2. Introdução
• Após a independência, o Brasil
enfrentou alguns problemas: as
guerras de independência, a questão
do reconhecimento da independência
e a reunião da Assembléia
Constituinte.
• Após a independência, algumas
províncias foram a favor e outras,
contrárias à separação Brasil/Portugal
• O 1° ministério foi ocupado por José
Bonifácio, ministro desde antes da
independência.
3. Resistindo à independência
Muitas províncias
não aceitaram o
novo governo e
ficaram fiel à
Lisboa: Bahia, Pará,
Piauí, Maranhão e
Cisplatina. Só após
alguma luta elas
aceitaram se unir
ao Império.
4. O reconhecimento da independência
• Tudo era desfavorável à Independência
contra, estava a Europa e o Congresso de
Viena e a nosso favor, os EUA e a Doutrina
Monroe, que ajudou em nossa separação
política. Dividida nesta questão, a Inglaterra
monopolizava o mercado brasileiro e ajudou na
Independência, ficando no fogo cruzado entre
Portugal e Brasil. Para resolver o impasse, os
ingleses pressionaram Portugal a aceitar a
perda do Brasil e em 1825, Portugal
reconheceu nossa Independência, exigindo
uma indenização e o título de Imperador
Honorário para o rei de Portugal.
• Com isso, a Inglaterra conseguiu várias
vantagens graças a essa ajudinha, e assim, o
Brasil foi reconhecido como país na Europa e
no mundo todo.
5. Na América Latina...
• Aqui, por causa da Monarquia e do Império,
o Brasil era visto com desconfiança por
nossos vizinhos republicanos da América
Espanhola.
• Além disso, D. Pedro era herdeiro do trono
português e sua pretensão de manter a
província Cisplatina aumentava ainda a
desconfiança em relação ao Brasil.
• 1825 A província Cisplatina declarou sua
independência em relação ao Brasil e
anexou-se à Argentina. Resultado = Brasil
declarou guerra à Argentina, querendo o
controle sobre o rio da Prata.
6. A Guerra da Cisplatina
• Com empréstimos no exterior, D. Pedro
aprofundou a crise econômica, atraiu
críticas políticas e desgastou sua
imagem.
• Os ingleses ficaram sem acesso à região
e intervieram, até que em 1828, Brasil e
Argentina reconhecem a independência
da Cisplatina, rebatizada de República
Oriental do Uruguai.
• Além de não ter mantido a região, a
guerra desgastou o imperador, com
dívidas e perdas humanas.
7. Assembléia Constituinte
• Era necessário criar novas leis, então foi
formada uma Assembléia Constituinte, para
criar uma Constituição para o país.
Pensaram em leis modernas, que limitasse
as tendências absolutistas do Imperador.
• Isto causou atritos e levou a uma briga
entre o Imperador e a Assembléia, cujo
prédio ele mandou cercar na “Noite da
Agonia”, quando esta foi dissolvida e Dom
Pedro I outorgou (impôs) a Constituição, do
jeito que ele queira. Isto tornou evidente o
autoritarismo real, que deu origem a uma
rebelião em Pernambuco, a Confederação
do Equador, ocorrida em 1824.
8. A Confederação do Equador
• Nordeste já havia sido o centro da
economia brasileira, mas com o ciclo do
ouro e a independência, caíra no
esquecimento. Em Pernambuco, com a
expulsão dos holandeses, a crise do
açúcar era crescente. Assim, os
nordestinos exigiam maior autonomia
administrativa e descentralização
política.
• Contudo, com o Poder
Moderador, Dom Pedro
centralizava cada vez
mais o poder.
9. Tradição revolucionária!
• O Nordeste sempre lutou contra
diversos inimigos e agora, de novo se
insurgia, em 1824. Jornais atacam o
Imperador e com uma liderança
experiente, de Manuel de Carvalho,
Cipriano Barata e do frei Caneca.
• Pretexto Nomeação do presidente
da província, que desagradou o povo.
• Junto a Pernambuco, Paraíba, Ceará e
Rio Grande do Norte, proclamam em
2/7/1824, a Confederação do Equador.
10. Adesão de outras
províncias
• NOVIDADE Forte apoio popular. A
elite deixou o movimento, assustada
com seu rumo . A repressão foi rápida,
os líderes presos e executados e
assim, aumentou a insatisfação com o
governo e o povo, ficou desconfiado
com o Imperador, que condenou um
religioso à morte.
• Além do mais, o 4° poder, o
Moderador, dava amplas
possibilidades ao Imperador.
11. A abdicação de Dom Pedro
• A renúncia de Dom Pedro deu-se em
virtude dos seguintes fatores:
- Crise econômica e financeira.
- Sucessão portuguesa: como era
herdeiro do trono da metrópole, e com
medo de perdê-lo para seu irmão, Dom
Miguel, o Imperador pensava em
deixar o Brasil.
- Revolução Liberal em 1830, quando
Líbero Badaró foi assassinado e o
imperador foi acusado pelo crime.
12. Viagem a Minas
• Tentando controlar a situação, D.
Pedro viajou para Minas, foco de
oposição a seu governo, sendo
recebido com frieza. Na volta para o
Rio, os portugueses fizeram uma festa
para recebê-lo e os brasileiros,
receberam-no com violência, na
“Noite das Garrafadas”. Tentou então
nomear um ministério só de
brasileiros, mas logo os demitiu,
piorando ainda mais o clima. Os
militares apoiaram o povo e exigiram
a readmissão do ministério deposto.
13. “Palavra de rei não volta atrás”
• Dom Pedro se negou a dar ouvidos ao
povo e confirmou o ministério dos
portugueses, no lugar dos brasileiros.
• Sem poder governar, em 7de Abril de
1831, D. Pedro abdicou em favor de
seu filho, Dom Pedro de Alcântara,
partindo para Portugal, a fim de reaver
o trono, combatendo seu próprio
irmão.
• O menino de 5 anos, teve como tutor
José Bonifácio. Inicia-se o Período
Regencial, que durou de 1831 a 1840.