1. A educação a distância teve suas primeiras experiências na Suécia e Alemanha no século XIX, expandindo-se para a Inglaterra, Estados Unidos e outros países ao longo do tempo.
2. No Brasil, as primeiras experiências de educação a distância iniciaram-se na década de 1930 com o uso de rádio e correspondência, expandindo-se posteriormente com o uso de novas tecnologias.
3. Atualmente, a educação a distância no Brasil é regulamentada por lei e tem crescido significativamente nos últimos
2. Conceitos básicos de
EAD
• temporalmente.
• A Suécia registrou sua primeira experiência em 1833, com um curso de
Contabilidade. Na mesma época, fundou-se na Alemanha em 1856 o
primeiro instituto de ensino de línguas por correspondência. O modelo de
ensino foi iniciado na Inglaterra em 1840, e, em 1843 foi criada a
Phonografic Corresponding Society. Fundada em 1962, a Universidade
Aberta mantém um sistema de consultoria, auxiliando outras nações a
implementar uma educação a distância de qualidade. Também no século
XIX, a EaD foi iniciada nos Estados Unidos da América na Illinois
Weeleyan University.
• Já no século XX, em 1974, a Universidade Aberta Allma Iqbal no
Paquistão iniciou a formação de docentes via EaD. A partir de 1980, a
Universidade Aberta de Sri Lanka passou a atender setores importantes
para o desenvolvimento do país: profissões tecnológicas e formação
docente. Na Tailândia, a Universidade Aberta Sukhothiai Thommathirat
tem cerca de 400 mil estudantes em diferentes setores e modalidades.
• Criada em 1984, a Universidade de Terbuka na Indonésia surgiu para
atender forte demanda de estudos superiores, e prevê chegar a cinco
milhões de estudantes. Já na Índia, criada em 1985, a Universidade
Nacional Aberta Indira Gandhi tem objetivo de atender a demanda de
ensino superior.
3. O que é EAD
• No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio Técnico Monitor, em 1939, o hoje
Instituto Monitor, depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e o Instituto Padre
Reus em 1974, várias experiências de educação a distância foram iniciadas e levadas
a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras, governamentais e
privadas, foram muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de
grandes contingentes de recursos. Os resultados do passado não foram suficientes
para gerar um processo de aceitação governamental e social da modalidade de
educação a distância no país. Porém, a realidade brasileira já mudou e nosso governo
criou leis e estabeleceu normas para a modalidade de educação a distância em nosso
país.
• Em 1904, escolas internacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos
pagos, por correspondência. Em 1934, Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio-Escola
Municipal no Rio de Janeiro. Estudantes tinham acesso prévio a folhetos e esquemas
de aulas. Utilizava também correspondência para contato com estudantes. Já em
1939 surgiu em São Paulo (cidade) o Instituto Monitor, na época ainda com o nome
Instituto Rádio Técnico Monitor. Dois anos mais tarde surge a primeira Universidade
do Ar, que durou até 1944. Entretanto, em 1947 surge a Nova Universidade do Ar,
patrocinada pelo SENAC, SESC e emissoras associadas.
• Durante a década de 1960, com o Movimento de Educação de Base (MEB), Igreja
Católica e Governo Federal utilizavam um sistema radio-educativo: educação,
conscientização, politização, educação sindicalista etc.. Em 1970 surge o Projeto
Minerva, um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre
Anchieta para produção de textos e programas. Dois anos mais tarde, o Governo
Federal enviou à Inglaterra um grupo de educadores, tendo à frente o conselheiro
Newton Sucupira: o relatório final marcou uma posição reacionária às mudanças no
sistema educacional brasileiro, colocando um grande obstáculo à implantação da
Universidade Aberta e a Distância no Brasil.
4. Histórico da EAD
• Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho era um programa de educação supletiva a distância,
para ensino fundamental e ensino médio. Entre as décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e
organizações não-governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no modelo de
teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a
chegada da segunda geração de EaD no país. A maior parte das Instituições de Ensino Superior
brasileiras mobilizou-se para a EaD com o uso de novas tecnologias da comunicação e da informação
somente na década de 1990. Em 1992, foi criada a Universidade Aberta de Brasília (Lei 403/92),
podendo atingir três campos distintos: a ampliação do conhecimento cultural com a organização de
cursos específicos de acesso a todos, a educação continuada, reciclagem profissional às diversas
categorias de trabalhadores e àqueles que já passaram pela universidade; e o ensino superior,
englobando tanto a graduação como a pós-graduação. Em 1994, teve início a expansão da Internet no
ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a primeira legislação específica para educação a
distância no ensino superior. As bases legais para essa modalidade foram estabelecidas pela Lei de
Diretrizes e Bases na Educação Nacional n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, regulamentada pelo
decreto n°5.622 de 20 de dezembro de 2005, que revogou os decretos n°2.494 de 10/02/98, e n°2.561 de
27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n°4.361 de 2004. No decreto n°5.622 dita
que, ficam obrigatórios os momentos presenciais para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e
conclusão de curso. Classifica os níveis de modalidades educacionais em educação básica, de jovens e
adultos, especial, profissional e superior; Os cursos deverão ter a mesma duração definida para os
cursos na modalidade presencial; Os cursos poderão aceitar transferência e aproveitar estudos
realizados em cursos presenciais, da mesma forma que cursos presenciais poderão aproveitar estudos
realizados em cursos à distância. Regulariza o credenciamento de instituições para oferta de cursos e
programas na modalidade à distância (básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior).
5. EAD no Brasil
• No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio Técnico Monitor, em 1939, o hoje
Instituto Monitor, depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e o Instituto Padre
Reus em 1974, várias experiências de educação a distância foram iniciadas e levadas
a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras, governamentais e
privadas, foram muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de
grandes contingentes de recursos. Os resultados do passado não foram suficientes
para gerar um processo de aceitação governamental e social da modalidade de
educação a distância no país. Porém, a realidade brasileira já mudou e nosso governo
criou leis e estabeleceu normas para a modalidade de educação a distância em nosso
país.
• Em 1904, escolas internacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos
pagos, por correspondência. Em 1934, Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio-Escola
Municipal no Rio de Janeiro. Estudantes tinham acesso prévio a folhetos e esquemas
de aulas. Utilizava também correspondência para contato com estudantes. Já em
1939 surgiu em São Paulo (cidade) o Instituto Monitor, na época ainda com o nome
Instituto Rádio Técnico Monitor. Dois anos mais tarde surge a primeira Universidade
do Ar, que durou até 1944. Entretanto, em 1947 surge a Nova Universidade do Ar,
patrocinada pelo SENAC, SESC e emissoras associadas.
• Durante a década de 1960, com o Movimento de Educação de Base (MEB), Igreja
Católica e Governo Federal utilizavam um sistema radio-educativo: educação,
conscientização, politização, educação sindicalista etc.. Em 1970 surge o Projeto
Minerva, um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre
Anchieta para produção de textos e programas. Dois anos mais tarde, o Governo
Federal enviou à Inglaterra um grupo de educadores, tendo à frente o conselheiro
Newton Sucupira: o relatório final marcou uma posição reacionária às mudanças no
sistema educacional brasileiro, colocando um grande obstáculo à implantação da
Universidade Aberta e a Distância no Brasil.
6. Números de EAD no
Brasil e no mundo
• Com o aumento do número de computadores pessoais , a
quantidade de pessoas que estão estudando ou sendo
treinadas pela web não para de crescer. Segundo a
Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica
(Abinne) , os brasileiros estão comprando um
computador a cada três segundos e a venda de desktops
e notebooks chegará a 13 milhões de aparelhos no fim
deste ano, somos o quinto maior mercado de PCs do
mundo, perdendo em vendas apenas para Estados
Unidos, China, Japão e Inglaterra. • De acordo com o
Censo da Educação Brasileira, feito pelo Inep (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacinais) e pelo
MEC, havia 21.873 inscritos em 2003, número que passou
para 430.229 em 2006. Com isso, a EAD (Educação a
Distância) cresceu quase 20 vezes (1.867%) no Brasil,
entre 2003 e 2006.
7. O aluno e o professor na
EAD
• A EAD via Internet pode ajudar a EAD em geral a superar uma de suas
maiores barreiras, a da manutenção da motivação do estudante. Uma das
maiores dificuldades da EAD convencional está no chamado
"isolamento" do estudante, que não conta com o apoio e o estímulo de
um grupo de pessoas que estão nas mesmas condições que ele,
aprendendo as mesmas coisas e ajudando-se mutuamente a vencer
dificuldades neste aprendizado, em outras palavras, uma "turma". No
caso da teleducação isto vem sendo enfrentado através da organização
de grupos locais de alunos reunidos em telessalas, mas nem sempre é
possível reunir um grupo que se encontre num mesmo lugar na mesma
hora - condição sine qua non para o funcionamento de uma telessala. No
caso do ensino por correspondência, tenta-se vencer esta dificuldade
através do trabalho de auxiliares, os chamados "tutores", que "vão
atrás" do aluno quando este passa muito tempo sem dar notícias ou sem
cumprir alguma tarefa, mas por mais atencioso que um tutor seja é muito
difícil que um apenas consiga manter o estudante motivado por muito
tempo. Ora, com a Internet, pode-se organizar os alunos em turmas, tal
como no ensino presencial, e isto certamente tem reflexos positivos
sobre a motivação do estudante.
8. Como é o aluno em EAD
• Características do bom aluno EAD O aluno
em educação a distancia normalmente
são♣ pessoas com mais idade e
maturidade. O aluno precisa ser
autodidata, e saber sua melhor forma de
estudo, para realização de tarefas sem a
cobrança de um professor; precisa ser
curioso, questionar, trocar informações e
dar sugestões. As características mais
presentes em um aluno de EAD são que ele
seja maduro autodidata, que seja curioso e
que consiga cobrar do professor afim de
aprender mais.
9. Papel do professor em
EAD
• O papel do professor em EAD,
salientando o que muda em relação
à educação presencial ♣ Professor é
o profissional que ministra aulas em
todos os níveis educacionais, em
educação a distância ele torna-se
intermediário dos saberes coletivos
em vez de fornecedor direto de
conhecimentos como na educação
presencial
10. EAD versus Presencial
ou EAD e Presencial
• A diferença entre a EaD e a
educação presencial, em
relação ao conhecimento, é que
na Ead, são possibilitadas
atividades de formação a
pessoas distantes de
universidades, com maior
flexibilidade de horários
11. e-learning
1. O termo e-Learning é fruto maduro
de uma combinação ocorrida entre
o ensino com auxílio da tecnologia
e a educação a distância. Ambas
modalidades convergiram para a
educação on-line e para o
treinamento baseado em Web, que
ao final resultou no e-Learning.