas professores Chefes imediatos Chefes superiores Demais funcionários Alunos Pais de Alunos Presente Ausente
  • 8. Tarefas fora do horário de trabalho Faz tarefas fora do seu horário de trabalho? Raramente/Nunca 9% Às vezes 21% Sempre/Frequentemente 70% Essa situação é agravada pelo fato de 70% dos professores sempre ou freqüentemente realizarem tarefas docentes fora de seu horário de trabalho, muitas vezes em prejuízo de seu horário de lazer e descanso. É importante destacar que 74% exercem mais de 8hs por semana de atividades docentes (preparação, correção, atividades extraclasse) sem remuneração adicional.
  • 9. Condições de saúde Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer? Completamente/Muito 20% Muito pouco/Nada 38% Médio 42% Em relação ao lazer, 38% dos docentes considera ter nada ou muito pouco acesso a oportunidades de lazer, enquanto outros 42% consideram este acesso como mediano e somente 20% dizem ter bom acesso a oportunidades de lazer.
  • 10. Condições de saúde Faz tratamento com medicamentos e outros procedimentos? Sim Não 49% 51% Um alto número de docentes diz fazer tratamento com medicamentos e outros procedimentos, representando quase a metade (49%) dos docentes.
  • 11. Condições de saúde Apresentou algum problema de saúde física ou mental que foi relacionado ao seu trabalho? Sim 45% Não 55% Quando questionados diretamente sobre problemas de saúde física ou mental relacionados ao trabalho, um alto número de docentes (45%) diz já ter apresentado um destes problemas, conforme mostra o gráfico.
  • 12. Condições de saúde Nos últimos seis meses, sentiu-se cansado ou esgotado freqüentemente? Sim 78% Não 22% A grande maioria dos docentes (78%) apontaram cansaço e esgotamento freqüentes nos últimos seis meses. Nas entrevistas identificamos o início dos períodos letivos, os finais de semestre e o final de ano como momentos onde este cansaço e esgotamento são mais intensos.
  • 13. Condições de saúde Usa algum medicamento estimulante? Sim, com receita 9% Não 83% Sim 17% Sim, sem receita 8% Uma das formas encontradas para combater este cansaço e esgotamento é o uso de medicamentos estimulantes ou tranqüilizantes. Quanto aos medicamentos estimulantes, 17% dos docentes dizem que o utilizam, sendo que destes, quase a metade sem receita médica.
  • 14. Condições de saúde Usa algum medicamento calmante ou tranqüilizante? Sim, com receita 17% Não Sim 21% 78% Sim, sem receita 5% Já 21% dos docentes fazem uso de algum medicamento calmante ou tranqüilizante, sendo a maioria com receita médica.
  • 15. Condições de saúde Usa algum medicamento antidepressivo? Sim, com receita Não Sim 18% 81% 20% Sim, sem receita 1% Um alto número de docentes (20%) diz utilizar medicamento antidepressivo, sendo a maioria com receita médica. É importante correlacionar este dado com o forte índice de assédio moral e pressão no trabalho, fatores que geralmente desencadeiam processos depressivos intensos.
  • 16. Condições de saúde Nos últimos seis meses, vem apresentando dificuldades de concentração ou de memória? Raramente/Nunca 30% Sempre/Frequentemente 34% Às vezes 36% Os problemas de memória e de sono, bem como sinais de ansiedade e forte tensão foram também relatados durante as entrevistas.
  • 17. Condições de saúde Nos últimos seis meses, teve dificuldades para dormir? Sim 59% Não 41%
  • 18. Condições de saúde Usa algum medicamento para auxiliar no sono? Sim, com receita 13% Não Sim 83% 16% Sim, sem receita 4% Recentemente, tem se verificado o uso de medicamentos antipsicóticos em casos de relato de sintomas de ansiedade, estados de tensão, distúrbios de sono e emocionais. As informações sobre dificuldade de sono e uso de medicamentos para auxiliar no sono reforça a hipótese de uso dos antipsicóticos no tratamento destes sintomas. Esse fator pode remeter à tentativa de minimizar efeitos gerados por situações de muito estresse, de assédio moral, síndrome de burnout, ou esgotamento profissional.
  • 19. Condições de saúde Com que freqüência você sente que não dará conta de todas as coisas que tem que fazer? Sempre/Frequentemente 42% Às vezes 37% Raramente/Nunca 21% É significativo o número de docentes que acreditam que não conseguirão cumprir todas as suas atividades diárias (42%). Isto pode ser indicativo da reação ao excesso de tarefas cotidianas, associado a um excesso de cobranças por desempenho, que podem levar à sensação de insatisfação ou ineficiência na realização das tarefas cotidianas e do trabalho, e por fim ao esgotamento profissional.
  • 20. Condições de saúde Nos últimos seis meses, vem percebendo que está irritado, de mau humor ou impaciente? Às vezes 39% Sempre/Frequentemente 41% Raramente/Nunca 20%
  • 21. Condições de saúde Nos últimos seis meses, percebe-se preocupado ou ansioso? Raramente/Nunca 14% Sempre/Frequentemente Às vezes 54% 32% Novamente, a questão da ansiedade e a preocupação estão em destaque, com especial atenção para a freqüência em que estas surgem, sendo sua presença mais contínua em 54% dos respondentes, principalmente quando a associamos à questão da infelicidade e da depressão, apontando um processo de sofrimento psíquico.
  • 22. Condições de saúde Nos últimos seis meses, vem se sentindo triste, infeliz ou deprimido? Sempre/Frequentemente 29% Raramente/Nunca 38% Às vezes 33%
  • 23. Condições de saúde Apresenta algum destes problemas relacionados a questões emocionais ou mentais? Outro Síndrome do pânico 2% 3% Não 17% Ansiedade Depressão 32% 11% Estresse 35% Podemos notar mais claramente nas respostas sobre a presença de problemas emocionais, que poucos afirmam não ter nenhum tipo de questão neste campo, correspondendo a apenas 17% dos docentes participantes.
  • 24. Condições de saúde Sentiu dores no corpo após um dia de trabalho nas últimas duas semanas? Não 29% Sim 71% A respeito de outras manifestações de problemas de saúde temos como principais a rouquidão e perda de voz (49%), a tendinite e problemas de articulação (44%), as enxaquecas (33%), as gastrites (27%), a obesidade (23%), a hipertensão (19%) e por último os cânceres (2%). Falando especificamente das dores difundidas pelo corpo, uma substancial maioria afirma sentir dores no corpo após um dia de trabalho, considerando um recorte de tempo específico de duas semanas.
  • 25. Condições de saúde Já trabalhou com algum tipo de dor? Sim 85% Não 15%
  • 26. Condições de saúde Nos últimos dois meses, vem sentindo dores freqüentes? Na cabeça 19% Nos braços 10% Nas mãos 5% Nenhuma Outros Nas pernas e pés 9% 89% 17% Nos ombros 16% Nas costas 24% Aqui podemos ter melhor idéia de quais são as partes do corpo mais atingidas pela carga de trabalho cotidiana, sendo mais de 60 % das dores concentradas nas costas, cabeça, pernas e pés e as demais em ombros, braços e mãos. Importante frisar que apenas 9% das pessoas não apresentam dores freqüentes no período dos últimos dois meses. A questão da freqüência indica ser algo que faz parte da rotina destes profissionais o lidar com a dor em uma ou mais partes do corpo, fazendo com que estes busquem formas de aliviá-las através do uso de medicamentos, como já vimos, anteriormente. Entretanto, uma vez que os fatores geradores da dor e do estresse não são modificados, muitas vezes vemos a busca por diferentes métodos e a intensificação do adoecimento.
  • 27. Condições de saúde Voz: Nos últimos seis meses, apresentou rouquidão ou ficou sem voz? Sim 49% Não 51% Sobre a questão da voz, durante as entrevistas, foi comum encontrarmos professores que ficavam sem voz com freqüência, o que se confirma também pelo retorno do questionário, onde metade dos docentes aponta a perda de voz ou rouquidão nos últimos seis meses.
  • 28. Condições de saúde Qualidade de Vida - Você tem se sentido constantemente esgotado e sob pressão? Muito mais do que o habitual De forma alguma 13% 13% Mais do que o habitual 34% Não mais do que o habitual 40% Sobre a percepção de esgotamento e do estar sob pressão, temos que 47% notaram um aumento nos momentos em que se sentem desta forma, contra apenas 13% que não sentem nenhum tipo pressão ou esgotamento. Reiteramos que para os demais 40%, elas estão presentes, mas apenas não notam uma alteração em sua freqüência ou intensidade.
  • 29. Nos últimos três meses, passou por algum tipo de dificuldade financeira grave? Sim 33% Não 67% Cerca de 1/3 dos docentes afirma ter enfrentado algum tipo de dificuldade financeira grave nos últimos 3 meses. Fator que apresenta relação com sofrimento emocional mas que neste cenário não aparece como determinante. O sofrimento mental dos docentes está diretamente relacionado com seu trabalho.
  • 30. Vivenciou ou presenciou situação de violência dentro da escola? Sim 17% Não 83% Quase um em cada cinco docentes afirmam ter vivenciado ou presenciado situação de violência dentro da escola. Este índice é preocupante pois representa um fator que vem se somar em um processo de desgaste físico e mental, de ruptura de relações no trabalho e de um mal estar do trabalho docente que formam um conjunto complexo. Em um contexto de trabalho que agrava a saúde dos professores, situações de violência tendem a dificultar ainda mais este quadro.
  • 31. Conclusões • Problemas sérios na relação entre trabalho e saúde dos professores. • O trabalho está prejudicando sua saúde do professor: no ritmo e na forma como está a organização do trabalho nas instituições de ensino privado. • O professor está adoecendo em razão do trabalho e ainda tem que manter-se no trabalho, mesmo adoecido.
  • 32. Conclusões • Constantemente enfrentam pressão e ao assédio no local de trabalho. • Utilização de medicamentos aparece de forma preocupante. • O uso de medicamentos estimulantes, antidepressivos, calmantes ou tranqüilizantes aponta para a utilização de medicamentos para manter o professor em atividade, para suportar o cotidiano de trabalho desgastante. • Síndrome de Burnout – 47% dos professores afirmam se sentir constantemente esgotado e sob pressão mais do que o habitual, – 78% quando considerado os últimos seis meses. – 41% dos professores alegam sentir irritação freqüentemente. – freqüentemente na situação em que não irão dar conta das tarefas e atividades.
  • 33. Conclusões • Os principais fatores prejudiciais à saúde dos professores no ensino privado apontam diretamente para a organização do trabalho e as relações no local de trabalho. • Fatores como jornada de trabalho, excesso de atividades, pressão de chefias e colegas de trabalho, assédio moral no trabalho, relação com chefias, colegas professores, pais e alunos, estão entre os principais geradores de agravos à saúde física e mental dos professores.
  • 34. Conclusões • A respeito das manifestações físicas de problemas de saúde temos como principais: – Dores (71%); – Problemas de sono (59%); – Rouquidão e perda de voz (49%); – Problemas alérgicos (47%); – Tendinite e problemas de articulação (44%); – Enxaquecas (33%); – Gastrites (27%); – Obesidade (23%); – Hipertensão (19%)
  • 35. Professor precisa ter tempo para ser professor. Professor precisa ter saúde para ser professor.
  • 36. Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores do Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul