SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Baixar para ler offline
ESTADO DE CARAJÁS EM PERSPECTIVAS
Por Adilson Motta, 2013
O Projeto da criação do Estado de Carajás é do Deputado Giovanni Queiroz, PDT/PA,
através do Decreto Legislativo Nº 159-B de 1992, que autoriza a consulta popular para que o
Pará multiplique-se por dois. Aliás, por três, com a criação também do estado de Tapajós.
Ele afirmou que a redivisão é uma estratégia nacional de desenvolvimento e
segurança e ressaltou como ponto positivo a presença efetiva de um governo na região para
a consolidação de políticas públicas em infraestrutura de transporte, energia elétrica,
comunicação, saúde e educação. Segundo o mesmo, 30% dos alunos de Marabá que
terminaram o ensino fundamental não conseguem vaga no ensino médio.
Segundo a CPT (Conselho Pastoral da Terra), só em 2010 foram registrados 90.137 conflitos
no campo, 16% de todo país, e denúncias de 1.522 pessoas trabalhando em condições
análogas de escravidão. E o conflito se agrava na região porque muitas fazendas ocupadas
por assentamentos têm grandes reservas minerais, o que eleva o valor da propriedade. (Blog
zedudu, apud Cristiane Agostine, Marabá – para Valor Econômico).
Outro ponto também crítico, que demanda a atenção e presença do estado é que, o território
Carajás concentra os maiores latifúndios pecuaristas da Amazônia e parte da floresta foi
transformada em pasto. Quase metade da área florestal (42,9%)já foi desmatada.
A expectativa, adesão e apoio popular a criação deste novo estado é grande entre
moradores e empreendedores; pois, o fato de criar o Estado de Carajás é indispensável na
região especialmente quando se percebe que a região apresenta um dos maiores focos de
exploração mineral do país e a maior reserva mineral do planeta, grande criatório de gado e a
grande hidrelétrica de Tucuruí.
O respaldo legal para a criação do Estado de Carajás, além da necessidade expressa na
realidade da região se consolida também no Art. 18 Título III da Organização do Estado,
Capítulo I da Organização-Administrativa.
Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito e do Congresso
Nacional, por lei complementar.
Em 4 de junho de 2009, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou
projeto de legislativo que institui plebiscito para a criação do 27º estado brasileiro, o estado
de Carajás.
Porque criar o Estado
Uma economia dinâmica e forte. Um povo cheio de esperanças. Uma região que quer
construir o seu próprio futuro. São um milhão e trezentos mil brasileiros que sofrem com
deficiências nas áreas de educação, saúde, segurança pública, saneamento, transportes e
energia elétrica.
Afirma-se também que, a ausência do poder público na região contribui para os três
grandes inimigos sociais: a violência, o crime e o subdesenvolvimento.
A criação do Estado do Carajás é um projeto que une 38 municípios em busca de
desenvolvimento social. Historicamente, a região Sul do Pará é abandonada há mais de um
século, esquecida pela capital, distante 500 km em média. Uma distância que nunca permitiu
a presença eficaz do poder público.
A população quer avanços em termos de qualidade de vida. Quer poder contar com um ensino
superior, com um bom emprego, com estradas dignas, com espaços para cultura e lazer. Quer
viver dignamente.
O sul do Pará quer ser uma nova estrela na bandeira do Brasil. Mas não é só isso, nossa gente
quer também acreditar na palavra de ordem estampada no nosso símbolo: progresso!
E há bons exemplos para acreditar nesse progresso. Afinal, as últimas regiões a se
emanciparem, como Tocantins e Mato Grosso do Sul, são as mais progressistas do ponto de
vista socioeconômico.
Novos estados passam a cuidar melhor das escolas, rede de saúde, infraestrutura para atuação
das empresas, serviços públicos para a população. Sem contar nas novas oportunidades de
emprego, que irão ampliar as capacidades sociais e de condições de vida.
E por querer mudar de rumo e conquistar políticas públicas decentes, e resgatar a dignidade
humana, há muito perdida, e o resultado disso tudo é que a população do sul e sudeste do Pará
deseja, acima de tudo, criar o Estado do Carajás. Para que a comunidade possa ter uma nova
vida, recuperando sua identidade e principalmente a sua autoestima.
Para que a comunidade possa ter uma nova vida, criando sua própria, recuperando sua
identidade e principalmente a sua autoestima.
Opinião de políticos sobre a criação do Estado de Carajás*:
Para o senador Leomar Quintana, “... a criação do Estado de Carajás possibilitariauma
administração mais racional da Amazônia. É ponto pacífico que os estados que possuem
menor área territorial, têm melhores condições de administrar de maneira racional os seus
recursos naturais e não renováveis, além de colaborar com a União na efetiva proteção
ambiental”.
Já na opinião do deputado Zequinha Marinho, a ideia de criar um novo estado surgiu das
dificuldades que a população enfrenta devido à grande extensão territorial do Pará, o que,
acredita ele, dificulta o acesso de determinadas regiões ao centro administrativo.
(in O Regional, 09/06/2009).
O tamanho do estado do Pará é apontado pelos parlamentares como um entrave à implantação
de projetos e programas de interiorização do desenvolvimento. Eles assinalam que um estado
com uma área territorial menor pode ser melhor administrado.
Para Giovanni Queiroz, um dos principais protagonistas do projeto, o Brasil está atrasado em
relação a países “civilizados” como Japão e Alemanha no que diz respeito à geopolítica
nacional – o que, em sua opinião, é mais um fator a legitimar a tripartição do Pará. “A
organização geopolítica no mundo todo já aconteceu há mais de um século. Atrasados somos
nós, tupiniquins, que entendemos sermos melhores que o mundo civilizado todo – e estamos
falando de Estados Unidos, Alemanha, França, Espanha, Japão, países que há muito tempo
organizaram sua geopolítica, sua estrutura administrativa e geográfica”, acrescentou o
deputado, para quem a presença do Estado na Amazônia é cada vez mais urgente, “questão
até de segurança nacional”.
Para o deputado, devido o abandono político e isolamento, a região encontra-se no fundo do
poço. E isso já não é de agora, vem desde outros governos anteriores. A Ana Júlia Carepa,ex-
governadora que não conseguiu se reeleger em 2010 - perdeu a eleição porque não deu conta
de atender minimamente às demandas da sociedade. Ou seja, ela se desgastoue perdeu a
eleição. E Jatene está indo no mesmo rumo.
Sul do Pará – a nova fronteira do desenvolvimento
Região vive dias de euforia e recebe investimentos pesados em todos os setores
A região desenvolveu-se extraordinariamente nos últimos anos, graças a uma
conjugação de fatores que permitiram superar as dificuldades causadas pelas
enormesdistâncias, e pela falta de investimentos em infraestrutura física e administrativa.
Há hoje, no território de Carajás, um tripé econômico consolidado, capaz de prover sustento
e propiciar progresso para seus 1 milhão e 300 mil habitantes.
Cite-se em primeiro lugar a agropecuária, que a região conta com um solo apto a
intensificação da produção, e que acaba de receber a certificação internacional como Zona
Livre de Aftosa com vacinação. Já se tem um rebanho bovino com mais de 14 milhões de
cabeças, com alto padrão zootécnico e um parque industrial já instalado de aproximadamente
18 frigoríficos.
A indústria madeireira, que representa um dos mais relevantes itens da pauta de exportação,
pode ser revitalizada com a criação do Distrito Florestal Sustentável do Carajás, recém
discutido com a sociedade através de audiência pública. Segundo o deputado Giovanni
Queiroz, os empresários do ramo há muito deixaram de ser dependentes da extração
predatória de madeiras nobres, e é crescente a consciência que o desenvolvimento sustentável
é condição imprescindível à sustentabilidade do setor. “Atualmente as empresas madeireiras
mantém grandes áreas de reflorestamento, e há uma tendência crescente dos investimentos
neste segmento, principalmente visando o mercado externo, com as possibilidades abertas
através de projetos de sequestro de carbono”,segundo o deputado.Outra vertente de
desenvolvimento é a extração mineral e a sua verticalização,apresentando inúmeras empresas
investindo, gerando emprego e renda à região, que é a maior reserva mineral do mundo.
“Carajás” e “minérios” são as duas palavras que mais se pronuncia no Sul do Pará. De
Conceição do Araguaia a Marabá, de Xinguara a Tucumã, de São Félix do Xingu a
Parauapebas só se vê moradores eufóricos com as novas descobertas de ouro e níquel e
otimistas com a possibilidade de divisão do Estado. A presença de supostos representantes da
Vale, vasculhando as serras amplia ainda mais a expectativa de que a região será um Eldorado
para um mundo que mais consome ferro, do que a natureza foi capaz de produzir.
Com apenas 12 anos de emancipação o isolado município de Floresta do Araguaia há
dois anos consecutivo ostenta o título de maior produtor de abacaxi do país. A cada ano
investimentos tecnológicos geram ganhos de produtividade e o município chega a colher
77% do que o Estado produz - o equivalente a 20% da produção nacional.Paralelo a este
potencial está a extração de riquezas naturais como ouro e ferro, o que coloca o município
numa condição de destaque.
Em Marabá a indústria de aço em fase de implantação, está trazendo novas
perspectivas. Parauapebas detém a maior jazida mineral de ferro a céu aberto do mundo. Os
minérios são apenas um dos combustíveis do otimismo do Sul do Pará. Começou uma corrida
também pelo gado, com instalação de grandes empreendimentos. Tudo isso gera emprego,
que atrai gente de todos os cantos.
Rodovias do Estado
 BR- 422 (73 km) Tucuruí - Novo Repartimento;
 BR-222 (221 km) Marabá-Rondon - Dom Elizeu;
 BR-230 (360 km) Transamazônica - Divisa PA/TO a Pacajá;
 BR-235 (21 km) Santa Maria das Barreiras ao Rio Araguaia;
 BR-158 (317 km) Divisa PA/MT a Redenção;
 BR-153 (154 km) Marabá - São Geraldo do Araguaia;
 PA-150 (610 km) Redenção - Goianésia;
 PA-275 (70 km) Eldorado dos Carajás a Parauapebas;
 PA-287 (100 km) Conceição do Araguaia - Redenção.
 PA-156 (35 km) Tucuruí - Cameta;
 PA-279 (260 km) Xinguara - São Félix do Xingú;
PA-287 B (76 km) Redenção - Cumarú do Norte;
 Consolidação de políticas públicas de implantação de infra-estrutura de
transportes, energia elétrica, comunicação, saúde, educação média e superior,
desenvolvimento econômico e social;
 Exploração ordenada dos recursos naturais e ordenamento da gestão
ambiental;
Ordenamento efetivo da política fundiária e agrária;]
Economia
Pecuária Hidrelétrica de Tucuruí
A região desenvolveu-se extraordinariamente nos últimos anos, graças a uma conjugação de
fatores que permitiram superar as dificuldades causadas pelas enormes distâncias e pela falta
de investimentos em infraestrutura física e administrativa.
Existe hoje, no futuro Estado de Carajás, um tripé econômico consolidado capaz de prover
sustento e propiciar progresso para seus 1 milhão e 300 mil habitantes.
Cite-se em primeiro lugar a agropecuária, que a região conta com um solo apto a
intensificação da produção e que acaba de receber a certificação internacional como Zona
Livre de Aftosa com vacinação. Já apresentaum rebanho bovino com mais de 14 milhões de
bovinos, com alto padrão zootécnico e um parque industrial já instalado de aproximadamente
18 frigoríficos. Áreas já antropizadas e cerrado com enorme potencial à expansão agrícola,
sem a necessidade de agredir o meio ambiente e devastar as áreas de preservação
permanentes.
A indústria madeireira, que representa um dos mais relevantes itens da pauta de exportação,
pode ser revitalizada com a criação do Distrito Florestal Sustentável do Carajás, recém
discutido com a sociedade através de audiência pública. Os empresários do ramo há muito
deixaram de ser dependentes da extração predatória de madeiras nobres, e é crescente a
consciência que o desenvolvimento sustentado é condição imprescindível à sustentabilidade
do setor. Atualmente as empresas madeireiras mantêmgrandes áreas de reflorestamento, e há
uma tendência crescente dos investimentos neste segmento, principalmente visando o
mercado externo, com as possibilidades abertas através de projetos de sequestro de carbono.
Por último, não menos importante, temos a exploração mineral e a sua verticalização,
apresentando inúmeras empresas investindo, gerando emprego e renda à região que é a maior
reserva mineral do mundo.
Dados (Os pontos azuis é o que ficará com Carajás)
Área População Eleitorado
Carajás: 284.721 km² Carajás: 1.327.092 hab. Carajás: 799.227
Pará: 962.981 km² Pará: 5.783.373 hab. Pará: 3.363.761
Fonte: área (IBGE 2000), POPULAÇÃO (IBGE 2005), ELEITORADO (TSE 2006) apud www.estadodocarajás.com.br.
Tabela comparativa dos Estados da Federação
Estado Área (km²) Habitantes Município
Amazonas 1.570.947 3.232.330 62
Pará 962.981 6.970.586 143
Mato Grosso 903.385 2.803.274 141
Minas Gerais 586.553 20.595.499 853
Bahia 564.272 13.815.334 417
Mato Grosso do Sul 357.139 2.264.468 78
Goiás 340.118 5.619.917 246
Maranhão 331.918 5.619.917 246
Carajás 284.721 1.327.092 38*
Rio Grande do Sul 268.836 10.845.087 496
Tocantins 277.297 1.305.728 139
Piauí 251.311 3.006.885 223
São Paulo 248.176 40.442.795 645
Rondônia 237.564 1.534.594 52
Roraima 224.118 391.317 15
Paraná 199.282 10.261.856 399
Acre 152.521 669.736 22
Ceará 145.712 8.097.276 184
Amapá 142.815 594.587 16
Pernambuco 98.525 8.413.593 184
Santa Catarina 5.286 5.866.568 293
Paraíba 56.341 3.595.886 223
Rio Grande do Norte 53.077 3.003.087 167
Espírito Santo 46.047 3.408.365 78
Rio de Janeiro 43.797 15.383.407 92
Alagoas 27.818 3.015.912 92
Sergipe 21.962 1.967.791 75
Distrito Federal 5.801 2.333.108 0
*Sem falar na possibilidade de muitas comunidades (grandes e isoladas que necessitam de
uma autonomia administrativa para que atinja um melhor desenvolvimento.Só em
Parauapebas, vale citar o caso: Vila Sanção e Região do Contestado (aglomerado de muitos
povoados (cerca de 30 mil habitantes) que dependem de ações políticas restritas entre
Parauapebas e Marabá. No caso de Vila Sanção, dista de Parauapebas, cidade mãe, em torno
de 90 km. Criando, desta forma, pela distância, um isolamento e não atendimento às
demandas políticas, o que compromete a qualidade de vida local. Além de citar que Vila
Sanção é a comunidade que fica mais próxima do projeto Salobo e a 7 km de três grandes
alojamentos que abrigam acima de 5.000 homens. A emancipação de Vila Sanção seria uma
estratégia favorável para Vale e empresas concessionárias de contratos, pois infraestrutura
e saneamento básico e agregação de um polo administrativo/econômico na região.
Tabela Comparativa do Estado de Carajás com Alguns Países
Estado Área (km²) Habitantes
Pará 962.981 5.783.373
França 543.965 58.900.000
Japão 377.748 121.672.326
Carajás 284.721 1.327.096
Equador 270.670 9.647.107
Inglaterra 258.256 58.157.800
Uruguai 176.275 2.982.000
Portugal 92.072 10.157.000
Holanda 33.936 14.562.924
Israel 21.946 4.233.000
A França, país quase do tamanho da Bahia, tem hoje 96 estados (départements), mais quatro
além-mar e mais de 36 mil municípios (comunas). Quase 16 vezes maior do que o território
francês, o Brasil existe com seus 26 estados e um distrito federal e menos de 5.700
municípios. Os Estados Unidos, com apenas 9% a mais de área que o Brasil, têm 51 unidades
federativas e cerca de 30 mil cidades. A Alemanha, com 356 mil km2 (apenas 7% a mais que
o Maranhão), tem 16 estados e mais de 12 mil cidades. A Espanha, com 505 mil km2 (bem
menor que Minas Gerais), tem 50 estados (províncias) e oito mil cidades, total este
semelhante ao da Itália, país com 301 mil km2, bem menor do que o Goiás.
(Fonte: Blog do Valdir, 09/2007).
Origem da População do Estado de Carajás
Origem População Origem População
AC 3.944 PR 49.368
AL 17.297 PE 14.463
AP 1.434 PI 33.709
AM 1.434 RJ 9.443
BA 60.247 RN 2.390
CE 36.219 RO 837
DF 956 RR 716
ES 48.728 RS 84.394
GO 58.346 SC 1.642
MA 275.894 SE 2.390
MS 3.046 SP 69.930
MT 3.643 TO 81.286
MG 133.524 Estrangeiros 15.848
PA 287.957 índios 7.349
PB 21.516 ********* ***********
População dos Municípios de Carajás
Municípios População
Abel Figueiredo 7.131
Água Azul do Norte 33.350
Banach 3.345
Bom Jesus do Tocantins 14.232
Bom Jesus do Araguaia 8.243
Breu Branco 46.250
Canaã dos Carajás 13.870
Municípios População
Santa Maria das
Barreiras
13.710
Santana do Araguaia 42.523
São Domingos do
Araguaia
24.230
São Félix do Xingu 41.813
São Geraldo do
Araguaia
27.242
São João do Araguaia 17.207
Sapucaia 2.752
Tucumã 20.826
Conceição do Araguaia 44.375
Cumarú do Norte 6.207
Curionópolis 13.785
Dom Eliseu 50.739
Eldorado dos Carajás 43.013
Floresta do Araguaia 15.342
Goianésia do Pará 31.293
Itupiranga 65.229
Jacundá 48.368
Marabá 200.801
Nova Ipixuna 14.348
Novo Repartimento 51.627
Ourilândia do Norte 20.054
Pacajá 31.179
Palestina do Pará 9.033
Parauapebas 95.225*
Pau D´arco 8.939
Piçarra 14.389
Redenção 72.085
Rio Maria 10.818
Rondon do Pará 46.311
Se o plebiscito pelo desmembramento tivesse sido aprovado, assim ficaria o mapa, com a
criação dos estados de Tapajós e Carajás, e a diminuição do Pará:
Fonte: http://s3.amazonaws.com/cfstatic/wp-content/uploads/2011/7/tapajos-carajas.jpg
A área em estudo para a criação do Estado de Carajás está localizada no
Sul/Sudeste do Estado do Pará, abrangendo 38 municípios que totalizam
uma área de 284.721 Km² e uma população de 1,3 milhão de habitantes,
com uma densidade demográfica de 4,66,hab/km².
O futuro Estado do Carajás inclui a Represa de Tucuruí e a Serra dos Carajás
- maior Província Mineral do Planeta - articula-se com outras regiões pelas bacias
dos rios Xingu, Araguaia e Tocantins, pela Ferrovia dos Carajás e pelas Rodovias
BR-230, BR-158, BR-222 e BR-153.
A economia está baseada na agropecuária - com frigoríficos e mais de
14 milhões de cabeças de bovinos, vários laticínios, setor madeireiro
consolidado, exploração de minério de ferro e outros minérios, dez
siderúrgicas de ferro gusa e uma aciaria em processo de implantação,
além de investimentos intensivos em reflorestamento.
Fonte: www.estadodocarajas.com.br, in 09/2007.
Carajás teria a maior renda per capita e três dos municípios mais ricos. E na distribuição per
capita,os cinco municípios com os maiores PIB são Canaã dos Carajás (R$ 46. 850),
Barcarena (R$ 37. 724), Parauapebas (R$ 29. 114), Tucuruí (R$ 21,404) e Oriximiná (R$
14.620), todos com valores bem acima da média do PIB per capita do estado, que em 2004
era 4.992, hoje estando pouco mais de R$ 5 mil.
Fonte:Jornal O Liberal, 02/2008.
Outras informações informam também que, se Parauapebas fosse um país, com o PIB per capita de
R$ 103.403,99 (ou US$ 51,702), estaria acima de potências como Estados Unidos, (US$ 48.387),
Japão (US$45.920), França (US$ 44.008), Alemanha (US$ 43.742) OU China (US$ 5.414).
Em 24 de março de 2010, A Comissão da Amazônia, IntegraçãoNacional e de
Desenvolvimento Regional aprovou dois projetos que convocam plebiscitos Consulta ao
povo por voto (sim ou não) acerca de assuntos de relevância constitucional, antes de sua
concretização normativa. Sobre a divisão do Pará em novos Estados: do Tapajós, a oeste; e
do Carajás, ao Sudeste.
João Fellet (da BBC Brasil ao Pará, 2011) noticia que, a campanha contrária à divisão diz que
a medida empobreceria o que restasse do Pará e só beneficiaria políticos dos novos estados;
já os partidários da separação afirmam que ela facilitaria a gestão de regiões muito distantes
da atual capital e ampliaria os recursos destinados a essas áreas.
REALIZAÇÃO DO PLEBISCITO - 11-12-2011
Apesar de uma ampla propaganda política em prol do SIM, o NÃO ganhou com cerca
de 66,60%dos votos apurados. Na região que delimita o sonhado estado de Tapajós, 92,42%
dos eleitorados disseram SIM, contra 7,58% NÃO. Na região Sul do Pará (Carajás), 92,81%
do eleitorado votou no SIM a favor da criação do novo estado. De acordo com entrevista de
Queiroz em (Congresso em foco, 12/2011), dois terços do eleitorado (66%) está na grande
Belém, capital do estado-mãe, que seria o novo Pará. E um terço (33%) está na soma do
eleitorado de Carajás e Tapajós – o que consequentemente garantiu a vitória do NÃO.
Sem dúvida nenhuma essa foi, e será até o seu final, uma luta desigual. Os 17% do que seria
o território destinado ao Novo Pará concentra 64 % do eleitorado do Estado, contra 16% do Tapajós
e 20% do Carajás. (Zé Dudu, 05/12/2011).
A região Metropolitana de Belém possui 2.100.319 habitantes (IBGE, 2010). Essa
região é formada pelos municípios de Ananideua, Belém, Marituba, Benevides e Santa
Bárbara do Pará, que, formam uma única grande metrópole. Só a capital detém 1.400.000
habitantes.
Se fosse uma eleição parcial, considerando apenas o eleitorado de Tapajós e Carajás,
que sofre com o abandono político e que, sonha com a emancipação política, a vitória do SIM
seria esmagadora.
Para alguns, o resultado é produto de uma escolha patriótica, e não considerando a
lógica social de quem vive na região estagnada por conta de um governo ausente. Jatene, ao
se posicionar pelo NÃO, sofreu duras críticas, e consequentemente, os separatistas assumiram
discursos de candidatos de oposição, o que afetará as eleições de 2014. Jatene, com certeza
terá dificuldades políticas na região, é o que afirmam articuladores políticos.
O estado de Tocantins, levou mais de um século para conquistar a tão sonhada
emancipação política de se tornar estado. O ano era 1987. As lideranças souberam aproveitar
o momento oportuno para mobilizar a população em torno de um projeto de existência quase
secular e pelo qual lutaram muitas gerações: a autonomia política do norte goiano, já batizado
Tocantins.
A Conorte apresentou à Assembleia Constituinte uma emenda popular com cerca de 80
mil assinaturas como reforço à proposta de criação do Estado. Foi criada a União
Tocatinense, organização suprapartidáriacom o objetivo de conscientização política em toda
a região norte para lutar pelo Tocantins também através de emenda popular. Comobjetivo
similar, nasceu o Comitê Pró - Criação do Estado do Tocantins, que conquistou importantes
adesões para a causa separatista. Diante da evidência social de um sonho de todos na região,
veja o que disse o Governador de Goiás, Henrique Santilo (apud SILVA, 1999, PÁG. 237):
“O povo nortense quer o estado do Tocantins. E o povo é o juiz supremo. Não há como
contestá-lo”.
Porque o senhor Governador Jatene, frente aos números obtidos na região Carajás e
Tocantins, não reconhece esse “Juiz Supremo”, o POVO, que outrora lhe conferira o poder?
Afinal, 92,26% da região Carajás e Tapajós votaram sim.
Em junho, o deputado Siqueira Campos, relator da Subcomissão dos Estados da Assembleia
Nacional Constituinte, redige e entrega ao presidente da Assembleia, o deputado Ulisses
Guimarães, a fusão de emendas criando o Estado de Tocantins que foi votada e aprovada no
mesmo dia.
Desta forma, pelo artigo 13 do ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Constituição, em 05 de outubro de 1988, nascia o Estado de Tocantins.
Num passado não muito distante, observa Ruthenburg (in Correio Brasiliense, 2011),
e ainda subsiste a lei, a população não foi chamada a opinar sobre a divisão do Mato Grosso,
com a criação de Mato Grosso do Sul, em 1977, durante a ditadura militar. Tampouco foi
consultada na forma de plebiscito para opinar a respeito da criação do estado de Tocantins,
em 1988. É verdade que houve uma emenda popular com 80 mil assinaturas em favor do
novo estado, mas não se pode dar a ela o mesmo peso de um plebiscito. Mas, o caso de Carajás
e Tocantins, devido a região Metropolitana ter sido a vencedora, onde se concentrava o peso
eleitoral do pretendente gestor que não “desejava” perder poder nem prestígio, deu seus
realces de influências, fazendo preponderar o NÃO. Distribuição de renda e riquezas seria as
consequências da criação do referidos estados e um governo presente. Desta forma,
considerar o peso da realidade dos fatos na situação social de quem vive nessas duas regiões,
sem camuflagem de indicadores no sentido de pseudos convencimentos – levaria a verdade e
o reconhecimento da necessidade de criá-los.
Estado de Carajás em Perspectivas

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Os movimentos Sociais em Parauapebas
Os movimentos  Sociais em ParauapebasOs movimentos  Sociais em Parauapebas
Os movimentos Sociais em ParauapebasAdilson P Motta Motta
 
Politica Contemporanea em Bom Jardim - Maranhão
Politica Contemporanea em Bom Jardim - MaranhãoPolitica Contemporanea em Bom Jardim - Maranhão
Politica Contemporanea em Bom Jardim - MaranhãoAdilson P Motta Motta
 
O ensino superior em Bom Jardim e considerações ao PROEB
O ensino superior em Bom Jardim e considerações ao PROEBO ensino superior em Bom Jardim e considerações ao PROEB
O ensino superior em Bom Jardim e considerações ao PROEBAdilson P Motta Motta
 
01-15-12 bible study notes
01-15-12 bible study notes01-15-12 bible study notes
01-15-12 bible study notestccdeaf
 
J Am Diet Assoc - Standardized patients.PDF
J Am Diet Assoc - Standardized patients.PDFJ Am Diet Assoc - Standardized patients.PDF
J Am Diet Assoc - Standardized patients.PDFJeffrey Hampl
 
Sindicato dos Professores de Parauapebas
Sindicato dos Professores de ParauapebasSindicato dos Professores de Parauapebas
Sindicato dos Professores de ParauapebasAdilson P Motta Motta
 
Sample of Floor Plan Book Publication
Sample of Floor Plan Book PublicationSample of Floor Plan Book Publication
Sample of Floor Plan Book PublicationJohn Mayhan
 
GoPro: Independent Internet Strategy Analysis
GoPro: Independent Internet Strategy AnalysisGoPro: Independent Internet Strategy Analysis
GoPro: Independent Internet Strategy AnalysisMichelle Lach, MSIMC
 
Plano de resíduos solidos out 2016
 Plano de resíduos solidos out 2016 Plano de resíduos solidos out 2016
Plano de resíduos solidos out 2016Adilson P Motta Motta
 
Physiology ch 12 lecture notes
Physiology ch 12 lecture notesPhysiology ch 12 lecture notes
Physiology ch 12 lecture notesbfurlong
 
O que é e Como Montar uma Oficina Pedagógica?
O que é e Como Montar uma Oficina Pedagógica?O que é e Como Montar uma Oficina Pedagógica?
O que é e Como Montar uma Oficina Pedagógica?Adilson P Motta Motta
 

Destaque (14)

Os movimentos Sociais em Parauapebas
Os movimentos  Sociais em ParauapebasOs movimentos  Sociais em Parauapebas
Os movimentos Sociais em Parauapebas
 
Politica Contemporanea em Bom Jardim - Maranhão
Politica Contemporanea em Bom Jardim - MaranhãoPolitica Contemporanea em Bom Jardim - Maranhão
Politica Contemporanea em Bom Jardim - Maranhão
 
O ensino superior em Bom Jardim e considerações ao PROEB
O ensino superior em Bom Jardim e considerações ao PROEBO ensino superior em Bom Jardim e considerações ao PROEB
O ensino superior em Bom Jardim e considerações ao PROEB
 
graduation statement
graduation statementgraduation statement
graduation statement
 
01-15-12 bible study notes
01-15-12 bible study notes01-15-12 bible study notes
01-15-12 bible study notes
 
J Am Diet Assoc - Standardized patients.PDF
J Am Diet Assoc - Standardized patients.PDFJ Am Diet Assoc - Standardized patients.PDF
J Am Diet Assoc - Standardized patients.PDF
 
Econ-Grow
Econ-GrowEcon-Grow
Econ-Grow
 
Sindicato dos Professores de Parauapebas
Sindicato dos Professores de ParauapebasSindicato dos Professores de Parauapebas
Sindicato dos Professores de Parauapebas
 
Sample of Floor Plan Book Publication
Sample of Floor Plan Book PublicationSample of Floor Plan Book Publication
Sample of Floor Plan Book Publication
 
Código de Obras de Bom Jardim MA
Código de Obras de Bom Jardim   MACódigo de Obras de Bom Jardim   MA
Código de Obras de Bom Jardim MA
 
GoPro: Independent Internet Strategy Analysis
GoPro: Independent Internet Strategy AnalysisGoPro: Independent Internet Strategy Analysis
GoPro: Independent Internet Strategy Analysis
 
Plano de resíduos solidos out 2016
 Plano de resíduos solidos out 2016 Plano de resíduos solidos out 2016
Plano de resíduos solidos out 2016
 
Physiology ch 12 lecture notes
Physiology ch 12 lecture notesPhysiology ch 12 lecture notes
Physiology ch 12 lecture notes
 
O que é e Como Montar uma Oficina Pedagógica?
O que é e Como Montar uma Oficina Pedagógica?O que é e Como Montar uma Oficina Pedagógica?
O que é e Como Montar uma Oficina Pedagógica?
 

Semelhante a Estado de Carajás em Perspectivas

Artigo: Pré-sal riqueza nacional
Artigo: Pré-sal riqueza nacionalArtigo: Pré-sal riqueza nacional
Artigo: Pré-sal riqueza nacionalGleisi Hoffmann
 
Espírito Santo Século XXI
Espírito Santo Século XXIEspírito Santo Século XXI
Espírito Santo Século XXIramonhnascimento
 
Plano Amazônia Sustentável - PAS
Plano Amazônia Sustentável - PASPlano Amazônia Sustentável - PAS
Plano Amazônia Sustentável - PASRonaldo Weigand Jr
 
Regionalização do brasil
Regionalização do brasilRegionalização do brasil
Regionalização do brasilkarolpoa
 
Discurso senador armando monteiro neto
Discurso senador armando monteiro netoDiscurso senador armando monteiro neto
Discurso senador armando monteiro netoDaniel Guedes
 
Informe saúde julho 2011
Informe saúde julho 2011Informe saúde julho 2011
Informe saúde julho 2011neepssuerj
 
1. Novo Marco-Legal-da-Mineracao-no-Brasil-Fase
1. Novo Marco-Legal-da-Mineracao-no-Brasil-Fase1. Novo Marco-Legal-da-Mineracao-no-Brasil-Fase
1. Novo Marco-Legal-da-Mineracao-no-Brasil-FaseHelcimar Silva Nunes
 
AnáLise Oportunidade De Mercado Para O Porto De Luis Correia Pi
AnáLise Oportunidade De Mercado Para O Porto De Luis Correia PiAnáLise Oportunidade De Mercado Para O Porto De Luis Correia Pi
AnáLise Oportunidade De Mercado Para O Porto De Luis Correia Piguest35f5cc
 
Porto E Cidade AlteraçãO 16.12
Porto E Cidade AlteraçãO 16.12Porto E Cidade AlteraçãO 16.12
Porto E Cidade AlteraçãO 16.12guestfc48b3
 

Semelhante a Estado de Carajás em Perspectivas (20)

Artigo: Pré-sal riqueza nacional
Artigo: Pré-sal riqueza nacionalArtigo: Pré-sal riqueza nacional
Artigo: Pré-sal riqueza nacional
 
Espírito Santo Século XXI
Espírito Santo Século XXIEspírito Santo Século XXI
Espírito Santo Século XXI
 
Amanda
AmandaAmanda
Amanda
 
Informativo 2013 03
Informativo 2013 03 Informativo 2013 03
Informativo 2013 03
 
Regiões brasileiras 2013
Regiões brasileiras 2013Regiões brasileiras 2013
Regiões brasileiras 2013
 
Plano Amazônia Sustentável - PAS
Plano Amazônia Sustentável - PASPlano Amazônia Sustentável - PAS
Plano Amazônia Sustentável - PAS
 
Regionalização do brasil
Regionalização do brasilRegionalização do brasil
Regionalização do brasil
 
Discurso senador armando monteiro neto
Discurso senador armando monteiro netoDiscurso senador armando monteiro neto
Discurso senador armando monteiro neto
 
Unidade 7 7º ano
Unidade 7 7º anoUnidade 7 7º ano
Unidade 7 7º ano
 
Questão Agrária no Tocantins
Questão Agrária no TocantinsQuestão Agrária no Tocantins
Questão Agrária no Tocantins
 
Avaliação de estudos autônomos geo 9º ano
Avaliação de estudos autônomos geo 9º anoAvaliação de estudos autônomos geo 9º ano
Avaliação de estudos autônomos geo 9º ano
 
Informe saúde julho 2011
Informe saúde julho 2011Informe saúde julho 2011
Informe saúde julho 2011
 
Geo ea 2009
Geo ea 2009Geo ea 2009
Geo ea 2009
 
1. Novo Marco-Legal-da-Mineracao-no-Brasil-Fase
1. Novo Marco-Legal-da-Mineracao-no-Brasil-Fase1. Novo Marco-Legal-da-Mineracao-no-Brasil-Fase
1. Novo Marco-Legal-da-Mineracao-no-Brasil-Fase
 
Jornal do sintuperj nº 09
Jornal do sintuperj nº 09Jornal do sintuperj nº 09
Jornal do sintuperj nº 09
 
Cir42a agpir cartafinal (2)
Cir42a agpir cartafinal (2)Cir42a agpir cartafinal (2)
Cir42a agpir cartafinal (2)
 
Jornal digital 15 06-18
Jornal digital 15 06-18Jornal digital 15 06-18
Jornal digital 15 06-18
 
2 Goiás em dados
2 Goiás  em dados2 Goiás  em dados
2 Goiás em dados
 
AnáLise Oportunidade De Mercado Para O Porto De Luis Correia Pi
AnáLise Oportunidade De Mercado Para O Porto De Luis Correia PiAnáLise Oportunidade De Mercado Para O Porto De Luis Correia Pi
AnáLise Oportunidade De Mercado Para O Porto De Luis Correia Pi
 
Porto E Cidade AlteraçãO 16.12
Porto E Cidade AlteraçãO 16.12Porto E Cidade AlteraçãO 16.12
Porto E Cidade AlteraçãO 16.12
 

Mais de Adilson P Motta Motta

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMACRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMAAdilson P Motta Motta
 
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...Adilson P Motta Motta
 
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...Adilson P Motta Motta
 
As várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdfAs várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdfAdilson P Motta Motta
 
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdfpdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdfAdilson P Motta Motta
 
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdfProjeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdfAdilson P Motta Motta
 
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdfLEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdfAdilson P Motta Motta
 
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdfDESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdfAdilson P Motta Motta
 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEMINTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEMAdilson P Motta Motta
 
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdfLEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdfAdilson P Motta Motta
 
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptxVALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptxAdilson P Motta Motta
 
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdfAdilson P Motta Motta
 
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - maRegimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - maAdilson P Motta Motta
 
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim  maProjeto programa educacao ambiental. bom jardim  ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim maAdilson P Motta Motta
 
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-20131º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013Adilson P Motta Motta
 

Mais de Adilson P Motta Motta (20)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMACRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
 
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
 
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
 
As várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdfAs várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdf
 
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdfpdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
 
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdfProjeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
 
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdfLEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
 
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdfDESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEMINTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
 
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdfLEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
 
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptxVALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
 
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
 
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdfDICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
 
A gramática do texto.ppt
A gramática do texto.pptA gramática do texto.ppt
A gramática do texto.ppt
 
A importância de falar inglês.ppt
A importância de falar inglês.pptA importância de falar inglês.ppt
A importância de falar inglês.ppt
 
Breve Resumo - Novo Ensino Médio
Breve Resumo -  Novo Ensino MédioBreve Resumo -  Novo Ensino Médio
Breve Resumo - Novo Ensino Médio
 
Frases à cidadania
Frases à cidadaniaFrases à cidadania
Frases à cidadania
 
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - maRegimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
 
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim  maProjeto programa educacao ambiental. bom jardim  ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
 
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-20131º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
 

Último

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Estado de Carajás em Perspectivas

  • 1. ESTADO DE CARAJÁS EM PERSPECTIVAS Por Adilson Motta, 2013 O Projeto da criação do Estado de Carajás é do Deputado Giovanni Queiroz, PDT/PA, através do Decreto Legislativo Nº 159-B de 1992, que autoriza a consulta popular para que o Pará multiplique-se por dois. Aliás, por três, com a criação também do estado de Tapajós. Ele afirmou que a redivisão é uma estratégia nacional de desenvolvimento e segurança e ressaltou como ponto positivo a presença efetiva de um governo na região para a consolidação de políticas públicas em infraestrutura de transporte, energia elétrica, comunicação, saúde e educação. Segundo o mesmo, 30% dos alunos de Marabá que terminaram o ensino fundamental não conseguem vaga no ensino médio. Segundo a CPT (Conselho Pastoral da Terra), só em 2010 foram registrados 90.137 conflitos no campo, 16% de todo país, e denúncias de 1.522 pessoas trabalhando em condições análogas de escravidão. E o conflito se agrava na região porque muitas fazendas ocupadas por assentamentos têm grandes reservas minerais, o que eleva o valor da propriedade. (Blog zedudu, apud Cristiane Agostine, Marabá – para Valor Econômico). Outro ponto também crítico, que demanda a atenção e presença do estado é que, o território Carajás concentra os maiores latifúndios pecuaristas da Amazônia e parte da floresta foi transformada em pasto. Quase metade da área florestal (42,9%)já foi desmatada. A expectativa, adesão e apoio popular a criação deste novo estado é grande entre moradores e empreendedores; pois, o fato de criar o Estado de Carajás é indispensável na região especialmente quando se percebe que a região apresenta um dos maiores focos de exploração mineral do país e a maior reserva mineral do planeta, grande criatório de gado e a grande hidrelétrica de Tucuruí. O respaldo legal para a criação do Estado de Carajás, além da necessidade expressa na realidade da região se consolida também no Art. 18 Título III da Organização do Estado, Capítulo I da Organização-Administrativa. Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito e do Congresso Nacional, por lei complementar. Em 4 de junho de 2009, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou projeto de legislativo que institui plebiscito para a criação do 27º estado brasileiro, o estado de Carajás.
  • 2. Porque criar o Estado Uma economia dinâmica e forte. Um povo cheio de esperanças. Uma região que quer construir o seu próprio futuro. São um milhão e trezentos mil brasileiros que sofrem com deficiências nas áreas de educação, saúde, segurança pública, saneamento, transportes e energia elétrica. Afirma-se também que, a ausência do poder público na região contribui para os três grandes inimigos sociais: a violência, o crime e o subdesenvolvimento. A criação do Estado do Carajás é um projeto que une 38 municípios em busca de desenvolvimento social. Historicamente, a região Sul do Pará é abandonada há mais de um século, esquecida pela capital, distante 500 km em média. Uma distância que nunca permitiu a presença eficaz do poder público. A população quer avanços em termos de qualidade de vida. Quer poder contar com um ensino superior, com um bom emprego, com estradas dignas, com espaços para cultura e lazer. Quer viver dignamente. O sul do Pará quer ser uma nova estrela na bandeira do Brasil. Mas não é só isso, nossa gente quer também acreditar na palavra de ordem estampada no nosso símbolo: progresso! E há bons exemplos para acreditar nesse progresso. Afinal, as últimas regiões a se emanciparem, como Tocantins e Mato Grosso do Sul, são as mais progressistas do ponto de vista socioeconômico. Novos estados passam a cuidar melhor das escolas, rede de saúde, infraestrutura para atuação das empresas, serviços públicos para a população. Sem contar nas novas oportunidades de emprego, que irão ampliar as capacidades sociais e de condições de vida. E por querer mudar de rumo e conquistar políticas públicas decentes, e resgatar a dignidade humana, há muito perdida, e o resultado disso tudo é que a população do sul e sudeste do Pará deseja, acima de tudo, criar o Estado do Carajás. Para que a comunidade possa ter uma nova vida, recuperando sua identidade e principalmente a sua autoestima. Para que a comunidade possa ter uma nova vida, criando sua própria, recuperando sua identidade e principalmente a sua autoestima. Opinião de políticos sobre a criação do Estado de Carajás*: Para o senador Leomar Quintana, “... a criação do Estado de Carajás possibilitariauma administração mais racional da Amazônia. É ponto pacífico que os estados que possuem menor área territorial, têm melhores condições de administrar de maneira racional os seus recursos naturais e não renováveis, além de colaborar com a União na efetiva proteção ambiental”. Já na opinião do deputado Zequinha Marinho, a ideia de criar um novo estado surgiu das dificuldades que a população enfrenta devido à grande extensão territorial do Pará, o que, acredita ele, dificulta o acesso de determinadas regiões ao centro administrativo. (in O Regional, 09/06/2009). O tamanho do estado do Pará é apontado pelos parlamentares como um entrave à implantação de projetos e programas de interiorização do desenvolvimento. Eles assinalam que um estado com uma área territorial menor pode ser melhor administrado.
  • 3. Para Giovanni Queiroz, um dos principais protagonistas do projeto, o Brasil está atrasado em relação a países “civilizados” como Japão e Alemanha no que diz respeito à geopolítica nacional – o que, em sua opinião, é mais um fator a legitimar a tripartição do Pará. “A organização geopolítica no mundo todo já aconteceu há mais de um século. Atrasados somos nós, tupiniquins, que entendemos sermos melhores que o mundo civilizado todo – e estamos falando de Estados Unidos, Alemanha, França, Espanha, Japão, países que há muito tempo organizaram sua geopolítica, sua estrutura administrativa e geográfica”, acrescentou o deputado, para quem a presença do Estado na Amazônia é cada vez mais urgente, “questão até de segurança nacional”. Para o deputado, devido o abandono político e isolamento, a região encontra-se no fundo do poço. E isso já não é de agora, vem desde outros governos anteriores. A Ana Júlia Carepa,ex- governadora que não conseguiu se reeleger em 2010 - perdeu a eleição porque não deu conta de atender minimamente às demandas da sociedade. Ou seja, ela se desgastoue perdeu a eleição. E Jatene está indo no mesmo rumo. Sul do Pará – a nova fronteira do desenvolvimento Região vive dias de euforia e recebe investimentos pesados em todos os setores A região desenvolveu-se extraordinariamente nos últimos anos, graças a uma conjugação de fatores que permitiram superar as dificuldades causadas pelas enormesdistâncias, e pela falta de investimentos em infraestrutura física e administrativa. Há hoje, no território de Carajás, um tripé econômico consolidado, capaz de prover sustento e propiciar progresso para seus 1 milhão e 300 mil habitantes. Cite-se em primeiro lugar a agropecuária, que a região conta com um solo apto a intensificação da produção, e que acaba de receber a certificação internacional como Zona Livre de Aftosa com vacinação. Já se tem um rebanho bovino com mais de 14 milhões de cabeças, com alto padrão zootécnico e um parque industrial já instalado de aproximadamente 18 frigoríficos. A indústria madeireira, que representa um dos mais relevantes itens da pauta de exportação, pode ser revitalizada com a criação do Distrito Florestal Sustentável do Carajás, recém discutido com a sociedade através de audiência pública. Segundo o deputado Giovanni Queiroz, os empresários do ramo há muito deixaram de ser dependentes da extração predatória de madeiras nobres, e é crescente a consciência que o desenvolvimento sustentável é condição imprescindível à sustentabilidade do setor. “Atualmente as empresas madeireiras mantém grandes áreas de reflorestamento, e há uma tendência crescente dos investimentos neste segmento, principalmente visando o mercado externo, com as possibilidades abertas através de projetos de sequestro de carbono”,segundo o deputado.Outra vertente de desenvolvimento é a extração mineral e a sua verticalização,apresentando inúmeras empresas investindo, gerando emprego e renda à região, que é a maior reserva mineral do mundo. “Carajás” e “minérios” são as duas palavras que mais se pronuncia no Sul do Pará. De Conceição do Araguaia a Marabá, de Xinguara a Tucumã, de São Félix do Xingu a Parauapebas só se vê moradores eufóricos com as novas descobertas de ouro e níquel e otimistas com a possibilidade de divisão do Estado. A presença de supostos representantes da Vale, vasculhando as serras amplia ainda mais a expectativa de que a região será um Eldorado para um mundo que mais consome ferro, do que a natureza foi capaz de produzir.
  • 4. Com apenas 12 anos de emancipação o isolado município de Floresta do Araguaia há dois anos consecutivo ostenta o título de maior produtor de abacaxi do país. A cada ano investimentos tecnológicos geram ganhos de produtividade e o município chega a colher 77% do que o Estado produz - o equivalente a 20% da produção nacional.Paralelo a este potencial está a extração de riquezas naturais como ouro e ferro, o que coloca o município numa condição de destaque. Em Marabá a indústria de aço em fase de implantação, está trazendo novas perspectivas. Parauapebas detém a maior jazida mineral de ferro a céu aberto do mundo. Os minérios são apenas um dos combustíveis do otimismo do Sul do Pará. Começou uma corrida também pelo gado, com instalação de grandes empreendimentos. Tudo isso gera emprego, que atrai gente de todos os cantos. Rodovias do Estado  BR- 422 (73 km) Tucuruí - Novo Repartimento;  BR-222 (221 km) Marabá-Rondon - Dom Elizeu;  BR-230 (360 km) Transamazônica - Divisa PA/TO a Pacajá;  BR-235 (21 km) Santa Maria das Barreiras ao Rio Araguaia;  BR-158 (317 km) Divisa PA/MT a Redenção;  BR-153 (154 km) Marabá - São Geraldo do Araguaia;  PA-150 (610 km) Redenção - Goianésia;  PA-275 (70 km) Eldorado dos Carajás a Parauapebas;  PA-287 (100 km) Conceição do Araguaia - Redenção.  PA-156 (35 km) Tucuruí - Cameta;  PA-279 (260 km) Xinguara - São Félix do Xingú; PA-287 B (76 km) Redenção - Cumarú do Norte;  Consolidação de políticas públicas de implantação de infra-estrutura de transportes, energia elétrica, comunicação, saúde, educação média e superior, desenvolvimento econômico e social;  Exploração ordenada dos recursos naturais e ordenamento da gestão ambiental; Ordenamento efetivo da política fundiária e agrária;] Economia
  • 5. Pecuária Hidrelétrica de Tucuruí A região desenvolveu-se extraordinariamente nos últimos anos, graças a uma conjugação de fatores que permitiram superar as dificuldades causadas pelas enormes distâncias e pela falta de investimentos em infraestrutura física e administrativa. Existe hoje, no futuro Estado de Carajás, um tripé econômico consolidado capaz de prover sustento e propiciar progresso para seus 1 milhão e 300 mil habitantes. Cite-se em primeiro lugar a agropecuária, que a região conta com um solo apto a intensificação da produção e que acaba de receber a certificação internacional como Zona Livre de Aftosa com vacinação. Já apresentaum rebanho bovino com mais de 14 milhões de bovinos, com alto padrão zootécnico e um parque industrial já instalado de aproximadamente 18 frigoríficos. Áreas já antropizadas e cerrado com enorme potencial à expansão agrícola, sem a necessidade de agredir o meio ambiente e devastar as áreas de preservação permanentes. A indústria madeireira, que representa um dos mais relevantes itens da pauta de exportação, pode ser revitalizada com a criação do Distrito Florestal Sustentável do Carajás, recém discutido com a sociedade através de audiência pública. Os empresários do ramo há muito deixaram de ser dependentes da extração predatória de madeiras nobres, e é crescente a consciência que o desenvolvimento sustentado é condição imprescindível à sustentabilidade do setor. Atualmente as empresas madeireiras mantêmgrandes áreas de reflorestamento, e há uma tendência crescente dos investimentos neste segmento, principalmente visando o mercado externo, com as possibilidades abertas através de projetos de sequestro de carbono. Por último, não menos importante, temos a exploração mineral e a sua verticalização, apresentando inúmeras empresas investindo, gerando emprego e renda à região que é a maior reserva mineral do mundo. Dados (Os pontos azuis é o que ficará com Carajás) Área População Eleitorado Carajás: 284.721 km² Carajás: 1.327.092 hab. Carajás: 799.227 Pará: 962.981 km² Pará: 5.783.373 hab. Pará: 3.363.761 Fonte: área (IBGE 2000), POPULAÇÃO (IBGE 2005), ELEITORADO (TSE 2006) apud www.estadodocarajás.com.br. Tabela comparativa dos Estados da Federação
  • 6. Estado Área (km²) Habitantes Município Amazonas 1.570.947 3.232.330 62 Pará 962.981 6.970.586 143 Mato Grosso 903.385 2.803.274 141 Minas Gerais 586.553 20.595.499 853 Bahia 564.272 13.815.334 417 Mato Grosso do Sul 357.139 2.264.468 78 Goiás 340.118 5.619.917 246 Maranhão 331.918 5.619.917 246 Carajás 284.721 1.327.092 38* Rio Grande do Sul 268.836 10.845.087 496 Tocantins 277.297 1.305.728 139 Piauí 251.311 3.006.885 223 São Paulo 248.176 40.442.795 645 Rondônia 237.564 1.534.594 52 Roraima 224.118 391.317 15 Paraná 199.282 10.261.856 399 Acre 152.521 669.736 22 Ceará 145.712 8.097.276 184 Amapá 142.815 594.587 16 Pernambuco 98.525 8.413.593 184 Santa Catarina 5.286 5.866.568 293 Paraíba 56.341 3.595.886 223 Rio Grande do Norte 53.077 3.003.087 167 Espírito Santo 46.047 3.408.365 78 Rio de Janeiro 43.797 15.383.407 92 Alagoas 27.818 3.015.912 92 Sergipe 21.962 1.967.791 75 Distrito Federal 5.801 2.333.108 0 *Sem falar na possibilidade de muitas comunidades (grandes e isoladas que necessitam de uma autonomia administrativa para que atinja um melhor desenvolvimento.Só em Parauapebas, vale citar o caso: Vila Sanção e Região do Contestado (aglomerado de muitos povoados (cerca de 30 mil habitantes) que dependem de ações políticas restritas entre Parauapebas e Marabá. No caso de Vila Sanção, dista de Parauapebas, cidade mãe, em torno de 90 km. Criando, desta forma, pela distância, um isolamento e não atendimento às demandas políticas, o que compromete a qualidade de vida local. Além de citar que Vila Sanção é a comunidade que fica mais próxima do projeto Salobo e a 7 km de três grandes alojamentos que abrigam acima de 5.000 homens. A emancipação de Vila Sanção seria uma estratégia favorável para Vale e empresas concessionárias de contratos, pois infraestrutura e saneamento básico e agregação de um polo administrativo/econômico na região. Tabela Comparativa do Estado de Carajás com Alguns Países Estado Área (km²) Habitantes Pará 962.981 5.783.373 França 543.965 58.900.000
  • 7. Japão 377.748 121.672.326 Carajás 284.721 1.327.096 Equador 270.670 9.647.107 Inglaterra 258.256 58.157.800 Uruguai 176.275 2.982.000 Portugal 92.072 10.157.000 Holanda 33.936 14.562.924 Israel 21.946 4.233.000 A França, país quase do tamanho da Bahia, tem hoje 96 estados (départements), mais quatro além-mar e mais de 36 mil municípios (comunas). Quase 16 vezes maior do que o território francês, o Brasil existe com seus 26 estados e um distrito federal e menos de 5.700 municípios. Os Estados Unidos, com apenas 9% a mais de área que o Brasil, têm 51 unidades federativas e cerca de 30 mil cidades. A Alemanha, com 356 mil km2 (apenas 7% a mais que o Maranhão), tem 16 estados e mais de 12 mil cidades. A Espanha, com 505 mil km2 (bem menor que Minas Gerais), tem 50 estados (províncias) e oito mil cidades, total este semelhante ao da Itália, país com 301 mil km2, bem menor do que o Goiás. (Fonte: Blog do Valdir, 09/2007). Origem da População do Estado de Carajás Origem População Origem População AC 3.944 PR 49.368 AL 17.297 PE 14.463 AP 1.434 PI 33.709 AM 1.434 RJ 9.443 BA 60.247 RN 2.390 CE 36.219 RO 837 DF 956 RR 716 ES 48.728 RS 84.394 GO 58.346 SC 1.642 MA 275.894 SE 2.390 MS 3.046 SP 69.930 MT 3.643 TO 81.286 MG 133.524 Estrangeiros 15.848 PA 287.957 índios 7.349 PB 21.516 ********* *********** População dos Municípios de Carajás Municípios População Abel Figueiredo 7.131 Água Azul do Norte 33.350 Banach 3.345 Bom Jesus do Tocantins 14.232 Bom Jesus do Araguaia 8.243 Breu Branco 46.250 Canaã dos Carajás 13.870 Municípios População Santa Maria das Barreiras 13.710 Santana do Araguaia 42.523 São Domingos do Araguaia 24.230 São Félix do Xingu 41.813 São Geraldo do Araguaia 27.242 São João do Araguaia 17.207 Sapucaia 2.752 Tucumã 20.826
  • 8. Conceição do Araguaia 44.375 Cumarú do Norte 6.207 Curionópolis 13.785 Dom Eliseu 50.739 Eldorado dos Carajás 43.013 Floresta do Araguaia 15.342 Goianésia do Pará 31.293 Itupiranga 65.229 Jacundá 48.368 Marabá 200.801 Nova Ipixuna 14.348 Novo Repartimento 51.627 Ourilândia do Norte 20.054 Pacajá 31.179 Palestina do Pará 9.033 Parauapebas 95.225* Pau D´arco 8.939 Piçarra 14.389 Redenção 72.085 Rio Maria 10.818 Rondon do Pará 46.311 Se o plebiscito pelo desmembramento tivesse sido aprovado, assim ficaria o mapa, com a criação dos estados de Tapajós e Carajás, e a diminuição do Pará: Fonte: http://s3.amazonaws.com/cfstatic/wp-content/uploads/2011/7/tapajos-carajas.jpg A área em estudo para a criação do Estado de Carajás está localizada no Sul/Sudeste do Estado do Pará, abrangendo 38 municípios que totalizam uma área de 284.721 Km² e uma população de 1,3 milhão de habitantes, com uma densidade demográfica de 4,66,hab/km². O futuro Estado do Carajás inclui a Represa de Tucuruí e a Serra dos Carajás - maior Província Mineral do Planeta - articula-se com outras regiões pelas bacias
  • 9. dos rios Xingu, Araguaia e Tocantins, pela Ferrovia dos Carajás e pelas Rodovias BR-230, BR-158, BR-222 e BR-153. A economia está baseada na agropecuária - com frigoríficos e mais de 14 milhões de cabeças de bovinos, vários laticínios, setor madeireiro consolidado, exploração de minério de ferro e outros minérios, dez siderúrgicas de ferro gusa e uma aciaria em processo de implantação, além de investimentos intensivos em reflorestamento. Fonte: www.estadodocarajas.com.br, in 09/2007. Carajás teria a maior renda per capita e três dos municípios mais ricos. E na distribuição per capita,os cinco municípios com os maiores PIB são Canaã dos Carajás (R$ 46. 850), Barcarena (R$ 37. 724), Parauapebas (R$ 29. 114), Tucuruí (R$ 21,404) e Oriximiná (R$ 14.620), todos com valores bem acima da média do PIB per capita do estado, que em 2004 era 4.992, hoje estando pouco mais de R$ 5 mil. Fonte:Jornal O Liberal, 02/2008. Outras informações informam também que, se Parauapebas fosse um país, com o PIB per capita de R$ 103.403,99 (ou US$ 51,702), estaria acima de potências como Estados Unidos, (US$ 48.387), Japão (US$45.920), França (US$ 44.008), Alemanha (US$ 43.742) OU China (US$ 5.414). Em 24 de março de 2010, A Comissão da Amazônia, IntegraçãoNacional e de Desenvolvimento Regional aprovou dois projetos que convocam plebiscitos Consulta ao povo por voto (sim ou não) acerca de assuntos de relevância constitucional, antes de sua concretização normativa. Sobre a divisão do Pará em novos Estados: do Tapajós, a oeste; e do Carajás, ao Sudeste. João Fellet (da BBC Brasil ao Pará, 2011) noticia que, a campanha contrária à divisão diz que a medida empobreceria o que restasse do Pará e só beneficiaria políticos dos novos estados; já os partidários da separação afirmam que ela facilitaria a gestão de regiões muito distantes da atual capital e ampliaria os recursos destinados a essas áreas. REALIZAÇÃO DO PLEBISCITO - 11-12-2011 Apesar de uma ampla propaganda política em prol do SIM, o NÃO ganhou com cerca de 66,60%dos votos apurados. Na região que delimita o sonhado estado de Tapajós, 92,42% dos eleitorados disseram SIM, contra 7,58% NÃO. Na região Sul do Pará (Carajás), 92,81% do eleitorado votou no SIM a favor da criação do novo estado. De acordo com entrevista de Queiroz em (Congresso em foco, 12/2011), dois terços do eleitorado (66%) está na grande Belém, capital do estado-mãe, que seria o novo Pará. E um terço (33%) está na soma do eleitorado de Carajás e Tapajós – o que consequentemente garantiu a vitória do NÃO. Sem dúvida nenhuma essa foi, e será até o seu final, uma luta desigual. Os 17% do que seria o território destinado ao Novo Pará concentra 64 % do eleitorado do Estado, contra 16% do Tapajós e 20% do Carajás. (Zé Dudu, 05/12/2011). A região Metropolitana de Belém possui 2.100.319 habitantes (IBGE, 2010). Essa região é formada pelos municípios de Ananideua, Belém, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará, que, formam uma única grande metrópole. Só a capital detém 1.400.000 habitantes.
  • 10. Se fosse uma eleição parcial, considerando apenas o eleitorado de Tapajós e Carajás, que sofre com o abandono político e que, sonha com a emancipação política, a vitória do SIM seria esmagadora. Para alguns, o resultado é produto de uma escolha patriótica, e não considerando a lógica social de quem vive na região estagnada por conta de um governo ausente. Jatene, ao se posicionar pelo NÃO, sofreu duras críticas, e consequentemente, os separatistas assumiram discursos de candidatos de oposição, o que afetará as eleições de 2014. Jatene, com certeza terá dificuldades políticas na região, é o que afirmam articuladores políticos. O estado de Tocantins, levou mais de um século para conquistar a tão sonhada emancipação política de se tornar estado. O ano era 1987. As lideranças souberam aproveitar o momento oportuno para mobilizar a população em torno de um projeto de existência quase secular e pelo qual lutaram muitas gerações: a autonomia política do norte goiano, já batizado Tocantins. A Conorte apresentou à Assembleia Constituinte uma emenda popular com cerca de 80 mil assinaturas como reforço à proposta de criação do Estado. Foi criada a União Tocatinense, organização suprapartidáriacom o objetivo de conscientização política em toda a região norte para lutar pelo Tocantins também através de emenda popular. Comobjetivo similar, nasceu o Comitê Pró - Criação do Estado do Tocantins, que conquistou importantes adesões para a causa separatista. Diante da evidência social de um sonho de todos na região, veja o que disse o Governador de Goiás, Henrique Santilo (apud SILVA, 1999, PÁG. 237): “O povo nortense quer o estado do Tocantins. E o povo é o juiz supremo. Não há como contestá-lo”. Porque o senhor Governador Jatene, frente aos números obtidos na região Carajás e Tocantins, não reconhece esse “Juiz Supremo”, o POVO, que outrora lhe conferira o poder? Afinal, 92,26% da região Carajás e Tapajós votaram sim. Em junho, o deputado Siqueira Campos, relator da Subcomissão dos Estados da Assembleia Nacional Constituinte, redige e entrega ao presidente da Assembleia, o deputado Ulisses Guimarães, a fusão de emendas criando o Estado de Tocantins que foi votada e aprovada no mesmo dia. Desta forma, pelo artigo 13 do ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição, em 05 de outubro de 1988, nascia o Estado de Tocantins. Num passado não muito distante, observa Ruthenburg (in Correio Brasiliense, 2011), e ainda subsiste a lei, a população não foi chamada a opinar sobre a divisão do Mato Grosso, com a criação de Mato Grosso do Sul, em 1977, durante a ditadura militar. Tampouco foi consultada na forma de plebiscito para opinar a respeito da criação do estado de Tocantins, em 1988. É verdade que houve uma emenda popular com 80 mil assinaturas em favor do novo estado, mas não se pode dar a ela o mesmo peso de um plebiscito. Mas, o caso de Carajás e Tocantins, devido a região Metropolitana ter sido a vencedora, onde se concentrava o peso eleitoral do pretendente gestor que não “desejava” perder poder nem prestígio, deu seus realces de influências, fazendo preponderar o NÃO. Distribuição de renda e riquezas seria as consequências da criação do referidos estados e um governo presente. Desta forma, considerar o peso da realidade dos fatos na situação social de quem vive nessas duas regiões, sem camuflagem de indicadores no sentido de pseudos convencimentos – levaria a verdade e o reconhecimento da necessidade de criá-los.