Apresentação sobre os últimos 110 anos da história da EAD no Brasil: uma síntese das principais evoluções tecnológicas, iintergerações da EaD. Destaque dos principais programas de EAD que surgiram no Brasil. Construção de uma linha do tempo, com os principais episódios que marcaram a EaD.
Cenários e perspectivas da EaD no Brasil, por Wilsa Ramos (2013)
1. PANORAMA DA EAD NO
BRASIL: CAMINHOS E
PERSPECTIVAS
PALESTRANTE: PROF. DRA. WILSA MARIA RAMOS
Universidade de Brasília
Instituto de Psicologia - PED
2. Reflexões
1 - O que mudamos no fazer em EAD?
2 - Quais os modelos e metodologias de EAD que usávamos e
que usamos hoje?
3 - Qual a compreensão que temos sobre as mudanças sociais
nas formas de pensar e aprender no Século XXI?
3. Quando e como começamos a fazer a
Educação a Distância?
4. Dois movimentos
• Marca histórica de demanda de qualificação
do trabalhador, principalmente do comércio
e serviço, sob condições adversas e distintas
de trabalho e de estudos;
• Surgimento continuo de novos artefatos
culturais e sociais e o acúmulo de
experiência.
5. Marcas da história da EAD:
dois movimentos.
1 – Pesquisa e desenvolvimento da área de informação e
telecomunicação, robótica, comunicação, psicologia cognitiva,
neurociências, que imputaram a EAD as novas possibilidades
que extrapolam a rigidez espaço temporal próprias da docência
convencional .
2 – Novo tempo e espaço: nascimento e desenvolvimento de
outras formas de ensinar e aprender incentivadas pelos
movimentos sociais e econômicos (universalização,
democratização do acesso etc) que carregam as insígnias das
políticas públicas educacionais locais, regionais e mundiais.
6. Tecnologias permitem ao homem expandir até o
infinito a sua criatividade.
A escrita, as inúmeras formas de registros e a
memória expandiram, estão nos pen drives e nos
software e nas nuvens etc. e tomaram parte nos
processos de ensino e aprendizagem.
8. 4.000 a.C., um aparelho muito simples formado por uma placa de argila onde se
escreviam algarismos que auxiliavam nos cálculos. Esse aparelho era chamado de
ÁBACO - palavra de origem Fenícia
9. Rádio: história das ondas sonoras que mudaram a forma de se fazer
entretenimento e comunicação.
60 do século XIX, o inglês James C. Maxwell falou da existência
das ondas de rádio, Rudolph Hertz desenvolveu a teoria.
No final do século XIX Guglielmo Marconi, um cientista italiano que
montou antenas dirigidas tanto para um transmissor quanto para um
receptor. Brasil: a partir de 1923.
Rádio modelo 1938
14. Máquina de escrever - A primeira patente para uma máquina
de escrever foi concedida na Inglaterra para Henry Mills em
1713.
1938 Remington
15. 1923 Vladimir Zworykin registra a patente do tubo iconoscópico para
câmaras de televisão, o que tornou possível a televisão. O primeiro sistema
semimecânico de televisão analógica foi demonstrado em fevereiro
de 1924 em Londres, e, posteriormente, as imagens em movimento em 30
de outubro de 1925. Ver wikipedia.
16. 1940: criado o primeiro computador eletrônico - ENIAC: Electronic
Numerical Integrator and Calculatoro. Entrou em funcionamento em
1945, usado pelo exército para cálculo da trajetória de projéteis
através do uso de tabelas.
http://www.di.ufpb.br/raimundo/Revolucao_dos_Computadores/Histpag
e13.htm>;
<http://www.sousampaio.com/Default.aspx?tabid=107>. Acesso em: 7
dez. 2009.
17. Telefonia
Alexander Graham Bell em 1876.
O homem podia se comunicar à distancia com outro falando
através de uma aparelho. Começou uma nova fase para a
humanidade. Em 1883 instalação no Rio de Janeiro.
Modelo 300, H.Dreyfuss, 1937
18. Martin Cooper apresentou ao mundo o primeiro celular, o Motorola DynaTAC, em 3
de abril de 1974 (cerca de um ano após a sua criação).
Cooper obteve sucesso, mas apenas quase uma década depois o telefone particular
chegou a público.
19. Celulares com internet em alta velocidade do tipo smartphone 2000:
primeiro telefone bluetooth
O Ericsson introduziu a tecnologia Bluetooth para o mundo celular,
permitindo assim aos consumidores a conexão sem fio em seus telefones
para seus computadores.
21. Albert BRESSAND & Catherine DISTLER (1989:15 e 42) em seus
livro O Mundo de Amanhã; ou BRITO,P. (1983:24-31 e 79), no
seu artigo: O Computador Sem Mistério. Segundo Theodore
ROSZAK, p.22, In O Culto à Informação:
"A
palavra computador entrou para o
vocabulário do público na década de 50,
quando os modelos de aparelhos mais
avançados eram ainda dinossauros
mecânicos do tamanho de um quarto
que consumiam suficiente eletricidade
para apresentar um sério problema de
refrigeração.“
24. Câmera fotográfica
A Kodak há 120 anos foi a primeira a oferecer aos consumidores uma oportunidade de
testar – e até mesmo ter – uma câmera. http://gizmodo.uol.com.br/14-fotos-kodakno-1/
26. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos
de telefonia móvel.
Mudança brusca no comportamento do indivíduo a partir do
Século XXI.
2002: primeiro celular com câmera
27. Mona Lisa – quadro no Museu do Louvre – as pessoas fotografam para marcar o território- para
mostrar que foram lá e viram. Todos conhecem o quadro da Mona Lisa. Fotografar para marcar
presença, marcar território.
http://www.hypeness.com.br/2013/06/serie-de-fotos-mostra-a-obsessao-das-pessoas-emclicar-em-vez-de-viver-o-momento
29. E a invenção da internet??
• “A primeira descrição de registros de interações sociais que poderiam ser
realizadas através de redes foi uma série de memorandos escritos por
JCR Licklider, do MIT, em agosto de 1962, discutindo o conceito "Galactic
Rede". Ele imaginou um conjunto globalmente interligado de
computadores por meio do qual todos pudessem acessar rapidamente
dados e programas de qualquer local.
• Em essência, o conceito foi muito parecido com a Internet de hoje.
Licklider foi o primeiro chefe do programa de pesquisa de computador
da ARPA a partir de outubro de 1962.
• Enquanto no projeto, ele convenceu seus sucessores na ARPA, Ivan
Sutherland, Bob Taylor e Lawrence G. Roberts da importância do
conceito de networking”.
• http://www.internetsociety.org/internet/what-internet/historyinternet/brief-history-internet#Origins
30.
31. O que muda em nossa forma de relacionar,
pensar, socializar, educar a partir das
tecnologias?
Essas tecnologias se constituem como novos
artefatos?
32. Vamos refletir sobre o uso das tecnologias na sociedade
moderna? (Santos ,1985).
- “o peixe não vê a água e a ave não distingue o ar à sua
volta, porque somos cegos para o que uniformemente
nos cerca”.
- Como membros da sociedade letrada, virtualizada,
conectada, não nos damos conta que a tecnologia jà
impregna as nossas vidas, exemplo, a nossa memória
não nos pertence mais.
33. Computadores
• Na esfera educacional, a implantação dos computadores
surgiu, num primeiro momento, como um recurso
pedagógico mais avançado, porém não se constatou
grandes benefícios, pois as tarefas que se realizavam
consistiam apenas escrever textos e documentos, montar
tabelas, realizar pequenos cálculos aritméticos.
• Num segundo momento acontece uma mudança
significativa, os computadores passam a ser conectados a
uma rede mundial e a escola começa a vivenciar o
conhecimento de forma globalizada através do ciberespaço.
34. Com o surgimento dos
computadores e da internet
pudemos nos manter
conectados a pessoas e locais
distantes, de forma síncrona e
assíncrona, podemos pertencer
a comunidades virtuais, que
talvez nunca conheçamos na
vida, podemos expor a nossa
história de vida. A uma grande
mudança em nossa memória.
35. Mudanças
• Sociedade da globalização
• Sociedade da Informação
• Sociedade da comunicação
Expressam formas diferentes de viver e pensar
o mundo.
“Novas formas de aprendizagem DEMANDAM
novas formas de ensinar”.
36. Panorama da EAD
Gerações de EAD – fluxo contínuo
Primeira geração - O Modelo de Ensino por Correspondência.
Segunda geração - O Modelo Multimédia - áudio e a televisão.
Terceira geração - O Modelo de Tele-aprendizagem - tecnologias da informação
de forma sistemática e graças às telecomunicações aparecem as comunicações
síncronas, computador.
Quarta geração - O Modelo de Aprendizagem Flexível - uso de forma sistemática
da internet, distribuição online. Modelo que, atualmente, está ser utilizado pela
maioria dos estabelecimentos de educação/formação.
Quinta geração - O Modelo de Aprendizagem Flexível Inteligente - derivado do
modelo anterior, utilização da internet e da web, sistemas de respostas
automáticas e portais institucionais e AVAS, redes sociais, web 2.0.
37. Estágios da EAD no Brasil
1º Ensino por correspondência, porque era baseada em textos e exercícios
impressos transportados pelo correio desde 1900.
2º Radiodifusão como meio de educação a distância. A criação da Rádio
Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por membros da Academia
Brasileira de Ciência, a partir de 1922-25.
3ª Geração televisiva para o ensino fundamental e médio , também chamada
de Teleducaçâo ou telecursos são os cursos até hoje ofertados pela
Fundação Roberto Marinho que iniciaram a partir de 1970.
Ainda na 3º Geração televisiva (anos 90) dirigida para a Universidade com o
uso da televisão e do vídeo cassete para os telecursos profissionalizantes e
formadores de estudantes do ensino médio e fundamental.
4ª Geração- O Modelo de Aprendizagem Flexível - uso de forma sistemática
da internet, distribuição online. Anos 90.
5ª Geração - O modelo de Aprendizagem Flexível Inteligente - derivado do
modelo anterior, utilização da internet e da web, sistemas de respostas
automáticas e portais institucionais e AVAS, redes sociais, web 2.0. A partir
dos finais dos anos 90.
38. Lista de eventos marcantes de EAD no Brasil
1ª Geração: materiais impressos
- Pouco antes de 1900 já havia anúncios em jornais no RJ: cursos
profissionalizantes por correspondência. Cursos de datilografia por
correspondência.
- Em 1904 – surgem as Escolas Internacionais – consolidar a República com
cursos para os setores de comércio e serviços, por correspondência
(ferrovias para transporte dos materiais).
- A partir de 1930 - Cursos por correspondência oferecidos pela Marinha do
Brasil, com os cursos do Instituto Universal Brasileiro, em 1941 (DIAZ
BORDENAVE, 1987; SARAIVA, 1996; PRETI, 1996).
40. Lista de eventos marcantes de EAD no Brasil:
2ª Geração: ênfase na Rádio
• 1922-25 - A criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por
membros da Academia Brasileira de Ciência.
• Em 1937 criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da
Educação.
• -Nas décadas de 30, 40 e 50, difundiu o uso das escolas de Rádio para
fins educativos, informativos, de instituições públicas e privadas, escolas
e Igrejas.
• O SENAC iniciou em 1946 e em 1950 criou a Universidade do Ar (318
locais) em São Paulo, com objetivo de oferecer cursos comerciais
radiofônicos.
• Corte brutal: revolução de 1969, com a ditadura e a desmobilização da
rádio educativa brasileira.
41. Lista de eventos marcantes de EAD no Brasil:
2ª Geração - áudio, vídeo e TV – Década 1950
- A TV chega ao Brasil em 1950, com a TV Tupi difusora em SP com o
teleteatro ao vivo.
- 1960 – Iniciativa do Governo Federal de organizar um grupo para Estudos e
Planejamento da Radiodifusão Educativa. Foi criado o Programa Nacional de
Teleducação (Prontel) em 1972 na estrutura do Ministério da Educação e
Cultura.
- 1960 e 1970 - TV Educativa
- Em 1967, criação do Código Brasileiro de Telecomunicações – determina a
obrigatoriedade da transmissão de programas educativos pelas emissoras
de radiodifusão e televisão educativas.
- Concessão das teles paras fins educativos, Universidades e fundações
receberam incentivos para a instalação de canais de difusão educacional.
42. Gerações híbridas (a partir dos anos 60)
- Década de 60 e 70 - Surgem os sistemas de Televisão Educativa (TVE) do Maranhão
e em 1974 teve início a TVE do Ceará.
- SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) iniciou suas
atividades em EAD em 1976, com a criação de um Sistema Nacional de Teleducação
semente do Telecurso 2000.
- Década de 1970, foi ao "ar" o Projeto Minerva, que visava o atendimento supletivo
aos egressos do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), cujo objetivo era
produção de textos e programas frutos de um convênio entre o Governo Federal e a
Inglaterra.
- Estado da Bahia não participou do projeto Minerva, optando pela elaboração de
um projeto próprio com a criação do Instituto de Radiodifusão do Estado da Bahia
(IRDEB), que utilizou o rádio, a televisão, materiais impressos e correio, para a
formação supletiva de 1° e 2° graus e formação de professores de todo o Estado da
Bahia educativos.
1978 – criação do Telecurso 2000 pela Fundação Roberto Marinho (FRM): Telecurso
do 2º Grau e o Supletivo do 1º Grau
43. Gerações híbridas década 1970
• Fundações privadas e não governamentais começaram a
oferecer supletivo a distância na década de 70, no modelo
de teleducação (telecurso), com aulas via satélite
complementadas por kits de materiais impressos.
• Nessa época, o país era considerado um dos líderes da
modalidade, com os pontos fortes também no Projeto SACI e
Projeto Minerva, que já capacitava professores com
formação, apenas, em magistério. (MARQUES,2004)
44. Gerações híbridas anos 80 e 90
• 1984, havia 696 programas educacionais à distância, em 26 idiomas,
em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino.
• Nos anos noventa, a iniciativa tanto oficial como privada se
multiplicou com uma variedade de oferta de cursos empregando
fitas de vídeo ou televisão, com imagens apreendidas via satélite
por antenas instaladas em escolas e também através da internet.
(Hamze, A. ,2005).
• Nos anos 90 — O Centro Brasileiro de Televisão Educativa Gilson
Amado, denominado Fundação Roquete-Pinto, teve papel de
destaque na história da EAD no Brasil e posteriormente a
Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP) hoje
grupo responsável pela manutenção da Rede Brasil, que atua na
área de radiodifusão
45. Programas Nacionais de destaque para
a Formação Docente:
Período de 1990 a atualidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
TV Escola - Agosto de 1991
Um salto para o futuro -1992
ProInfo – 1997
Rived - 1999
Proformação – 1999 – 2008
Proformação Infantil – 2005 ...
O Pró-Letramento - 2005
Mídias na Educação – 2005 ...
Gestar – 2001 ...
46. O sistema educação superior a distância no Brasil
antes da regulamentação da LDB
• 1972 – Projeto de Lei aprovação de uma instituição como a OU – Uk
visava a frequência livre em cursos universitários.
• 1974 até anos 80 - UA – Projeto Lei 1.878 , ensino ministrado por
meio de processos comunicacionais a distância. (Tramitação
inadequada que levou ao esquecimento e retirada de paula pelo
Congresso Nacional).
• 1998 – Anhembi Morumbi – Uso intensivo das TIC para modernizar a
graduação e a pós-graduação presenciais.
• 1999 – UVPBR e UNIREDE – Movimentos criados nas IES para
mobilizar a criação de universidades públicas a distância.
• UFMT e a UNEMAT – parceria com Universidades do Canadá para
planejamento e oferta do curso de pedagogia
• NEAD – UFMT - Primeiro curso de graduação a distância no País
(1995), o Curso de Licenciatura Plena em Educação Básica.
47. Maria Luiza Furlan (2012)
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/45/art18_45.pdf
• “A ideia da criação de uma instituição específica para a oferta de cursos na
modalidade a distância está presente, no cenário educacional brasileiro,
desde o início da década de 70 do século XX, quando o Congresso Nacional
recebeu, em 1972, o primeiro Projeto de Lei criando a universidade aberta, o
que se repetiu em 1987, mas sem que nenhum deles pudesse ser efetivado.
• Conforme Niskier (1999), as primeiras discussões sobre a criação de uma
Universidade Aberta no Brasil foram realizadas no ano de 1972, quando o
professor Newton Sucupira, então coordenador de assuntos internacionais
do Ministério da Educação (MEC), retornou de uma visita à Open University,
criada em 1969, em Londres. Em seu retorno, ele recebeu do ministro Jarbas
Passarinho a incumbência de criar uma Comissão de Especialistas para
estudar a possível implantação de uma experiência semelhante à da
Universidade Aberta da Inglaterra. Algumas ações foram, então,
desenvolvidas nessa direção, entre 1972 e 1974, destacando-se a criação de
um grupo-tarefa, nomeado pela Portaria Ministerial no 96, de 05 de março
de 1974, com a atribuição principal de indicar as diretrizes e bases para a
organização e o funcionamento da Universidade Aberta do Brasil”.
49. O sistema educação superior a
distância no Brasil depois da LDB
• A partir de 1994, com o advento da expansão
da Internet junto às Instituições de Ensino
Superior (IES), e com a publicação da Lei de
Diretrizes e Bases para a Educação Nacional
(LDB), em dezembro de 1996, que oficializa a
EAD como modalidade válida e equivalente
para todos os níveis de ensino, é que a
universidade brasileira dedica-se à pesquisa e
oferta de cursos a distância com o uso de
novas tecnologias. (MARQUES,2004)
50. Portaria 2.253 do MEC, de 18 de
outubro de 2001
Permite às Instituições de Ensino Superior
oferecer até 20% da carga horária de seus cursos
por meio de atividades não presenciais.
51. No final da década 1990
• 1997 – Surgem os primeiros cursos de pósgraduação;
• Somente em 1999 que o MEC (Ministério da
Educação) começou a se organizar para
credenciar oficialmente instituições
universitárias para atuar na EAD, processo que
ganhou corpo em 2002”. (MARQUES,2004)
52. Grandes programas estaduais, a partir de 2000, para
a formação de professores leigos da Educação Básica
nas escolas públicas :
•
•
•
•
1999 – UnB – PIE – Pedagogos nas séries iniciais para o GDF
2002 - Veredas – MG – 2002
2000 - Consórcio CEDERJ – RJ
2000 - PEC - Formação Universitária – 2000 - Programa
Especial de formação de Professores de 1a a 4a séries do
Ensino fundamental
• 2001 – Início da expansão da Educação Superior nas
Instituições privadas, calcado nos modelos de tele-aulas via
satélite ou pré-gravadas e licenciamento de franquias.
• 2002 – Ingresso de Universidades Católicas e Metodistas e
Comunitárias na EAD – Uso de internet e multimídias para o
relacionamento com estudantes a distância.
53. Grandes programas do GF, a partir de
2000
• 2005 – Prolicenciatura – MEC - SEED
• 2005 - Programa Universidade Aberta do
Brasil – Incentivo e fomento às IES para a
oferta de programas na modalidade a
distância.
54. Nova configuração do sistema educação
superior a distância no Brasil: o programa
UAB
UAB (criada pelo Decreto de 2005
Denominação representativa genérica para a rede
nacional experimental voltada para pesquisa e novas
metodologias de ensino para a educação superior
(compreendendo formação inicial e continuada)
55. O sistema educação superior a distância no
Brasil: o programa UAB
- IMPLEMENTAÇÃO -
Polos de Apoio Presencial
- Responsabilidade de Municípios ou Estados
Cursos Superiores
- Responsabilidade de Instituições Públicas
de Ensino Superior
56. O sistema educação superior a distância no
Brasil: apoio ao estudante
Pólo de Apoio Presencial,
Material Didático Impresso e Virtual,
Tutoria Presencial e a Distância,
Ambiente Virtual de Comunicação e Aprendizagem,
Núcleos de EAD e Salas de Coordenação
nas Instituições de Ensino Superior
58. • MOOC — Língua Portuguesa com Professor
João Mattar
• “Um MOOC (Massive Open Online Course) é
um curso online (que pode utilizar diferentes
plataformas), aberto (gratuito, sem prérequisitos para participação e que utiliza
recursos educacionais abertos) e massivo
(oferecido para um grande número de
alunos).”— Prof. João Mattar
• No Brasil – 2012 – surgem os Moocs
59. Iniciativas: OCW e MOOC
• Open course ware - MIT
• Mooc – Cursos massivos online e abertos
• Miriadax - https://www.miriadax.net/
• Unesp – cursos abertos
http://barnard.ead.unesp.br/course/view.php?i
d=4#section-3
• Coursera – lançado pelas universidades de
Stanford, Michigan, Pennsylvania e Princeton
– e edX – iniciativa de Harvard e MIT.
60. https://www.edx.org/course-list
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61.
62.
63. CRONOLOGIA EM CONSTRUÇÃO – SÉCULO XX:
Geração EAD no Brasil
1990 a 1940
1950 1960
1970 1980
1990
2000
1808 - O setor gráfico
chega ao Brasil.
1923 – Funda a Associação
dos Industriais e
Comerciantes Gráficos de
SP.
1663 - Correio Mor, da
Corte.
1835 - o Correio da Corte
passou a fazer a entrega de
correspondência a
domicílio.
1931 - Fusão da Repartição
Geral dos Telégrafos e o
Departamento de Correios.
TV no 1969 Comput
Brasil ECT
ador no
Brasil
1974
Internet
1992
Populariz
ação
1995
Teleconfe
rencias
WebCt,
Blackboard
Blackboard,
Aulanet
(PUC-RJ,
1997)
TelEduc
(Unicampi)
Moodle
Unicampi
2002 – web
2.0.
64. Linha do Tempo da Educação a Distância no Brasil: 111 anos
GERAÇÃO
1º
2ª
3ª
1900
1910
1920
1930
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 a 2011
Impresso
Rádio (1920)
4ª
5ª
Fonte: pesquisa Ramos, 2011.
Rádio + TV (1960)
Computador Internet e computador
(1995, 96)
Internet e online
Tutorias
inteligentes e redes
sociais, AVAS,
Campus virtuais.
65. O NMC produz relatórios sobre tendências na educação específicas quase que
mensalmente. Em cada estudo, o grupo reúne especialistas em um grande tema,
que passam meses coletando pesquisas, artigos científicos, notícias, publicações
em blogs e projetos para tentar antever mudanças nos processos educativos. No
caso do relatório das universidades latino-americanas, 44 especialistas, dentre os
quais três brasileiros, trabalharam na pesquisa entre os meses de maio e junho. See more at: http://ead.faccat.br/portal/blog/tendencias-para-as-universidades-naamerica-latina/#sthash.X4wyoOtp.dpuf
71. MOOCS NO BRASIL- TENDENCIAS E
PERSPECTIVAS:
-Preparar para a entrada no ensino superior
- Apoiar a disciplinas de graduação que
possuem alto índice de reprovação
-Promover formas culturais de interação
social baseada na aprendizagem
colaborativa e na cibercultura
- Promover a disseminação de
conhecimentos globalmente
-Promover espaços de integração do
movimento das ruas com o movimento nas
redes sociais de forma civilizada.
-Eliminar fronteiras culturais,
discriminatórias.
72. Novas configurações e modelos de organização do sistema
educação superior a distância no Brasil
Universidades abertas: que se estabeleceram na Europa entre os anos 60 e 70. Distinguem-se por serem
grandes, por dirigirem-se inicial e principalmente a adultos, por seu ensino não presencial, por seu
caráter nacional e por sua abertura inovadora. Não temos no Brasil.
Instituições de modalidade dual:
a) mantém ensino presencial em seu campus e ensino a distância para estudantes que residem longe, de
modo que ambos os tipos de estudantes sigam o mesmo curso;
b) outros tipos de universidades são as que têm um departamento específico de ensino a distância
independente, tanto a nível acadêmico quanto organizacional, dos demais programas presenciais.
c) Blended learning
Consórcios: são modalidades de cooperação entre universidades convencionais nas quais:
•
Compartilham recursos e expertises entre todas, mas uma governa.
•
uma universidade assume o papel de desenvolver e ensinar programas a distância, apoiando-se na
especialização e recursos de outras universidades;
•
Produção de materiais centralizada e funções tutoriais descentralizadas.
•
esforços compartilhados por todos, várias universidades reúnem esforços comuns para a produção de
ensino a distância, união que, às vezes, implica o reconhecimento mútuo de créditos e qualificações.
73. Tendências brasileiras na configuração das IES que
ofertam cursos a distância
• CURSOS ONLINE, EXPANSÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA OFERTA,
INTERNACIONALIZAÇÃO.
• VARIEDADE DE FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO NAS
UNIVERSIDADES FLEXIBILIDADE DO SISTEMA E PARCERIAS.
•
REDES SOCIAIS E PORTAL VIRTUAL.
• OFERTA DIVERSIFICADA COM ENTRADA PELO ENEM.
• INSTITUTOS OU CENTROS ESPECÍFICOS PARA A OFERTA DE ENSINO
SUPERIOR A DISTÂNCIA CONJUGADOS COM CENTROS DE
PESQUISA NO ENSINO A DISTÂNCIA.
• CONVERGÊNCIA DO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA.
74. Educação Superior mediada pelas TIC.
Convergência: um ponto de força do milênio.
Convergência do presencial e a distância - blended learning.
A convergência dos sistemas de ensino por meio da mobilidade acadêmica e
social, mobilidade virtual.
A convergência de metodologias de ensino, com destaque para os encontros
presenciais, mesclando as tecnologias.
A convergência da produção de materiais por meio de parcerias e alianças
estratégicas.
A convergência do uso dos materiais didáticos, objetos digitais para uso no
presencial e a distância.
A convergência do currículo e sistema de créditos visando unificar carreiras.
A convergência dos sistemas educativos, unindo várias instituições em única
plataforma.
75. Internet e acesso
Uso das TIC e as
novas
denominações
Convergência de
audio e
vídeo
Educação
distribuida
Educação em
Rede
Educação em
linha – online
e- LEARNING
AVAS e aplicativos para
Os cursos
Comunidades
virtuais de
aprendizagem
76. Educação superior a distância no
Brasil: números da EAD
• Dezembro de 2002: apenas 25 das 1.391 IES
do credenciadas MEC – oferta de educação
superior a distância.
• 13 autorizadas a oferecer cursos de
licenciatura, para complementar a formação
de professores leigos atuando no Ensino
Fundamental e Ensino Médio
77. Educação superior a distância no
Brasil: números da EAD
• De 2004 a 2007: crescimento de 200% no
índice de crescimento da matrícula = era de
300 mil e chegou a 970 mil alunos.
• Número de alunos de graduação a distância
saltou de 1.682 para 760.599, de 2000 a
2008. O aumento de matrículas representa
crescimento de 451,2 vezes.
78. Educação superior a distância no
Brasil: números da EAD
• Houve o aumento de 12% para 20% em 2008, concentrado no
setor público, com a Universidade Aberta do Brasil (UAB).
• O crescimento na área privada foi menor de apenas 9%.
• Efetividade no aprendizado. “A média absoluta dos alunos de EAD
no Enade foi maior que a nota média do presencial. O resultado é
superior porque os conteúdos estão ligados a atividades
estruturadas, que aumentam a carga de leitura”.
• Outros aspectos positivos da EAD: o acompanhamento
institucional, a tutoria e o suporte ao estudante, além do
desenvolvimento da autonomia do aluno e o atendimento extraclasse.
• O melhor desempenho de alunos da modalidade também é
observado em países como Alemanha, Estados Unidos, Itália,
Japão e China.
80. Constatações
1 – A EaD é uma estratégia nacional, enquanto modalidade de ensino, que
visa a aceleração rápida da expansão de vagas no ensino superior. (ALONSO,
2010, FREITAS, 2007, ABRAED, 2008). Está na esteira da política de
democratização do acesso ao ensino superior e a necessidade da formação
dos profissionais da educação, como fator para melhoria da qualidade do
ensino fundamental e médio.
2 – Os sistemas híbridos, mesclando encontros presenciais devem ser
mantidos, especialmente, na formação no ensino superior e para as
licenciaturas.
3– O uso das TIC no processo de formação não é “espaço” exclusivo da
educação a distância, a educação presencial, a educação corporativa e a
formação informal tem usado permanentemente;
81. Outras constatações
4. Não há uma geração preponderante quando, se tem um grande
contingente de alunos sem internet e computador em suas casas, mesmo
estando na era da internet e redes sociais.
5 - A falta de formação docente para uso das TIC como projeto pedagógico e
a ausência de aparatos de suporte. A ausência de um sistema regulador
para a contratação e formação de tutores.
6 - A rapidez com que entramos na era do uso das TIC sem um passar por
estágios de avaliação, testagem, pesquisa sobre os sistemas. A
implementação das AVAs na UAB foi urgente com a oferta das primeiras
turmas UAB. Também para as IES particulares foi tudo muito apresado.
82. Dado x Informação x
Conhecimento
• Vivemos em um mundo no qual os dados são abundantes, a
informação está disponível em vários suportes, e o papel do
professor não é mais a mão que entrega conteúdos para
crianças.
• Os alunos possuem informações de uma riqueza de fontes.
• Surgem novas demandas por novas habilidades para criar
novos conhecimentos, não apenas consumir o velho.
• Novos tipos de salas de aula surgem substituído por
interdependências globais e os sistemas complexos que
requerem flexibilidade, agilidade e imaginação.
83. Em cem anos de EAD
no Brasil, quem fez e
faz a história?
84. DESAFIOS PARA IES
Criar a memória física – Museu da EAD
no Brasil;
Criar o Banco de Profissionais da EAD no
Brasil;
Formar profissionais à luz das
experiências passadas e à luz das
oportunidades (futuro), valorizando as
experiências;
Tornar a oferta híbrida (flexibilizar os
20%). Começar pequeno e crescer – ex.
UnB – fomento ao uso das TIC
Obter o apoiado por projetos
pedagógicos dos professores, busca do
ponto de equilíbrio de cada curso a
distância parte presencial e a distância.
Compreender que a Educação é mais
importante que as TICS.
85. Obrigada
• Wilsa Ramos - Prof. Adj. IP – PED - UnB
• Ramos.wilsa@gmail.com
“Toda autêntica experiência é uma viagem, um
percurso que atravessa a vida de quem a
sustenta. É também um perigo. (Kohan, 2001,
p.31).