O documento descreve a Revolução Liberal de 1820 em Portugal e as lutas pelo poder entre facções liberais e absolutistas até 1834. Dom Pedro liderou a resistência liberal contra o reinado absolutista de seu irmão Dom Miguel. Após uma guerra civil, a Convenção de Évora Monte em 1834 estabeleceu uma monarquia constitucional e o exílio permanente de Dom Miguel.

1. A Revolução de 1820
Dificuldades de implantação da ordem liberal

2. Influências:
• Moderados
• Radicais
• Gradualistas

5. D. João VI

7. D. Carlota Joaquina

8. Independência do Brasil - 1822

9. Dificuldades do “Vintismo”
• Colisão com a nobreza e com o Clero
• Oposição declarada de D. Carlota Joaquina e D. Miguel
• Tumultos do povo miúdo, religioso e tradicionalista
• Agravamento da crise económica devido à Independência do Brasil
• Congresso de Viena
• Construída sobretudo pelos interesses da burguesia rural, não responde aos
anseios da burguesia urbana e do povo rural

10. Vila Francada

11. Abrilada
• Em Abril de 1824, o Rei e o Governo são sequestrados, sob
pretexto de uma falsa ameaça maçónica;
• Pretendia-se a abdicação do rei, para entregar a regência à Rainha;
• Intervenção de D. João VI e do corpo diplomático sustém a
Revolução;
• D. Miguel é exonerado dos cargos e mandado para o exílio, em
Viena de Áustria;

12. Morte de D. João VI - 10 de Março de 1826
• Regência de Isabel Maria que
pede ajuda a D. Pedro
• D. Pedro redige a “Carta
Constitucional”
• D. Pedro abdica do trono
Português em favor da filha
primogénita D. Maria da Glória,
então com 7 anos
• D. Maria casaria com D. Miguel,
autorizado a regressar do exílio,
se jurasse a Carta
Constitucional e assumisse a
regência do Reino, durante a
menoridade de D. Maria.

14. Caráter mais
moderado e
menos
democrático

15. D. Miguel I
• Concorda com as condições;
• Em Portugal, convoca as
cortes à maneira antiga, por
ordens;
• Aclama-se como rei
absoluto;
• Reprime o liberalismo;

16. Organização da Resistência Liberal
• Fuga de milhares de pessoas para o estrangeiro
• Refugiados em França e Inglaterra organizam a resistência
• Deflagra uma revolta liberal na ilha Terceira, nos Açores

17. D. Pedro
• Abdica do trono brasileiro, em
favor do seu filho, D. Pedro de
Alcântara, em 1831.
• Estabelece o quartel-general da
resistência liberal na ilha Terceira.
• Forma um pequeno governo que
intitula “Regência Liberal” e
procura apoios internacionais.

18. Desembarque
no Pampelido
• 7 de Julho de 1832.
• 7500 homens, 80%
estrangeiros.
• Invasão ocorre sem
resistência.
• Em 4 dias a cidade
do Porto é
conquistada.

19. Cerco do
Porto
• Tropas miguelistas
cercam o Porto
• D. Pedro organiza a
resistência
• Cerco dura mais de
uma ano ( de Julho
de 1832 a Agosto
de 1833)
Batalha da Serra do Pilar

20. • Uma armada, liderada pelo duque da Terceira
viaja de Porto para o Algarve, desembarca e
rumo a Lisboa, conquistando-a quase sem
resistência
• O Porto consegue libertar-se do cerco
• O Povo começa a retirar o apoio a D. Miguel
• Conjuntura internacional começa a pender mais
para os liberais
• Batalhas de Almoster e Asseiceira dão a vitória
final a D. Pedro
• Convenção de Évora Monte a 26 de
Maio de 1834
• Dom Pedro morreu de tuberculose em 24 de
setembro de 1834

21. Convenção de Évora Monte
• a imediata e incondicional rendição de D. Miguel e de todas as suas forças, com a deposição e
entrega das suas armas aos liberais;
• amnistia geral para todos os crimes políticos cometidos desde 1 de Agosto de 1826;
• licença para que os amnistiados pudessem sair livremente do Reino e dispor dos seus bens,
mediante o compromisso de não mais intervirem nos negócios públicos do Reino de
Portugal;
• a promessa, da parte dos liberais, da não perseguição dos apoiantes de D. Miguel;
• o pagamento anual ao infante D. Miguel de uma pensão vitalícia no valor de 60 contos de réis,
podendo o príncipe dispor livremente de todos os seus bens particulares; D. Miguel deveria
porém abandonar a Península Ibérica ad æternum dentro do período de quinze dias
subsequente à assinatura da convenção, a bordo de um navio estrangeiro, devendo ainda
assinar uma declaração pela qual se comprometia a jamais regressar a território português,
metropolitano ou colonial, nem a intervir nos negócios políticos do Reino ou, de qualquer
outra forma, contribuir para desestabilizar o País.