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brasileiro, que
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A capital, Rio de Janeiro, sangrava seus problemas sociais. A
insurreição ao poder constituído foi desde a Revolta da Vacina –
uma rebelião popular contra a vacinação obrigatória, mas que
guardava suas reivindicações sociais – até a Revolta da Chibata –
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Charge
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Não se pode dizer que
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 1- Ruptura com o
passado;
 2- Denúncia da
realidade brasileira;
 3- Regionalismo;
 4- Tipos humanos
marginalizados.
Augusto dos Anjos Monteiro Lobato Lima Barreto
Graça Aranha Euclides da Cunha
 Esses novos autores
demonstram um grande
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a ser exposto nas páginas
dos livros, dando espaço a
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preocupação social. Os
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lutas inglórias e as
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modernista.
 A aproximação com a
realidade brasileira traz
como consequência
formal a busca por uma
linguagem mais simples,
mais direta, coloquial,
próxima da população. Os
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linguagem jornalística,
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“O sertanejo é,
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um forte. Não
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exaustivo dos
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“E era assim todos os
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Quaresma
“- Upa! Cavalgo e parto.
Por estes dias de março
a natureza acorda
tarde. Passa as manhãs
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de neblina e é com
espreguiçamentos de
mulher vadia que despe
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o banho de sol.
A névoa esmaia o relevo
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O beijo, amigo, é a
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Se a alguém causa
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Apedreja essa mão vil
que te
afaga,
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Abaixo você encontra um vídeo da mini-série Desejo, escrita por Glória
Perez e produzida pela Rede Globo de Televisão em 1990. Nos papeis
principais, Tarcísio Meira (como Euclides da Cunha), Vera Fischer (como
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Período literário brasileiro Pré-Modernismo 1902-1922

  • 1. 1902 A 1922 Adaptação do slide de Ademir Teixeira de Freitas
  • 2. Foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o Parnasianismo e Simbolismo e o movimento Modernista seguinte em Portugal.
  • 3. Na sua opinião as obras de arte devem reproduzir as mazelas do nosso tempo ou devem ser apenas para diversão ou fuga da realidade?
  • 4. Quais os temas que os autores literários discorreriam em suas obras, se quisessem retratar o Brasil deste início de século?
  • 5. Caricatura de Osvaldo Storni sobre as eleições de 1910  O fim do século XIX marca o início da “República do café-com-leite”, na qual os grandes proprietários rurais exerciam enorme influência.
  • 6. Rua 15 de Novembro - 1915  Nossa urbanização, ainda incipiente, não produzia o quadro de tensão no qual vivia a Europa, mas já dava sinais de crescimento principalmente em São Paulo.
  • 7. O ciclo da borracha desloca para o norte a riqueza do país, acentuando os contrastes sociais: algumas regiões prosperavam em meio ao atraso irremediável de outras.
  • 8. As tensões geraram inúmeras revoltas, como a Revolta de Canudos, na Bahia; a série de conflitos no Ceará em torno do religioso Padre Cícero; e o cangaço, em pleno sertão nordestino, que nos apresentou a figura de Virgulino Ferreira, o Lampião. O bando de cangaceiros de Lampião
  • 9. A capital, Rio de Janeiro, sangrava seus problemas sociais. A insurreição ao poder constituído foi desde a Revolta da Vacina – uma rebelião popular contra a vacinação obrigatória, mas que guardava suas reivindicações sociais – até a Revolta da Chibata – uma rebelião de marinheiros contra os castigos físicos. Charge de Leônidas sobre a Revolta da Vacina
  • 10. Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si. É, em verdade, um conjunto de manifestações do espírito de uma época, que apresentava o novo, rompia com o velho, mas ainda não possuía um rumo certo ou uma clara intenção estética.
  • 11.  1- Ruptura com o passado;  2- Denúncia da realidade brasileira;  3- Regionalismo;  4- Tipos humanos marginalizados.
  • 12. Augusto dos Anjos Monteiro Lobato Lima Barreto Graça Aranha Euclides da Cunha
  • 13.  Esses novos autores demonstram um grande interesse pela realidade nacional, contrariando o universalismo dos modelos realista-naturalistas. O cotidiano brasileiro passa a ser exposto nas páginas dos livros, dando espaço a criação de obras de nítida preocupação social. Os tipos marginalizados, as lutas inglórias e as mazelas do povo passam a ser os temas da prosa pré- modernista.
  • 14.  A aproximação com a realidade brasileira traz como consequência formal a busca por uma linguagem mais simples, mais direta, coloquial, próxima da população. Os textos apresentam linguagem jornalística, aproximando-se, por vezes, mais da realidade que de um estilo artístico propriamente dito.
  • 15. “O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário.” Os sertões (1902)
  • 16. “E era assim todos os dias, há quase trinta anos. Vivendo em casa própria e tendo outros rendimentos além do seu ordenado, o Major Quaresma podia levar um trem de vida superior ao seus recursos burocráticos, gozando, por parte da vizinhança, da consideração e respeito de homem abastado.” Triste Fim de Policarpo Quaresma
  • 17. “- Upa! Cavalgo e parto. Por estes dias de março a natureza acorda tarde. Passa as manhãs embrulhada num roupão de neblina e é com espreguiçamentos de mulher vadia que despe os véus da cerração para o banho de sol. A névoa esmaia o relevo da paisagem, desbota- lhe as cores. Tudo parece coado através dum cristal despolido.” Urupês
  • 18. Versos Íntimos (...) Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!
  • 19.
  • 20. Abaixo você encontra um vídeo da mini-série Desejo, escrita por Glória Perez e produzida pela Rede Globo de Televisão em 1990. Nos papeis principais, Tarcísio Meira (como Euclides da Cunha), Vera Fischer (como Anna de Assis) e Guilherme Fontes (como Dilermando de Assis). http://www.youtube.com/watch?v=2X-mJ-X2cwk