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Protistas
Profª: Alessandra Vieira
Introdução
 O termo protista deriva do grego e significa “primeiro de todos”, refletindo a ideia
de que eles teriam sido os primeiros eucariontes a surgir no curso da evolução.
 atualmente o termo protista não se aplica mais para reino, mas pode ser usado
como um coletivo para organismos eucariontes uni ou multicelulares sem tecidos.
Outros dois termos muito empregados para esses seres são: protozoários e algas.
 O termo protozoário deriva do grego e significa “primeiro animal”. Ele foi criado há
muitos anos, quando se falava em Filo Protozoa dentro do Reino Animal, para
unicelulares heterótrofos. Atualmente, emprega-se “protozoário” como uma
designação coletiva, sem valor taxonômico, para unicelulares eucariontes
heterótrofos que obtêm seus alimentos por ingestão ou absorção, e não se fala
mais em animais unicelulares.
 O termo alga também é empregado como uma designação coletiva, sem valor
taxonômico. São algas os seres fotossintetizantes oxígenos que vivem em ambiente
aquático ou terrestre úmido e que não apresentam organização complexa do corpo,
podendo ser uni ou multicelulares, mas sem formar tecidos diferenciados.
 são importantes na produção do gás oxigênio para os ecossistemas.
 constituem a base da alimentação de animais aquáticos, e algumas espécies de algas
multicelulares
 são também utilizadas na alimentação humana, caso da nori (alga vermelha usada para
enrolar o sushi), da wakame (alga parda usada em sopas) e da kombu (alga parda usada
em pratos como arroz e leguminosas).
 Certas espécies de algas multicelulares produzem grandes quantidades de
substâncias utilizadas comercialmente. É o caso dos alginatos, substâncias viscosas
produzidas por algumas espécies de algas pardas, que são usados na fabricação de
papel e como estabilizadores em cremes dentais e sorvetes.
 Outros exemplos são o ágar e a carragenina (carragena ou carragenana),
encontrados em espécies de algas vermelhas e usados para finalidades diversas: na
indústria farmacêutica, na fabricação de cosméticos e de gelatinas, no preparo de
meios de cultura para bactérias e com emulsionante, estabilizante e espessante em
alimentos.
A gelatina e o sorvete são exemplos de
alimentos fabricados com substâncias extraídas de algas.
Endossimbiose e evolução dos eucariontes
 Na origem e na evolução da célula eucariótica, houve inicialmente um evento de
endossimbiose – em que uma célula eucariótica teria englobado bactérias aeróbias, que
deram origem às mitocôndrias; mais tarde, houve um novo evento de endossimbiose, em
que um eucarionte que já tinha mitocôndrias teria englobado cianobactérias. Estas deram
origem aos cloroplastos.
 Esses eventos de endossimbiose que deram origem, respectivamente, a mitocôndrias e
depois cloroplastos são chamados primários.
 A linhagem dos organismos com cloroplastos sofreu grandes modificações e
diversificação. Enquanto a mitocôndria se originou apenas por endossimbiose
primária, os cloroplastos se originaram por endossimbiose primária e também por
eventos independentes de endossimbiose secundária.
A Classificação Antiga
 Antigamente, os protozoários eram classificados em quatro filos com base na
presença e na estrutura de locomoção.
 Filo Sarcodina ou Rhizopoda – protozoários heterótrofos que se deslocam ou
capturam alimento por meio de pseudópodes (pseudo = falso; podos = pés), como
é o caso dos amebozoários e dos foraminíferos;
 Filo Flagellata ou Mastigophora (mastix = flagelo; phoros = portador) –
protozoários que se deslocam por meio de flagelos, como é o caso das
euglenófitas, tripanossomos, giárdias, triconinfas, tricomonas;
 Filo Ciliophora – protozoários heterótrofos que se deslocam ou obtêm alimento
por meio de cílios; esse é o único grupo que se mantém igual à classificação
tradicional;
 Filo Sporozoa – protozoários heterótrofos que não apresentam estruturas
especiais para o deslocamento, como pseudópodes, cílios e flagelos, mas podem
se deslocar no meio por flexões do corpo ou por deslizamento; obtêm alimento
principalmente por absorção ou pinocitose; é o caso do plasmódio, causador da
malária.
Diplomonadidas e parabasálidas
 Na linhagem dos organismos heterótrofos resultantes apenas da endossimbiose
que originou as mitocôndrias, houve em alguns grupos modificações nessas
organelas, e elas deixaram de realizar a respiração.
 Foi o que ocorreu nos diplomonadidas e parabasálidas; os representantes desses
grupos são anaeróbios.
 O exemplo mais importante de diplomonadidas para a saúde humana é a
Giardia intestinalis (ou G. lamblia), parasita intestinal responsável pela giardíase.
Os parabasálidas mais importantes são:
 • triconinfas (gênero Trichonympha), que vivem em mutualismo no intestino de insetos
comedores de madeira, como é o caso dos cupins;
 • Trichomonas vaginalis, que causa a tricomoníase, doença sexualmente transmissível
de ampla ocorrência, afetando cerca de 170 milhões de pessoas no mundo.
Amebozoários
 Os mixomicetos são organismos que vivem em solos úmidos e sobre os troncos de
árvores; eles se alimentam de detritos.
 As amebas podem ser encontradas em água doce, solos úmidos e mares. Algumas
espécies são parasitas, inclusive do ser humano.
 As amebas locomovem-se por meio de pseudópodes (movimento ameboide), que
também são empregados na captura de alimento por fagocitose. Esses organismos
se alimentam de pequenos protozoários, fungos e algas, e também de protoplasma
(citosol) morto, digeridos intracelularmente.
 Protistas que vivem em água doce, como a Amoeba proteus, existem organelas
citoplasmáticas denominadas vacúolos contráteis ou pulsáteis, que recolhem e
eliminam a água em excesso do citoplasma.
Os vacúolos contráteis participam da osmorregulação (regulação osmótica) nesses
protistas.
 Os protozoários de água salgada, no entanto, geralmente não possuem vacúolos
pulsáteis, pois a concentração do meio externo é semelhante à do citoplasma das
células. Esses vacúolos estão ausentes nos parasitas.
Reprodução dos Amebozários
O tipo de reprodução mais comum entre os ameboides é a divisão binária ou
bipartição. Nessa forma de reprodução assexuada a célula divide-se ao meio, dando
origem a duas células-filhas com a mesma informação genética da célula-mãe.
Foraminíferos
 Foraminíferos também formam pseudópodes, mas diferentes dos que ocorrem nas
amebas. Eles são finos e ramificados (chamados reticulópodes), formando uma
espécie de trama com a qual capturam os pequenos organismos dos quais se
alimentam.
 Foraminíferos são organismos principalmente marinhos que vivem no sedimento,
embora existam algumas espécies que vivem em suspensão na água. Eles
geralmente apresentam exoesqueleto formado por carbonato de cálcio ou pela
aglutinação de areia, espículas de esponjas ou outros materiais inorgânicos Esses
organismos deixaram amplo registro fóssil.
Geólogos usam foraminíferos fósseis como indicadores de locais onde pode haver
petróleo e também para avaliar dados climáticos de eras geológicas passadas, com
base na temperatura dos mares.
Grandes quantidades de carapaças dos foraminíferos foram depositadas no fundo dos
mares ao longo de milhares de anos, dando origem a rochas sedimentares de
coloração esbranquiçada que formam, por exemplo, as falésias de Dover, na Inglaterra.
Cinetoplastídeos
 Os cinetoplastídeos deslocam-se por meio de flagelo. São caracterizados pela
presença de uma única e grande mitocôndria que, na base do flagelo, apresenta uma
dilatação onde se encontra grande quantidade de DNA. Essa região da mitocôndria
rica em DNA é denominada cinetoplasto (cineto = movimento).
 Há cinetoplastídeos de vida livre, vivendo em água doce, no mar e em solos úmidos;
há também os parasitas.
 Os mais importantes para a espécie humana são os parasitas dos gêneros
Trypanosoma e Leishmania.
Euglenófitas
 As euglenófitas têm como representante mais conhecido o gênero Euglena
 As euglenas são algas unicelulares que se locomovem por meio de um flagelo e
vivem principalmente em água doce, mas também em água salgada.
 A Euglena viridis é um exemplo desse grupo de algas, possui
predominantemente o pigmento verde da clorofila. Ela se reproduz
por bipartição e, quando sua reprodução é intensa, a água pode adquirir uma
coloração esverdeada.
Ciliados
 Os ciliados são protozoários dotados de cílios, estruturas utilizadas na locomoção
e, em alguns casos, na filtragem do alimento. Ocorrem na água doce, no mar e
em ambientes terrestres úmidos.
 É nesse grupo que se encontra a maior diversidade de espécies entre os
protozoários.
 Existem representantes predadores, outros que se alimentam de algas e há,
também, parasitas e filtradores de partículas.
 No paramécio, a ingestão de alimento ocorre pelo citóstoma, estrutura que tem
localização fixa na célula. No citóstoma formam-se os vacúolos alimentares
(fagossomos), que se desprendem para dentro do citoplasma, onde se fundem com
os lisossomos e, já como vacúolos digestivos, circulam pelo interior da célula
movidos pelas região específica da célula, denominada citopígeo ou citoprocto
(termos que significam “ânus de célula”).
 presença de dois tipos de núcleo: um deles, denominado macronúcleo, é grande e
regula as atividades do metabolismo celular; o outro, denominado micronúcleo, é
pequeno e participa das reproduções sexuada e assexuada.
 A reprodução assexuada ocorre por divisão binária transversal.
 Na conjugação, dois indivíduos se unem, o macronúcleo sofre degeneração e o
micronúcleo sofre meiose. Há troca e fusão de micronúcleos entre os indivíduos
conjugantes. Nesse tipo de reprodução não há formação de gametas.
 Entre os ciliados parasitas destaca-se a espécie Balantidium coli , que causa a
balantidiose, (uma parasitose intestinal que produz lesões no intestino grosso;
essas lesões provocam diarreia com sangue nas fezes).
Apicomplexos
 Os apicomplexos, também chamados esporozoários, são parasitas
caracterizados pela ausência de estruturas especializadas para locomoção. Eles,
no entanto, conseguem se deslocar por flexões no corpo ou por deslizamento.
 O nome apicomplexo deve-se à presença, na célula desses organismos, de uma
estrutura chamada complexo apical, relacionada ao processo de penetração ou
fixação desse parasita na célula do hospedeiro.
 A malária é causada por esporozoários do gênero Plasmodium.
Existem três espécies no Brasil:
 • Plasmodium vivax: causam acessos febris a cada 48 horas (o nome popular da
doença é, neste caso, febre terçã benigna — ocorre de 3 em 3 dias);
 • Plasmodium malariae: causam acessos febris a cada 72 horas (febre quartã
benigna);
 • Plasmodium falciparum: causam acessos febris irregulares, de 36 a 48 horas
(febre terçã maligna, pois as hemácias parasitadas aglutinam-se e provocam a
obstrução de vasos, podendo levar o indivíduo à morte).
Fotografia
de fêmea do
mosquito
Anopheles sp.
Mede cerca
de 4 mm de
comprimento.
Dinoflagelados
 Esse grupo também é denominado Dinophyta (dino = terrível) ou Pyrrophyta (pyrro
= fogo). A maioria dos dinoflagelados vive no mar, mas existem algumas espécies
de água doce.
 Os dinoflagelados são unicelulares ou coloniais. A forma do corpo é muito variada,
mas em geral têm dois flagelos que se dispõem de modo característico: um deles
circunda a célula, promovendo seu giro como um pião, e o outro volta-se para a
região posterior da célula, fazendo com que ela se desloque para a frente. Fala-se
que esse flagelo “empurra” a célula.
 Metade das espécies de dinoflagelados é heterótrofa, como é o caso da espécie
Noctiluca scintillans, uma das responsáveis pela bioluminescência nas águas do
mar. A noctiluca captura seu alimento usando um longo tentáculo. Os flagelos são
reduzidos.
 As formas autótrofas são importantes produtoras no ecossistema marinho. É o caso de
espécies do gênero Gimnodinium e Ceratium, ambos comuns no pl
 Entre os dinoflagelados existem representantes tóxicos, como Gonyaulax catenela e
Gymnodinium breve, duas das espécies que podem provocar um fenômeno conhecido
por maré vermelha: sob determinadas condições ambientais, ocorre intensa
proliferação de organismos tóxicos, formando extensas manchas de cor geralmente
avermelhada ou amarelada na superfície do mar e causando grande mortalidade de
peixes e de outros animais marinhos.
Branqueamento de Corais
Um fenômeno que tem acontecido no ambiente marinho em função de alterações
ambientais, como aumento de temperatura da água e poluição, é o “branqueamento”
corais. Essas alterações provocam a morte das zooxantelas, dinoflagelados bastante
modificados que vivem em mutualismo nos tecidos dos hospedeiros. Como a cor da
maioria desses hospedeiros resulta, em grande parte, das zooxantelas, seus tecidos
tornam-se pálidos ou brancos, daí o nome “branqueamento”. No caso do
de corais, a situação é preocupante, pois esses organismos recebem nutrientes
sintetizados pelas zooxantelas e dependem delas para o processo de secreção de cálcio
formação do esqueleto. Sem as zooxantelas, os tecidos dos corais ficam praticamente
transparentes, revelando o esqueleto branco subjacente. Muitos pesquisadores têm
proposto que o branqueamento dos recifes de coral poderia ser usado como
do aquecimento global.
Diatomáceas
 As diatomáceas vivem em ambiente de água doce ou no mar. São unicelulares
ou coloniais e fotossintetizantes.
 A célula apresenta parede celular rígida, denominada frústula ou carapaça,
impregnada de compostos de sílica.
 Existem depósitos seculares dessas carapaças, denominados terras de diatomáceas
ou diatomito, que, em algumas regiões, como o Nordeste brasileiro, atingem grandes
proporções e são explorados comercialmente.
 Essas carapaças são utilizadas, por exemplo, na fabricação de cosméticos, produtos de
polimento e até mesmo tijolos.
Igreja Matriz - Fortaleza-CE
Algas pardas
 As algas pardas ou feofíceas (Phaeophyta) são principalmente marinhas. Entre
elas há representantes de grande porte, com cerca de 60 m de comprimento,
que são conhecidos por kelps e chegam a formar extensas “florestas aquáticas”
nas costas frias e temperadas dos continentes.
 No Brasil, as algas pardas de grande porte chegam a 4 metros de comprimento
e ocorrem no litoral do Espírito Santo.
 Outro exemplo de alga parda comum no Brasil pertence ao gênero Sargassum,
que ocorre em rochas nas regiões entremarés de grande parte do litoral
brasileiro.
 Algumas espécies são apreciadas como alimento, caso da Laminaria japonica
(conhecida comercialmente como kombu) e da Undaria pinnatifida (conhecida
comercialmente como wakame).Também são usadas no preparo de carnes, peixes,
molhos e sopas e como tempero. Elas possuem altos teores de proteínas, vitaminas
e sais minerais, importantes para a dieta humana.
kombu wakame
Referências Bibliográficas
Lopes, Sônia Bio, volume 2 / Sônia Lopes, Sergio Rosso. -- 3. ed. -- São Paulo :
Saraiva, 2016.

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Protistas

  • 2. Introdução  O termo protista deriva do grego e significa “primeiro de todos”, refletindo a ideia de que eles teriam sido os primeiros eucariontes a surgir no curso da evolução.  atualmente o termo protista não se aplica mais para reino, mas pode ser usado como um coletivo para organismos eucariontes uni ou multicelulares sem tecidos. Outros dois termos muito empregados para esses seres são: protozoários e algas.  O termo protozoário deriva do grego e significa “primeiro animal”. Ele foi criado há muitos anos, quando se falava em Filo Protozoa dentro do Reino Animal, para unicelulares heterótrofos. Atualmente, emprega-se “protozoário” como uma designação coletiva, sem valor taxonômico, para unicelulares eucariontes heterótrofos que obtêm seus alimentos por ingestão ou absorção, e não se fala mais em animais unicelulares.
  • 3.  O termo alga também é empregado como uma designação coletiva, sem valor taxonômico. São algas os seres fotossintetizantes oxígenos que vivem em ambiente aquático ou terrestre úmido e que não apresentam organização complexa do corpo, podendo ser uni ou multicelulares, mas sem formar tecidos diferenciados.  são importantes na produção do gás oxigênio para os ecossistemas.  constituem a base da alimentação de animais aquáticos, e algumas espécies de algas multicelulares  são também utilizadas na alimentação humana, caso da nori (alga vermelha usada para enrolar o sushi), da wakame (alga parda usada em sopas) e da kombu (alga parda usada em pratos como arroz e leguminosas).
  • 4.  Certas espécies de algas multicelulares produzem grandes quantidades de substâncias utilizadas comercialmente. É o caso dos alginatos, substâncias viscosas produzidas por algumas espécies de algas pardas, que são usados na fabricação de papel e como estabilizadores em cremes dentais e sorvetes.  Outros exemplos são o ágar e a carragenina (carragena ou carragenana), encontrados em espécies de algas vermelhas e usados para finalidades diversas: na indústria farmacêutica, na fabricação de cosméticos e de gelatinas, no preparo de meios de cultura para bactérias e com emulsionante, estabilizante e espessante em alimentos. A gelatina e o sorvete são exemplos de alimentos fabricados com substâncias extraídas de algas.
  • 5. Endossimbiose e evolução dos eucariontes  Na origem e na evolução da célula eucariótica, houve inicialmente um evento de endossimbiose – em que uma célula eucariótica teria englobado bactérias aeróbias, que deram origem às mitocôndrias; mais tarde, houve um novo evento de endossimbiose, em que um eucarionte que já tinha mitocôndrias teria englobado cianobactérias. Estas deram origem aos cloroplastos.  Esses eventos de endossimbiose que deram origem, respectivamente, a mitocôndrias e depois cloroplastos são chamados primários.
  • 6.  A linhagem dos organismos com cloroplastos sofreu grandes modificações e diversificação. Enquanto a mitocôndria se originou apenas por endossimbiose primária, os cloroplastos se originaram por endossimbiose primária e também por eventos independentes de endossimbiose secundária.
  • 7.
  • 8. A Classificação Antiga  Antigamente, os protozoários eram classificados em quatro filos com base na presença e na estrutura de locomoção.  Filo Sarcodina ou Rhizopoda – protozoários heterótrofos que se deslocam ou capturam alimento por meio de pseudópodes (pseudo = falso; podos = pés), como é o caso dos amebozoários e dos foraminíferos;  Filo Flagellata ou Mastigophora (mastix = flagelo; phoros = portador) – protozoários que se deslocam por meio de flagelos, como é o caso das euglenófitas, tripanossomos, giárdias, triconinfas, tricomonas;  Filo Ciliophora – protozoários heterótrofos que se deslocam ou obtêm alimento por meio de cílios; esse é o único grupo que se mantém igual à classificação tradicional;  Filo Sporozoa – protozoários heterótrofos que não apresentam estruturas especiais para o deslocamento, como pseudópodes, cílios e flagelos, mas podem se deslocar no meio por flexões do corpo ou por deslizamento; obtêm alimento principalmente por absorção ou pinocitose; é o caso do plasmódio, causador da malária.
  • 9. Diplomonadidas e parabasálidas  Na linhagem dos organismos heterótrofos resultantes apenas da endossimbiose que originou as mitocôndrias, houve em alguns grupos modificações nessas organelas, e elas deixaram de realizar a respiração.  Foi o que ocorreu nos diplomonadidas e parabasálidas; os representantes desses grupos são anaeróbios.  O exemplo mais importante de diplomonadidas para a saúde humana é a Giardia intestinalis (ou G. lamblia), parasita intestinal responsável pela giardíase.
  • 10. Os parabasálidas mais importantes são:  • triconinfas (gênero Trichonympha), que vivem em mutualismo no intestino de insetos comedores de madeira, como é o caso dos cupins;  • Trichomonas vaginalis, que causa a tricomoníase, doença sexualmente transmissível de ampla ocorrência, afetando cerca de 170 milhões de pessoas no mundo.
  • 11. Amebozoários  Os mixomicetos são organismos que vivem em solos úmidos e sobre os troncos de árvores; eles se alimentam de detritos.  As amebas podem ser encontradas em água doce, solos úmidos e mares. Algumas espécies são parasitas, inclusive do ser humano.  As amebas locomovem-se por meio de pseudópodes (movimento ameboide), que também são empregados na captura de alimento por fagocitose. Esses organismos se alimentam de pequenos protozoários, fungos e algas, e também de protoplasma (citosol) morto, digeridos intracelularmente.
  • 12.  Protistas que vivem em água doce, como a Amoeba proteus, existem organelas citoplasmáticas denominadas vacúolos contráteis ou pulsáteis, que recolhem e eliminam a água em excesso do citoplasma. Os vacúolos contráteis participam da osmorregulação (regulação osmótica) nesses protistas.  Os protozoários de água salgada, no entanto, geralmente não possuem vacúolos pulsáteis, pois a concentração do meio externo é semelhante à do citoplasma das células. Esses vacúolos estão ausentes nos parasitas.
  • 13. Reprodução dos Amebozários O tipo de reprodução mais comum entre os ameboides é a divisão binária ou bipartição. Nessa forma de reprodução assexuada a célula divide-se ao meio, dando origem a duas células-filhas com a mesma informação genética da célula-mãe.
  • 14. Foraminíferos  Foraminíferos também formam pseudópodes, mas diferentes dos que ocorrem nas amebas. Eles são finos e ramificados (chamados reticulópodes), formando uma espécie de trama com a qual capturam os pequenos organismos dos quais se alimentam.  Foraminíferos são organismos principalmente marinhos que vivem no sedimento, embora existam algumas espécies que vivem em suspensão na água. Eles geralmente apresentam exoesqueleto formado por carbonato de cálcio ou pela aglutinação de areia, espículas de esponjas ou outros materiais inorgânicos Esses organismos deixaram amplo registro fóssil.
  • 15. Geólogos usam foraminíferos fósseis como indicadores de locais onde pode haver petróleo e também para avaliar dados climáticos de eras geológicas passadas, com base na temperatura dos mares. Grandes quantidades de carapaças dos foraminíferos foram depositadas no fundo dos mares ao longo de milhares de anos, dando origem a rochas sedimentares de coloração esbranquiçada que formam, por exemplo, as falésias de Dover, na Inglaterra.
  • 16. Cinetoplastídeos  Os cinetoplastídeos deslocam-se por meio de flagelo. São caracterizados pela presença de uma única e grande mitocôndria que, na base do flagelo, apresenta uma dilatação onde se encontra grande quantidade de DNA. Essa região da mitocôndria rica em DNA é denominada cinetoplasto (cineto = movimento).  Há cinetoplastídeos de vida livre, vivendo em água doce, no mar e em solos úmidos; há também os parasitas.  Os mais importantes para a espécie humana são os parasitas dos gêneros Trypanosoma e Leishmania.
  • 17. Euglenófitas  As euglenófitas têm como representante mais conhecido o gênero Euglena  As euglenas são algas unicelulares que se locomovem por meio de um flagelo e vivem principalmente em água doce, mas também em água salgada.  A Euglena viridis é um exemplo desse grupo de algas, possui predominantemente o pigmento verde da clorofila. Ela se reproduz por bipartição e, quando sua reprodução é intensa, a água pode adquirir uma coloração esverdeada.
  • 18. Ciliados  Os ciliados são protozoários dotados de cílios, estruturas utilizadas na locomoção e, em alguns casos, na filtragem do alimento. Ocorrem na água doce, no mar e em ambientes terrestres úmidos.  É nesse grupo que se encontra a maior diversidade de espécies entre os protozoários.  Existem representantes predadores, outros que se alimentam de algas e há, também, parasitas e filtradores de partículas.
  • 19.  No paramécio, a ingestão de alimento ocorre pelo citóstoma, estrutura que tem localização fixa na célula. No citóstoma formam-se os vacúolos alimentares (fagossomos), que se desprendem para dentro do citoplasma, onde se fundem com os lisossomos e, já como vacúolos digestivos, circulam pelo interior da célula movidos pelas região específica da célula, denominada citopígeo ou citoprocto (termos que significam “ânus de célula”).  presença de dois tipos de núcleo: um deles, denominado macronúcleo, é grande e regula as atividades do metabolismo celular; o outro, denominado micronúcleo, é pequeno e participa das reproduções sexuada e assexuada.
  • 20.  A reprodução assexuada ocorre por divisão binária transversal.
  • 21.  Na conjugação, dois indivíduos se unem, o macronúcleo sofre degeneração e o micronúcleo sofre meiose. Há troca e fusão de micronúcleos entre os indivíduos conjugantes. Nesse tipo de reprodução não há formação de gametas.
  • 22.  Entre os ciliados parasitas destaca-se a espécie Balantidium coli , que causa a balantidiose, (uma parasitose intestinal que produz lesões no intestino grosso; essas lesões provocam diarreia com sangue nas fezes).
  • 23. Apicomplexos  Os apicomplexos, também chamados esporozoários, são parasitas caracterizados pela ausência de estruturas especializadas para locomoção. Eles, no entanto, conseguem se deslocar por flexões no corpo ou por deslizamento.  O nome apicomplexo deve-se à presença, na célula desses organismos, de uma estrutura chamada complexo apical, relacionada ao processo de penetração ou fixação desse parasita na célula do hospedeiro.
  • 24.  A malária é causada por esporozoários do gênero Plasmodium. Existem três espécies no Brasil:  • Plasmodium vivax: causam acessos febris a cada 48 horas (o nome popular da doença é, neste caso, febre terçã benigna — ocorre de 3 em 3 dias);  • Plasmodium malariae: causam acessos febris a cada 72 horas (febre quartã benigna);  • Plasmodium falciparum: causam acessos febris irregulares, de 36 a 48 horas (febre terçã maligna, pois as hemácias parasitadas aglutinam-se e provocam a obstrução de vasos, podendo levar o indivíduo à morte). Fotografia de fêmea do mosquito Anopheles sp. Mede cerca de 4 mm de comprimento.
  • 25.
  • 26. Dinoflagelados  Esse grupo também é denominado Dinophyta (dino = terrível) ou Pyrrophyta (pyrro = fogo). A maioria dos dinoflagelados vive no mar, mas existem algumas espécies de água doce.  Os dinoflagelados são unicelulares ou coloniais. A forma do corpo é muito variada, mas em geral têm dois flagelos que se dispõem de modo característico: um deles circunda a célula, promovendo seu giro como um pião, e o outro volta-se para a região posterior da célula, fazendo com que ela se desloque para a frente. Fala-se que esse flagelo “empurra” a célula.
  • 27.  Metade das espécies de dinoflagelados é heterótrofa, como é o caso da espécie Noctiluca scintillans, uma das responsáveis pela bioluminescência nas águas do mar. A noctiluca captura seu alimento usando um longo tentáculo. Os flagelos são reduzidos.
  • 28.  As formas autótrofas são importantes produtoras no ecossistema marinho. É o caso de espécies do gênero Gimnodinium e Ceratium, ambos comuns no pl  Entre os dinoflagelados existem representantes tóxicos, como Gonyaulax catenela e Gymnodinium breve, duas das espécies que podem provocar um fenômeno conhecido por maré vermelha: sob determinadas condições ambientais, ocorre intensa proliferação de organismos tóxicos, formando extensas manchas de cor geralmente avermelhada ou amarelada na superfície do mar e causando grande mortalidade de peixes e de outros animais marinhos.
  • 29. Branqueamento de Corais Um fenômeno que tem acontecido no ambiente marinho em função de alterações ambientais, como aumento de temperatura da água e poluição, é o “branqueamento” corais. Essas alterações provocam a morte das zooxantelas, dinoflagelados bastante modificados que vivem em mutualismo nos tecidos dos hospedeiros. Como a cor da maioria desses hospedeiros resulta, em grande parte, das zooxantelas, seus tecidos tornam-se pálidos ou brancos, daí o nome “branqueamento”. No caso do de corais, a situação é preocupante, pois esses organismos recebem nutrientes sintetizados pelas zooxantelas e dependem delas para o processo de secreção de cálcio formação do esqueleto. Sem as zooxantelas, os tecidos dos corais ficam praticamente transparentes, revelando o esqueleto branco subjacente. Muitos pesquisadores têm proposto que o branqueamento dos recifes de coral poderia ser usado como do aquecimento global.
  • 30. Diatomáceas  As diatomáceas vivem em ambiente de água doce ou no mar. São unicelulares ou coloniais e fotossintetizantes.  A célula apresenta parede celular rígida, denominada frústula ou carapaça, impregnada de compostos de sílica.
  • 31.  Existem depósitos seculares dessas carapaças, denominados terras de diatomáceas ou diatomito, que, em algumas regiões, como o Nordeste brasileiro, atingem grandes proporções e são explorados comercialmente.  Essas carapaças são utilizadas, por exemplo, na fabricação de cosméticos, produtos de polimento e até mesmo tijolos. Igreja Matriz - Fortaleza-CE
  • 32. Algas pardas  As algas pardas ou feofíceas (Phaeophyta) são principalmente marinhas. Entre elas há representantes de grande porte, com cerca de 60 m de comprimento, que são conhecidos por kelps e chegam a formar extensas “florestas aquáticas” nas costas frias e temperadas dos continentes.  No Brasil, as algas pardas de grande porte chegam a 4 metros de comprimento e ocorrem no litoral do Espírito Santo.  Outro exemplo de alga parda comum no Brasil pertence ao gênero Sargassum, que ocorre em rochas nas regiões entremarés de grande parte do litoral brasileiro.
  • 33.  Algumas espécies são apreciadas como alimento, caso da Laminaria japonica (conhecida comercialmente como kombu) e da Undaria pinnatifida (conhecida comercialmente como wakame).Também são usadas no preparo de carnes, peixes, molhos e sopas e como tempero. Elas possuem altos teores de proteínas, vitaminas e sais minerais, importantes para a dieta humana. kombu wakame
  • 34. Referências Bibliográficas Lopes, Sônia Bio, volume 2 / Sônia Lopes, Sergio Rosso. -- 3. ed. -- São Paulo : Saraiva, 2016.