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BANCO DE REDAÇÕES
By Adilson Motta
A Guerra Pela Internet: o Marco Civil, os investimentos nacionais na
rede, e as respostas do Comitê Gestor de Internet
Comente
A discussão sobre o Marco Civil da Internet continua, e se prolonga para após sua votação. O assunto é
complexo, e tema de uma série de textos neste blog, sempre com o título começando com "A Guerra Pela
Internet".
Por isso, ouvi duas pessoas fundamentais do NIC.Br, que é o braço operacional do Comitê Gestor da Internet.
Relembrando meu post anterior:
“O Comitê Gestor da Internet no Brasil é a entidade responsável por estabelecer estratégias para o
desenvolvimento da rede no país. É formado por representantes do governo, do terceiro setor, do setor privado e
de organizações sociais. São 21 membros que compõem o comitê, sendo 12 da sociedade civil e 9 do governo.
Representações das operadoras de telefonia, responsáveis pelo acesso, estão no órgão. O braço operacional do
CGI.br é o NIC.br, presidido pelo Demi Getschko, que executa as resoluções do comitê. Há um coordenador da
entidade, Virgílio Almeida, que é Secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação.”
Este vídeo ajuda a explicar melhor sobre o CGI.br
Ou seja: muito do que a internet brasileira é, e do que será a ser, e das muitas mudanças que está sofrendo e
sofrerá no futuro, passam de alguma maneira pelo CGI e pelo NIC.br e por Demi Getschko. Por isso, enviei
uma pá de perguntas para o CGI. Eles responderam a maior parte, Demi e Milton. As respostas estão abaixo.
Demi Getschko
O governo americano anda espionando as comunicações do governo brasileiro e outros governos, com a
ajuda de grandes empresas americanas de internet. Essa espionagem levou Dilma Roussef a cancelar
uma viagem aos EUA. Como os EUA fazem isso? Porque e como essas empresas colaboram?
Isso pode acontecer em diversos níveis. No nível da infraestrutura, quem abriga grandes centros de comutação
de tráfego tem, intrinsecamente, maior possibilidade de acesso físico ao que passa nos grandes roteadores.
Claro que é mais fácil se os operadores de tráfego colaborarem. No nível de equipamentos também há
possibilidade da existência de "backdoors" (há, até, em alguns casos "recomendação" para que sejam fabricados
prevendo a "porta de monitoramento").
Também provedores de servidos e armazenadores de dados podem ser fontes de "vazamento". Se houver
decisão judicial do país em que eles estão para que abram os dados, com certeza abrirão. Pode ser que
colaborem sem mesmo ordem judicial mas, em geral, negam que façam isso...
O governo vem abraçando as propostas do Comitê Gestor da Internet, no sentido de garantir uma
autonomia maior da internet brasileira? Quais são elas?
A internet é uma rede colaborativa e interligada. Não há "autonomia" da rede, além do que é aplicável em
termos de legislação nacional. O que se deve buscar é garantir a neutralidade da rede, a proteção dos seus
participantes (na medida do possível em cada legislação nacional) e a responsabilização adequada dos atores da
cadeia. É com esses princípios que o Marco Civil trabalha e é isso que está descrito no "decálogo" do CGI.
Dilma, e agora o presidente Lula, apoiaram publicamente a posição do CGI, que é que a governança da
internet deve ser global e não tão concentrada nas mãos dos EUA. Mas o sistema de governança atual da
internet garantiu um crescimento global rápido, com milhões de novos usuários a cada mês, gerando
negócios e valor. O que há de errado com o sistema atual?
Não há nada de errado com o sistema de governança atual. O que se quer é preservar sua neutralidade e
colaboração, protegendo os internautas. Certamente há assuntos em que a cooperação entre governos é
importante e há aspectos a serem aperfeiçoados. Mas os problemas atuais não se devem às falhas na governança
e sim a ações indevidas ou ilegais de componentes da rede, sejam governos ou empresas.
Na prática, não existe governança global em finanças, no comércio, na área militar. O que existem são
alguns acordos, que são ignorados pelos países poderosos quando interessa para eles; e a ONU, que é um
fórum de debates, mas sem poder executivo. Como funcionaria na prática essa governança global da
internet?
Acho que a "governança" da Internet deve se basear na colaboração e na interação dos diversos setores que
compõem a rede. Claro que há tópicos (como o combate a crimes e à espionagem) que podem necessitar de
acordos e colaboração entre governos. Mas, no geral, a rede deve ser o mais desregulamentada possível.
Numa situação de governança global, considerando que a maioria dos países tem legislação bem menos
liberal que a dos EUA, não corremos risco de censura à internet?
Exatamente para não correr esses riscos é que penso não ser necessária nenhuma regulação "pesada" na rede.
Quais os problemas que temos? O que pode ser assunto de acordos? É nessa linha que se deveria seguir.
Dilma anunciou medidas para proteger a privacidade dos brasileiros da espionagem americana, em
quatro áreas: aumentar a produção de banda, a conectividade internacional, e encorajar a produção de
conteúdo doméstico e de equipamento produzido no Brasil.
Sim. É basicamente aumentar a disponibilidade de banda e a acessibilidade da rede a todos. Aumentar não só a
conectividade internacional, mas a diversidade, para não depender sempre dos mesmos "caminhos" físicos. E se
possível produzir não apenas equipamentos. Software também pode ser ponto de vulnerabilidade crítico.
Em 2004 o Brasil tinha um IXP (PTT). Hoje, uma década depois, temos 23 - estamos atrás só dos EUA. O
que ganhamos com isso, e onde estaremos daqui a dez anos? Existem cinco cabos intercontinentais em
construção, ou em planejamento, que conectarão o Brasil com os EUA, mas também com a África e
outros lugares - o BRICS Cable ligará o Brasil aos EUA, China, Índia, Rússia e África do Sul. Todos
esses sistemas vão proporcionar capacidade maior a custo menor. Porque isso é importante? Isso
aumenta a privacidade do brasileiro? Melhor os serviços para o brasileiro?
Os PTTs são a melhor forma de "baldear" tráfego no País, além de diminuir latências e aumentar
confiabilidade. Temos que continuar estimulando seu uso. Os pontos de concentração de cabos, onde a
informação "no atacado" sai de um cabo submarino e entra em outro, são locais críticos de vazamento de
informação, além de serem candidatos a pontos de falha grave no sistema.
Quanto mais alternativas houver, melhor para a Internet no Brasil e para a Internet no mundo. A privacidade do
brasileiro é um tema a ser protegido por lei específica. Temos uma lei de dados públicos abertos, mas não
temos a que devia ser anterior a ela - a que protege os dados privados. Além disso, há grande trabalho de
educação porque em muitos casos nós mesmos somos os que expõem seus dados ao mundo.
Milton Kaoru Kashiwakura, Diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br.
Por que o Brasil está investindo alto em infraestrutura de tráfego de dados?
O NIC.br, braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil, é uma instituição privada sem fins de lucro.
Não recebe aporte financeiro do governo. Tem receita própria e investe em projetos que fomentam o
desenvolvimento, melhoram e promovem a Internet no país.
O projeto PTTMetro é uma dessas estruturas, que faz com que o tráfego local permaneça local. Traz redução de
custo, melhora de qualidade uma vez que os tráfegos ocorrem diretamente entre as redes envolvidas e ajuda a
organizar a estrutura de Internet no país. Veja no sitio http://ptt.br a relação de participantes, são mais de 600
redes, que chamamos de Sistemas Autônomos, presentes nesta infraestrutura.
Nosso investimento nas estruturas do PTTMetro se dá em razão de crescimento do número de participantes, de
tráfego e também motivado pela Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, no mesmo molde que fez o LINX de
Londres, o PTT do Reino Unido.
O Brasil vem investindo em um cabo submarino que nos conecte à Europa, para que uma parte
importante do nosso tráfego na internet não passe pelos EUA. Para quê?
Já existe cabo submarino ligando o Brasil à Europa, que está com a capacidade esgotada. O investimento de
cabo para outros continentes é necessário para termos uma rede mais robusta. Quando um cabo submarino
rompe é normal levar semanas, até meses para reparo, então, quanto mais alternativas tivermos, mais robusta
será nossa Internet.
Uma proposta do governo é encorajar os provedores de internet que atuam no Brasil a utilizar
equipamento fabricado e projetado no Brasil. O argumento é que equipamento estrangeiro poderia ter
portas de acesso secretas, "backdoors", que permitiram o roubo de dados ou a espionagem. Isso faz
sentido? Que empresas brasileiras tem equipamentos assim? O custo é semelhante ao de equipamentos
estrangeiros?
Não há equipamentos nacionais que atendam principalmente o núcleo da Internet, aquela parte da rede que
precisa encaminhar as mensagem em grande volume e com rapidez. Mesma coisa com equipamentos de
segurança, de monitoração, de teste. O Brasil precisa ter um programa que nos leve a ter produtos nacionais que
atenda essas necessidades e assim produzir equipamentos que eliminem "backdoors".
Finalmente, em um país que ainda tem problemas básicos de saneamento, saúde e educação, faz sentido
investirmos tanto dinheiro na internet?
Não trabalho para o governo, mas minha visão é que o governo não está investindo tanto assim em Internet,
quem está investindo é a iniciativa privada.
Como funciona o Banco de Redações
A Redação é uma parte muito importante e bastante valiosa na nota final dos principais e mais concorridos
vestibulares do país, além do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para fazer um bom texto é preciso
muita prática e, pensando nisso, o Vestibular Brasil Escola abriu o canal Banco de Redações.
Aqui você vai poder treinar sua escrita e ser avaliado por profissionais competentes e experientes na área de
correção de textos. Daí você vai poder perceber quais são suas maiores dificuldades e também as maiores
virtudes da sua forma de escrever, o que vai ajudar bastante na sua autoavaliação.
O Banco de Redações funciona da seguinte maneira: todo mês nós propomos um tema para você escrever e seu
texto - pode ser uma dissertação, uma narração ou uma carta (saiba como é cada um dos estilos) - e ele deve
ser enviado até um determinado prazo ou até completar 150 redações enviadas.
Anteriormente, o banco só abria uma vez ao mês e o limite de 150 redações era atingido nas primeiras horas. O
nível das redações diminuiu, pois muitos usuários produziam o texto rapidamente para que ele fosse corrigido.
Para evitar isso, mudamos o sistema do Banco de Redações. Agora, você tem três oportunidades para enviar o
seu texto.
No novo sistema, o Banco de Redações é aberto, por exemplo, nos dias 3, 9 e 15, com limite de 50 redações
em cada período, totalizando 150 redações até o dia 20. Desse modo, você não precisa se apressar em fazer seu
texto no primeiro dia, pois poderá enviá-lo em outras oportunidades.
Anonimato
O Brasil Escola não divulga os autores das redações, exceto os vencedores do mês do Prêmio Brasil Escola de
Redação. Você identifica o seu texto através do título. Aconselhamos também não assinar sua redação, pois os
vestibulares e o Enem não permitem isso.
Se você ainda não se sentir a vontade para escrever, pode acompanhar a correção dos textos de outros autores e
aperfeiçoar sua própria redação.
Mas ATENÇÃO! Somente usuários cadastrados no site podem enviar textos, sendo um por proposta. Por isso,
faça o seu cadastro e atente-se na hora de enviar. Ao fazer o login na Área do Usuário, aparecerá
automaticamente no início e no final da página do Banco de Redações um link que direciona para a página onde
você irá postar o seu texto.
Ao final do procedimento deve aparecer uma mensagem de confirmação e, logo abaixo, o seu texto. Caso isso
não aconteça quer dizer que o envio não foi efetuado com sucesso, assim, você deve se dirigir à página do
Banco de Redações, clicar novamente no link, colar a sua redação e repetir o envio.
Em caso de dúvidas, envie um email para nossa equipe: vestibular@brasilescola.com
BANCOS DE DADOS
http://www.vestibular.brasilescola.com/banco-de-redacoes/
http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/
Como Fazer Uma Boa Dissertação?
Quer fazer uma boa dissertação? Todos desejam ser bem avaliados em suas dissertações, afinal, esse tipo de
texto é cobrado na maioria dos processos seletivos. Portanto, fique atento quanto às características dessa
modalidade textual. Muitos escrevem, escrevem e não procuram saber nem mesmo o básico necessário para se
fazer um texto dissertativo.
Então, seja cauteloso em sua dissertação quanto aos seguintes pontos:
a) Verbos: os verbos devem estar em terceira pessoa, ou seja, referindo-se a: ele, ela, eles, elas.
b) Linguagem: é formal, logo, obedece às normas gramaticais. Dessa forma, empregos de expressões
coloquiais, ou seja, da oralidade e gírias estão excluídas, tais como: tá boa, o bofe lá, tampá o sol com a
peneira, ninguém merece, isso está cheirando mal, sem noção, camarada, etc.
b) Palavras: devem ser usadas no seu sentido denotativo, literal, ou melhor, no que consta no dicionário. Deixe
o sentido figurado para as poesias e outros tipos de textos.
c) Expressões: é comum lermos: eu acho, na minha opinião, de acordo com que penso a esse respeito, em
redações dissertativas. No entanto, essas colocações são redundantes, pois é um texto que mostra o ponto de
vista do autor em relação a um fato. Então, é redundante usar tais expressões, mesmo porque deve-se
manter a terceira pessoa do discurso.
e) Períodos: devem ser objetivos e claros. De preferência, mais breves, pois períodos muito longos geram
confusão. Aproveite e verifique se a pontuação está correta: se o ponto final está presente em cada ideia
finalizada! Estará errada se as orações estiverem emendadas por vírgulas, ocasionando o período longo e
confuso.
f) Estrutura: observe aqui a paragrafação, ou seja, a divisão por parágrafos e também se há introdução,
desenvolvimento e uma boa conclusão. Muitas vezes, esta última parte é esquecida!
Por último observe se sua dissertação tem o mínimo de 15 linhas escritas e o máximo de 35 (tamanho
exigido na maioria dos processos seletivos, principalmente no ENEM).
Se você seguir esses critérios básicos e suficientes da dissertação, então, com certeza, terá uma ótima
avaliação!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
"Cultura do estupro": a culpa é da vítima?
Poucos dias depois da divulgação de atos de assédio sexual no metrô de São Paulo e da revelação da existência
de uma página intitulada "Encoxadores", no Facebook, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada),
órgão vinculado ao Governo Federal, divulgou dados de uma pesquisa sobre o estupro, segundo a qual 65% dos
entrevistados (homens e mulheres) concordaram em que mulher que exibe seu corpo, usando roupas curtas e/ou
decotadas, "merece ser atacada" (Atenção, veja observação no início da proposta!). A partir dos dados, uma
socióloga declarou existir no país uma "cultura do estupro", que considera a vítima responsável pela violência
(sexual) que sofreu. Acerca do estupro, o Ipea apresentou outro estudo, que você pode ver a seguir, juntamente
com mais informações afins. A partir disso, exponha sua opinião sobre o tema, numa dissertação
argumentativa, procurando explicar as causas desse problema social brasileiro.
Leia a proposta completa
Envie sua redação para bancoderedacoes@uol.com.br
Tema de março de 2014 Índice de Temas
Qual será o legado da Copa de 2014 para o Brasil?
"A Copa será uma grande oportunidade para acelerar o crescimento e fundamental para o desenvolvimento do
nosso Brasil", disse, em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando o tom da grande expectativa
sobre o papel que o torneio poderia ter no país. De lá para cá, muito se falou e tem se falado sobre o que a Copa
do Mundo iria legar ou deixar ao Brasil, como você pode ver pelos textos apresentados na coletânea a seguir,
que trazem reflexões diferentes sobre o que se poderia chamar de "o legado da Copa". Isso sem falar nos que
não acreditam em nenhum legado e protestam contra os gastos para a realização do campeonato. Considerando
os textos abaixo, bem como seus próprios conhecimentos sobre o assunto, produza um texto dissertativo-
argumentativo apresentando qual, em seu ponto de vista, será o legado que o Brasil vai receber com esse evento
esportivo.
Íntegra da proposta
REDAÇÃO:
A Copa da mudança
Todo evento de grande porte, ou de proporções mundiais, causa mudanças no local que o sedia. No caso do
Brasil não será diferente. A copa do mundo [Copa do Mundo] no nosso país trará consigo uma oportunidade
única de transformações e, sem dúvidas, deixará legados.
Certamente, uma série de investimentos em infraestrutura são notáveis [infraestrutura é notável]. A
modernização dos estádios, aeroportos, e a melhoria das vias urbanas nas cidades-sede causarão impactos
positivos permanentes para a população [população,] além de proporcionarem o “padrão FIFA” para a copa
[Copa] .
Por outro lado, a modernização dos estádios contrasta com hospitais e escolas em estados deploráveis [estado
deplorável] de conservação. Nesse caso, as obras e melhorias de setores diretamente sociais, como saúde e
educação, minimizam-se comparados a [às] exigências para a copa [Copa] . Assim, a indignação popular
somada à evidência [de] que o país ganhou aos olhares mundiais resultou [resultaram] em protestos que
ocorrem, principalmente nas metrópoles, desde de junho do ano passado.
A copa [Copa] , portanto, será um símbolo de divisor [divisor] de águas para o quadro nacional. Cabe, então, ao
governo administrar os investimentos para impulsionar mudanças positivas relacionadas ao desenvolvimento
urbano e serviços públicos. Além disso, a população, além exigir de seus representantes, deve cumprir seu
papel contribuindo para a conservação dos investimentos públicos e conscientizar-se em exercer seus deveres.
Logo a copa [Copa] certamente será o marco inicial de mudanças positivas para o povo, assim como nos
estádios.
Comentário geral
Texto razoável, embora um pouco confuso. Nos dois primeiros parágrafos, fala-se de legados, no terceiro, dos
protestos, sem articular claramente a relação entre ambas as coisas. Salta-se daí para uma conclusão que
começa com uma declaração vaga e termina com outra quase surrealista por misturar coisas abstratas
(mudanças positivas) e concretas (estádios), sem estabelecer nuances e distinções.
Aspectos pontuais
Último parágrafo: a) por que “divisor de águas”? O que a Copa vai dividir? Vão acabar os problemas de
infraestrutura, saúde e educação? b) “Quadro nacional” é uma expressão tão vaga que não significa nada. c) É
genérica demais a declaração e não se explica quais são as mudanças positivas para o povo. Isso sem falar na
falta de atenção à realidade: exceto os estádios, as obras de infraestrutura não saíram do papel, como a imprensa
tem mostrado o tempo todo. Há informações sobre isso na coletânea, que não foram sequer consideradas.
Competências avaliadas
1.Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,5
2.
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema,
dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
1,5
3.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de
vista.
1,0
4.Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 1,0
5.
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a
diversidade sociocultural.
REDAÇÃO
Brasil e sua política "Pão e Circo"
Temos neste ano a Copa do Mundo, que vai fazer do Brasil o centro das atenções por certo tempo, mas essa
atenção deveria estar voltada para as escolas e hospitais que precisam de melhorias, e não para esse evento que
está servindo apenas de fachada para os verdadeiros problemas. Oportunidades de desenvolvimento não virão
com a Copa, os investimentos feitos irão sumir juntamente com os jovens sem oportunidades.
Todo o dinheiro gasto para a construção e reforma dos estádios não servirá para nada. Além de ser apenas
temporário, não ajudará nossas crianças se elas continuam a morrer na porta dos hospitais, se continuam
analfabetas ou irão depender da sorte para sobreviver [sobreviver,] já que o governo só se importa com os
lucros que terão [terá] com a Copa do Mundo. Afinal não se faz educação e saúde com estádios de futebol, já
que aos olhos o governo o futebol é mais importante do que o futuro da nossa nação.
A Copa não fará com que nossa economia cresça ou que nosso país se desenvolva. Se quisermos que o país
melhore, devemos parar de nos concentrar em eventos como esse e procurar investir o dinheiro dos impostos
em escolas e hospitais, em infraestrutura e segurança. Nós necessitamos de investimentos que sejam a longo
prazo [prazo,] que possam nos assegurar por mais tempo e não por alguns meses.
Precisamos acabar com isso e reivindicar de verdade os nossos direitos, não adianta irmos para as ruas sem
saber o que queremos, temos que saber pelo quê e por quem lutar. Poucos são aqueles que veem a Copa como
ela realmente é. Estamos vivendo, em pleno século XXI, a política de "Pão e Circo" onde [Circo”, por meio da
qual] nós somos os telespectadores que se iludem com um truque tão patético que [como] é a Copa do Mundo.
Comentário geral
Texto regular, que começa mal, mas melhora após o primeiro parágrafo. Basicamente, o autor tem dificuldade
para introduzir o tema, descarregando sua indignação com a realização da Copa desde o começo do texto.
Apenas a primeira frase da redação constitui uma introdução, bastante precária, ao assunto. Mas há outros
problemas no parágrafo, que serão vistos a seguir.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: além do que já se disse no Comentário geral, há um uso equivocado da expressão “de
fachada” que compromete o sentido da frase. De resto, não se compreende por que os jovens sem oportunidades
irão sumir assim como os investimentos. Aparentemente, o autor quer dizer que os investimentos não darão o
retorno esperado, assim como os jovens de hoje, desassistidos pelo governo, não podem esperar muito de seu
futuro.
2) Segundo parágrafo: a) o autor se expressa de modo confuso. A Copa, com certeza, é um evento temporário,
nas não os investimentos feitos para sua realização. b) “Já que” é uma conjunção subordinativa adverbial
causal, mas não há uma relação de causa entre a declaração que vem antes dela e a que vem depois dela.
3) Terceiro parágrafo: “assegurar” é um verbo transitivo e exige um complemento que não existe na frase onde
ele é usado.
4) Quarto parágrafo: a) “com isso” refere-se ao que foi dito no fim do parágrafo anterior, ou seja, investimentos
de longo prazo, e não é com isso que precisamos acabar. b) Por que “telespectadores”? Seremos, sim, os
espectadores, pois vamos assistir ao espetáculo ao vivo e por diversos meios de comunicação, não somente pela
televisão.
Competências avaliadas
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,0
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema,
dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
1,0
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de
vista.
1,0
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 1,0
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando
a diversidade sociocultural.
REDAÇÃO
O esporte valoriza a vida.
O esporte apresenta elementos favoráveis, ao [aspectos favoráveis ao] desenvolvimento social, econômico e
cultural da sociedade. O governo brasileiro com a realização da copa do mundo [Copa do Mundo] deste ano,
2014, procura mostrar à população que o esporte traz benefícios à vida.
A prática esportiva, tanto no futebol, como no vôlei, ou em qualquer outra modalidade, evidencia grande
repercursão num país. Isso favorece o desenvolvimento da nação em diversos aspectos, pois a população
procura envolver-se, de forma ativa, seja através das manifestações populares ou até mesmo do lazer
proporcionado pelo futebol, esporte preferido da maioria dos brasileiros.
Sendo assim, pode-se afirmar que [com] a mobilização popular ocorrida neste ano, na Copa da Confederação,
teve-se a [das Confederações, houve uma] concientização e a busca de direitos dos cidadãos brasileiros. Essa
manisfestação [manifestação] deu-se por parte de alguns brasileiros descontentes, com [descontentes com] os
grandes investimentos governamentais, reivindicando a valorização de diversos setores, que se encontram na
precariedade, como, a [como a] saúde e a educação.
Além disso, o entretenimento e o lazer, proporcionado pelo esporte, através do comércio e da propaganda,
expressas [veiculadas] nos mais variados meios de comunicação, procura [procuram] valorizar e incentivar a
vida do cidadão brasileiro.
Enfim, o esporte pode beneficiar os cidadãos nos aspectos cultural, econômico e social. E, isso só acontecerá
quando todos buscarem a grande notoriedade do futebol brasileiro, dentre os grandes campeonatos, trazendo
aos seus torcedores, momentos [torcedores] de alegria e orgulho.
Comentário geral
Texto muito fraco, em que o autor mal consegue alinhavar algumas declarações avulsas e confusas sobre o tema
proposto. Os argumentos apresentados não têm consistência, pois se trata de afirmações genéricas e vagas, sem
a devida justificação.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: é uma ingenuidade ou imaturidade afirmar que uma Copa do Mundo é realizada com a
função de mostrar a população os benefícios do esporte. Há muitos interesses em jogo na realização do
evento, mas especificamente mostrar os benefícios do esporte não é um deles.
2) Segundo parágrafo: a) a primeira frase não faz sentido, porque a expressão “evidencia grande
repercussão” está inadequada em termos de vocabulário e de sintaxe. b) O restante do parágrafo é confuso,
embora se possa ver nele uma tentativa de expressar os benefícios que a Copa traria aos brasileiros.
3) Terceiro parágrafo: a Copa das Confederações aconteceu no ano passado, não neste ano.
4) Quarto parágrafo: mais afirmações genéricas, confusas e repetitivas.
5) Quinto parágrafo: O que se pode entender por “todos buscarem a grande notoriedade do futebol brasileiro”?
A qualidade do futebol brasileiro é internacionalmente notória há mais de 50 anos, mas não é essa a questão. A
questão é que a expressão é de tal forma subjetiva que só seu autor poderia, com precisão, explicar o que ela
quer dizer.
Competências avaliadas
REDAÇÃO
Copa para quem?
O sediamento da copa [Copa] no Brasil tem gerado muitos protestos, devido a [à] insatisfação da população
perante [com] o evento. Organizadores se demonstram [mostram] preocupados com a finalização das obras, e
quando [obras e, quando] questionados a respeito de setores como os da saúde e educação [educação,] mostram
indiferença, tentando deixa [deixar] evidente a importância deste acontecimento na “terra do futebol”.
A má infraestrutura dos estádios construídos é preocupante. As notícias sobre os acidentes nas obras
percorreram o mundo. Há pessoas sendo expulsas de suas casas para dar lugar a novos estádios. O museu de
Comitê Olímpico será construído num centro de cultura indígena. Essas pessoas saem de suas moradias sem
segurança, dinheiro, e que dirá garantia de outra moradia. Muitas vezes fazendo manifestações que geram
conflito com policiais.
O dinheiro público não esta [está] sendo bem empregado, tendo em vista as necessidades prioritárias do país,
que não são atendidas. A realidade social do Brasil não pede pela copa [Copa] , e sim por qualidade de vida.
Moradia [vida: moradia] digna, hospitais de qualidade, educação para todos, transporte seguro e outras
carências a serem supridas.
O legado positivo relatado pelos organizadores não faz sentindo. A maior parte do dinheiro gerado com o
evento vai para a FIFA (federação internacional de futebol). É notável que é preciso menos do que está sendo
gasto para sair da atual situação. O dinheiro público evidentemente não está sendo distribuído de forma
igualitária, se é pra ter excessos que seja nas áreas precárias. O imposto pago pelos brasileiros deve ser
investido em setores de real necessidade.
Comentário geral
Texto fraco, do qual 50% é praticamente nulo (os dois parágrafos em vermelho). O que se aproveita constitui-se
de declarações avulsas e repetitivas que não chegam a formar uma dissertação. Note-se que não se trata de
concordar ou discordar do ponto de vista do autor, mas de salientar que ele não consegue expressá-lo com
clareza e precisão.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) Não existe a palavra “sediamento”. b) A frase descreve de maneira imprecisa o fato
que o autor quer apontar: o uso propagandístico da Copa em detrimento das necessidades reais do povo
brasileiro.
2) Segundo parágrafo: é uma sucessão de equívocos. Os problemas com a infraestrutura não se referem aos
estádios propriamente ditos. Não é verdade que pessoas tenham sido expulsas de suas casas para a construção
dos estádios. Não existe nem está sendo construído um Museu de Comitê Olímpico. Sem falar nos erros de
sintaxe.
3) Quarto parágrafo: o autor mal consegue se dar a entender, apresentando fatos equivocados e não
conseguindo expressar claramente o problema contra o qual está indignado, a saber, os gastos com a Copa e não
com o que ele considera as necessidades reais do povo brasileiro.
Competências avaliadas
1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0,5
2.
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para
desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
1,0
3.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em
defesa de um ponto de vista.
0,5
4.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da
argumentação.
0,5
5.
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores
humanos e considerando a diversidade sociocultural.
0,5
Desempenho do aluno em cada competência
REDAÇÃO
A realidade por trás do sonho
Quando o Brasil foi selecionado para sediar o Mundial de Futebol [Futebol,] ouviram-se vários discursos do
governo ressaltando a importância desse evento para o desenvolvimento do país. A preparação para a realização
dos jogos mobilizou vários setores, tais como: o econômico e o social. Entretanto a herança deixada para o país
pela copa [Copa] não será tão positiva quanto o imaginado inicialmente.
Os planejamentos feitos para sediar a copa do mundo [Copa do Mundo] foram insuficientes e o
desenvolvimento destes [desses] projetos levanta suspeitas. Atrasos na entrega de estádios-sede dos jogos e de
obras que visam [a] reformular a estrutura física das cidades-sede ainda em andamento, tais como a reforma de
aeroportos e ruas, três meses antes da abertura dos jogos comprovam que o modo como o Brasil se organizou
para receber as muitas pessoas que virão assistir aos jogos não foi eficiente. Além disso, o orçamento feito para
o cumprimento dessas obras mostrou-se muito mais caro no andamento das construções do que o planejado
inicialmente, o que deixa a suspeita de corrupção por parte dos responsáveis por tais obras.
Somado a isso, os próprios governantes mudaram seu discurso após perceber que o desenvolvimento pensado
não será plenamente alcançado. Há cerca de um ano o Estado assegurava a plena execução do planejado
inicialmente, afirmando ainda que os Brasileiros [brasileiros] seriam beneficiados com o grande numero
[número] de turistas que aqui chegariam e o grande montante de dinheiro que eles despenderiam. Entretanto,
apesar de uma parcela dos brasileiros não estar satisfeita com outros setores do país que foram deixados de lado
a fim de suprir as exigências feitas pelos órgãos responsáveis pela fiscalização da infraestrutura do país sede
[país-sede] de uma copa [Copa] , a maior parte dos ingressos foi comprada por brasileiros abalando assim a tese
governamental de que os investimentos feitos seriam recuperados com os gatos [gastos] dos turistas em terras
brasileiras.
A afirmação do Estado era que o Mundial de Futebol traria desenvolvimento ao país, ainda que indiretamente,
porém as circunstancias [circunstâncias] dos meses antecedentes a [à] abertura da copa [Copa] vão em outra
direção . Portanto, a fim de alcançar as melhorias desejadas que a copa [Copa] trouxesse [traria] o governo deve
fazer investimentos no cumprimento de direitos assegurados a todo ser humano e que melhorem a vida dos
brasileiros diretamente, sem depender de turistas, tais como hospitais, escolas e em saneamento. Para que isso
aconteça a população precisa pressionar seus representantes intensivamente a fim de garantir o cumprimento de
seus direitos.
Comentário geral
Texto bom, apesar de ultrapassar o limite de tamanho indicado na proposta, o que ocorre devido à prolixidade
do autor. Boa parte do que ele diz no texto poderia ser dita com muito menos palavras. Um exemplo extraído do
terceiro parágrafo: em vez de dizer “órgãos responsáveis pela fiscalização da infraestrutura do país sede de uma
copa”, bastava dizer “a FIFA”. Fora isso e os aspectos pontuais assinalados em verde e vermelho, o conjunto
revela mais pontos positivos do que negativos.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: parece uma frase vazia essa que se refere à mobilização de vários setores. Melhor seria
dizer que o evento mobilizou o setor público e privado. A mobilização social, propriamente dita, não se deu
para preparar o evento, mas para mostrar insatisfação com a sua realização, em detrimento de problemas
mais sérios que a população do país enfrenta.
2) Segundo parágrafo: a) Não se trata simplesmente de reformar ruas, mas de investir na melhoria dos
transportes e das vias públicas. b) Melhor do que falar em “orçamento”, seria falar em gastos que foram
muito maiores do que os inicialmente projetados.
Desempenho do aluno em cada competência
O despertar do povo
Parte da população brasileira mostra-se insatisfeita com a realização da Copa do Mundo no Brasil. Esta
insatisfação do povo é oriunda de um grande investimento financeiro do Governo Federal na Copa, que poderia
inverter-se em [voltar-se a] investimentos para outros setores do país, como em [como] educação, saúde e
melhoria no transporte público.
A Copa do Mundo está trazendo grandes expectativas para a população brasileira, que irá sediar [receber]
pessoas de todo o mundo e com diferentes culturas. Embora ela seja [seja] visada como base para um possível
avanço econômico do país, a Copa está despertando revoltas em um considerável percentual de pessoas, que
começou a mostrar-se ativo em seu exercício de cidadania através de manifestações.
A desaprovação da Copa por uma parte da população levou o povo a uma busca por melhoras sociais. Os
manifestantes passaram a exigir menos investimentos na Copa e mais em educação e saúde, pois muitas
cidades-sede ainda não possuem uma boa infraestrutura para assistir aos visitantes. Sabe-se que a Copa também
está trazendo oportunidades de emprego, mas enquanto as exigências dos manifestantes não forem atendidas, a
insatisfação do povo irá continuar.
Diante do exposto, percebe-se que a Copa do Mundo está deixando uma importante herança: o despertar do
povo, que começou a ter voz ativa na sociedade para buscar seus direitos. Também se percebe uma necessidade
de o Governo Federal equilibrar o capital a ser investido, sendo uma parte direcionada para a Copa e outra parte
para o povo. Desta forma, serão evitadas maiores insatisfações da população.
Comentário geral
Texto bom, embora haja redundância e alguma desorganização na argumentação. Se o autor conseguir separar
as ideias e organizá-las de modo mais hierarquizado e coerente, o texto ganharia muito.
Aspectos pontuais
1) Segundo parágrafo: há uma distinção necessária, mas não feita aí: a Copa é apresentada como oportunidade
de desenvolvimento econômico pelo governo que a promove. Não é por ela ser apresentada assim que a
população se revolta. Revolta-se por descobrir que a Copa não promoverá o desenvolvimento prometido e
por achar que os investimentos deveriam ir para outros setores.
2) Terceiro parágrafo: outra incongruência. Não é por falta de estrutura para atender aos vistantes que o
povo protesta. O povo protesta porque quer investimentos em saúde e educação para ele, povo.
"Cultura do estupro": a culpa é da vítima?
Poucos dias depois da divulgação de atos de assédio sexual no metrô de São Paulo e da revelação da existência
de uma página intitulada "Encoxadores", no Facebook, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada),
órgão vinculado ao Governo Federal, divulgou dados de uma pesquisa sobre o estupro, segundo a qual 65% dos
entrevistados (homens e mulheres) concordaram em que mulher que exibe seu corpo, usando roupas curtas e/ou
decotadas, "merece ser atacada". (Atenção, veja observação no início da proposta!) A partir dos dados, uma
socióloga declarou existir no país uma "cultura do estupro", que considera a vítima responsável pela violência
(sexual) que sofreu. Acerca do estupro, o Ipea apresentou outro estudo, que você pode ver a seguir, juntamente
com mais informações afins. A partir disso, exponha sua opinião sobre o tema, numa dissertação
argumentativa, procurando explicar as causas desse problema social brasileiro.
Envie sua redação para bancoderedacoes@uol.com.br
Lixo: questão de cidadania e responsabilidade social
A excessiva produção de lixo continua sendo um grave problema vivido por nossa sociedade e sua tradição
consumista. São toneladas de restos de plásticos, papéis, vidros, detritos orgânicos e uma infinidade de
materiais que saem de nossas casas, lojas e fábricas todos os dias. O cidadão que fabrica esse lixo diário e que,
muitas vezes, não o separa nem o encaminha para postos de coleta, sabe onde será despejado? Conhece a
realidade dos catadores de lixo, pessoas que vivem do desperdício dos outros? Alguns documentários, como
Estamira (2004) e Lixo Extraordinário, que concorreu ao Oscar em 2011, revelam, além da miséria em que
vivem essas comunidades, sua força e dignidade dos sobreviventes. A questão que se coloca, com urgência, é
buscar alternativas para lidar com o lixo e com todo o sistema que se construiu a partir dele. Na sua opinião,
qual é a responsabilidade do cidadão diante desse cenário social? Elabore uma dissertação argumentativa
considerando as ideias a seguir.
O que muda no país após as manifestações populares?
"O Brasil acordou". Assim estava escrito em cartazes das manifestações que abalaram a nação e levaram às ruas
mais de um milhão de pessoas. Depois disso, outros protestos aconteceram e talvez ainda estejam ocorrendo
agora. Vamos, porém, considerar somente o que já houve. A partir de reivindicações contra o aumento das
tarifas dos ônibus, a pauta dos manifestantes aumentou e passou a tocar em questões recorrentes: corrupção,
malversação de dinheiro público, má qualidade dos serviços à população, em saúde, educação, segurança, etc.
Os políticos - tanto do poder Executivo, quanto do Legislativo - foram colocados contra a parede e prometeram
mudanças. Diante disso, é o caso de se perguntar se essas promessas serão cumpridas, se a população
continuará vigilante e disposta a lutar por seus direitos, se esses protestos históricos terão consequências
práticas no futuro próximo do país. Como você encara a questão? Na sua opinião, o Brasil acordou mesmo? O
que vai mudar no país após essa grandiosa onda de manifestações?
A sociedade está perdendo a batalha contra o crime?
Frequentemente, conflitos armados entre polícia e facções criminosas ganham as páginas de jornais e deixam a
sociedade apavorada. O foco das atenções, agora, tem sido o estado de São Paulo: mais de duzentas pessoas,
entre elas muitos policiais militares, já morreram baleadas na onda de ataques que vem ocorrendo desde o início
deste ano. O mais triste, porém, é saber que mesmo com tanta criminalidade concentrada no eixo Rio-São
Paulo, a violência consegue ser ainda maior nos outros estados brasileiros. Prova disso foram os dados
levantados por uma ONG mexicana: 14 das 50 cidades mais violentas do mundo são brasileiras. Maceió ocupa
o 3º lugar desse ranking, com um índice anual de homicídios de 135,26 pessoas para cada 100 mil habitantes.
Como você avalia a questão da segurança pública no Brasil? Estamos perdendo a luta contra a violência? Que
atitudes precisam ser tomadas para reverter essa situação? Leia os textos da coletânea e exponha seu ponto de
vista em uma dissertação argumentativa de até 30 linhas.
Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade
A covardia do capitão Francesco Schettino, do Costa Concordia (naufragado em janeiro após bater em uma
rocha junto à ilha italiana de Giglio), provocou indignação em pessoas do mundo todo. Ele abandonou o navio,
que estava afundando com mais de 4.000 pessoas a bordo. Esse episódio fez nascer também um herói nas
mídias sociais: o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, que, muito exaltado,
ordenou a volta a bordo do capitão. Às vezes, com medo de sofrer as consequências dos próprios atos, muitos
se acovardam. Há um dito popular que alimenta esse pensamento: melhor um covarde vivo que um herói morto.
Queremos saber sua opinião sobre os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Não se trata, aqui, de
coragem física, de valentia, mas sim de coragem ética: assumir os erros, pedir ajuda, responsabilizar-se pelos
próprios atos, tomar decisões em situações tensas. Na coletânea, você encontrará mais alguns textos sobre
coragem e covardia. Leia-os e depois exponha sua opinião em uma dissertação argumentativa sobre o seguinte
tema: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade.
Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade
A covardia do capitão Francesco Schettino, do Costa Concordia (naufragado em janeiro após bater em uma
rocha junto à ilha italiana de Giglio), provocou indignação em pessoas do mundo todo. Ele abandonou o navio,
que estava afundando com mais de 4.000 pessoas a bordo. Esse episódio fez nascer também um herói nas
mídias sociais: o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, que, muito exaltado,
ordenou a volta a bordo do capitão. Às vezes, com medo de sofrer as consequências dos próprios atos, muitos
se acovardam. Há um dito popular que alimenta esse pensamento: melhor um covarde vivo que um herói morto.
Queremos saber sua opinião sobre os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Não se trata, aqui, de
coragem física, de valentia, mas sim de coragem ética: assumir os erros, pedir ajuda, responsabilizar-se pelos
próprios atos, tomar decisões em situações tensas. Na coletânea, você encontrará mais alguns textos sobre
coragem e covardia. Leia-os e depois exponha sua opinião em uma dissertação argumentativa sobre o seguinte
tema: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade.
BANCO DE REDAÇÕES ENEM
Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade
A covardia do capitão Francesco Schettino, do Costa Concordia (naufragado em janeiro após bater em uma
rocha junto à ilha italiana de Giglio), provocou indignação em pessoas do mundo todo. Ele abandonou o navio,
que estava afundando com mais de 4.000 pessoas a bordo. Esse episódio fez nascer também um herói nas
mídias sociais: o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, que, muito exaltado,
ordenou a volta a bordo do capitão. Às vezes, com medo de sofrer as consequências dos próprios atos, muitos
se acovardam. Há um dito popular que alimenta esse pensamento: melhor um covarde vivo que um herói morto.
Queremos saber sua opinião sobre os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Não se trata, aqui, de
coragem física, de valentia, mas sim de coragem ética: assumir os erros, pedir ajuda, responsabilizar-se pelos
próprios atos, tomar decisões em situações tensas. Na coletânea, você encontrará mais alguns textos sobre
coragem e covardia. Leia-os e depois exponha sua opinião em uma dissertação argumentativa sobre o seguinte
tema: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade.
Leia as redações avaliadas
Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:
Suba a bordo!
A discussão furiosa e indignada entre o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, e o
capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, que deixou o navio antes da retirada de milhares de pessoas,
foi escutada na terça-feira por toda a Itália, que elevou o primeiro à categoria de herói.
O diálogo entre o capitão, de 52 anos, que fugia do acidente por volta das 23h30 local em um bote salva-vidas e
o comandante de Livorno, de 46 anos, que, imperiosa e taxativamente, ordenava seu retorno ao navio para
socorrer milhares de homens, mulheres e crianças ocorreu à 1h46.
No entanto, Schettino, que afirmava o tempo todo estar no comando da embarcação, embora depoimentos de
um cozinheiro o situavam em um bar esperando uma bebida ao lado de uma mulher, não voltou ao cruzeiro,
onde até as 3h da madrugada houve passageiros sendo resgatados.
[UOL Notícias]
O Costa Concórdia, navio que naufragou por defrontar-se com a negligência criminosa de seu comandante
Faturando com a tragédia
Uma loja virtual tenta faturar rios de dinheiro em cima da história da embarcação que naufragou na Itália.
Por apenas 12,90 euros, é possível ter uma das frases mais comentadas desta semana - e do ano! Até agora -, a
saber, o "Vada a bordo, cazzo!" ("suba a bordo, diacho!", em tradução branda) gritado pelo comandante da
Capitania dos Portos Gregorio di Falco ao capitão do cruzeiro Costa Concordia, Francesco Schettino.
Coragem e covardia
Entre os vários comportamentos tidos como importantes para a atuação profissional, a coragem é um dos menos
citados. O que é uma pena porque atitudes covardes ainda são comuns nas empresas e acabam por comprometer
as relações e os resultados organizacionais. Dentre os inúmeros sintomas de covardia empresarial, os mais
comuns são: negar um erro, ou pior, atribuí-lo à outra pessoa (...); fugir de decisões (...).
[Administradores.com.br]
Dois filósofos e um rapper
“Ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.” (Confúcio)
“A covardia é a mãe da crueldade.” (Michel de Montaigne)
[Pensador]
Minha Alma
(O Rappa)
A minha alma está armada
e apontada para a cara
do sossego
pois paz sem voz
não é paz é medo
Observações
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
Não deixe de dar um titulo à sua redação.
Envie seu texto até 25 de fevereiro de 2012.
Confira as redações avaliadas a partir de 1 de março de 2012.
Por que causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil?
As novas tecnologias ampliaram muito a capacidade de comunicação dos grupos sociais, que passaram a ter
mais facilidade para se organizar. Os jovens, em especial, têm se destacado em vários lugares do mundo pela
forte participação em protestos por causas diversas. No Brasil, o movimento estudantil já teve grande papel na
luta por direitos sociais, principalmente durante os anos de ditadura, porém, um episódio recente dividiu a
opinião da sociedade sobre os ideais que fundamentam os movimentos estudantis hoje. O fato é que, no dia 8 de
novembro, setenta e dois estudantes foram detidos durante a desocupação da reitoria da USP (Universidade de
São Paulo). A ocupação, em protesto contra a presença da polícia militar no campus, foi uma reação à detenção
de três alunos que fumavam maconha no estacionamento da faculdade. Os manifestantes, no entanto, alegaram
que o motivo dos protestos era político. O contexto político mudou, vivemos em um estado democrático e o
acesso à universidade tornou-se mais popular. Nesse novo contexto, queremos que você analise qual é o papel
dos movimentos estudantis. Leia os textos da coletânea e desenvolva uma dissertação argumentativa que
responda a seguinte questão: Por que causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil?
Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:
Movimentos sociais
O termo “movimentos sociais” refere-se a (...) formas de organização e articulação baseadas em um conjunto
de interesses e valores comuns, com o objetivo de definir e orientar as formas de atuação social. Tais formas de
ação coletiva têm como objetivo, a partir de processos frequentemente não-institucionais de pressão, mudar a
ordem social existente, ou parte dela, e influenciar os resultados de processos sociais e políticos que envolvem
valores ou comportamentos sociais ou, em última instância, decisões institucionais de governos e organismos
referentes à definição de políticas públicas.
[Prof. Jorge Alberto S. Machado, USP, in Scielo Brazil]
Marcha da maconha
A marcha partiu do Largo São Francisco rumo ao viaduto do Chá, onde os manifestantes encontraram
participantes do movimento Acampa Sampa (18/11/2011)
Movimento estudantil
Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou num importante foco de
mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para
participarem ativamente da vida política do país.
Dispondo de inúmeras organizações representativas de âmbito universitário (os DCEs: diretórios centrais
estudantis), estadual (as UEEs: uniões estaduais dos estudantes) e nacional (representada pela UNE: União
Nacional dos Estudantes), o movimento estudantil, com suas reivindicações, protestos e manifestações,
influenciou significativamente os rumos da política nacional.
(...) A década de 60 presenciou as primeiras grandes mobilizações em defesa de reivindicações de caráter
educacional. Na primeira metade dos anos 60, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais
importante luta do movimento estudantil.
(...) De 1969 a 1973, a coerção política atingiu o seu ápice. Neste período, o movimento estudantil foi
completamente desarticulado. A maior parte dos militantes e líderes estudantis ingressou em organizações de
luta armada para tentar derrubar o governo.
(...) O período em que o movimento estudantil voltou a ter força coincidiu com uma mudança importante nos
rumos da política nacional. Após a escolha do general Ernesto Geisel para a Presidência da República teve
início a implementação do projeto de liberalização política, que previa a redemocratização do país.
O ápice da retomada se deu em 1977, ano marcado pela saída dos estudantes para as ruas. Grandes
manifestações de protesto e passeatas públicas mobilizaram os estudantes em defesa da democracia. (...)
Ironicamente, no final da década de 70, apesar das principais organizações estarem em pleno funcionamento, o
movimento estudantil universitário havia perdido sua força e prestígio político. Desde o final da ditadura
militar, a importância do movimento estudantil tem declinado significativamente. Em 1992, o amplo
movimento social de oposição ao presidente Fernando Collor de Mello fez ressurgir o movimento estudantil,
mas apenas por um breve período.
[UOL Educação/História do Brasil]
Geração Coca-Cola
Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos USA, de nove as seis.
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
[Legião Urbana]
O jovem perdeu o interesse pela participação eleitoral? Por quê?
O voto aos 16 anos foi uma conquista do movimento estudantil, incorporada à Constituição de 1988. Entre o
fim da década de 1980 e o início da seguinte, estudantes e jovens, de um modo geral, demonstravam interesse
na vida política nacional e desejo de se manifestar, por meio do voto, sobre os rumos do país. No entanto, essa
vontade de participar tem diminuído. Há cinco anos havia 3,6 milhões de eleitores de 16 e 17 anos no Brasil.
Em 2008 o número chegou a 2,9 milhões, redução de 19%. Se números assim permitem constatar o desinteresse
do jovem no exercício de um direito seu, é o caso de perguntar as razões desse fato. Por que os jovens parecem
ter perdido o interesse pela política? O que explica, na sua opinião, o crescente número de jovens que não faz
questão de tirar o título de eleitor e de votar?
Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:
Qual a importância do voto na adolescência?
O voto para jovens entre 16 e 17 anos é facultativo. Mesmo assim, alguns optam por participar da eleição. Para
o cientista político e professor do curso de Sociologia e Política da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e
Política de São Paulo), José Paulo Martins Júnior, o que pode levar um jovem dessa idade a votar é a
consciência de que estará participando do destino do país. "É importante que ele perceba que o voto dele
representa bastante", afirmou. Segundo o especialista, que foi às urnas pela primeira vez antes de completar 18
anos, a possibilidade de votar nessa idade só amplia a cidadania. "As pessoas falam pouco sobre política, então
vejo nessas idades uma oportunidade para começar esse exercício".
A estudante Thiara Milhomem, 18, por exemplo, tirou o título com 16 anos e de lá para cá não deixou de se
envolver em atividades políticas. "Votar, para mim, é exercer a cidadania e meu papel de brasileira", disse.
Desde os 15, Thiara faz parte da UBES (União Brasileira dos Estudantes). Atualmente, ela compõe a diretoria
executiva da organização e é responsável pela campanha nacional "Se liga 16", que tem por objetivo incentivar
jovens entre 16 e 17 anos a tirar o título de eleitor.
Desencanto e frustração
No ano passado, matéria da revista Megazine, suplemento para jovens do jornal O Globo, radiografou a imensa
frustração da juventude com a política. Desencanto com política era uma das razões apontadas por jovens de 16
e 17 anos que optaram por não votar nas eleições de 2008. O voto aos 16 anos foi uma conquista do movimento
estudantil, incorporada à Constituição de 1988. A renúncia ao exercício de um direito, tão imprópria do
idealismo juvenil, mostra o grau da frustração adolescente. É um tiro na democracia e uma vitória dos
demagogos, dos desonestos, dos oportunistas e dos que vivem de costas para a ética.
Carlos Alberto Di Franco, O Estado de S. Paulo, 14/12/2009
Tendo como base as ideias apresentadas nos textos acima, os inscritos fizeram uma dissertação sobre o tema
Por que as pessoas mentem pela internet?
BANCO DE REDAÇÕES: http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/temas.jhtm
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  • 1. BANCO DE REDAÇÕES By Adilson Motta A Guerra Pela Internet: o Marco Civil, os investimentos nacionais na rede, e as respostas do Comitê Gestor de Internet Comente A discussão sobre o Marco Civil da Internet continua, e se prolonga para após sua votação. O assunto é complexo, e tema de uma série de textos neste blog, sempre com o título começando com "A Guerra Pela Internet". Por isso, ouvi duas pessoas fundamentais do NIC.Br, que é o braço operacional do Comitê Gestor da Internet. Relembrando meu post anterior: “O Comitê Gestor da Internet no Brasil é a entidade responsável por estabelecer estratégias para o desenvolvimento da rede no país. É formado por representantes do governo, do terceiro setor, do setor privado e de organizações sociais. São 21 membros que compõem o comitê, sendo 12 da sociedade civil e 9 do governo. Representações das operadoras de telefonia, responsáveis pelo acesso, estão no órgão. O braço operacional do CGI.br é o NIC.br, presidido pelo Demi Getschko, que executa as resoluções do comitê. Há um coordenador da entidade, Virgílio Almeida, que é Secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.” Este vídeo ajuda a explicar melhor sobre o CGI.br Ou seja: muito do que a internet brasileira é, e do que será a ser, e das muitas mudanças que está sofrendo e sofrerá no futuro, passam de alguma maneira pelo CGI e pelo NIC.br e por Demi Getschko. Por isso, enviei uma pá de perguntas para o CGI. Eles responderam a maior parte, Demi e Milton. As respostas estão abaixo.
  • 2. Demi Getschko O governo americano anda espionando as comunicações do governo brasileiro e outros governos, com a ajuda de grandes empresas americanas de internet. Essa espionagem levou Dilma Roussef a cancelar uma viagem aos EUA. Como os EUA fazem isso? Porque e como essas empresas colaboram? Isso pode acontecer em diversos níveis. No nível da infraestrutura, quem abriga grandes centros de comutação de tráfego tem, intrinsecamente, maior possibilidade de acesso físico ao que passa nos grandes roteadores. Claro que é mais fácil se os operadores de tráfego colaborarem. No nível de equipamentos também há possibilidade da existência de "backdoors" (há, até, em alguns casos "recomendação" para que sejam fabricados prevendo a "porta de monitoramento"). Também provedores de servidos e armazenadores de dados podem ser fontes de "vazamento". Se houver decisão judicial do país em que eles estão para que abram os dados, com certeza abrirão. Pode ser que colaborem sem mesmo ordem judicial mas, em geral, negam que façam isso... O governo vem abraçando as propostas do Comitê Gestor da Internet, no sentido de garantir uma autonomia maior da internet brasileira? Quais são elas? A internet é uma rede colaborativa e interligada. Não há "autonomia" da rede, além do que é aplicável em termos de legislação nacional. O que se deve buscar é garantir a neutralidade da rede, a proteção dos seus participantes (na medida do possível em cada legislação nacional) e a responsabilização adequada dos atores da cadeia. É com esses princípios que o Marco Civil trabalha e é isso que está descrito no "decálogo" do CGI. Dilma, e agora o presidente Lula, apoiaram publicamente a posição do CGI, que é que a governança da internet deve ser global e não tão concentrada nas mãos dos EUA. Mas o sistema de governança atual da internet garantiu um crescimento global rápido, com milhões de novos usuários a cada mês, gerando negócios e valor. O que há de errado com o sistema atual? Não há nada de errado com o sistema de governança atual. O que se quer é preservar sua neutralidade e colaboração, protegendo os internautas. Certamente há assuntos em que a cooperação entre governos é importante e há aspectos a serem aperfeiçoados. Mas os problemas atuais não se devem às falhas na governança e sim a ações indevidas ou ilegais de componentes da rede, sejam governos ou empresas. Na prática, não existe governança global em finanças, no comércio, na área militar. O que existem são alguns acordos, que são ignorados pelos países poderosos quando interessa para eles; e a ONU, que é um fórum de debates, mas sem poder executivo. Como funcionaria na prática essa governança global da internet? Acho que a "governança" da Internet deve se basear na colaboração e na interação dos diversos setores que compõem a rede. Claro que há tópicos (como o combate a crimes e à espionagem) que podem necessitar de acordos e colaboração entre governos. Mas, no geral, a rede deve ser o mais desregulamentada possível. Numa situação de governança global, considerando que a maioria dos países tem legislação bem menos liberal que a dos EUA, não corremos risco de censura à internet?
  • 3. Exatamente para não correr esses riscos é que penso não ser necessária nenhuma regulação "pesada" na rede. Quais os problemas que temos? O que pode ser assunto de acordos? É nessa linha que se deveria seguir. Dilma anunciou medidas para proteger a privacidade dos brasileiros da espionagem americana, em quatro áreas: aumentar a produção de banda, a conectividade internacional, e encorajar a produção de conteúdo doméstico e de equipamento produzido no Brasil. Sim. É basicamente aumentar a disponibilidade de banda e a acessibilidade da rede a todos. Aumentar não só a conectividade internacional, mas a diversidade, para não depender sempre dos mesmos "caminhos" físicos. E se possível produzir não apenas equipamentos. Software também pode ser ponto de vulnerabilidade crítico. Em 2004 o Brasil tinha um IXP (PTT). Hoje, uma década depois, temos 23 - estamos atrás só dos EUA. O que ganhamos com isso, e onde estaremos daqui a dez anos? Existem cinco cabos intercontinentais em construção, ou em planejamento, que conectarão o Brasil com os EUA, mas também com a África e outros lugares - o BRICS Cable ligará o Brasil aos EUA, China, Índia, Rússia e África do Sul. Todos esses sistemas vão proporcionar capacidade maior a custo menor. Porque isso é importante? Isso aumenta a privacidade do brasileiro? Melhor os serviços para o brasileiro? Os PTTs são a melhor forma de "baldear" tráfego no País, além de diminuir latências e aumentar confiabilidade. Temos que continuar estimulando seu uso. Os pontos de concentração de cabos, onde a informação "no atacado" sai de um cabo submarino e entra em outro, são locais críticos de vazamento de informação, além de serem candidatos a pontos de falha grave no sistema. Quanto mais alternativas houver, melhor para a Internet no Brasil e para a Internet no mundo. A privacidade do brasileiro é um tema a ser protegido por lei específica. Temos uma lei de dados públicos abertos, mas não temos a que devia ser anterior a ela - a que protege os dados privados. Além disso, há grande trabalho de educação porque em muitos casos nós mesmos somos os que expõem seus dados ao mundo. Milton Kaoru Kashiwakura, Diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br. Por que o Brasil está investindo alto em infraestrutura de tráfego de dados? O NIC.br, braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil, é uma instituição privada sem fins de lucro. Não recebe aporte financeiro do governo. Tem receita própria e investe em projetos que fomentam o desenvolvimento, melhoram e promovem a Internet no país. O projeto PTTMetro é uma dessas estruturas, que faz com que o tráfego local permaneça local. Traz redução de custo, melhora de qualidade uma vez que os tráfegos ocorrem diretamente entre as redes envolvidas e ajuda a organizar a estrutura de Internet no país. Veja no sitio http://ptt.br a relação de participantes, são mais de 600 redes, que chamamos de Sistemas Autônomos, presentes nesta infraestrutura. Nosso investimento nas estruturas do PTTMetro se dá em razão de crescimento do número de participantes, de tráfego e também motivado pela Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, no mesmo molde que fez o LINX de Londres, o PTT do Reino Unido. O Brasil vem investindo em um cabo submarino que nos conecte à Europa, para que uma parte importante do nosso tráfego na internet não passe pelos EUA. Para quê? Já existe cabo submarino ligando o Brasil à Europa, que está com a capacidade esgotada. O investimento de cabo para outros continentes é necessário para termos uma rede mais robusta. Quando um cabo submarino rompe é normal levar semanas, até meses para reparo, então, quanto mais alternativas tivermos, mais robusta será nossa Internet.
  • 4. Uma proposta do governo é encorajar os provedores de internet que atuam no Brasil a utilizar equipamento fabricado e projetado no Brasil. O argumento é que equipamento estrangeiro poderia ter portas de acesso secretas, "backdoors", que permitiram o roubo de dados ou a espionagem. Isso faz sentido? Que empresas brasileiras tem equipamentos assim? O custo é semelhante ao de equipamentos estrangeiros? Não há equipamentos nacionais que atendam principalmente o núcleo da Internet, aquela parte da rede que precisa encaminhar as mensagem em grande volume e com rapidez. Mesma coisa com equipamentos de segurança, de monitoração, de teste. O Brasil precisa ter um programa que nos leve a ter produtos nacionais que atenda essas necessidades e assim produzir equipamentos que eliminem "backdoors". Finalmente, em um país que ainda tem problemas básicos de saneamento, saúde e educação, faz sentido investirmos tanto dinheiro na internet? Não trabalho para o governo, mas minha visão é que o governo não está investindo tanto assim em Internet, quem está investindo é a iniciativa privada. Como funciona o Banco de Redações A Redação é uma parte muito importante e bastante valiosa na nota final dos principais e mais concorridos vestibulares do país, além do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para fazer um bom texto é preciso muita prática e, pensando nisso, o Vestibular Brasil Escola abriu o canal Banco de Redações. Aqui você vai poder treinar sua escrita e ser avaliado por profissionais competentes e experientes na área de correção de textos. Daí você vai poder perceber quais são suas maiores dificuldades e também as maiores virtudes da sua forma de escrever, o que vai ajudar bastante na sua autoavaliação. O Banco de Redações funciona da seguinte maneira: todo mês nós propomos um tema para você escrever e seu texto - pode ser uma dissertação, uma narração ou uma carta (saiba como é cada um dos estilos) - e ele deve ser enviado até um determinado prazo ou até completar 150 redações enviadas. Anteriormente, o banco só abria uma vez ao mês e o limite de 150 redações era atingido nas primeiras horas. O nível das redações diminuiu, pois muitos usuários produziam o texto rapidamente para que ele fosse corrigido. Para evitar isso, mudamos o sistema do Banco de Redações. Agora, você tem três oportunidades para enviar o seu texto. No novo sistema, o Banco de Redações é aberto, por exemplo, nos dias 3, 9 e 15, com limite de 50 redações em cada período, totalizando 150 redações até o dia 20. Desse modo, você não precisa se apressar em fazer seu texto no primeiro dia, pois poderá enviá-lo em outras oportunidades. Anonimato O Brasil Escola não divulga os autores das redações, exceto os vencedores do mês do Prêmio Brasil Escola de Redação. Você identifica o seu texto através do título. Aconselhamos também não assinar sua redação, pois os vestibulares e o Enem não permitem isso. Se você ainda não se sentir a vontade para escrever, pode acompanhar a correção dos textos de outros autores e aperfeiçoar sua própria redação. Mas ATENÇÃO! Somente usuários cadastrados no site podem enviar textos, sendo um por proposta. Por isso, faça o seu cadastro e atente-se na hora de enviar. Ao fazer o login na Área do Usuário, aparecerá automaticamente no início e no final da página do Banco de Redações um link que direciona para a página onde você irá postar o seu texto.
  • 5. Ao final do procedimento deve aparecer uma mensagem de confirmação e, logo abaixo, o seu texto. Caso isso não aconteça quer dizer que o envio não foi efetuado com sucesso, assim, você deve se dirigir à página do Banco de Redações, clicar novamente no link, colar a sua redação e repetir o envio. Em caso de dúvidas, envie um email para nossa equipe: vestibular@brasilescola.com BANCOS DE DADOS http://www.vestibular.brasilescola.com/banco-de-redacoes/ http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/ Como Fazer Uma Boa Dissertação? Quer fazer uma boa dissertação? Todos desejam ser bem avaliados em suas dissertações, afinal, esse tipo de texto é cobrado na maioria dos processos seletivos. Portanto, fique atento quanto às características dessa modalidade textual. Muitos escrevem, escrevem e não procuram saber nem mesmo o básico necessário para se fazer um texto dissertativo. Então, seja cauteloso em sua dissertação quanto aos seguintes pontos: a) Verbos: os verbos devem estar em terceira pessoa, ou seja, referindo-se a: ele, ela, eles, elas. b) Linguagem: é formal, logo, obedece às normas gramaticais. Dessa forma, empregos de expressões coloquiais, ou seja, da oralidade e gírias estão excluídas, tais como: tá boa, o bofe lá, tampá o sol com a peneira, ninguém merece, isso está cheirando mal, sem noção, camarada, etc. b) Palavras: devem ser usadas no seu sentido denotativo, literal, ou melhor, no que consta no dicionário. Deixe o sentido figurado para as poesias e outros tipos de textos. c) Expressões: é comum lermos: eu acho, na minha opinião, de acordo com que penso a esse respeito, em redações dissertativas. No entanto, essas colocações são redundantes, pois é um texto que mostra o ponto de vista do autor em relação a um fato. Então, é redundante usar tais expressões, mesmo porque deve-se manter a terceira pessoa do discurso. e) Períodos: devem ser objetivos e claros. De preferência, mais breves, pois períodos muito longos geram confusão. Aproveite e verifique se a pontuação está correta: se o ponto final está presente em cada ideia finalizada! Estará errada se as orações estiverem emendadas por vírgulas, ocasionando o período longo e confuso. f) Estrutura: observe aqui a paragrafação, ou seja, a divisão por parágrafos e também se há introdução, desenvolvimento e uma boa conclusão. Muitas vezes, esta última parte é esquecida! Por último observe se sua dissertação tem o mínimo de 15 linhas escritas e o máximo de 35 (tamanho exigido na maioria dos processos seletivos, principalmente no ENEM). Se você seguir esses critérios básicos e suficientes da dissertação, então, com certeza, terá uma ótima avaliação! Por Sabrina Vilarinho Graduada em Letras "Cultura do estupro": a culpa é da vítima? Poucos dias depois da divulgação de atos de assédio sexual no metrô de São Paulo e da revelação da existência de uma página intitulada "Encoxadores", no Facebook, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada),
  • 6. órgão vinculado ao Governo Federal, divulgou dados de uma pesquisa sobre o estupro, segundo a qual 65% dos entrevistados (homens e mulheres) concordaram em que mulher que exibe seu corpo, usando roupas curtas e/ou decotadas, "merece ser atacada" (Atenção, veja observação no início da proposta!). A partir dos dados, uma socióloga declarou existir no país uma "cultura do estupro", que considera a vítima responsável pela violência (sexual) que sofreu. Acerca do estupro, o Ipea apresentou outro estudo, que você pode ver a seguir, juntamente com mais informações afins. A partir disso, exponha sua opinião sobre o tema, numa dissertação argumentativa, procurando explicar as causas desse problema social brasileiro. Leia a proposta completa Envie sua redação para bancoderedacoes@uol.com.br Tema de março de 2014 Índice de Temas Qual será o legado da Copa de 2014 para o Brasil? "A Copa será uma grande oportunidade para acelerar o crescimento e fundamental para o desenvolvimento do nosso Brasil", disse, em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando o tom da grande expectativa sobre o papel que o torneio poderia ter no país. De lá para cá, muito se falou e tem se falado sobre o que a Copa do Mundo iria legar ou deixar ao Brasil, como você pode ver pelos textos apresentados na coletânea a seguir, que trazem reflexões diferentes sobre o que se poderia chamar de "o legado da Copa". Isso sem falar nos que não acreditam em nenhum legado e protestam contra os gastos para a realização do campeonato. Considerando os textos abaixo, bem como seus próprios conhecimentos sobre o assunto, produza um texto dissertativo- argumentativo apresentando qual, em seu ponto de vista, será o legado que o Brasil vai receber com esse evento esportivo. Íntegra da proposta REDAÇÃO: A Copa da mudança Todo evento de grande porte, ou de proporções mundiais, causa mudanças no local que o sedia. No caso do Brasil não será diferente. A copa do mundo [Copa do Mundo] no nosso país trará consigo uma oportunidade única de transformações e, sem dúvidas, deixará legados. Certamente, uma série de investimentos em infraestrutura são notáveis [infraestrutura é notável]. A modernização dos estádios, aeroportos, e a melhoria das vias urbanas nas cidades-sede causarão impactos positivos permanentes para a população [população,] além de proporcionarem o “padrão FIFA” para a copa [Copa] . Por outro lado, a modernização dos estádios contrasta com hospitais e escolas em estados deploráveis [estado deplorável] de conservação. Nesse caso, as obras e melhorias de setores diretamente sociais, como saúde e educação, minimizam-se comparados a [às] exigências para a copa [Copa] . Assim, a indignação popular somada à evidência [de] que o país ganhou aos olhares mundiais resultou [resultaram] em protestos que ocorrem, principalmente nas metrópoles, desde de junho do ano passado. A copa [Copa] , portanto, será um símbolo de divisor [divisor] de águas para o quadro nacional. Cabe, então, ao governo administrar os investimentos para impulsionar mudanças positivas relacionadas ao desenvolvimento urbano e serviços públicos. Além disso, a população, além exigir de seus representantes, deve cumprir seu papel contribuindo para a conservação dos investimentos públicos e conscientizar-se em exercer seus deveres. Logo a copa [Copa] certamente será o marco inicial de mudanças positivas para o povo, assim como nos estádios.
  • 7. Comentário geral Texto razoável, embora um pouco confuso. Nos dois primeiros parágrafos, fala-se de legados, no terceiro, dos protestos, sem articular claramente a relação entre ambas as coisas. Salta-se daí para uma conclusão que começa com uma declaração vaga e termina com outra quase surrealista por misturar coisas abstratas (mudanças positivas) e concretas (estádios), sem estabelecer nuances e distinções. Aspectos pontuais Último parágrafo: a) por que “divisor de águas”? O que a Copa vai dividir? Vão acabar os problemas de infraestrutura, saúde e educação? b) “Quadro nacional” é uma expressão tão vaga que não significa nada. c) É genérica demais a declaração e não se explica quais são as mudanças positivas para o povo. Isso sem falar na falta de atenção à realidade: exceto os estádios, as obras de infraestrutura não saíram do papel, como a imprensa tem mostrado o tempo todo. Há informações sobre isso na coletânea, que não foram sequer consideradas. Competências avaliadas 1.Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,5 2. Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,5 3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 1,0 4.Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 1,0 5. Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. REDAÇÃO Brasil e sua política "Pão e Circo" Temos neste ano a Copa do Mundo, que vai fazer do Brasil o centro das atenções por certo tempo, mas essa atenção deveria estar voltada para as escolas e hospitais que precisam de melhorias, e não para esse evento que está servindo apenas de fachada para os verdadeiros problemas. Oportunidades de desenvolvimento não virão com a Copa, os investimentos feitos irão sumir juntamente com os jovens sem oportunidades. Todo o dinheiro gasto para a construção e reforma dos estádios não servirá para nada. Além de ser apenas temporário, não ajudará nossas crianças se elas continuam a morrer na porta dos hospitais, se continuam analfabetas ou irão depender da sorte para sobreviver [sobreviver,] já que o governo só se importa com os lucros que terão [terá] com a Copa do Mundo. Afinal não se faz educação e saúde com estádios de futebol, já que aos olhos o governo o futebol é mais importante do que o futuro da nossa nação. A Copa não fará com que nossa economia cresça ou que nosso país se desenvolva. Se quisermos que o país melhore, devemos parar de nos concentrar em eventos como esse e procurar investir o dinheiro dos impostos em escolas e hospitais, em infraestrutura e segurança. Nós necessitamos de investimentos que sejam a longo prazo [prazo,] que possam nos assegurar por mais tempo e não por alguns meses. Precisamos acabar com isso e reivindicar de verdade os nossos direitos, não adianta irmos para as ruas sem saber o que queremos, temos que saber pelo quê e por quem lutar. Poucos são aqueles que veem a Copa como ela realmente é. Estamos vivendo, em pleno século XXI, a política de "Pão e Circo" onde [Circo”, por meio da qual] nós somos os telespectadores que se iludem com um truque tão patético que [como] é a Copa do Mundo.
  • 8. Comentário geral Texto regular, que começa mal, mas melhora após o primeiro parágrafo. Basicamente, o autor tem dificuldade para introduzir o tema, descarregando sua indignação com a realização da Copa desde o começo do texto. Apenas a primeira frase da redação constitui uma introdução, bastante precária, ao assunto. Mas há outros problemas no parágrafo, que serão vistos a seguir. Aspectos pontuais 1) Primeiro parágrafo: além do que já se disse no Comentário geral, há um uso equivocado da expressão “de fachada” que compromete o sentido da frase. De resto, não se compreende por que os jovens sem oportunidades irão sumir assim como os investimentos. Aparentemente, o autor quer dizer que os investimentos não darão o retorno esperado, assim como os jovens de hoje, desassistidos pelo governo, não podem esperar muito de seu futuro. 2) Segundo parágrafo: a) o autor se expressa de modo confuso. A Copa, com certeza, é um evento temporário, nas não os investimentos feitos para sua realização. b) “Já que” é uma conjunção subordinativa adverbial causal, mas não há uma relação de causa entre a declaração que vem antes dela e a que vem depois dela. 3) Terceiro parágrafo: “assegurar” é um verbo transitivo e exige um complemento que não existe na frase onde ele é usado. 4) Quarto parágrafo: a) “com isso” refere-se ao que foi dito no fim do parágrafo anterior, ou seja, investimentos de longo prazo, e não é com isso que precisamos acabar. b) Por que “telespectadores”? Seremos, sim, os espectadores, pois vamos assistir ao espetáculo ao vivo e por diversos meios de comunicação, não somente pela televisão. Competências avaliadas Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,0 Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,0 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 1,0 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 1,0 Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. REDAÇÃO O esporte valoriza a vida. O esporte apresenta elementos favoráveis, ao [aspectos favoráveis ao] desenvolvimento social, econômico e cultural da sociedade. O governo brasileiro com a realização da copa do mundo [Copa do Mundo] deste ano, 2014, procura mostrar à população que o esporte traz benefícios à vida. A prática esportiva, tanto no futebol, como no vôlei, ou em qualquer outra modalidade, evidencia grande repercursão num país. Isso favorece o desenvolvimento da nação em diversos aspectos, pois a população procura envolver-se, de forma ativa, seja através das manifestações populares ou até mesmo do lazer proporcionado pelo futebol, esporte preferido da maioria dos brasileiros.
  • 9. Sendo assim, pode-se afirmar que [com] a mobilização popular ocorrida neste ano, na Copa da Confederação, teve-se a [das Confederações, houve uma] concientização e a busca de direitos dos cidadãos brasileiros. Essa manisfestação [manifestação] deu-se por parte de alguns brasileiros descontentes, com [descontentes com] os grandes investimentos governamentais, reivindicando a valorização de diversos setores, que se encontram na precariedade, como, a [como a] saúde e a educação. Além disso, o entretenimento e o lazer, proporcionado pelo esporte, através do comércio e da propaganda, expressas [veiculadas] nos mais variados meios de comunicação, procura [procuram] valorizar e incentivar a vida do cidadão brasileiro. Enfim, o esporte pode beneficiar os cidadãos nos aspectos cultural, econômico e social. E, isso só acontecerá quando todos buscarem a grande notoriedade do futebol brasileiro, dentre os grandes campeonatos, trazendo aos seus torcedores, momentos [torcedores] de alegria e orgulho. Comentário geral Texto muito fraco, em que o autor mal consegue alinhavar algumas declarações avulsas e confusas sobre o tema proposto. Os argumentos apresentados não têm consistência, pois se trata de afirmações genéricas e vagas, sem a devida justificação. Aspectos pontuais 1) Primeiro parágrafo: é uma ingenuidade ou imaturidade afirmar que uma Copa do Mundo é realizada com a função de mostrar a população os benefícios do esporte. Há muitos interesses em jogo na realização do evento, mas especificamente mostrar os benefícios do esporte não é um deles. 2) Segundo parágrafo: a) a primeira frase não faz sentido, porque a expressão “evidencia grande repercussão” está inadequada em termos de vocabulário e de sintaxe. b) O restante do parágrafo é confuso, embora se possa ver nele uma tentativa de expressar os benefícios que a Copa traria aos brasileiros. 3) Terceiro parágrafo: a Copa das Confederações aconteceu no ano passado, não neste ano. 4) Quarto parágrafo: mais afirmações genéricas, confusas e repetitivas. 5) Quinto parágrafo: O que se pode entender por “todos buscarem a grande notoriedade do futebol brasileiro”? A qualidade do futebol brasileiro é internacionalmente notória há mais de 50 anos, mas não é essa a questão. A questão é que a expressão é de tal forma subjetiva que só seu autor poderia, com precisão, explicar o que ela quer dizer. Competências avaliadas REDAÇÃO
  • 10. Copa para quem? O sediamento da copa [Copa] no Brasil tem gerado muitos protestos, devido a [à] insatisfação da população perante [com] o evento. Organizadores se demonstram [mostram] preocupados com a finalização das obras, e quando [obras e, quando] questionados a respeito de setores como os da saúde e educação [educação,] mostram indiferença, tentando deixa [deixar] evidente a importância deste acontecimento na “terra do futebol”. A má infraestrutura dos estádios construídos é preocupante. As notícias sobre os acidentes nas obras percorreram o mundo. Há pessoas sendo expulsas de suas casas para dar lugar a novos estádios. O museu de Comitê Olímpico será construído num centro de cultura indígena. Essas pessoas saem de suas moradias sem segurança, dinheiro, e que dirá garantia de outra moradia. Muitas vezes fazendo manifestações que geram conflito com policiais. O dinheiro público não esta [está] sendo bem empregado, tendo em vista as necessidades prioritárias do país, que não são atendidas. A realidade social do Brasil não pede pela copa [Copa] , e sim por qualidade de vida. Moradia [vida: moradia] digna, hospitais de qualidade, educação para todos, transporte seguro e outras carências a serem supridas. O legado positivo relatado pelos organizadores não faz sentindo. A maior parte do dinheiro gerado com o evento vai para a FIFA (federação internacional de futebol). É notável que é preciso menos do que está sendo gasto para sair da atual situação. O dinheiro público evidentemente não está sendo distribuído de forma igualitária, se é pra ter excessos que seja nas áreas precárias. O imposto pago pelos brasileiros deve ser investido em setores de real necessidade. Comentário geral Texto fraco, do qual 50% é praticamente nulo (os dois parágrafos em vermelho). O que se aproveita constitui-se de declarações avulsas e repetitivas que não chegam a formar uma dissertação. Note-se que não se trata de concordar ou discordar do ponto de vista do autor, mas de salientar que ele não consegue expressá-lo com clareza e precisão. Aspectos pontuais 1) Primeiro parágrafo: a) Não existe a palavra “sediamento”. b) A frase descreve de maneira imprecisa o fato que o autor quer apontar: o uso propagandístico da Copa em detrimento das necessidades reais do povo brasileiro. 2) Segundo parágrafo: é uma sucessão de equívocos. Os problemas com a infraestrutura não se referem aos estádios propriamente ditos. Não é verdade que pessoas tenham sido expulsas de suas casas para a construção dos estádios. Não existe nem está sendo construído um Museu de Comitê Olímpico. Sem falar nos erros de sintaxe. 3) Quarto parágrafo: o autor mal consegue se dar a entender, apresentando fatos equivocados e não conseguindo expressar claramente o problema contra o qual está indignado, a saber, os gastos com a Copa e não com o que ele considera as necessidades reais do povo brasileiro. Competências avaliadas 1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0,5 2. Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,0 3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0,5
  • 11. 4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,5 5. Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0,5 Desempenho do aluno em cada competência REDAÇÃO A realidade por trás do sonho Quando o Brasil foi selecionado para sediar o Mundial de Futebol [Futebol,] ouviram-se vários discursos do governo ressaltando a importância desse evento para o desenvolvimento do país. A preparação para a realização dos jogos mobilizou vários setores, tais como: o econômico e o social. Entretanto a herança deixada para o país pela copa [Copa] não será tão positiva quanto o imaginado inicialmente. Os planejamentos feitos para sediar a copa do mundo [Copa do Mundo] foram insuficientes e o desenvolvimento destes [desses] projetos levanta suspeitas. Atrasos na entrega de estádios-sede dos jogos e de obras que visam [a] reformular a estrutura física das cidades-sede ainda em andamento, tais como a reforma de aeroportos e ruas, três meses antes da abertura dos jogos comprovam que o modo como o Brasil se organizou para receber as muitas pessoas que virão assistir aos jogos não foi eficiente. Além disso, o orçamento feito para o cumprimento dessas obras mostrou-se muito mais caro no andamento das construções do que o planejado inicialmente, o que deixa a suspeita de corrupção por parte dos responsáveis por tais obras. Somado a isso, os próprios governantes mudaram seu discurso após perceber que o desenvolvimento pensado não será plenamente alcançado. Há cerca de um ano o Estado assegurava a plena execução do planejado inicialmente, afirmando ainda que os Brasileiros [brasileiros] seriam beneficiados com o grande numero [número] de turistas que aqui chegariam e o grande montante de dinheiro que eles despenderiam. Entretanto, apesar de uma parcela dos brasileiros não estar satisfeita com outros setores do país que foram deixados de lado a fim de suprir as exigências feitas pelos órgãos responsáveis pela fiscalização da infraestrutura do país sede [país-sede] de uma copa [Copa] , a maior parte dos ingressos foi comprada por brasileiros abalando assim a tese governamental de que os investimentos feitos seriam recuperados com os gatos [gastos] dos turistas em terras brasileiras. A afirmação do Estado era que o Mundial de Futebol traria desenvolvimento ao país, ainda que indiretamente, porém as circunstancias [circunstâncias] dos meses antecedentes a [à] abertura da copa [Copa] vão em outra direção . Portanto, a fim de alcançar as melhorias desejadas que a copa [Copa] trouxesse [traria] o governo deve fazer investimentos no cumprimento de direitos assegurados a todo ser humano e que melhorem a vida dos brasileiros diretamente, sem depender de turistas, tais como hospitais, escolas e em saneamento. Para que isso aconteça a população precisa pressionar seus representantes intensivamente a fim de garantir o cumprimento de seus direitos. Comentário geral Texto bom, apesar de ultrapassar o limite de tamanho indicado na proposta, o que ocorre devido à prolixidade do autor. Boa parte do que ele diz no texto poderia ser dita com muito menos palavras. Um exemplo extraído do terceiro parágrafo: em vez de dizer “órgãos responsáveis pela fiscalização da infraestrutura do país sede de uma copa”, bastava dizer “a FIFA”. Fora isso e os aspectos pontuais assinalados em verde e vermelho, o conjunto revela mais pontos positivos do que negativos. Aspectos pontuais
  • 12. 1) Primeiro parágrafo: parece uma frase vazia essa que se refere à mobilização de vários setores. Melhor seria dizer que o evento mobilizou o setor público e privado. A mobilização social, propriamente dita, não se deu para preparar o evento, mas para mostrar insatisfação com a sua realização, em detrimento de problemas mais sérios que a população do país enfrenta. 2) Segundo parágrafo: a) Não se trata simplesmente de reformar ruas, mas de investir na melhoria dos transportes e das vias públicas. b) Melhor do que falar em “orçamento”, seria falar em gastos que foram muito maiores do que os inicialmente projetados. Desempenho do aluno em cada competência O despertar do povo Parte da população brasileira mostra-se insatisfeita com a realização da Copa do Mundo no Brasil. Esta insatisfação do povo é oriunda de um grande investimento financeiro do Governo Federal na Copa, que poderia inverter-se em [voltar-se a] investimentos para outros setores do país, como em [como] educação, saúde e melhoria no transporte público. A Copa do Mundo está trazendo grandes expectativas para a população brasileira, que irá sediar [receber] pessoas de todo o mundo e com diferentes culturas. Embora ela seja [seja] visada como base para um possível avanço econômico do país, a Copa está despertando revoltas em um considerável percentual de pessoas, que começou a mostrar-se ativo em seu exercício de cidadania através de manifestações. A desaprovação da Copa por uma parte da população levou o povo a uma busca por melhoras sociais. Os manifestantes passaram a exigir menos investimentos na Copa e mais em educação e saúde, pois muitas cidades-sede ainda não possuem uma boa infraestrutura para assistir aos visitantes. Sabe-se que a Copa também está trazendo oportunidades de emprego, mas enquanto as exigências dos manifestantes não forem atendidas, a insatisfação do povo irá continuar. Diante do exposto, percebe-se que a Copa do Mundo está deixando uma importante herança: o despertar do povo, que começou a ter voz ativa na sociedade para buscar seus direitos. Também se percebe uma necessidade de o Governo Federal equilibrar o capital a ser investido, sendo uma parte direcionada para a Copa e outra parte para o povo. Desta forma, serão evitadas maiores insatisfações da população. Comentário geral Texto bom, embora haja redundância e alguma desorganização na argumentação. Se o autor conseguir separar as ideias e organizá-las de modo mais hierarquizado e coerente, o texto ganharia muito. Aspectos pontuais 1) Segundo parágrafo: há uma distinção necessária, mas não feita aí: a Copa é apresentada como oportunidade de desenvolvimento econômico pelo governo que a promove. Não é por ela ser apresentada assim que a população se revolta. Revolta-se por descobrir que a Copa não promoverá o desenvolvimento prometido e por achar que os investimentos deveriam ir para outros setores. 2) Terceiro parágrafo: outra incongruência. Não é por falta de estrutura para atender aos vistantes que o povo protesta. O povo protesta porque quer investimentos em saúde e educação para ele, povo.
  • 13. "Cultura do estupro": a culpa é da vítima? Poucos dias depois da divulgação de atos de assédio sexual no metrô de São Paulo e da revelação da existência de uma página intitulada "Encoxadores", no Facebook, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão vinculado ao Governo Federal, divulgou dados de uma pesquisa sobre o estupro, segundo a qual 65% dos entrevistados (homens e mulheres) concordaram em que mulher que exibe seu corpo, usando roupas curtas e/ou decotadas, "merece ser atacada". (Atenção, veja observação no início da proposta!) A partir dos dados, uma socióloga declarou existir no país uma "cultura do estupro", que considera a vítima responsável pela violência (sexual) que sofreu. Acerca do estupro, o Ipea apresentou outro estudo, que você pode ver a seguir, juntamente com mais informações afins. A partir disso, exponha sua opinião sobre o tema, numa dissertação argumentativa, procurando explicar as causas desse problema social brasileiro. Envie sua redação para bancoderedacoes@uol.com.br Lixo: questão de cidadania e responsabilidade social A excessiva produção de lixo continua sendo um grave problema vivido por nossa sociedade e sua tradição consumista. São toneladas de restos de plásticos, papéis, vidros, detritos orgânicos e uma infinidade de materiais que saem de nossas casas, lojas e fábricas todos os dias. O cidadão que fabrica esse lixo diário e que, muitas vezes, não o separa nem o encaminha para postos de coleta, sabe onde será despejado? Conhece a realidade dos catadores de lixo, pessoas que vivem do desperdício dos outros? Alguns documentários, como Estamira (2004) e Lixo Extraordinário, que concorreu ao Oscar em 2011, revelam, além da miséria em que vivem essas comunidades, sua força e dignidade dos sobreviventes. A questão que se coloca, com urgência, é buscar alternativas para lidar com o lixo e com todo o sistema que se construiu a partir dele. Na sua opinião, qual é a responsabilidade do cidadão diante desse cenário social? Elabore uma dissertação argumentativa considerando as ideias a seguir. O que muda no país após as manifestações populares? "O Brasil acordou". Assim estava escrito em cartazes das manifestações que abalaram a nação e levaram às ruas mais de um milhão de pessoas. Depois disso, outros protestos aconteceram e talvez ainda estejam ocorrendo agora. Vamos, porém, considerar somente o que já houve. A partir de reivindicações contra o aumento das tarifas dos ônibus, a pauta dos manifestantes aumentou e passou a tocar em questões recorrentes: corrupção, malversação de dinheiro público, má qualidade dos serviços à população, em saúde, educação, segurança, etc. Os políticos - tanto do poder Executivo, quanto do Legislativo - foram colocados contra a parede e prometeram mudanças. Diante disso, é o caso de se perguntar se essas promessas serão cumpridas, se a população continuará vigilante e disposta a lutar por seus direitos, se esses protestos históricos terão consequências práticas no futuro próximo do país. Como você encara a questão? Na sua opinião, o Brasil acordou mesmo? O que vai mudar no país após essa grandiosa onda de manifestações? A sociedade está perdendo a batalha contra o crime? Frequentemente, conflitos armados entre polícia e facções criminosas ganham as páginas de jornais e deixam a sociedade apavorada. O foco das atenções, agora, tem sido o estado de São Paulo: mais de duzentas pessoas, entre elas muitos policiais militares, já morreram baleadas na onda de ataques que vem ocorrendo desde o início deste ano. O mais triste, porém, é saber que mesmo com tanta criminalidade concentrada no eixo Rio-São Paulo, a violência consegue ser ainda maior nos outros estados brasileiros. Prova disso foram os dados levantados por uma ONG mexicana: 14 das 50 cidades mais violentas do mundo são brasileiras. Maceió ocupa o 3º lugar desse ranking, com um índice anual de homicídios de 135,26 pessoas para cada 100 mil habitantes. Como você avalia a questão da segurança pública no Brasil? Estamos perdendo a luta contra a violência? Que atitudes precisam ser tomadas para reverter essa situação? Leia os textos da coletânea e exponha seu ponto de vista em uma dissertação argumentativa de até 30 linhas.
  • 14. Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade A covardia do capitão Francesco Schettino, do Costa Concordia (naufragado em janeiro após bater em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio), provocou indignação em pessoas do mundo todo. Ele abandonou o navio, que estava afundando com mais de 4.000 pessoas a bordo. Esse episódio fez nascer também um herói nas mídias sociais: o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, que, muito exaltado, ordenou a volta a bordo do capitão. Às vezes, com medo de sofrer as consequências dos próprios atos, muitos se acovardam. Há um dito popular que alimenta esse pensamento: melhor um covarde vivo que um herói morto. Queremos saber sua opinião sobre os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Não se trata, aqui, de coragem física, de valentia, mas sim de coragem ética: assumir os erros, pedir ajuda, responsabilizar-se pelos próprios atos, tomar decisões em situações tensas. Na coletânea, você encontrará mais alguns textos sobre coragem e covardia. Leia-os e depois exponha sua opinião em uma dissertação argumentativa sobre o seguinte tema: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade A covardia do capitão Francesco Schettino, do Costa Concordia (naufragado em janeiro após bater em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio), provocou indignação em pessoas do mundo todo. Ele abandonou o navio, que estava afundando com mais de 4.000 pessoas a bordo. Esse episódio fez nascer também um herói nas mídias sociais: o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, que, muito exaltado, ordenou a volta a bordo do capitão. Às vezes, com medo de sofrer as consequências dos próprios atos, muitos se acovardam. Há um dito popular que alimenta esse pensamento: melhor um covarde vivo que um herói morto. Queremos saber sua opinião sobre os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Não se trata, aqui, de coragem física, de valentia, mas sim de coragem ética: assumir os erros, pedir ajuda, responsabilizar-se pelos próprios atos, tomar decisões em situações tensas. Na coletânea, você encontrará mais alguns textos sobre coragem e covardia. Leia-os e depois exponha sua opinião em uma dissertação argumentativa sobre o seguinte tema: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. BANCO DE REDAÇÕES ENEM Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade A covardia do capitão Francesco Schettino, do Costa Concordia (naufragado em janeiro após bater em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio), provocou indignação em pessoas do mundo todo. Ele abandonou o navio, que estava afundando com mais de 4.000 pessoas a bordo. Esse episódio fez nascer também um herói nas mídias sociais: o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, que, muito exaltado, ordenou a volta a bordo do capitão. Às vezes, com medo de sofrer as consequências dos próprios atos, muitos se acovardam. Há um dito popular que alimenta esse pensamento: melhor um covarde vivo que um herói morto. Queremos saber sua opinião sobre os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Não se trata, aqui, de coragem física, de valentia, mas sim de coragem ética: assumir os erros, pedir ajuda, responsabilizar-se pelos próprios atos, tomar decisões em situações tensas. Na coletânea, você encontrará mais alguns textos sobre coragem e covardia. Leia-os e depois exponha sua opinião em uma dissertação argumentativa sobre o seguinte tema: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Leia as redações avaliadas Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir: Suba a bordo! A discussão furiosa e indignada entre o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, e o capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, que deixou o navio antes da retirada de milhares de pessoas, foi escutada na terça-feira por toda a Itália, que elevou o primeiro à categoria de herói.
  • 15. O diálogo entre o capitão, de 52 anos, que fugia do acidente por volta das 23h30 local em um bote salva-vidas e o comandante de Livorno, de 46 anos, que, imperiosa e taxativamente, ordenava seu retorno ao navio para socorrer milhares de homens, mulheres e crianças ocorreu à 1h46. No entanto, Schettino, que afirmava o tempo todo estar no comando da embarcação, embora depoimentos de um cozinheiro o situavam em um bar esperando uma bebida ao lado de uma mulher, não voltou ao cruzeiro, onde até as 3h da madrugada houve passageiros sendo resgatados. [UOL Notícias] O Costa Concórdia, navio que naufragou por defrontar-se com a negligência criminosa de seu comandante Faturando com a tragédia Uma loja virtual tenta faturar rios de dinheiro em cima da história da embarcação que naufragou na Itália. Por apenas 12,90 euros, é possível ter uma das frases mais comentadas desta semana - e do ano! Até agora -, a saber, o "Vada a bordo, cazzo!" ("suba a bordo, diacho!", em tradução branda) gritado pelo comandante da Capitania dos Portos Gregorio di Falco ao capitão do cruzeiro Costa Concordia, Francesco Schettino. Coragem e covardia Entre os vários comportamentos tidos como importantes para a atuação profissional, a coragem é um dos menos citados. O que é uma pena porque atitudes covardes ainda são comuns nas empresas e acabam por comprometer as relações e os resultados organizacionais. Dentre os inúmeros sintomas de covardia empresarial, os mais comuns são: negar um erro, ou pior, atribuí-lo à outra pessoa (...); fugir de decisões (...). [Administradores.com.br] Dois filósofos e um rapper “Ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.” (Confúcio) “A covardia é a mãe da crueldade.” (Michel de Montaigne) [Pensador] Minha Alma (O Rappa) A minha alma está armada e apontada para a cara do sossego pois paz sem voz
  • 16. não é paz é medo Observações Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa; Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa; Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração; A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas; Não deixe de dar um titulo à sua redação. Envie seu texto até 25 de fevereiro de 2012. Confira as redações avaliadas a partir de 1 de março de 2012. Por que causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil? As novas tecnologias ampliaram muito a capacidade de comunicação dos grupos sociais, que passaram a ter mais facilidade para se organizar. Os jovens, em especial, têm se destacado em vários lugares do mundo pela forte participação em protestos por causas diversas. No Brasil, o movimento estudantil já teve grande papel na luta por direitos sociais, principalmente durante os anos de ditadura, porém, um episódio recente dividiu a opinião da sociedade sobre os ideais que fundamentam os movimentos estudantis hoje. O fato é que, no dia 8 de novembro, setenta e dois estudantes foram detidos durante a desocupação da reitoria da USP (Universidade de São Paulo). A ocupação, em protesto contra a presença da polícia militar no campus, foi uma reação à detenção de três alunos que fumavam maconha no estacionamento da faculdade. Os manifestantes, no entanto, alegaram que o motivo dos protestos era político. O contexto político mudou, vivemos em um estado democrático e o acesso à universidade tornou-se mais popular. Nesse novo contexto, queremos que você analise qual é o papel dos movimentos estudantis. Leia os textos da coletânea e desenvolva uma dissertação argumentativa que responda a seguinte questão: Por que causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil? Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir: Movimentos sociais O termo “movimentos sociais” refere-se a (...) formas de organização e articulação baseadas em um conjunto de interesses e valores comuns, com o objetivo de definir e orientar as formas de atuação social. Tais formas de ação coletiva têm como objetivo, a partir de processos frequentemente não-institucionais de pressão, mudar a ordem social existente, ou parte dela, e influenciar os resultados de processos sociais e políticos que envolvem valores ou comportamentos sociais ou, em última instância, decisões institucionais de governos e organismos referentes à definição de políticas públicas. [Prof. Jorge Alberto S. Machado, USP, in Scielo Brazil] Marcha da maconha A marcha partiu do Largo São Francisco rumo ao viaduto do Chá, onde os manifestantes encontraram participantes do movimento Acampa Sampa (18/11/2011) Movimento estudantil Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para participarem ativamente da vida política do país.
  • 17. Dispondo de inúmeras organizações representativas de âmbito universitário (os DCEs: diretórios centrais estudantis), estadual (as UEEs: uniões estaduais dos estudantes) e nacional (representada pela UNE: União Nacional dos Estudantes), o movimento estudantil, com suas reivindicações, protestos e manifestações, influenciou significativamente os rumos da política nacional. (...) A década de 60 presenciou as primeiras grandes mobilizações em defesa de reivindicações de caráter educacional. Na primeira metade dos anos 60, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais importante luta do movimento estudantil. (...) De 1969 a 1973, a coerção política atingiu o seu ápice. Neste período, o movimento estudantil foi completamente desarticulado. A maior parte dos militantes e líderes estudantis ingressou em organizações de luta armada para tentar derrubar o governo. (...) O período em que o movimento estudantil voltou a ter força coincidiu com uma mudança importante nos rumos da política nacional. Após a escolha do general Ernesto Geisel para a Presidência da República teve início a implementação do projeto de liberalização política, que previa a redemocratização do país. O ápice da retomada se deu em 1977, ano marcado pela saída dos estudantes para as ruas. Grandes manifestações de protesto e passeatas públicas mobilizaram os estudantes em defesa da democracia. (...) Ironicamente, no final da década de 70, apesar das principais organizações estarem em pleno funcionamento, o movimento estudantil universitário havia perdido sua força e prestígio político. Desde o final da ditadura militar, a importância do movimento estudantil tem declinado significativamente. Em 1992, o amplo movimento social de oposição ao presidente Fernando Collor de Mello fez ressurgir o movimento estudantil, mas apenas por um breve período. [UOL Educação/História do Brasil] Geração Coca-Cola Quando nascemos fomos programados A receber o que vocês Nos empurraram com os enlatados Dos USA, de nove as seis. Desde pequenos nós comemos lixo Comercial e industrial Mas agora chegou nossa vez Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês Somos os filhos da revolução Somos burgueses sem religião Somos o futuro da nação Geração Coca-Cola Depois de 20 anos na escola Não é difícil aprender Todas as manhas do seu jogo sujo Não é assim que tem que ser Vamos fazer nosso dever de casa E aí então vocês vão ver
  • 18. Suas crianças derrubando reis Fazer comédia no cinema com as suas leis Somos os filhos da revolução Somos burgueses sem religião Somos o futuro da nação Geração Coca-Cola Geração Coca-Cola Geração Coca-Cola Geração Coca-Cola [Legião Urbana] O jovem perdeu o interesse pela participação eleitoral? Por quê? O voto aos 16 anos foi uma conquista do movimento estudantil, incorporada à Constituição de 1988. Entre o fim da década de 1980 e o início da seguinte, estudantes e jovens, de um modo geral, demonstravam interesse na vida política nacional e desejo de se manifestar, por meio do voto, sobre os rumos do país. No entanto, essa vontade de participar tem diminuído. Há cinco anos havia 3,6 milhões de eleitores de 16 e 17 anos no Brasil. Em 2008 o número chegou a 2,9 milhões, redução de 19%. Se números assim permitem constatar o desinteresse do jovem no exercício de um direito seu, é o caso de perguntar as razões desse fato. Por que os jovens parecem ter perdido o interesse pela política? O que explica, na sua opinião, o crescente número de jovens que não faz questão de tirar o título de eleitor e de votar? Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir: Qual a importância do voto na adolescência? O voto para jovens entre 16 e 17 anos é facultativo. Mesmo assim, alguns optam por participar da eleição. Para o cientista político e professor do curso de Sociologia e Política da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), José Paulo Martins Júnior, o que pode levar um jovem dessa idade a votar é a consciência de que estará participando do destino do país. "É importante que ele perceba que o voto dele representa bastante", afirmou. Segundo o especialista, que foi às urnas pela primeira vez antes de completar 18 anos, a possibilidade de votar nessa idade só amplia a cidadania. "As pessoas falam pouco sobre política, então vejo nessas idades uma oportunidade para começar esse exercício". A estudante Thiara Milhomem, 18, por exemplo, tirou o título com 16 anos e de lá para cá não deixou de se envolver em atividades políticas. "Votar, para mim, é exercer a cidadania e meu papel de brasileira", disse. Desde os 15, Thiara faz parte da UBES (União Brasileira dos Estudantes). Atualmente, ela compõe a diretoria executiva da organização e é responsável pela campanha nacional "Se liga 16", que tem por objetivo incentivar jovens entre 16 e 17 anos a tirar o título de eleitor. Desencanto e frustração No ano passado, matéria da revista Megazine, suplemento para jovens do jornal O Globo, radiografou a imensa frustração da juventude com a política. Desencanto com política era uma das razões apontadas por jovens de 16 e 17 anos que optaram por não votar nas eleições de 2008. O voto aos 16 anos foi uma conquista do movimento estudantil, incorporada à Constituição de 1988. A renúncia ao exercício de um direito, tão imprópria do idealismo juvenil, mostra o grau da frustração adolescente. É um tiro na democracia e uma vitória dos demagogos, dos desonestos, dos oportunistas e dos que vivem de costas para a ética. Carlos Alberto Di Franco, O Estado de S. Paulo, 14/12/2009
  • 19. Tendo como base as ideias apresentadas nos textos acima, os inscritos fizeram uma dissertação sobre o tema Por que as pessoas mentem pela internet? BANCO DE REDAÇÕES: http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/temas.jhtm