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DO TEXTO AO HIPERTEXTO
Palavra “hipertexto “ foi utilizada primeiramente por Theodor
Nelson, na década de 60. Definindo o conceito de um texto não
sequencial, ou seja, o leitor decide onde sua leitura deve caminhar.
De acordo com Canavilhas, as definições da palavra (hipertexto)
traz sempre dois elementos, nós e os blocos informativos tendo
suas hiperligações.
http://g1.globo.com/mundo/not
icia/2015/04/brasileiro-
rodrigo-gularte-e-
executado-na-indonesia-
diz-tv.html
DO TEXTO AO HIPERTEXTO
Blocos informativos:
Precisam fazer sentido entre si e isolados, sempre dando referência a como
o trabalho chegou onde está.
Hiperligações
Documentais: ligação a blocos com informação de contexto existente no
arquivo da publicação;
Ampliação informativa: ligação a blocos de contexto, mas neste caso de
informação contextual recente;
Atualização: como o próprio nome indica, liga a blocos com informações
atuais sobre o acontecimento;
Definição: ligação a blocos de informação mais específica e aprofundada.
Salaverría (2005)
Exemplo: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/em-curitiba-ex-diretor-da-petrobras-janta-
em-churrascaria/
TÉCNICAS DE REDAÇÃO JORNALÍSTICA: O QUE
MUDA COM O HIPERTEXTO
A técnica da Pirâmide Invertida (o quê, quem, onde, como, quando e por
quê) é contestada no texto de webjornalismo, pois:
Não há falta de espaço ou necessidade de cortar informações do texto;
Não é possível categorizar qual informação é mais importante, tendo em
vista a existência de diferentes tipos de interesse e de itinerários pelos
blocos informativos.
TÉCNICAS DE REDAÇÃO JORNALÍSTICA: O QUE
MUDA COM O HIPERTEXTO
Coerência local:
Intratextual, cada bloco informativo faz sentido por si só.
Intertextual, os blocos informativos fazem sentido entre si,
sequencialmente.
Coerência Global:
A arquitetura de todos os blocos informativos precisam estar num
conjunto estável para o leitor conseguir entender o texto e a relação com
os vários contextos dos outros blocos hiperligados.
Exemplo:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/04/162215
8-dilma-admite-dificuldades-na-economia-e-no-setor-
automotivo.shtml
ARQUITETURA DA NOTÍCIA NA WEB:
PROPOSTAS
Pode dizer-se que as notícias na Web devem obedecer as arquiteturas
abertas e interativas, permitindo uma resposta mais eficaz a duas tipologias
de leitores:
1 - os que procuram uma informação específica, e por isso estão
disponíveis para explorar itinerários pessoais de leitura;
2 - os que simplesmente navegam numa notícia e precisam de ser
guiados pelas qualidades estruturais do formato (Lowrey & Choi, 2006).
TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL
Por não ter limitações espaciais, o jornalista de Web concentra-se na
estrutura da notícia, procurando encontrar a melhor maneira de oferecer
toda a informação disponível de uma forma apelativa.
Resta abordar as caraterísticas dos blocos informativos e a forma como
grafar as hiperligações nos textos.
TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL
Bloco Informativo:
O leitor não gosta de ler extensos no ecrã, por isso, os textos
de cada bloco devem ter, em média, 21 linhas, cerca de 1000
caracteres por bloco.(Garcia, 2002)
Exemplo: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/em-
curitiba-ex-diretor-da-petrobras-janta-em-churrascaria/
TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL
A hiperligação como ferramenta da escrita hipertextual:
Primeira regra: as hiperligações estarão em cores mais fortes, ou,
geralmente, sublinhadas. Sendo assim, não podem ser distribuídas pelo
texto de forma tão homogenia, pois, o leitores tendem ler diagonalmente
(quando se pula linhas).
Exemplo: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/04/1622158-dilma-
admite-dificuldades-na-economia-e-no-setor-automotivo.shtml
Por outro lado, a grande concentração de hiperligações faz com que a leitura
vire um carrossel, pois o leitor tende a clicar em todas.
Exemplo: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/brasileiro-rodrigo-
gularte-e-executado-na-indonesia-diz-tv.html
TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL
A hiperligação como ferramenta da escrita
hipertextual:
Segunda regra: indicar para o leitor para qual tipo
de bloco ele se direciona.
Exemplo: http://www.estadao.com.br/
TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL
A hiperligação como ferramenta da escrita hipertextual:
Terceira regra: não colocar a hiperligação no início do bloco
informativo, pois, o leitor tende a clicar imediatamente
quando o lê, não absorvendo as informações
necessárias para ter sentido a arquitetura.
Exemplo como não fazer:
http://g1.globo.com/min
as-
gerais/noticia/2015/04/fa
culdades-de-bh-adotam-
nome-social-de-
estudantes-
transgeneros.html
TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL
A hiperligação como ferramenta da escrita hipertextual:
Quarta regra: está relacionada com a relação entre a palavra onde se coloca a
hiperligação e a natureza mediática do bloco informativo de destino.
Usando as palavras “como”, “onde”, “porquê”, etc, pra facilitar a identificação
para o leitor saber pra qual tipo de bloco informativo ele está sendo levado.
OBRIGADA!
Nada é definitivo na regras da gramática para a Web, ainda é preciso
descobrir outras formas de encontrar e atrair o público com mais eficácia.
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Hipertextualidade

  • 1.
  • 2.
  • 3. DO TEXTO AO HIPERTEXTO Palavra “hipertexto “ foi utilizada primeiramente por Theodor Nelson, na década de 60. Definindo o conceito de um texto não sequencial, ou seja, o leitor decide onde sua leitura deve caminhar. De acordo com Canavilhas, as definições da palavra (hipertexto) traz sempre dois elementos, nós e os blocos informativos tendo suas hiperligações. http://g1.globo.com/mundo/not icia/2015/04/brasileiro- rodrigo-gularte-e- executado-na-indonesia- diz-tv.html
  • 4. DO TEXTO AO HIPERTEXTO Blocos informativos: Precisam fazer sentido entre si e isolados, sempre dando referência a como o trabalho chegou onde está. Hiperligações Documentais: ligação a blocos com informação de contexto existente no arquivo da publicação; Ampliação informativa: ligação a blocos de contexto, mas neste caso de informação contextual recente; Atualização: como o próprio nome indica, liga a blocos com informações atuais sobre o acontecimento; Definição: ligação a blocos de informação mais específica e aprofundada. Salaverría (2005) Exemplo: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto- macedo/em-curitiba-ex-diretor-da-petrobras-janta- em-churrascaria/
  • 5. TÉCNICAS DE REDAÇÃO JORNALÍSTICA: O QUE MUDA COM O HIPERTEXTO A técnica da Pirâmide Invertida (o quê, quem, onde, como, quando e por quê) é contestada no texto de webjornalismo, pois: Não há falta de espaço ou necessidade de cortar informações do texto; Não é possível categorizar qual informação é mais importante, tendo em vista a existência de diferentes tipos de interesse e de itinerários pelos blocos informativos.
  • 6. TÉCNICAS DE REDAÇÃO JORNALÍSTICA: O QUE MUDA COM O HIPERTEXTO Coerência local: Intratextual, cada bloco informativo faz sentido por si só. Intertextual, os blocos informativos fazem sentido entre si, sequencialmente. Coerência Global: A arquitetura de todos os blocos informativos precisam estar num conjunto estável para o leitor conseguir entender o texto e a relação com os vários contextos dos outros blocos hiperligados. Exemplo: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/04/162215 8-dilma-admite-dificuldades-na-economia-e-no-setor- automotivo.shtml
  • 7. ARQUITETURA DA NOTÍCIA NA WEB: PROPOSTAS Pode dizer-se que as notícias na Web devem obedecer as arquiteturas abertas e interativas, permitindo uma resposta mais eficaz a duas tipologias de leitores: 1 - os que procuram uma informação específica, e por isso estão disponíveis para explorar itinerários pessoais de leitura; 2 - os que simplesmente navegam numa notícia e precisam de ser guiados pelas qualidades estruturais do formato (Lowrey & Choi, 2006).
  • 8. TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL Por não ter limitações espaciais, o jornalista de Web concentra-se na estrutura da notícia, procurando encontrar a melhor maneira de oferecer toda a informação disponível de uma forma apelativa. Resta abordar as caraterísticas dos blocos informativos e a forma como grafar as hiperligações nos textos.
  • 9. TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL Bloco Informativo: O leitor não gosta de ler extensos no ecrã, por isso, os textos de cada bloco devem ter, em média, 21 linhas, cerca de 1000 caracteres por bloco.(Garcia, 2002) Exemplo: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/em- curitiba-ex-diretor-da-petrobras-janta-em-churrascaria/
  • 10. TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL A hiperligação como ferramenta da escrita hipertextual: Primeira regra: as hiperligações estarão em cores mais fortes, ou, geralmente, sublinhadas. Sendo assim, não podem ser distribuídas pelo texto de forma tão homogenia, pois, o leitores tendem ler diagonalmente (quando se pula linhas). Exemplo: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/04/1622158-dilma- admite-dificuldades-na-economia-e-no-setor-automotivo.shtml Por outro lado, a grande concentração de hiperligações faz com que a leitura vire um carrossel, pois o leitor tende a clicar em todas. Exemplo: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/brasileiro-rodrigo- gularte-e-executado-na-indonesia-diz-tv.html
  • 11. TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL A hiperligação como ferramenta da escrita hipertextual: Segunda regra: indicar para o leitor para qual tipo de bloco ele se direciona. Exemplo: http://www.estadao.com.br/
  • 12. TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL A hiperligação como ferramenta da escrita hipertextual: Terceira regra: não colocar a hiperligação no início do bloco informativo, pois, o leitor tende a clicar imediatamente quando o lê, não absorvendo as informações necessárias para ter sentido a arquitetura. Exemplo como não fazer: http://g1.globo.com/min as- gerais/noticia/2015/04/fa culdades-de-bh-adotam- nome-social-de- estudantes- transgeneros.html
  • 13. TÉCNICAS DE REDAÇÃO HIPERTEXTUAL A hiperligação como ferramenta da escrita hipertextual: Quarta regra: está relacionada com a relação entre a palavra onde se coloca a hiperligação e a natureza mediática do bloco informativo de destino. Usando as palavras “como”, “onde”, “porquê”, etc, pra facilitar a identificação para o leitor saber pra qual tipo de bloco informativo ele está sendo levado.
  • 14. OBRIGADA! Nada é definitivo na regras da gramática para a Web, ainda é preciso descobrir outras formas de encontrar e atrair o público com mais eficácia. NOTAS FINAIS