SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Biossegurança no Contexto de
Atenção à Saúde
Enf. Esp. Adilelson Júnior
2022
BIOSSEGURANÇA
Inerentes às atividades de pesquisa, produção,
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços;
Riscos que podem comprometer a saúde do
homem, dos animais, do meio ambiente ou a
qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
Conjunto de ações voltadas para a
prevenção, minimização ou eliminação de
riscos
RISCOS
BIOSSEGURANÇA
PROFISSIONAIS PACIENTES
Vulneráveis – risco ocupacional X segurança
paciente X qualidade do cuidado
Serviços de
Urgência
Pronto-atendimento,
pronto-socorro, unidades
de emergência
Absorvem grande demanda
Graus variados de gravidade
Déficit Recursos humanos e materiais
Porta de entrada
Primeiro contato
Ações rápidas e precisas caracterizam o
atendimento de urgência
Alto grau de domínio cognitivo, afetivo
e psicomotor
Biossegurança
situações urgência
Porta de entrada
Primeiro contato
Paciente
Acompanhante
Profissional
Humanização
Biossegurança
situações urgência
Equilíbrio emocional;
Conhecimento científico;
Capacidade para trabalho
em equipe;
Comunicação eficiente.
ATENDIMENTO EM SITUAÇÕES
DE URGÊNCIA
permanecem grande parte
do tempo de sua vida
produtiva no ambiente de
trabalho
AMPLIANDO O PERÍODO DE EXPOSIÇÃO AO
RISCO BIOLÓGICO
Contato direto e freqüente com sangue
e fluidos orgânicos
PROFISSIONAIS
DE ENFERMAGEM
Complexidade da assistência
Elevada taxa de ocorrência de acidentes
Subnotificação
Planejamento e Implementação de
Intervenção Preventivas
Biossegurança
situações urgência
R
I
S
C
O
Percutânea 0,3 %
Mucosa 0,1 %
Pele não íntegra < 0,1%
Risco após exposição ao HIV (sangue):
RISCOS POR EXPOSIÇÃO
Materiais Biológicos e Risco de
Transmissão do Patógenos
Líquidos Corpóreos
Sangue
Secreções
envolvendo sangue
Sêmen
Secreção Vaginal
Urina
Fezes
Suor
Vômitos
FATORES DE RISCO - HIV
1) Exposição envolvendo grande volume de sangue
2) Lesão profunda
 Sangue visível no dispositivo
 Dispositivos retirados diretamente de veias ou
artérias
2) Paciente fonte em fase terminal da doença
3) Quimiofrofilaxia com Zidovudina (AZT) - proteção
de 81%
CAUSAS DE ACIDENTES
MEDIDAS PRÉ-EXPOSIÇÃO
 Dispositivos seguros
MEDIDAS PRÉ-EXPOSIÇÃO
 Vigilância e notificação
 Estrutura organizacional
 Educação Permanente
Vacina hepatite B (95%)
 Adesão às precauções-padrão
MEDIDAS PÓS-EXPOSIÇÃO
 Antirretrovirais
Imunoglobulina hiperimune –
HBV
HCV somente exames
monitoramento
Profissionais de saúde – risco de infecção e
adoecimento é maior do que a população geral
RISCOS BIOLÓGICOS
Tuberculose Ocupacional
Ocorrência de tuberculose em profissionais da saúde
Auxiliares e técnicos
de enfermagem
83
Fonte: CVE/SES-SP
31,1
Enfermeiros 23 8,6
Médicos 24 9,0
Outros 137 51,3
Total 267 100,0
(CDC, 2007; GARNER, 1996)
PRECAUÇÕES-PADRÃO
Antes e após
contato com
cada paciente
Ao contato
com sangue
e secreções
Se risco
de respingos
Descarte
adequado
CCIH
PRECAUÇ
Õ
E
SP
ADR
Ã
O
CERTO
ERRADO
Hepatite B
Hepatite C
HIV
Sangue e fluidos
Aerossóis
Tuberculose
Varicela
Sarampo
Gotículas
Meningite
Rubéola
Caxumba
VIAS DE DISSEMINAÇÃO
PRECAUÇÕES BASEADAS
NO MODO DE TRANSMISSÃO
GOTÍCULAS
AÉREA
CONTATO
PRECAUÇÕES BASEADAS
NO MODO DE TRANSMISSÃO
GOTÍCULAS
AÉREA
CONTATO Uso pelo
profissional
no quarto
Quarto Privativo
com porta
fechada
Uso pelo
paciente
no transporte
CCIH
Uso pelo
profissional
no quarto
Quarto Privativo
com porta
fechada
Uso pelo
paciente
no transporte
CCIH
Segurança do Paciente em
Situações de Urgência
• Segurança do paciente é uma preocupação
crescente – reconhecida como qualidade da
assistência em saúde;
• Registros sobre danos associados à
assistência em saúde são escassos;
• Não raros incidentes e iatrogenias no
cuidado em saúde – enfermagem.
Segurança do Paciente
Situações de Urgência
• Recursos Materiais
• Preparo e padronização de carrinhos de
emergência - desfibrilador
• Conferência
• Protocolos
Segurança do Paciente em
Situações de Urgência
• Identificação – prática indispensável - uso
de pulseiras, etiquetas
• Padronizar a identificação do paciente –
quais dados a serem preenchidos, o membro
do posicionamento, uso de cores, placas do
leito
• Reduz risco de erros medicação,
procedimentos – em especial crianças,
idosos, comatosos, confusos, dor aguda
intensa, sedados
PROFISSIONAIS
DE ENFERMAGEM
Manipulação cateteres,
sondas, drenos, cânulas
Erros de administração de soluções são
frequentes – pouco documentadas
Verificar todos os dispositivos, desde a
inserção até a desconexão, antes de realizar
reconexão ou administrar medicamentos e
soluções
Utilizar equipos de cores diferentes – dietas
enterais - diferente cateteres venosos
Segurença do Paciente
Situações de Urgência
• Transporte do Paciente
• Monitorização dos parâmetros
hemodinâmicos – usar oxímetro pulso
(saturação oxigênio maior 94%)
• Assegurar fixação adequada – tubo
endotraqueal, cateter venoso
• Evitar deslocamentos de tubos
endotraqueais, cateteres venosos, SNG,
SVD, dreno de tórax
Segurença do Paciente
Situações de Urgência
• Dreno de Tórax
• Assegurar fixação adequada
• Transportar desclampado e com frasco de
frasco de drenagem abaixo do nível de
inserção da parede torácica
• Cateteres venosos
• Assegurar fixação adequada, não tracioná-
los, manutenção da infusão permanente
Segurença do Paciente
Situações de Urgência
• Sonda nasogástrica e vesical
• Assegurar fixação adequada
• Transportar clampada – curto
período de tempo
• NÃO ESQUECER DESCLAMPAR LOGO A
SEGUIR
• Pode ser transportada no mesmo nível do
paciente
SEGURANÇA DO PACIENTE
Verbal, não verbal
Comunicação efetiva
Escrita ou eletrônica
Passagem de plantão adequada, evitar uso de
abreviaturas, registro completo e objetivo, utilizar
padronização de instrumentos (Escala de Coma de
Glasgow)
REFERÊNCIAS
Chagas, MCS et al. Risco ocupacional na emergência: uso de equipamento
de proteção individual por profissionais de enfermagem. Rev. Enferm. UFPE
On-line, 7(2): 337-344, 2013.
Centers for Disease Control. Guidelines for Isolation Precautions: preventing
transmission of infectious agents in healthcare settings, 2007.
10 passos para a Segurança do Paciente. Livreto do Conselho Regional de
Enfermagem, Rede Brasileira de Segurança do Paciente, 2010.
Enfermería y seguridad de los pacientes . Organización Panamericana de la
Salud. 2011.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Biossegurança em situações de urgência

Biossegurança seminário
Biossegurança seminárioBiossegurança seminário
Biossegurança seminárioNadyr Pedi
 
Aula 1 biossegurança e mais fundamentos
Aula 1   biossegurança e mais fundamentosAula 1   biossegurança e mais fundamentos
Aula 1 biossegurança e mais fundamentosMarlon Vaughan
 
Vacinação ocupacional
Vacinação ocupacionalVacinação ocupacional
Vacinação ocupacionalCosmo Palasio
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...VivianePereira485260
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...VivianePereira485260
 
RISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
RISCOS_BIOLOGICOS_0.pptRISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
RISCOS_BIOLOGICOS_0.pptssuser095000
 
segurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdfsegurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdfMarcioCruz62
 
Treinamento de Segurança do Paciente
Treinamento de Segurança do PacienteTreinamento de Segurança do Paciente
Treinamento de Segurança do PacienteMarco Lamim
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxWenderSantos21
 
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01Dina Alves
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoSylvania Paiva
 
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptxBiosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptxuedamm2019
 
Treinamento NSP - Completo
Treinamento NSP - Completo Treinamento NSP - Completo
Treinamento NSP - Completo DheniseMikaelly
 

Semelhante a Biossegurança em situações de urgência (20)

Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação MecânicaPrevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
 
Biossegurança seminário
Biossegurança seminárioBiossegurança seminário
Biossegurança seminário
 
Aula 1 biossegurança e mais fundamentos
Aula 1   biossegurança e mais fundamentosAula 1   biossegurança e mais fundamentos
Aula 1 biossegurança e mais fundamentos
 
Aula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTIAula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTI
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Vacinação ocupacional
Vacinação ocupacionalVacinação ocupacional
Vacinação ocupacional
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
 
PME Lecture 3: Portuguese
PME Lecture 3: Portuguese PME Lecture 3: Portuguese
PME Lecture 3: Portuguese
 
RISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
RISCOS_BIOLOGICOS_0.pptRISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
RISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
 
Planejamento do Acesso Venoso em Pediatria
Planejamento do Acesso Venoso em PediatriaPlanejamento do Acesso Venoso em Pediatria
Planejamento do Acesso Venoso em Pediatria
 
segurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdfsegurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdf
 
Treinamento de Segurança do Paciente
Treinamento de Segurança do PacienteTreinamento de Segurança do Paciente
Treinamento de Segurança do Paciente
 
Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal
Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatalSegurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal
Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
 
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
Atendimento inicial-paulo-2011-2-150409140710-conversion-gate01
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptxBiosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
 
Treinamento NSP - Completo
Treinamento NSP - Completo Treinamento NSP - Completo
Treinamento NSP - Completo
 

Último

BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 

Último (12)

BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 

Biossegurança em situações de urgência

  • 1. Biossegurança no Contexto de Atenção à Saúde Enf. Esp. Adilelson Júnior 2022
  • 2. BIOSSEGURANÇA Inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços; Riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos
  • 4. Vulneráveis – risco ocupacional X segurança paciente X qualidade do cuidado Serviços de Urgência Pronto-atendimento, pronto-socorro, unidades de emergência Absorvem grande demanda Graus variados de gravidade Déficit Recursos humanos e materiais
  • 5. Porta de entrada Primeiro contato Ações rápidas e precisas caracterizam o atendimento de urgência Alto grau de domínio cognitivo, afetivo e psicomotor Biossegurança situações urgência
  • 6. Porta de entrada Primeiro contato Paciente Acompanhante Profissional Humanização Biossegurança situações urgência
  • 7. Equilíbrio emocional; Conhecimento científico; Capacidade para trabalho em equipe; Comunicação eficiente. ATENDIMENTO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA
  • 8. permanecem grande parte do tempo de sua vida produtiva no ambiente de trabalho AMPLIANDO O PERÍODO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO BIOLÓGICO Contato direto e freqüente com sangue e fluidos orgânicos PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
  • 9. Complexidade da assistência Elevada taxa de ocorrência de acidentes Subnotificação Planejamento e Implementação de Intervenção Preventivas Biossegurança situações urgência
  • 10. R I S C O Percutânea 0,3 % Mucosa 0,1 % Pele não íntegra < 0,1% Risco após exposição ao HIV (sangue): RISCOS POR EXPOSIÇÃO
  • 11. Materiais Biológicos e Risco de Transmissão do Patógenos Líquidos Corpóreos Sangue Secreções envolvendo sangue Sêmen Secreção Vaginal Urina Fezes Suor Vômitos
  • 12. FATORES DE RISCO - HIV 1) Exposição envolvendo grande volume de sangue 2) Lesão profunda  Sangue visível no dispositivo  Dispositivos retirados diretamente de veias ou artérias 2) Paciente fonte em fase terminal da doença 3) Quimiofrofilaxia com Zidovudina (AZT) - proteção de 81%
  • 15. MEDIDAS PRÉ-EXPOSIÇÃO  Vigilância e notificação  Estrutura organizacional  Educação Permanente Vacina hepatite B (95%)  Adesão às precauções-padrão
  • 16. MEDIDAS PÓS-EXPOSIÇÃO  Antirretrovirais Imunoglobulina hiperimune – HBV HCV somente exames monitoramento
  • 17. Profissionais de saúde – risco de infecção e adoecimento é maior do que a população geral RISCOS BIOLÓGICOS Tuberculose Ocupacional Ocorrência de tuberculose em profissionais da saúde Auxiliares e técnicos de enfermagem 83 Fonte: CVE/SES-SP 31,1 Enfermeiros 23 8,6 Médicos 24 9,0 Outros 137 51,3 Total 267 100,0
  • 18. (CDC, 2007; GARNER, 1996) PRECAUÇÕES-PADRÃO Antes e após contato com cada paciente Ao contato com sangue e secreções Se risco de respingos Descarte adequado CCIH PRECAUÇ Õ E SP ADR Ã O
  • 20. Hepatite B Hepatite C HIV Sangue e fluidos Aerossóis Tuberculose Varicela Sarampo Gotículas Meningite Rubéola Caxumba VIAS DE DISSEMINAÇÃO
  • 21. PRECAUÇÕES BASEADAS NO MODO DE TRANSMISSÃO GOTÍCULAS AÉREA CONTATO
  • 22. PRECAUÇÕES BASEADAS NO MODO DE TRANSMISSÃO GOTÍCULAS AÉREA CONTATO Uso pelo profissional no quarto Quarto Privativo com porta fechada Uso pelo paciente no transporte CCIH
  • 23. Uso pelo profissional no quarto Quarto Privativo com porta fechada Uso pelo paciente no transporte CCIH
  • 24. Segurança do Paciente em Situações de Urgência • Segurança do paciente é uma preocupação crescente – reconhecida como qualidade da assistência em saúde; • Registros sobre danos associados à assistência em saúde são escassos; • Não raros incidentes e iatrogenias no cuidado em saúde – enfermagem.
  • 25. Segurança do Paciente Situações de Urgência • Recursos Materiais • Preparo e padronização de carrinhos de emergência - desfibrilador • Conferência • Protocolos
  • 26. Segurança do Paciente em Situações de Urgência • Identificação – prática indispensável - uso de pulseiras, etiquetas • Padronizar a identificação do paciente – quais dados a serem preenchidos, o membro do posicionamento, uso de cores, placas do leito • Reduz risco de erros medicação, procedimentos – em especial crianças, idosos, comatosos, confusos, dor aguda intensa, sedados
  • 27. PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM Manipulação cateteres, sondas, drenos, cânulas Erros de administração de soluções são frequentes – pouco documentadas Verificar todos os dispositivos, desde a inserção até a desconexão, antes de realizar reconexão ou administrar medicamentos e soluções Utilizar equipos de cores diferentes – dietas enterais - diferente cateteres venosos
  • 28. Segurença do Paciente Situações de Urgência • Transporte do Paciente • Monitorização dos parâmetros hemodinâmicos – usar oxímetro pulso (saturação oxigênio maior 94%) • Assegurar fixação adequada – tubo endotraqueal, cateter venoso • Evitar deslocamentos de tubos endotraqueais, cateteres venosos, SNG, SVD, dreno de tórax
  • 29. Segurença do Paciente Situações de Urgência • Dreno de Tórax • Assegurar fixação adequada • Transportar desclampado e com frasco de frasco de drenagem abaixo do nível de inserção da parede torácica • Cateteres venosos • Assegurar fixação adequada, não tracioná- los, manutenção da infusão permanente
  • 30. Segurença do Paciente Situações de Urgência • Sonda nasogástrica e vesical • Assegurar fixação adequada • Transportar clampada – curto período de tempo • NÃO ESQUECER DESCLAMPAR LOGO A SEGUIR • Pode ser transportada no mesmo nível do paciente
  • 31. SEGURANÇA DO PACIENTE Verbal, não verbal Comunicação efetiva Escrita ou eletrônica Passagem de plantão adequada, evitar uso de abreviaturas, registro completo e objetivo, utilizar padronização de instrumentos (Escala de Coma de Glasgow)
  • 32. REFERÊNCIAS Chagas, MCS et al. Risco ocupacional na emergência: uso de equipamento de proteção individual por profissionais de enfermagem. Rev. Enferm. UFPE On-line, 7(2): 337-344, 2013. Centers for Disease Control. Guidelines for Isolation Precautions: preventing transmission of infectious agents in healthcare settings, 2007. 10 passos para a Segurança do Paciente. Livreto do Conselho Regional de Enfermagem, Rede Brasileira de Segurança do Paciente, 2010. Enfermería y seguridad de los pacientes . Organización Panamericana de la Salud. 2011.