O documento descreve o movimento cultural do Renascimento na Itália no século XV, quando o humanismo floresceu. A passagem destaca a dignidade do homem e sua capacidade de escolher seu próprio caminho, ideias fundamentais do humanismo.

1. 1 - Disse Deus ao homem: coloquei-te no centro do mundo, para que possas olhar à tua volta e ver o
que o mundo
contém. Não te fiz celestial nem terreno, mortal nem imortal: poderás ser tu próprio a escolher o teu
caminho...
(Pico della Mirandola, A Dignidade do Homem, 1486 - adaptado)
1.1 - Identifica o movimento cultural expresso no texto e localiza-o no tempo.
1.2 – Justifica o facto de ter sido a Itália o “berço do Renascimento”.
1.3 – Explica o significado da expressão que aparece sublinhada no texto.
1.4 - Descreve as características que um verdadeiro Humanista devia reunir.
1.5 – Refere três humanistas que conheceste ao longo do estudo deste tema.
1.6 – Explica a importância da imprensa para a divulgação das ideias humanistas.
1.7 – Refere o contributo dado pelos portugueses para o desenvolvimento do conhecimento científico.
2 – Observa atentamente as imagens
Basílica de S. Pedro
Figura 1 Figura 2
2.1 – Identifica em cada uma das imagens quatro características da arte renascentista que nelas podes
observar.
2.2 – Refere três importantes artistas do Renascimento que conheças.
2.3 – Identifica o estilo que marcou a arquitectura portuguesa desta época e descreve as suas principais
características.
3 – Lê atentamente os dois documentos
3.1 - Identifica no doc. 2, aqueles que Erasmo critica.
3.2 - Refere quais as críticas que lhes são apontadas.
3.3 - Analisa o doc. 1 e refere os motivos das críticas de Lutero em relação à Igreja.
3.4 - Descreve de forma resumida o resultado destas críticas de Lutero.
.
3.5 - Identifica as principais igrejas derivadas do movimento iniciado por Lutero.
Doc. 1 - “Por que é que o Papa, que tem hoje o
saco mais cheio do que os dos ricos, ao menos não
constrói a Basílica de São Pedro com os seus
próprios rendimentos, em vez de o fazer com o
dinheiro dos seus próprios fiéis? As indulgências só
têm um efeito: o de renderem dinheiro.
Lutero, As 95 teses contra as Indulgências, 1517
Doc. 2 – “Já há algum tempo que desejava falar-vos
dos reis e dos príncipes (…) diariamente inventam
várias maneiras de diminuira riqueza dos cidadãos e de
aumentar a da Coroa com os impostos (…).
Que direi dos cortesãos? Nada há de mais rasteiro,
servil do que esses homens que se querem considerar
os primeiros entre todos. Rivais dos príncipes, os
sumos pontífices, os cardeais e os bispos quase os
superam (…) os nossos padres não fazem mais do que
procurar pasto (…).” Erasmo, Elogio da Loucura,
1509