2. • A interatividade é, cada vez mais, um dos pilares da
linguagem da internet e um conceito muito importante
para o Jornalismo de forma geral.
• No campo da informática, a interatividade alude às
relações entre as pessoas e os computadores;
• No da sociologia, refere-se à relação entre indivíduos;
• No das ciências da comunicação, sobretudo na tradição
dos estudos culturais, tende a analisar os processos entre
os receptores e as mensagens dos media.
3. • Interatividade seletiva
Está ligada às possibilidades de controle que tem o utilizador
sobre o processo de recepção dos conteúdos. O usuário tem a
possibilidade de controlar como recebe as informações
ofertadas pelo meio.
• Interatividade comunicativa
Representa as possibilidades de comunicação e expressão
que o utilizador tem entre os conteúdos do meio. Através
destas opções interativas, o leitor procura dialogar, discutir,
confrontar, apoiar e, de uma forma ou de outra, entabular
uma relação com outros (comunicação).
4. Grau de interatividade
• O grau de potencial visibilidade que tenha o conteúdo
fornecido pelo utilizador
• O grau de complexidade na elaboração de conteúdos que
permite ao leitor o menu de opções interativas disponíveis no
meio
• A integração dos conteúdos proporcionados pelo leitor com
ou nos conteúdos de atualidade do meio
• O papel do leitor no meio. Que papéis, daqueles que os
jornalistas ocupam, pode chegar a ocupar o utilizador num
jornal digital? Pode ser repórter, entrevistador, editor,
comentador, editorialista?
6. Personalização de conteúdos
• Não é mais apenas uma cópia da matriz, mas
passa a produzir conteúdos exclusivos e “de
última hora”. Fazem uso de infografias, opções
de tamanho da fonte/página, motores de busca
com mais opção de pesquisa, notícias mais lidas
do dia.
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11. Inovações seletivas dos blogues
Começou em 2004 com os blogues e foi sendo aderida
progressivamente por sites de notícias. Inserção de
ligações no corpo do texto, podcasts, alertas para
dispositivos móveis. As notícias mais lidas se
desdobram para as mais comentadas, as mais
compartilhas, as mais enviadas por correio.
Os menus superiores passam a serem utilizados
também a partir de 2004.
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14. Distribuição Multiplataforma
Com início em 2009, o portal na internet deixa de ser
exclusivo para os sites e migram também para as redes
sociais, desde novos formatos de “dar” a notícia até uma
maior interação com o leitor.
Muitos jornais passam a oferecer o digital completo no
site.
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17. As etapas na interatividade
comunicativa
• 2006 – Com início nesse ano, os sites passam a
possibilitar comentários abaixo das notícias.
• 2009 – Adoção do uso de redes sociais.
18. As quatro etapas:
• Etapa de presença corporativa
Em 1994 oferecem escassas possibilidades de
interação. Eliminam carta ao leitor e fazem uso de
um endereço de correio eletrônico. Alguns saíam à
frente usando fórum ou pesquisas.
19. • Etapa de participação marginal
Em 1999 fórum e pesquisas passam a serem adotados e
consolidam-se no meio. A opinião do leitor é desprendida do
conteúdo próprio do meio. Segundo Rost (2006), ele participa
como “um comentador marginal do que diz o meio”.
• Participação assíncrona em espaços
partilhados
A partir de 2006 a interatividade cresce com os
blogues, os comentários abaixo das notícias e os
canais de reportagem cidadã. Isso é de extrema
importância, porque as intervenções e opiniões dos
leitores se misturam com as dos jornalistas.
20. • Participação sincrónica, lado a lado
2009 chega para inserir o leitor em todo o
conteúdo produzido, e isso se dá por meio das
redes sociais, como o twitter e o facebook que
substituíram o fórum. Porém, muitos leitores
preferem não ter uma participação ativa, apenas
usam para ler as notícias.
21. WEB 2.0
• A web 2.0 nos traz as ideias, por exemplo, de
prosumer e prosumidor, que é a capacidade do
público ler, absorver conteúdo publicado em
portais, blogs, entre outros e produzir
informação e sua própria opinião sobre aquilo,
compartilhando em rede sociais e até mesmo
para quem de fato produziu aquele determinado
conteúdo.
22. • Jornalismo participativo é entendido como o ato de
um cidadão ou grupo de cidadãos que desempenhar
papel de recolher, informar e disseminar informação.
• Conteúdo gerado pelo utilizador é um processo no
qual qualquer pessoa tem a oportunidade de participar
ou de contribuir em publicações editadas
profissionalmente, assim como elaboração de qualquer
conteúdo tradicional.
23. • Jornalismo cidadão: É um tema controverso, pois
não se pode chamar de jornalismo qualquer contribuição
dos cidadãos. Enviam uma noticia notícia original, ainda
em sua forma bruta para a redação e o profissional
publica. Este termo desperta criticas.
24. Redes Sociais
• Em relação às redes sociais, de acordo com
vários autores, elas não são apenas ferramentas,
mas, novos ecossistemas jornalísticos,
ambientes que produzem e criam novos sentidos
e interpretações em volta das notícias publicadas
pelos profissionais da comunicação.
25. • Pode se pensar a utilização das redes sociais no
jornalismo partindo de três formas.
• Receção
• Difusão
• Interação
26. • Não se pode pensar as ferramentas das redes
sociais como plataformas independentes, deste
modo o conceito de transmídia, permite boa
abordagem para projetar a produção
jornalística.