5. Arqueobactérias
São bactérias antigas , que ainda são capazes de
sobreviver em ambientes extremos como lagos
hipersalinos, ambientes sulfurosos, ou muito
quentes ou muito frios
6. Arqueas
Também conhecidas como arqueobactérias, algumas
espécies foram encontradas vivendo em condições ambientais
onde normalmente outros grupos se seres vivos não
conseguem sobreviver (fontes termais com altas taxas de sais
minerais e temperaturas em torno de 100°C).
7. Arqueas: características
Organismos unicelulares;
Procariontes;
Podem ser autótrofas
(quimiossíntese) ou
heterótrofos
São capazes de sobreviver em
ambientes inóspitos.
Todas são metanogênicas
8. Arqueas: características
Parede celular com pseudopeptidoglicano, ou só
por proteínas
Lípidos: as cadeias hidrocarbonadas ramificadas
estão unidas ao glicerol por éter
DNA único, circular, presença de plasmídeos
18. Divisões das arqueobactérias
Halófilas
Vivem em concentrações salinas extremas, em
locais como salinas e lagos de sal. A temperatura
ótima varia entre 35º e 50ºC
São autotróficas
Bacteriorodopsina
20. Halófilas
Requerem um ambiente que
fornece cerca de 17% a 23%
de NaCl para um bom
crescimento. Elas não
crescem em soluções com
menos de 15% - mesmo a
água do mar não é
suficientemente salgada para
elas
21. Divisões das arqueobactérias
Metanogênicas
Vivem em pântanos, no fundo dos oceanos,
estações de tratamento de esgoto e digestório de
algumas espécies de insetos e vertebrados
herbívoros
Produzem metano (CH4)
Bacteriorodopsina
22. Divisões das arqueobactérias
Metanogênicas
As arqueobactérias desse grupo são anaeróbicas
restritas e liberam gás metano (CH4) como resíduo
metabólico – processo não realizado por nenhum
outro grupo de organismos. São encontradas em
ambientes com ausência de oxigênio e abundância
de matéria orgânica, como brejos, açudes, lagos,
sedimentos marinhos e rúmen de bovinos. Elas
retiram hidrogênio e gás carbônico desses
ambientes e os utilizam em seu metabolismo.
26. Divisões das arqueobactérias
Termoacidófilas
Vivem em águas termais ácidas com
temperaturas ótimas de 70º e150º
pH perto de 1
Podem ser autótrofos – metabolizam enxofre,
formando ácido sulfúrico
Podem ser heterótrofos
27. Divisões das arqueobactérias
Termoacidófilas - Termoplasmas
Esse grupo de bactérias é caracterizado pela ausência de parede
celular, sendo esses seres envolvidos apenas pela membrana
citoplasmática. A membrana é composta por lipopolissacarídeo
de glicoproteína, que conferem uma rigidez substancial.
São encontradas em minas de carvão, nos restos de carvão
incandescente com quantidades substânciais de FeS – sulfato
ferroso. Esse habitat peculiar é resultado de ação antrópica
recente, sendo o habitat original desses seres ainda um mistério.
Acredita-se que talvez as Termoplasmas vivessem em depósitos
de carvão expostos a atmosfera por ação geológica ou depósitos
subterrâneos.
28.
29. Sulfolobus acidocaldarius
Sulfolobus obtêm a energia
por oxidação de enxofre, e
são, por conseguinte,
bactérias quimiossintéticas.
Mas, em geral, são todos
considerados extremófilos
e resilientes.
30. Pyrolobus fumarii
Capaz de viver em
fendais termais no
oceano, suportando
temperaturas que
chegam até 130 °C.
32. Importância das Arqueas
Estações de tratamento de esgotos
Tubo digestório de herbívoros
Reservas de gás natural
Fontes de energia alternativa
Sabor e conservação de alimentos
33. Importância das Arqueas
Encontrou-se várias eubactérias e organismos
eucarióticos que sobrevivem também em ambientes
extremos e descobriu-se que boa parte das
arqueobactérias pode viver também em ambientes
normais. Dessas arqueobactérias mesofílicas, foi
descrito recentemente que cerca de 20% da
biomassa de picoplancton marinho é composto por
arqueobactérias.
34. Importância das Arqueas
Suas enzimas possuem a capacidade de
permanecerem cataliticamente ativas em condições
inóspitas.
35. Panspermia
A panspermia, proposta no fim do século XIX, é
uma teoria que busca explicar a origem da vida.
Segundo ela, nosso planeta foi povoado por seres
vivos ou elementos precursores da vida oriundos de
outros planetas; que se propagaram por meteoritos e
poeira cósmica até a Terra.
36. Panspermia
Essa teoria ganhou mais força com a descoberta da
presença de substâncias orgânicas oriundas de outros locais
do espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns
aminoácidos. A descoberta de um meteorito na Antártica,
na década de 80, contendo um possível fóssil de bactéria
também reforça a panspermia.
37.
38.
39. Magnetotáticas
As bactérias magnéticas são seres unicelulares ou
pluricelulares que usam o campo magnético da Terra
para se orientar. Isso porque elas produzem e
mantêm dentro de si cristais nanométricos chamados
magnetossomos que funcionam como ímãs
comuns, do mineral magnetita.
40. Magnetotáticas - magnetossomos
Produzidos de forma controlada pelo DNA celular,
e é considerada espécie-específica
Os magnetossomos são constituídos de magnetita
(Fe3O4) ou greigita (Fe3S4)
41. Magnetotáticas
Até hoje não há indícios de que causem danos à
saúde.
Têm despertado interesse de pesquisadores,
principalmente da área da computação e da
biomedicina.
Há tentativas de aplicá-los na criação de superfície
magnética para computadores ou em meios de
contraste usados em exames médicos.
Interesse para a indústria, é que esse ímã é
permanente, ou seja, não se desmagnetiza.
No genoma das bactérias existe a informação
para a produção de proteínas que interferem na