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ESCOLA SECUNDÁRIA DE MALHAMPSENE



                          DISCIPLINA:

                    EDUCAÇÃO VISUAL




          TEMA: ARTE CLÁSSICA GREGA E ROMANA




                   9ª CLASSE         TURMA 5




               NOME DA ALUNA: EUNICE MARIA MATHE



                     21 DE FEVEREIRO DE 2012




ÍNDICE
2


Introdução …………………………………………………………………………………………                               3

Arquitetura ………………………………………………………………………………………...                            4

Pintura …………………………………………………………………………………………….                                6

Escultura …………………………………………………………………………………………... 8

Arte Romana ………………………………………………………………………………………                               10

Como a arte Grega chega a Roma …………………………………………………………………                    10

A importância de Roma na preservação da cultura ………………………………………………          10

Artistas Gregos em Roma …………………………………………………………………………                        11

Como a arte Romana sofreu transformações ……………………………………………………...            11

Os últimos dias de Pompéia ……………………………………………………………………….                     12

Como era a vida nas cidades antigas ………………………………………………………………                12

Conclusão ………………………………………………………………………………………….                               14




Introdução

A arte grega é a representação da realidade, cuja manifestação é sempre precária e
3


fragmentada. O grego cultivava a arte pela arte, porque o cidadão pertencia à política e
menosprezava a sua dignidade se fizesse da arte uma produção, um meio de sustento.
Para os helênicos, a natureza era a norma e a ciência dava a virtude.

Os gregos antigos se destacaram muito no mundo das artes. As esculturas, pinturas e
obras de arquitetura impressionam, até os dias de hoje, pela beleza e perfeição.

  Na Grécia, a beleza e a racionalidade do universo eram as manifestações mais
elevadas do Bem. Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega
liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e
justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. Na sua constante busca da perfeição,
o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o
equilíbrio, a harmonia ideal.

Os artistas gregos buscavam representar, através das artes, cenas do cotidiano grego,
acontecimentos históricos e, principalmente, temas religiosos e mitológicos. As grandes
obras de arquitetura como os templos, por exemplo, eram erguidos em homenagem
aos deuses gregos.




ARQUITETURA

A principal manifestação da arquitetura foram os templos gregos. Suas origens devem
ser procuradas no megaron micênico. Este aposento era a acomodação principal do
4


palácio do governante, uma sala retangular, à qual se tinha acesso através de um
pequeno pórtico (pronaos), e 4 colunas que sustentavam um teto parecido com o atual
telhado de duas águas.

Os templos eram construídos normalmente sobre uma plataforma de um metro de
altura chamada estereóbato. No princípio, os materiais utilizados eram o adobe, para
as paredes, e a madeira, para as colunas. Mas, a partir do século VII a.C. foram
substituídos pela pedra. Essa inovação permitiu que fosse acrescentada uma nova
fileira de colunas na parte externa (peristilo) da edificação, fazendo com que o templo
obtivesse um ganho no que toca à monumentalidade.

A princípio as colunas obedeceram a dois estilos: o Dórico, mais simples e "mais
pesado" , e o Jônico, considerado "mais suave". No século V surgiu o estilo Coríntio,
considerado mais ornamentado, refinado. Foi neste século V, também século de
Péricles, que a arquitetura conheceu seu maior desenvolvimento, tendo como grande
exemplo o Partenon de Atenas, do arquiteto Ictino. O Partenon de Atenas é a mais
evidente ilustração desse brilhante período arquitetônico grego.

Um dos templos gregos mais conhecidos é a Acrópole de Atenas, que foi construído no
ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C. Além das funções
religiosas, o templo era utilizado também como ponto de observação militar. As colunas
deste templo seguiram o estilo arquitetônico dórico (veja abaixo).

A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos:

   1. Coríntio - pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso
      de detalhes. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
   2. Dórico - estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.
   3. Jônico - este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados,
      principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo
      era o uso de base circular.

Exemplos de construções da Grécia Antiga:

   •   Estátua de Zeus em Olímpia
   •   Parneton de Atenas
   •   Colosso de Rodes
   •   Tempo de Ártemis em Éfeso
   •   Farol de Alexandria
5




PINTURA
6


Para falar da pintura grega é necessário fazer referência à cerâmica, já que foi
precisamente na decoração de ânforas, pratos e utensílios, cuja comercialização era
um negócio muito produtivo na antiga Grécia, que a arte da pintura pôde se
desenvolver. No começo, os desenhos eram formas geométricas elementares - de
onde se originou a denominação de geométrico conferida a esse primeiro período
(séculos IX e VIII a.C.) - que mal se destacavam na superfície. Surgiram então os
primeiros desenhos de plantas e animais guarnecidos por adornos chamados de
meandros.

Numa etapa próxima, já no período arcaico começou a ser incluída nos desenhos a
figura humana, que apresentava um grafismo muito estilizado. As cenas eram
apresentadas em faixas horizontais paralelas que podiam ser visualizadas ao se girar a
peça de cerâmica. Com a substituição do cinzel pelo pincel, os traçados se tornaram
mais precisos e ricos em detalhes. Um exemplo são os vasos gregosatraves dos quais
se contava uma historia.

A história da pintura pode ser dividida estilisticamente em:
Protogeométrico – de aproximadamente 1050 a.C.;
Geométrico – de aproximadamente 900 a.C.;
Arcaico – de aproximadamente 750 a.C.;
Pinturas negras – do aproximadamente entre 700 a 600 a.C;
Pinturas vermelhas – de aproximadamente 530 a.C.

 Durante os períodos Protogeométrico e Geométrico a cerâmica grega foi decorada
com projetos abstratos. Em períodos posteriores, com a mudança estética os temas
mudaram, passando a ser figuras humanas. A batalha e cenas de caçada também
eram populares.

Em períodos posteriores, temas eróticos, tanto homossexual quanto heterossexual,
tornaram-se comum.

Como na escultura, no período arcaico a pintura grega lembrava a egípcia, com todos
os símbolos e detalhes usados de forma a simplificar o desenho, como os pés sempre
de lado os rostos de perfil com o olho virado para a frente, além da firmeza e do
equilíbrio comum a esta.

As pinturas representavam o cotidiano das pessoas e cenas mitológicas,
como deuses e semideuses. As Pinturas negras forampintadas por Exéquias e os
personagens da ânfora foram pintados de preto, permanecendo o fundo com a cor
natural da argila. Essas são as chamadas figuras negras. Note que após a pintura o
contorno e o interior do desenho eram riscados com uma ferramenta pontiaguda, de
forma que a tinta preta fosse retirada. Em 530 a.C. ocorreu uma revolução na pintura
de cerâmicas. Um discípulo de Exéquias resolveu inverter o esquema de cores, ficando
o fundo preto com as figuras da cor vermelha do barro cozido, as Pinturas vermelhas.
7




A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga. Os pintores
gregos representavam cenas cotidianas, batalhas, religião, mitologias e outros
aspectos da cultura grega. Os vasos, geralmente de cor preta, eram muito utilizados
neste tipo de representação artística. Estes artistas também pintavam em paredes,
principalmente de templos e palácios.




ESCULTURA

Entre os séculos XI e IX a.C. a escultura produziu pequenas obras, representando
figuras humanas, em argila ou marfim.
8


Durante o período arcaico a pedra tornou-se o material mais utilizado, comum nas
simples estátuas de rapazes ( Kouros ) e de moças (Korés) e ainda refletiam a
influência externa. As figuras esculpidas apresentavam formas lisas e arredondadas e
plasmavam na pedra uma beleza ideal. Essas figuras humanas guardavam uma
grande semelhança com as esculturas egípcias, as quais, obviamente, lhes haviam
servido de modelo.

Com o advento do classicismo a estatuária grega foi assumindo um caráter próprio e
acabou abandonando definitivamente os padrões orientais.

Foi o consciencioso estudo das proporções que veio oferecer a possibilidade de se
copiar fielmente a anatomia humana, e com isso os rostos obtiveram um ganho
considerável em expressividade e realismo.

O apogeu da escultura ocorreu no período clássico, durante o século V , quando as
obras ganharam maior realismo, refletindo a perfeição das formas e a beleza
humana. Mais tarde introduziu-se o conceito de contraposto - posição na qual a
escultura se apoiava totalmente numa perna, deixando a outra livre, e o princípio do
dinamismo tomou forma nas representações de atletas em plena ação.

Entre os grandes artistas do classicismo estão: Policleto, Miron, Praxíteles e Fídias.
Há aimda Lisipo que, nas suas tentativas de plasmar as verdadeiras feições do rosto
criou os primeiros retratos. Posteriormente ganharam dinamismo, como se percebe no
Discóbolo de Miron.

O resultado disso foi o surgimento de obras de inigualável monumentalidade e beleza,
como O Colosso de Rodes, de trinta e dois metros de altura.




As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores
gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e
detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas
esculturas. A temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de
9


deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente
relacionadas às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.




ARTE ROMANA

Como a arte grega chega a Roma
10


Não se pode dizer que a arte grega tenha desaparecido com o advento do Império
Romano. A arte romana era, essencialmente, a arte grega temperada com elementos
etruscos — e os etruscos, por sua vez, foram também intensamente influenciados
pelos gregos durante o Período Arcaico.

A arte de Roma, naturalmente, tinha características e tradições próprias, como por
exemplo o gosto por retratos fiéis e as obras comemorativas realistas. Desde os
últimos séculos do Período Helenístico, porém, a expressão artística sempre se pautou
por modelos gregos clássicos. Foi um verdadeiro "casamento" entre o gosto romano e
a habilidade grega...

Durante o Império, romanos de posses continuaram a contratar artistas gregos para
decorar suas suntuosas residências. O governo romano, igualmente, tornou-se também
um grande patrocinador de arte e financiou, além da criação de novas
cidades, templos, monumentos e esculturas para a glorificação dos imperadores.

O declínio do império, a partir do século III, foi acompanhado pelo declínio da tradição
clássica e o crescente prestígio do cristianismo, em detrimento do paganismo, trouxe
novos temas à arte greco-romana. Mesmo assim, a arte grega não desapareceu: as
mais antigas imagens de Jesus Cristo, por exemplo, seguiam fielmente o estilogreco-
romano "pagão" e mostravam-no jovem e sem barba.

Do século IV em diante, com o estabelecimento do Império Romano do Oriente, a
arquitetura e o mosaico, especialmente, tiveram grande impulso. Novas influências
orientais vieram então se unir aos elementos gregos, romanos e cristãos dos séculos
anteriores e moldar o estilo bizantino primitivo, característico dos séculos V e VI.

Roma, após libertar-se dos etruscos, iniciou uma expansão extraordinária.

ETRUSCO
Adj. - Da, ou pertencente ou relativo à Etrúria ou Tirrênia (Itália antiga); tirreno, tirrênio.
~ V. alfabeto --.

S. m. - O natural ou habitante da Etrúria; tirreno, tirrênio. Gloss. A língua dos etruscos.

A partir do século III foi ganhando o controle das cidades gregas do sul da Itália, grande
parte da Espanha, a própria Grécia e a Macedônia, regiões da Ásia Menor, Gaules,
Síria e Egito.

A importância de Roma na preservação da cultura

Os romanos ajudaram a preservar aspectos que, não fosse sua entrada em cena,
poderiam estar perdidos para sempre na História.

Era costume desse povo assimilar e adaptar a cultura dos povos conquistados, talvez
até numa prova de orgulho, devido à superioridade militar.
11


Apesar de os romanos terem sido influenciados pelas culturas dos mais diferentes
povos que passaram a compor seu Império, há uma nítida supremacia da influência
grega, em especial os períodos clássicos e helenísticos.

CLÁSSICO
Adj. - Relativo à arte, à literatura ou à cultura dos antigos gregos e romanos. Que
segue, em matéria de artes, letras, cultura, o padrão desses povos.

HELENÍSTICO
Adj. Referente ao helenismo (2). Diz-se do período histórico que vai desde a conquista
do Oriente por Alexandre até a conquista da Grécia pelos romanos.

Muito provavelmente, essa valorização da cultura grega foi tomada dos etruscos, povo
que a apreciava muito.

Artistas gregos em Roma

Artistas gregos foram morar na capital romana e a arte de seu país de origem era
extremamente apreciada pelas classes mais abastadas da cidade. Recebiam inúmeros
pedidos de cópias das obras gregas, preservando assim trabalhos da Grécia antiga
que estariam irremediavelmente perdidos.

Na engenharia civil, devemos grandes modelos aos romanos. Suas estradas,
aquedutos e edifícios grandiosos até hoje pautam nossas construções.

O desenvolvimento do concreto romano foi uma técnica e grande ajuda. Costumava ser
trabalhado com materiais como o mármore, tijolos ou pedras em geral para apresentar
uma aparência mais finalizada.

O uso de arcos e abóbadas alcançou grandes avanços na engenharia romana, que
costumava misturar suas próprias estruturas às formas gregas.

Como a arte romana sofreu transformações

Para efeito de estudo, dividiremos a arte romana:

          •   da República e começo do Império.
          •   do auge do Império Romano.
          •   do declínio do Império Romano.

Como construções dessa primeira época romana podemos citar o "Templo da Fortuna
Virilis", em Roma. Construído no Século 1º a.C., é fortemente influenciado pela
arquitetura etrusca (por exemplo, sua realização em cima de pequenas bases) e
lembra, por suas colunas e capitéis, um templo jônico.
12


Os templos circulares, influências gregas, como o "Templo de Vesta", em Tivoli,
também são bastante freqüentes na Roma Republicana.

Um exemplo de construção bastante freqüente em épocas posteriores já aparece
nessa época, exemplificado pelo monumental "Santuário da Fortuna Primigênia", na
Palestina, com seus arcos orlados por colunas.

Essa obra é um complexo, em vários níveis, construído num vale, bastante facilitado
pelo concreto. Rampas e escadas permitem o acesso aos planos mais altos da
construção. Era utilizado para um culto pré-românico.

Os últimos dias de Pompéia

A descoberta dos sítios arqueológicos de Pompéia e Herculano, no Século 18,
destruída pelas cinzas do Vesúvio, facilitaram o estudo da arte desse primeiro período
da vida romana. As lavas do vulcão atingiram as pessoas desprevenidas, preservando
cenas exatas da vida romana.

Apesar de a catástrofe ter acontecido já no começo do Império, a maioria dos artefatos,
tanto como o modelo das cidades, remonta ao período republicano.

Pompéia, principalmente por ser uma cidade mais rica, forneceu-nos os melhores
exemplos arquitetônicos, como o templo pré-romano de Apolo, o templo de Júpiter e o
mercado (Macellum), em seu centro. Banhos, teatros e anfiteatros também foram
encontrados nas escavações.

Além disso, conforme já foi mencionado ao falarmos de arte helenística, foram
encontradas na cidade inúmeras obras, desde as mais vulgares a obras de real valor
artístico nos interiores das casas.

Como era a vida nas antigas cidades

Tais trabalhos nos mostram um pouco da arte apreciada pelos habitantes do Império:
especialmente a arte grega clássica e a helenística, uma e outra representadas
normalmente por cópias.

Na Vila dos Mistérios, arredores de Pompéia, foram encontradas elegantes pinturas em
paredes (frisos), representando a iniciação aos cultos dionísicos, em tamanho quase
natural e poses helenísticas. Especula-se que as mulheres do local eram adeptas
desses cultos perdidos.

Além disso, foram encontradas pinturas de paisagens, cenas mitológicas e bucólicas,
naturezas-mortas e arquitetura fantásticas.

Essas obras causaram grande impressão no Século 18, quando foram descobertas,
influenciando a arte do período.
13




CONCLUSÃO
Após esta breve vista da arte Grega e Romana, pode-se concluir que a arte Grega teve
grande impacto na arte Romana de tal forma que faz mais sentido, quando se fala da
arte Romana, em denominá-la Arte Greco-Romana. Pode-se falar da arte Grega sem
14


se falar da Romana, mas ao falar da arte Romana tem-se necessariamente de falar da
Grega, visto que esta teve uma grande influência naquela.

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  • 1. ESCOLA SECUNDÁRIA DE MALHAMPSENE DISCIPLINA: EDUCAÇÃO VISUAL TEMA: ARTE CLÁSSICA GREGA E ROMANA 9ª CLASSE TURMA 5 NOME DA ALUNA: EUNICE MARIA MATHE 21 DE FEVEREIRO DE 2012 ÍNDICE
  • 2. 2 Introdução ………………………………………………………………………………………… 3 Arquitetura ………………………………………………………………………………………... 4 Pintura ……………………………………………………………………………………………. 6 Escultura …………………………………………………………………………………………... 8 Arte Romana ……………………………………………………………………………………… 10 Como a arte Grega chega a Roma ………………………………………………………………… 10 A importância de Roma na preservação da cultura ……………………………………………… 10 Artistas Gregos em Roma ………………………………………………………………………… 11 Como a arte Romana sofreu transformações ……………………………………………………... 11 Os últimos dias de Pompéia ………………………………………………………………………. 12 Como era a vida nas cidades antigas ……………………………………………………………… 12 Conclusão …………………………………………………………………………………………. 14 Introdução A arte grega é a representação da realidade, cuja manifestação é sempre precária e
  • 3. 3 fragmentada. O grego cultivava a arte pela arte, porque o cidadão pertencia à política e menosprezava a sua dignidade se fizesse da arte uma produção, um meio de sustento. Para os helênicos, a natureza era a norma e a ciência dava a virtude. Os gregos antigos se destacaram muito no mundo das artes. As esculturas, pinturas e obras de arquitetura impressionam, até os dias de hoje, pela beleza e perfeição. Na Grécia, a beleza e a racionalidade do universo eram as manifestações mais elevadas do Bem. Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Os artistas gregos buscavam representar, através das artes, cenas do cotidiano grego, acontecimentos históricos e, principalmente, temas religiosos e mitológicos. As grandes obras de arquitetura como os templos, por exemplo, eram erguidos em homenagem aos deuses gregos. ARQUITETURA A principal manifestação da arquitetura foram os templos gregos. Suas origens devem ser procuradas no megaron micênico. Este aposento era a acomodação principal do
  • 4. 4 palácio do governante, uma sala retangular, à qual se tinha acesso através de um pequeno pórtico (pronaos), e 4 colunas que sustentavam um teto parecido com o atual telhado de duas águas. Os templos eram construídos normalmente sobre uma plataforma de um metro de altura chamada estereóbato. No princípio, os materiais utilizados eram o adobe, para as paredes, e a madeira, para as colunas. Mas, a partir do século VII a.C. foram substituídos pela pedra. Essa inovação permitiu que fosse acrescentada uma nova fileira de colunas na parte externa (peristilo) da edificação, fazendo com que o templo obtivesse um ganho no que toca à monumentalidade. A princípio as colunas obedeceram a dois estilos: o Dórico, mais simples e "mais pesado" , e o Jônico, considerado "mais suave". No século V surgiu o estilo Coríntio, considerado mais ornamentado, refinado. Foi neste século V, também século de Péricles, que a arquitetura conheceu seu maior desenvolvimento, tendo como grande exemplo o Partenon de Atenas, do arquiteto Ictino. O Partenon de Atenas é a mais evidente ilustração desse brilhante período arquitetônico grego. Um dos templos gregos mais conhecidos é a Acrópole de Atenas, que foi construído no ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C. Além das funções religiosas, o templo era utilizado também como ponto de observação militar. As colunas deste templo seguiram o estilo arquitetônico dórico (veja abaixo). A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos: 1. Coríntio - pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas. 2. Dórico - estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza. 3. Jônico - este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base circular. Exemplos de construções da Grécia Antiga: • Estátua de Zeus em Olímpia • Parneton de Atenas • Colosso de Rodes • Tempo de Ártemis em Éfeso • Farol de Alexandria
  • 6. 6 Para falar da pintura grega é necessário fazer referência à cerâmica, já que foi precisamente na decoração de ânforas, pratos e utensílios, cuja comercialização era um negócio muito produtivo na antiga Grécia, que a arte da pintura pôde se desenvolver. No começo, os desenhos eram formas geométricas elementares - de onde se originou a denominação de geométrico conferida a esse primeiro período (séculos IX e VIII a.C.) - que mal se destacavam na superfície. Surgiram então os primeiros desenhos de plantas e animais guarnecidos por adornos chamados de meandros. Numa etapa próxima, já no período arcaico começou a ser incluída nos desenhos a figura humana, que apresentava um grafismo muito estilizado. As cenas eram apresentadas em faixas horizontais paralelas que podiam ser visualizadas ao se girar a peça de cerâmica. Com a substituição do cinzel pelo pincel, os traçados se tornaram mais precisos e ricos em detalhes. Um exemplo são os vasos gregosatraves dos quais se contava uma historia. A história da pintura pode ser dividida estilisticamente em: Protogeométrico – de aproximadamente 1050 a.C.; Geométrico – de aproximadamente 900 a.C.; Arcaico – de aproximadamente 750 a.C.; Pinturas negras – do aproximadamente entre 700 a 600 a.C; Pinturas vermelhas – de aproximadamente 530 a.C. Durante os períodos Protogeométrico e Geométrico a cerâmica grega foi decorada com projetos abstratos. Em períodos posteriores, com a mudança estética os temas mudaram, passando a ser figuras humanas. A batalha e cenas de caçada também eram populares. Em períodos posteriores, temas eróticos, tanto homossexual quanto heterossexual, tornaram-se comum. Como na escultura, no período arcaico a pintura grega lembrava a egípcia, com todos os símbolos e detalhes usados de forma a simplificar o desenho, como os pés sempre de lado os rostos de perfil com o olho virado para a frente, além da firmeza e do equilíbrio comum a esta. As pinturas representavam o cotidiano das pessoas e cenas mitológicas, como deuses e semideuses. As Pinturas negras forampintadas por Exéquias e os personagens da ânfora foram pintados de preto, permanecendo o fundo com a cor natural da argila. Essas são as chamadas figuras negras. Note que após a pintura o contorno e o interior do desenho eram riscados com uma ferramenta pontiaguda, de forma que a tinta preta fosse retirada. Em 530 a.C. ocorreu uma revolução na pintura de cerâmicas. Um discípulo de Exéquias resolveu inverter o esquema de cores, ficando o fundo preto com as figuras da cor vermelha do barro cozido, as Pinturas vermelhas.
  • 7. 7 A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga. Os pintores gregos representavam cenas cotidianas, batalhas, religião, mitologias e outros aspectos da cultura grega. Os vasos, geralmente de cor preta, eram muito utilizados neste tipo de representação artística. Estes artistas também pintavam em paredes, principalmente de templos e palácios. ESCULTURA Entre os séculos XI e IX a.C. a escultura produziu pequenas obras, representando figuras humanas, em argila ou marfim.
  • 8. 8 Durante o período arcaico a pedra tornou-se o material mais utilizado, comum nas simples estátuas de rapazes ( Kouros ) e de moças (Korés) e ainda refletiam a influência externa. As figuras esculpidas apresentavam formas lisas e arredondadas e plasmavam na pedra uma beleza ideal. Essas figuras humanas guardavam uma grande semelhança com as esculturas egípcias, as quais, obviamente, lhes haviam servido de modelo. Com o advento do classicismo a estatuária grega foi assumindo um caráter próprio e acabou abandonando definitivamente os padrões orientais. Foi o consciencioso estudo das proporções que veio oferecer a possibilidade de se copiar fielmente a anatomia humana, e com isso os rostos obtiveram um ganho considerável em expressividade e realismo. O apogeu da escultura ocorreu no período clássico, durante o século V , quando as obras ganharam maior realismo, refletindo a perfeição das formas e a beleza humana. Mais tarde introduziu-se o conceito de contraposto - posição na qual a escultura se apoiava totalmente numa perna, deixando a outra livre, e o princípio do dinamismo tomou forma nas representações de atletas em plena ação. Entre os grandes artistas do classicismo estão: Policleto, Miron, Praxíteles e Fídias. Há aimda Lisipo que, nas suas tentativas de plasmar as verdadeiras feições do rosto criou os primeiros retratos. Posteriormente ganharam dinamismo, como se percebe no Discóbolo de Miron. O resultado disso foi o surgimento de obras de inigualável monumentalidade e beleza, como O Colosso de Rodes, de trinta e dois metros de altura. As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de
  • 9. 9 deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos. ARTE ROMANA Como a arte grega chega a Roma
  • 10. 10 Não se pode dizer que a arte grega tenha desaparecido com o advento do Império Romano. A arte romana era, essencialmente, a arte grega temperada com elementos etruscos — e os etruscos, por sua vez, foram também intensamente influenciados pelos gregos durante o Período Arcaico. A arte de Roma, naturalmente, tinha características e tradições próprias, como por exemplo o gosto por retratos fiéis e as obras comemorativas realistas. Desde os últimos séculos do Período Helenístico, porém, a expressão artística sempre se pautou por modelos gregos clássicos. Foi um verdadeiro "casamento" entre o gosto romano e a habilidade grega... Durante o Império, romanos de posses continuaram a contratar artistas gregos para decorar suas suntuosas residências. O governo romano, igualmente, tornou-se também um grande patrocinador de arte e financiou, além da criação de novas cidades, templos, monumentos e esculturas para a glorificação dos imperadores. O declínio do império, a partir do século III, foi acompanhado pelo declínio da tradição clássica e o crescente prestígio do cristianismo, em detrimento do paganismo, trouxe novos temas à arte greco-romana. Mesmo assim, a arte grega não desapareceu: as mais antigas imagens de Jesus Cristo, por exemplo, seguiam fielmente o estilogreco- romano "pagão" e mostravam-no jovem e sem barba. Do século IV em diante, com o estabelecimento do Império Romano do Oriente, a arquitetura e o mosaico, especialmente, tiveram grande impulso. Novas influências orientais vieram então se unir aos elementos gregos, romanos e cristãos dos séculos anteriores e moldar o estilo bizantino primitivo, característico dos séculos V e VI. Roma, após libertar-se dos etruscos, iniciou uma expansão extraordinária. ETRUSCO Adj. - Da, ou pertencente ou relativo à Etrúria ou Tirrênia (Itália antiga); tirreno, tirrênio. ~ V. alfabeto --. S. m. - O natural ou habitante da Etrúria; tirreno, tirrênio. Gloss. A língua dos etruscos. A partir do século III foi ganhando o controle das cidades gregas do sul da Itália, grande parte da Espanha, a própria Grécia e a Macedônia, regiões da Ásia Menor, Gaules, Síria e Egito. A importância de Roma na preservação da cultura Os romanos ajudaram a preservar aspectos que, não fosse sua entrada em cena, poderiam estar perdidos para sempre na História. Era costume desse povo assimilar e adaptar a cultura dos povos conquistados, talvez até numa prova de orgulho, devido à superioridade militar.
  • 11. 11 Apesar de os romanos terem sido influenciados pelas culturas dos mais diferentes povos que passaram a compor seu Império, há uma nítida supremacia da influência grega, em especial os períodos clássicos e helenísticos. CLÁSSICO Adj. - Relativo à arte, à literatura ou à cultura dos antigos gregos e romanos. Que segue, em matéria de artes, letras, cultura, o padrão desses povos. HELENÍSTICO Adj. Referente ao helenismo (2). Diz-se do período histórico que vai desde a conquista do Oriente por Alexandre até a conquista da Grécia pelos romanos. Muito provavelmente, essa valorização da cultura grega foi tomada dos etruscos, povo que a apreciava muito. Artistas gregos em Roma Artistas gregos foram morar na capital romana e a arte de seu país de origem era extremamente apreciada pelas classes mais abastadas da cidade. Recebiam inúmeros pedidos de cópias das obras gregas, preservando assim trabalhos da Grécia antiga que estariam irremediavelmente perdidos. Na engenharia civil, devemos grandes modelos aos romanos. Suas estradas, aquedutos e edifícios grandiosos até hoje pautam nossas construções. O desenvolvimento do concreto romano foi uma técnica e grande ajuda. Costumava ser trabalhado com materiais como o mármore, tijolos ou pedras em geral para apresentar uma aparência mais finalizada. O uso de arcos e abóbadas alcançou grandes avanços na engenharia romana, que costumava misturar suas próprias estruturas às formas gregas. Como a arte romana sofreu transformações Para efeito de estudo, dividiremos a arte romana: • da República e começo do Império. • do auge do Império Romano. • do declínio do Império Romano. Como construções dessa primeira época romana podemos citar o "Templo da Fortuna Virilis", em Roma. Construído no Século 1º a.C., é fortemente influenciado pela arquitetura etrusca (por exemplo, sua realização em cima de pequenas bases) e lembra, por suas colunas e capitéis, um templo jônico.
  • 12. 12 Os templos circulares, influências gregas, como o "Templo de Vesta", em Tivoli, também são bastante freqüentes na Roma Republicana. Um exemplo de construção bastante freqüente em épocas posteriores já aparece nessa época, exemplificado pelo monumental "Santuário da Fortuna Primigênia", na Palestina, com seus arcos orlados por colunas. Essa obra é um complexo, em vários níveis, construído num vale, bastante facilitado pelo concreto. Rampas e escadas permitem o acesso aos planos mais altos da construção. Era utilizado para um culto pré-românico. Os últimos dias de Pompéia A descoberta dos sítios arqueológicos de Pompéia e Herculano, no Século 18, destruída pelas cinzas do Vesúvio, facilitaram o estudo da arte desse primeiro período da vida romana. As lavas do vulcão atingiram as pessoas desprevenidas, preservando cenas exatas da vida romana. Apesar de a catástrofe ter acontecido já no começo do Império, a maioria dos artefatos, tanto como o modelo das cidades, remonta ao período republicano. Pompéia, principalmente por ser uma cidade mais rica, forneceu-nos os melhores exemplos arquitetônicos, como o templo pré-romano de Apolo, o templo de Júpiter e o mercado (Macellum), em seu centro. Banhos, teatros e anfiteatros também foram encontrados nas escavações. Além disso, conforme já foi mencionado ao falarmos de arte helenística, foram encontradas na cidade inúmeras obras, desde as mais vulgares a obras de real valor artístico nos interiores das casas. Como era a vida nas antigas cidades Tais trabalhos nos mostram um pouco da arte apreciada pelos habitantes do Império: especialmente a arte grega clássica e a helenística, uma e outra representadas normalmente por cópias. Na Vila dos Mistérios, arredores de Pompéia, foram encontradas elegantes pinturas em paredes (frisos), representando a iniciação aos cultos dionísicos, em tamanho quase natural e poses helenísticas. Especula-se que as mulheres do local eram adeptas desses cultos perdidos. Além disso, foram encontradas pinturas de paisagens, cenas mitológicas e bucólicas, naturezas-mortas e arquitetura fantásticas. Essas obras causaram grande impressão no Século 18, quando foram descobertas, influenciando a arte do período.
  • 13. 13 CONCLUSÃO Após esta breve vista da arte Grega e Romana, pode-se concluir que a arte Grega teve grande impacto na arte Romana de tal forma que faz mais sentido, quando se fala da arte Romana, em denominá-la Arte Greco-Romana. Pode-se falar da arte Grega sem
  • 14. 14 se falar da Romana, mas ao falar da arte Romana tem-se necessariamente de falar da Grega, visto que esta teve uma grande influência naquela.