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Série: Saberes para vida
Por Antônio Soares
QUAL É O SENTIDO DA VIDA?
De forma direta ou indiretamente todos nós buscamos o sentido da vida. O filósofo e Matemático Blaise Pascal (1623 –
1662) dizia que essa era uma tendência natural do ser humano. Ver um sentido nas coisas significa achar que a vida tem uma
causa, uma finalidade, uma razão – Ser feliz, construir um mundo melhor, amar as pessoas e promover a justiça entre elas.
Mesmo assim, a pergunta é difícil e as respostas são muitas, às vezes contraditórias. Para uns, quem dá sentido à vida
humana é Deus; para outros, é o próprio ser humano; alguns, ainda, acreditam que a vida simplesmente não tem sentido.
Observe algumas opiniões:
Uma professora afirmou: “O propósito da vida é descobrir a relação entre a matéria e o espírito no ser humano”
Um empresário disse: “Comprar um grande barco para cruzar os mares”
O Filósofo Sartre disse: “Tudo é absurdo: nascer e morrer, e no meio o desespero”.
Heine afirmou: “A vida é uma enfermidade, o mundo um hospital e a morte é o nosso médico”.
Mas a maioria das pessoas não consegue viver sem algum tipo de ideal ou sem buscar um sentido para a vida. As religiões
procuram justamente explicar o sentido é esse. Com isso, elas trazem conforto, esperança, bem-estar, felicidade, otimismo e
ações positivas.
Hoje, muitos pensadores dizem que não adianta qualquer busca de sentido. E um grande vazio tem penetrado na mente das
pessoas. O ser humano deixou de acreditar em si mesmo. Depois de acontecimentos terríveis no século XX, como a Segunda
Guerra Mundial, a bomba atômica, a miséria de tantos povos, as grandes ideais e as utopias humanas foram colocadas em
xeque. A ideia de construção de um mundo melhor esvaziou-se para muita gente. Cresceu também o número de pessoas que
não acreditam em Deus e aumentou o índice de depressão e angustia. A confiança no futuro ficou abalada.
Será a vida apenas dor, infelicidade, pobreza, guerra, pela sobrevivência, tédio? Nada se pode fazer para mudar? Não há
nenhuma esperança?
Vários filósofos foram responsáveis por essas ideais sobre o nada e a desesperança.
O principal deles foi Arthur Schopenhauer (1788 – 1860),que afirmou que os seres humanos têm dois inimigos difíceis a
serem vencidos: a dor e o sofrimento. Segundo o filósofo, o verdadeiro sentido da vida são a dor e o sofrimento, os seres
humanos vivem abandonados a si mesmos,na incerteza profunda do que acontecerá ansiosos e medrosos das coisas, cercado s
de ameaças terríveis. As desgraças humanas estão sempre por toda parte. É impossível ser otimista diante da vida, pois o que
espera o ser humano são sempre doenças, perseguições, pobreza e morte. O mundo pode ser comparado ao inferno, em que os
seres humanos ora são as almas perdidas,ora são os demônios destruidores.Para Schopenhauer,podemos amenizar as dores da
vida de três formas:
1) Por meio da experiência artística, que nos permitiria escapar do mundo, sair do tempo e entrar em outra dimensão,
libertando-nos dos males da existência;
2) Pelas dores dos outros, assim, esqueceríamos as nossas dores, olhando e procurando ajudar fraternalmente as dores
dos nossos semelhantes;
3) Vivendo uma vida de poucas necessidades, sem desejos de poder ou riquezas, assumindo voluntariamente a pobreza e
vencendo a vontade de viver.
Mas o que nos responde as sagradas letras?
Em Proverbios 8.35 diz: “ O que me acha acha a vida e alcança favor do Senhor” Outros afirmam que o sentido da vida
está em “ Ser algo de louvor de Deus,iluminando o caminho para os outros com a luz recebida das fontes eternas”.
Para o escritor russo Leon Tolstoi o sentido da vida é: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
Fontes:
 Chamada da meia noite
 Marilene Chauí
 Bíblia Pentecostal –CPAD.

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