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agulha no vaso sanguíneo, sangue visível.agulha no vaso sanguíneo, sangue visível.
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0 - B0 - B 2 DROGAS2 DROGAS
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A melhor forma de prevenção é evitar oA melhor forma de prevenção é evitar o
acidente, obedecendo as normas deacidente, obedecendo as normas de
biossegurança, e estar vacinado contrabiossegurança, e estar vacinado contra
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Biosseguranca dra jacqueline

  • 1. BiossegurançaBiossegurança Drª Jacqueline Oliveira RuedaDrª Jacqueline Oliveira Rueda Infectologista PediátricaInfectologista Pediátrica Mestre em Doenças InfecciosasMestre em Doenças Infecciosas
  • 2. BiossegurançaBiossegurança É o conjunto de ações voltadas paraÉ o conjunto de ações voltadas para prevenir ou minimizar os riscos paraprevenir ou minimizar os riscos para profissionais de saúde que trabalham comprofissionais de saúde que trabalham com materiais biológicos.materiais biológicos.
  • 3. BiossegurançaBiossegurança Precauções:Padrão, de contato, porPrecauções:Padrão, de contato, por gotículas e por aerossóis.gotículas e por aerossóis. Uso de EPI: Equipamentos de ProteçãoUso de EPI: Equipamentos de Proteção Individual: luvas, máscaras, óculos deIndividual: luvas, máscaras, óculos de proteção, capotes e aventaisproteção, capotes e aventais Cuidados com materiais pérfuro-Cuidados com materiais pérfuro- cortantescortantes
  • 4. Cuidados com materiais pérfuro-cortantes:Cuidados com materiais pérfuro-cortantes: – não reencapar agulhasnão reencapar agulhas – não desconectar as agulhas das seringasnão desconectar as agulhas das seringas – não quebrar ou entortar as agulhasnão quebrar ou entortar as agulhas – desprezar pérfuro-cortantes em recipiente adequadodesprezar pérfuro-cortantes em recipiente adequado – não jogar pérfuro-cortantes no lixo comumnão jogar pérfuro-cortantes no lixo comum – não deixar agulhas nas camas ou berços dos pacientesnão deixar agulhas nas camas ou berços dos pacientes – não usar agulhas para pregar cartazes nos muraisnão usar agulhas para pregar cartazes nos murais – nunca ultrapassar o limite da capacidadenunca ultrapassar o limite da capacidade do coletor dedo coletor de material pérfuro-cortantematerial pérfuro-cortante – Utilizar luvas de procedimentos para punçãoUtilizar luvas de procedimentos para punção venosa e coleta de sanguevenosa e coleta de sangue – Manusear materiais cortantes com cuidadoManusear materiais cortantes com cuidado
  • 5. Imunização de profissionais de saúdeImunização de profissionais de saúde Hepatite BHepatite B Difteria e TétanoDifteria e Tétano SarampoSarampo CaxumbaCaxumba RubéolaRubéola VaricelaVaricela Hepatite AHepatite A GripeGripe PneumococoPneumococo BCGBCG
  • 6. Acidentes por material biológico de riscoAcidentes por material biológico de risco Objetivos do serviço de atendimento pós exposição:Objetivos do serviço de atendimento pós exposição: – Proteger o pacienteProteger o paciente – Proteger o profissional de saúdeProteger o profissional de saúde – Promover qualidade de saúdePromover qualidade de saúde –VacinasVacinas –Profilaxia pós exposiçãoProfilaxia pós exposição
  • 7. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico Riscos de contaminação acidental:Riscos de contaminação acidental: 0,3% para HIV *0,3% para HIV * 4 a 10% para Hepatite C4 a 10% para Hepatite C 30 a 40% para Hepatite B30 a 40% para Hepatite B ** O risco aumenta se o paciente forO risco aumenta se o paciente for co-infectado com Hepatite C.co-infectado com Hepatite C.
  • 8. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico Cuidados imediatos pós exposição: – Em caso de exposição percutânea ou contato comEm caso de exposição percutânea ou contato com pele: lavar o local exaustivamente com água epele: lavar o local exaustivamente com água e sabão.sabão. – Em caso de exposição de mucosas (olhos, boca,Em caso de exposição de mucosas (olhos, boca, etc): lavar exaustivamente com água ou soluçãoetc): lavar exaustivamente com água ou solução fisiológica.fisiológica. – Nunca utilizar soluções irritantes como éter,Nunca utilizar soluções irritantes como éter, hipoclorito e glutaraldeído.hipoclorito e glutaraldeído. – Evitar manipulação excessiva da área exposta.Evitar manipulação excessiva da área exposta. – Procurar imediatamente orientação paraProcurar imediatamente orientação para avaliar o risco do acidente.avaliar o risco do acidente.
  • 9. Profilaxia pós exposiçãoProfilaxia pós exposição Importante:Importante: ter um protocolo de atendimento.ter um protocolo de atendimento. criar uma rotina de trabalho.criar uma rotina de trabalho. treinar pessoas responsáveis paratreinar pessoas responsáveis para atendimento imediato ao acidente comatendimento imediato ao acidente com material biológico.material biológico. ter o “KIT AIDS”.ter o “KIT AIDS”. Colher os exames do paciente e doColher os exames do paciente e do funcionário.funcionário. avaliar início de medicação precocemente.avaliar início de medicação precocemente. fazer a notificaçào do acidente dentro do prazofazer a notificaçào do acidente dentro do prazo estipulado.estipulado.
  • 10. Profilaxia pós exposiçãoProfilaxia pós exposição Exames a solicitar doExames a solicitar do paciente fonte:paciente fonte: – Teste rápido para oTeste rápido para o HIVHIV – Anti HIV – HBsAg – HBeAg – Anti HVC – VDRL Exames a solicitar doExames a solicitar do paciente vítima:paciente vítima: – Anti HIV – HBsAg – Anti-HBs – Anti HVC – VDRL
  • 11. Profilaxia pós exposiçãoProfilaxia pós exposição Avaliar o grau de risco do acidente:Avaliar o grau de risco do acidente: – lesão profunda da pele do profissional de saúde;lesão profunda da pele do profissional de saúde; – presença de sangue do paciente visível no dispositivopresença de sangue do paciente visível no dispositivo (agulha, scalp, bisturi);(agulha, scalp, bisturi); – lesão com agulhas utilizadas previamente em veia oulesão com agulhas utilizadas previamente em veia ou artéria do paciente;artéria do paciente; – paciente fonte com AIDS em estágios avançados dapaciente fonte com AIDS em estágios avançados da doença (quando a carga viral é mais elevada).doença (quando a carga viral é mais elevada).
  • 12. Profilaxia pós exposiçãoProfilaxia pós exposição Quando iniciar a terapia?Quando iniciar a terapia? O ideal é na primeira ou segunda hora após aO ideal é na primeira ou segunda hora após a exposição.exposição. Quanto mais precoce, maior é a probabilidadeQuanto mais precoce, maior é a probabilidade que a profilaxia seja eficaz.que a profilaxia seja eficaz. NOS ACIDENTES GRAVES É MELHOR COMEÇAR ENOS ACIDENTES GRAVES É MELHOR COMEÇAR E POSTERIORMENTE REAVALIAR A MANUTENÇÃOPOSTERIORMENTE REAVALIAR A MANUTENÇÃO OU NÃO DAS MEDICAÇÕES.OU NÃO DAS MEDICAÇÕES.
  • 13. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico Passo a passo depois de qualquer acidentePasso a passo depois de qualquer acidente com secreção orgânica:com secreção orgânica: determinar o paciente com o qual o funcionário se acidentou;determinar o paciente com o qual o funcionário se acidentou; coletar os exames do paciente e do funcionário;coletar os exames do paciente e do funcionário; avaliar a necessidade ou não de medicação para HIV;avaliar a necessidade ou não de medicação para HIV; avaliar a necessidade ou não de vacina e imunoglobulina contraavaliar a necessidade ou não de vacina e imunoglobulina contra Hepatite B;Hepatite B; notificar o acidente em protocolo específico (2 vias);notificar o acidente em protocolo específico (2 vias); anexar declaração de testemunhas do acidente;anexar declaração de testemunhas do acidente; protocolar o acidente;protocolar o acidente; encaminhar 1 cópia da notificaçãoencaminhar 1 cópia da notificação para o setor de biossegurança – Vigilância Sanitária/SESApara o setor de biossegurança – Vigilância Sanitária/SESA
  • 14. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico Exposição a Hepatite B:Exposição a Hepatite B: Esquema vacinal completo (3 doses): nada aEsquema vacinal completo (3 doses): nada a fazer.fazer. Esquema vacinal incompleto e fonte HBsAgEsquema vacinal incompleto e fonte HBsAg negativo: completar.negativo: completar. Esquema vacinal incompleto, fonte HBsAg + ouEsquema vacinal incompleto, fonte HBsAg + ou desconhecido, e vítima anti-HBs negativo: fazerdesconhecido, e vítima anti-HBs negativo: fazer imunoglobulinaimunoglobulina* (* (ideal nas primeiras 24 a 48ideal nas primeiras 24 a 48 horas após o acidente).horas após o acidente). *Tentar conseguir o status sorológico da fonte com urgência.*Tentar conseguir o status sorológico da fonte com urgência.
  • 15. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico Caso paciente fonte já sabidamente HIV +:Caso paciente fonte já sabidamente HIV +: -Avaliar o estágio da infecção (carga viral, CD4, genotipagem ou suspeita de resistência aos antirretrovirais -Indicar profilaxia conforme gravidade do acidente. Caso paciente fonte não for testado para HIV:Caso paciente fonte não for testado para HIV: -realizar o teste rápido-realizar o teste rápido Paciente fonte desconhecido:Paciente fonte desconhecido: -Avaliar caso a caso.-Avaliar caso a caso.
  • 16. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico TIPO DE EXPOSIÇÃO:TIPO DE EXPOSIÇÃO: 00 pele/mucosa - pouco volume de sangue.pele/mucosa - pouco volume de sangue. 11 pele/mucosa - muito volume sangue.pele/mucosa - muito volume sangue. 22 percutâneo - agulha sólida, superficial.percutâneo - agulha sólida, superficial. 33 percutâneo - profundo, agulha oca,percutâneo - profundo, agulha oca, agulha no vaso sanguíneo, sangue visível.agulha no vaso sanguíneo, sangue visível. ORIGEMORIGEM AA baixos títulos HIV, CD4 alto.baixos títulos HIV, CD4 alto. BB altos títulos HIV, CD4 baixo.altos títulos HIV, CD4 baixo.
  • 17. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico 0 - A0 - A NÃO UTILIZA DROGASNÃO UTILIZA DROGAS 0 - B0 - B 2 DROGAS2 DROGAS 1 - A1 - A 2 DROGAS2 DROGAS 1 - B1 - B 2 DROGAS2 DROGAS 2 - A2 - A 2 DROGAS2 DROGAS 2 - B2 - B 3 DROGAS3 DROGAS 3 - A3 - A 3 DROGAS3 DROGAS 3 - B3 - B 3 DROGAS3 DROGAS
  • 18. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico Seguimento dos funcionários expostos aSeguimento dos funcionários expostos a acidentes com material biológico:acidentes com material biológico: – Exposição ao HIV: 6 semanas, 12 semanas e 6 meses.Exposição ao HIV: 6 semanas, 12 semanas e 6 meses. – Exposiçãoa paciente co-infectado HIV + Hepatite C: fazerExposiçãoa paciente co-infectado HIV + Hepatite C: fazer follow-up até 1 ano após.follow-up até 1 ano após. – Paciente fonte HIV negativo: não é necessário retestar.Paciente fonte HIV negativo: não é necessário retestar. – Repetir HIV a qualquer pessoa exposta que apresenteRepetir HIV a qualquer pessoa exposta que apresente clínica compatível com Síndrome antirretroviral aguda.clínica compatível com Síndrome antirretroviral aguda. – Hepatite B - seguir 1 a 2 m após a últimaHepatite B - seguir 1 a 2 m após a última dose quem recebeu a vacina.dose quem recebeu a vacina. – Hepatite C - dosar anti HVC e transaminasesHepatite C - dosar anti HVC e transaminases 4-6 meses após.4-6 meses após.
  • 19. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico ““KIT AIDS”(farmácia)KIT AIDS”(farmácia) – teste rápidoteste rápido – pedido de exames do pacientepedido de exames do paciente – pedido de exames do funcionáriopedido de exames do funcionário – receitasreceitas – medicamentosmedicamentos – rotina de atendimentorotina de atendimento – preservativopreservativo
  • 20. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico 25% dos acidentes são25% dos acidentes são potencialmente preveníveispotencialmente preveníveis muitas pessoas usam remédiosmuitas pessoas usam remédios sem necessidadesem necessidade a maioria não faz follow-upa maioria não faz follow-up
  • 21. Acidentes por material biológicoAcidentes por material biológico LEMBRE-SE:LEMBRE-SE: A melhor forma de prevenção é evitar oA melhor forma de prevenção é evitar o acidente, obedecendo as normas deacidente, obedecendo as normas de biossegurança, e estar vacinado contrabiossegurança, e estar vacinado contra as doenças a que se é susceptível.as doenças a que se é susceptível.