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QUESTÃO 1
O texto “A igreja do diabo”, de Machado de Assis, trata:
a. Da eterna disputa entre bem e mal
b. Da contradição humana
c. Da inveja que o diabo tem de Deus
d. Da pobreza do espírito humano.
QUESTÃO 2
A respeito do texto “O peru de natal”, é correto afirmar exceto:
a. O texto trata das relações familiares do narrador personagem, depois da morte do pai.
b. O narrador, Juca, deseja que a família se esqueça do pai porque ele era um homem severo, que
transformou a vida familiar em pequenas misérias individuais;
c. O tempo de duração dessa história se caracteriza por apresentar fatos marcados cronologicamente
- a ceia de Natal, depois da Missa de Galo - e fatos rememorados pelo narrador personagem.
d. A família vivia uma “meia felicidade” porque o pai era um bom homem, que deixou saudades com
sua morte.
QUESTÃO 3
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira e assinale a alternativa correta:
1. Crianças mudas telepáticas
2. Rosa hereditária
3. Anti-rosa atômica
4. Feridas como rosas cálidas
5. Rosa radioativa, estúpida e inválida
( ) Comparação do resultado do desastre com as
pétalas em chamas.
( ) A imagem da rosa pode ser associada às
queimaduras que a radioatividade causa.
( ) O terror foi tanto que as pessoas não precisavam
falar para demonstrarem seu pavor pois ele estava
estampado em seus rostos.
( ) As alterações genéticas provocadas pela bomba
ainda são transmitidas de pais para filhos
( ) a cidade se transformou na a antítese da rosa:
sem o belo, sem o perfume, sem flor, sem nada, sem
vida
QUESTÃO 4
Assinale a alternativa correta a respeito do texto “Nós, os temulentos”:
a. O autor pretende discutir os malefícios do álcool.
b. O autor defende a ideia de que estar bêbado é sempre divertido.
c. No texto, podemos observar a criatividade lexical a partir de vocábulos que, embora não estejam
dicionarizados, são plenamente aceitáveis e compreensíveis: o verbo megerizar, criado a partir do
substantivo megera, caracterizando a mulher; o substantivo copoanheiros, para designar os
companheiros de copo, formado pela junção de copo mais companheiro; o verbo combeber, que
tem o sentido de beber junto com os amigos; o adjetivo pernibambo, formado pela junção
de perna mais bambo.
d. O texto usa de piadas de bêbado para criticar a forma como as pessoas em geral olha para os
bêbados.
.
AS QUESTÕES 5 E 6 DIZEM RESPEITO AO TEXTO ABAIXO
(IFMT 2017/1) Texto
Odiavam-se. Cada qual sentia pelo outro um profundo desprezo, que pouco a pouco se foi
transformando em repugnância completa. O nascimento de Zulmira veio agravar ainda mais a situação;
a pobre criança, em vez de servir de elo aos dois infelizes, foi antes um novo isolador que se
estabeleceu entre eles. Estela amava-a menos do que lhe pedia o instinto materno por supô-la filha do
marido, e este a detestava porque tinha convicção de não ser seu pai.
Uma bela noite, porém, o Miranda, que era homem de sangue esperto e orçava então pelos seus trinta
e cinco anos, sentiu-se em insuportável estado de lubricidade. Era tarde já e não havia em casa alguma
criada que lhe pudesse valer. Lembrou-se da mulher, mas repeliu logo esta ideia com escrupulosa
repugnância. Continuava a odiá-la. Entretanto este mesmo fato de obrigação em que ele se colocou de
não servir-se dela, a responsabilidade de desprezá-la, como que ainda mais lhe assanhava o desejo
da carne, fazendo da esposa infiel um fruto proibido. Afinal, coisa singular, posto que moralmente nada
diminuísse a sua repugnância pela perjura, foi ter ao quarto dela.
A mulher dormia a sono solto. Miranda entrou pé ante pé e aproximou-se da cama. "Devia voltar!...
pensou. Não lhe ficava bem aquilo!..." Mas o sangue latejava-lhe, reclamando-a. Ainda hesitou um
instante, imóvel, a contemplá-la no seu desejo.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA VANIL STABILITO
ALUNO: _________________________________________________________3º ANO________
PROFESSORA: WANDA CECÍLIA
PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA
a. 1,2,3,4,5
b. 5,2,4,3,1
c. 5,2,1,4,3
d. 5,4,1,2,3
Estela, como se o olhar do marido lhe apalpasse o corpo, torceu-se sobre o quadril da esquerda,
repuxando com as coxas o lençol para a frente e patenteando uma nesga de nudez estofada e branca.
O Miranda não pôde resistir, atirou-se contra ela, que, num pequeno sobressalto, mais de surpresa que
de revolta, desviou-se, tornando logo e enfrentando com o marido. E deixou-se empolgar pelos rins, de
olhos fechados, fingindo que continuava a dormir, sem a menor consciência de tudo aquilo.
Ah! ela contava como certo que o esposo, desde que não teve coragem de separar-se de casa, havia,
mais cedo ou mais tarde, de procurá-la de novo. Conhecia-lhe o temperamento, forte para desejar e
fraco para resistir ao desejo.
Consumado o delito, o honrado negociante sentiu-se tolhido de vergonha e arrependimento. Não teve
ânimo de dar palavra, e retirou-se tristonho e murcho para o seu quarto de desquitado. Oh! como lhe
doía agora o que acabava de praticar na cegueira da sua sensualidade. (AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São
Paulo: Moderna, 1983).
QUESTÃO 5
Assinale a alternativa que não retrata a cena acima.
a. A animalização do ser humano, caracterizada de modo inequívoco.
b. O sentimentalismo idealizado presente nos gestos do personagem Miranda.
c. A relação amorosa envolvida em um cenário promíscuo.
d. O indivíduo é completamente dominado pelos seus instintos
QUESTÃO 6
Em “Cada qual sentia pelo outro um profundo desprezo, que pouco a pouco se foi transformando em
repugnância completa,” (1º parágrafo) o termo sublinhado se remete
a. à palavra repugnância.
b. ao nascimento de Zulmira.
c. à expressão cada qual.
d. ao profundo desprezo.
QUESTÃO 7
Assinale a alternativa correta:
a. O movimento Realista trabalhava os aspectos deprimentes da condição humana, uma vez que
acreditava que o caráter das pessoas era sempre resultado do meio em que viviam.
b. Na Semana de Arte Moderna, ocorrida no Rio de Janeiro, foi declamado pela primeira vez o poema
“Os sapos”, de Manuel Bandeira.
c. O poema “Os sapos” é uma ironia à escola Simbolista.
d. O Romantismo brasileiro, em sua primeira fase, teve o índio como principal fonte de inspiração e
buscaram, assim, construir uma história nacional na qual o branco não seria invasor cruel, mas
um conquistador corajoso e nobre, à semelhança dos heróis nas novelas de cavalaria da Idade
Média
Textos
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do -bigode,
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
(PRADO, Adélia , Com licença poética
Bagagem. São Paulo: Siciliano. 1993. p. 11).
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
(ANDRADE, Carlos Drummond. Poema das sete faces.
http://www.horizonte.unam.mx/brasil/drumm1.html)
QUESTÃO 8
A relação que se estabelece entre os textos é chamada de:
a. intertextualidade.
b. ironia.
c. homonímia.
d. ambiguidade.
QUESTÃO 9
Assinale a alternativa incorreta:
a. Em ambos os textos a presença do anjo remete ao texto bíblico da anunciação do nascimento de
Jesus pelo anjo Gabriel
b. O termo gauche é uma palavra francesa que significa 'à esquerda', ou seja, o anjo de Drummond
o manda ser uma pessoa à margem da vida, desajustado, enquanto o anjo do poema de Adélia
toca trombeta, ou seja anuncia o nascimento com alegria.
c. Ao contrário da mulher, no texto de Adélia, o homem, no texto de Drummond é fraco.
d. O “mil avô” no texto de Adélia remete a um tempo determinado na história da poeta.
QUESTÃO 10
(IFMT 2017/1)
Todos os homens são iguais perante Deus
E sem uma boa agência de propaganda,
todas as margarinas também.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PROPAGANDA 20º Anuário do Clube de
Criação de São Paulo)
Assinale a alternativa que apresenta uma leitura possível para o texto.
a. Destacar a igualdade dos homens diante de Deus.
b. Convencer o leitor a adquirir uma das marcas de margarina
c. Alertar o consumidor sobre a importância de conhecer os produtos a serem adquiridos.
d. Convencer o interlocutor da necessidade de se utilizar agências de propaganda para divulgação
de seus produtos.

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Prova 3º ano

  • 1. QUESTÃO 1 O texto “A igreja do diabo”, de Machado de Assis, trata: a. Da eterna disputa entre bem e mal b. Da contradição humana c. Da inveja que o diabo tem de Deus d. Da pobreza do espírito humano. QUESTÃO 2 A respeito do texto “O peru de natal”, é correto afirmar exceto: a. O texto trata das relações familiares do narrador personagem, depois da morte do pai. b. O narrador, Juca, deseja que a família se esqueça do pai porque ele era um homem severo, que transformou a vida familiar em pequenas misérias individuais; c. O tempo de duração dessa história se caracteriza por apresentar fatos marcados cronologicamente - a ceia de Natal, depois da Missa de Galo - e fatos rememorados pelo narrador personagem. d. A família vivia uma “meia felicidade” porque o pai era um bom homem, que deixou saudades com sua morte. QUESTÃO 3 Numere a segunda coluna de acordo com a primeira e assinale a alternativa correta: 1. Crianças mudas telepáticas 2. Rosa hereditária 3. Anti-rosa atômica 4. Feridas como rosas cálidas 5. Rosa radioativa, estúpida e inválida ( ) Comparação do resultado do desastre com as pétalas em chamas. ( ) A imagem da rosa pode ser associada às queimaduras que a radioatividade causa. ( ) O terror foi tanto que as pessoas não precisavam falar para demonstrarem seu pavor pois ele estava estampado em seus rostos. ( ) As alterações genéticas provocadas pela bomba ainda são transmitidas de pais para filhos ( ) a cidade se transformou na a antítese da rosa: sem o belo, sem o perfume, sem flor, sem nada, sem vida QUESTÃO 4 Assinale a alternativa correta a respeito do texto “Nós, os temulentos”: a. O autor pretende discutir os malefícios do álcool. b. O autor defende a ideia de que estar bêbado é sempre divertido. c. No texto, podemos observar a criatividade lexical a partir de vocábulos que, embora não estejam dicionarizados, são plenamente aceitáveis e compreensíveis: o verbo megerizar, criado a partir do substantivo megera, caracterizando a mulher; o substantivo copoanheiros, para designar os companheiros de copo, formado pela junção de copo mais companheiro; o verbo combeber, que tem o sentido de beber junto com os amigos; o adjetivo pernibambo, formado pela junção de perna mais bambo. d. O texto usa de piadas de bêbado para criticar a forma como as pessoas em geral olha para os bêbados. . AS QUESTÕES 5 E 6 DIZEM RESPEITO AO TEXTO ABAIXO (IFMT 2017/1) Texto Odiavam-se. Cada qual sentia pelo outro um profundo desprezo, que pouco a pouco se foi transformando em repugnância completa. O nascimento de Zulmira veio agravar ainda mais a situação; a pobre criança, em vez de servir de elo aos dois infelizes, foi antes um novo isolador que se estabeleceu entre eles. Estela amava-a menos do que lhe pedia o instinto materno por supô-la filha do marido, e este a detestava porque tinha convicção de não ser seu pai. Uma bela noite, porém, o Miranda, que era homem de sangue esperto e orçava então pelos seus trinta e cinco anos, sentiu-se em insuportável estado de lubricidade. Era tarde já e não havia em casa alguma criada que lhe pudesse valer. Lembrou-se da mulher, mas repeliu logo esta ideia com escrupulosa repugnância. Continuava a odiá-la. Entretanto este mesmo fato de obrigação em que ele se colocou de não servir-se dela, a responsabilidade de desprezá-la, como que ainda mais lhe assanhava o desejo da carne, fazendo da esposa infiel um fruto proibido. Afinal, coisa singular, posto que moralmente nada diminuísse a sua repugnância pela perjura, foi ter ao quarto dela. A mulher dormia a sono solto. Miranda entrou pé ante pé e aproximou-se da cama. "Devia voltar!... pensou. Não lhe ficava bem aquilo!..." Mas o sangue latejava-lhe, reclamando-a. Ainda hesitou um instante, imóvel, a contemplá-la no seu desejo. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA VANIL STABILITO ALUNO: _________________________________________________________3º ANO________ PROFESSORA: WANDA CECÍLIA PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA a. 1,2,3,4,5 b. 5,2,4,3,1 c. 5,2,1,4,3 d. 5,4,1,2,3
  • 2. Estela, como se o olhar do marido lhe apalpasse o corpo, torceu-se sobre o quadril da esquerda, repuxando com as coxas o lençol para a frente e patenteando uma nesga de nudez estofada e branca. O Miranda não pôde resistir, atirou-se contra ela, que, num pequeno sobressalto, mais de surpresa que de revolta, desviou-se, tornando logo e enfrentando com o marido. E deixou-se empolgar pelos rins, de olhos fechados, fingindo que continuava a dormir, sem a menor consciência de tudo aquilo. Ah! ela contava como certo que o esposo, desde que não teve coragem de separar-se de casa, havia, mais cedo ou mais tarde, de procurá-la de novo. Conhecia-lhe o temperamento, forte para desejar e fraco para resistir ao desejo. Consumado o delito, o honrado negociante sentiu-se tolhido de vergonha e arrependimento. Não teve ânimo de dar palavra, e retirou-se tristonho e murcho para o seu quarto de desquitado. Oh! como lhe doía agora o que acabava de praticar na cegueira da sua sensualidade. (AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Moderna, 1983). QUESTÃO 5 Assinale a alternativa que não retrata a cena acima. a. A animalização do ser humano, caracterizada de modo inequívoco. b. O sentimentalismo idealizado presente nos gestos do personagem Miranda. c. A relação amorosa envolvida em um cenário promíscuo. d. O indivíduo é completamente dominado pelos seus instintos QUESTÃO 6 Em “Cada qual sentia pelo outro um profundo desprezo, que pouco a pouco se foi transformando em repugnância completa,” (1º parágrafo) o termo sublinhado se remete a. à palavra repugnância. b. ao nascimento de Zulmira. c. à expressão cada qual. d. ao profundo desprezo. QUESTÃO 7 Assinale a alternativa correta: a. O movimento Realista trabalhava os aspectos deprimentes da condição humana, uma vez que acreditava que o caráter das pessoas era sempre resultado do meio em que viviam. b. Na Semana de Arte Moderna, ocorrida no Rio de Janeiro, foi declamado pela primeira vez o poema “Os sapos”, de Manuel Bandeira. c. O poema “Os sapos” é uma ironia à escola Simbolista. d. O Romantismo brasileiro, em sua primeira fase, teve o índio como principal fonte de inspiração e buscaram, assim, construir uma história nacional na qual o branco não seria invasor cruel, mas um conquistador corajoso e nobre, à semelhança dos heróis nas novelas de cavalaria da Idade Média Textos Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada. O homem atrás do bigode é sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do -bigode, Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos -- dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou. (PRADO, Adélia , Com licença poética Bagagem. São Paulo: Siciliano. 1993. p. 11).
  • 3. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração. Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo. (ANDRADE, Carlos Drummond. Poema das sete faces. http://www.horizonte.unam.mx/brasil/drumm1.html) QUESTÃO 8 A relação que se estabelece entre os textos é chamada de: a. intertextualidade. b. ironia. c. homonímia. d. ambiguidade. QUESTÃO 9 Assinale a alternativa incorreta: a. Em ambos os textos a presença do anjo remete ao texto bíblico da anunciação do nascimento de Jesus pelo anjo Gabriel b. O termo gauche é uma palavra francesa que significa 'à esquerda', ou seja, o anjo de Drummond o manda ser uma pessoa à margem da vida, desajustado, enquanto o anjo do poema de Adélia toca trombeta, ou seja anuncia o nascimento com alegria. c. Ao contrário da mulher, no texto de Adélia, o homem, no texto de Drummond é fraco. d. O “mil avô” no texto de Adélia remete a um tempo determinado na história da poeta. QUESTÃO 10 (IFMT 2017/1) Todos os homens são iguais perante Deus E sem uma boa agência de propaganda, todas as margarinas também. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PROPAGANDA 20º Anuário do Clube de Criação de São Paulo) Assinale a alternativa que apresenta uma leitura possível para o texto. a. Destacar a igualdade dos homens diante de Deus. b. Convencer o leitor a adquirir uma das marcas de margarina c. Alertar o consumidor sobre a importância de conhecer os produtos a serem adquiridos. d. Convencer o interlocutor da necessidade de se utilizar agências de propaganda para divulgação de seus produtos.